Ano de 2010 ...

Desejamos que no ano que amanhã começa a família do Rio Ave FC tenha paz, muita serenidade e que se solidifiquem os bons resultados alcançados no ano que hoje finda.

Paz e serenidade seja apanágio dos membros da Direcção, que mantenham a coesão, a unidade e o espírito de fraternidade que têm demonstrado.

Paz e serenidade no grupo de trabalho profissional e que mantenham a humildade e o caracter que é a sua actual marca.

Paz e serenidade nas actividades amadoras e que continuem a trabalhar com aplicação e dedicação extrema como o têm feito.

Paz e serenidade nos restantes colaboradores e funcionários e que continuem com o mesmo empenho para levarem a bom termo as suas funções, essenciais para o bom desempenho dos restantes sectores do clube.

Paz e serenidade aos sócios e adeptos e que continuem a apoiar o clube (nos bons e nos maus momentos), para assim tornarmo-nos ainda maiores.

Bom 2010.

Espírito de Natal ...

A quadra natalícia é propícia a perdões, a confissões e a altruísmos.

Esse mesmo espírito, felizmente, também se viveu/vive no Rio Ave FC quer nas relações com os funcionários (administrativos, técnicos, jogadores, etc.), quer com os restantes colaboradores, quer ainda no seio da própria direcção.

Por vezes o deixar rolar é a melhor solução. O tempo acaba por ajudar a esquecer e, chegado o Natal, tudo está esquecido, tudo está ultrapassado e, ali mesmo à beira, um Novo Ano está prestes a começar. E ano novo, vida nova. Mas estará perdoado? Para o bem colectivo era importante que sim. Só o futuro dirá se assim foi.

Aproximam-se horas de convívio familiar, para a maioria de nós, importantes (apesar das dificuldades que muitas das famílias estão a passar, infelizmente).

Para toda a família do Rio Ave FC um Bom Natal.

Quem com ferros mata ...

O Rio Ave FC no jogo com o Guimarães provou do seu próprio veneno. E quem com ferros mata, com ferros morre.

Ambas as equipas, como é apanágio do bom futebol lusitano, apostou no erro do adversário. E a equipa que primeiro errou foi o Guimarães. Normalmente essa situação é fatal, o Rio Ave FC não costuma desperdiçar. Só que existe sempre uma primeira vez e ela aconteceu contra um frágil, tímido e receoso Guimarães. Ao intervalo o Rio Ave FC merecia estar a ganhar, porque foi a equipa que menos errou nesse período de jogo, apesar de ter tido (pareceu-nos) muito pouca posse de bola. Na segunda parte a sorte bafejou o Guimarães, quer pelo lance fortuíto que deu o golo (de bola parada), quer por o árbitro não ter marcado uma grande penalidade (para nós indiscutível) a favor do Rio Ave FC, quer ainda pela bola ao poste enviada pelo Sílvio a dois minutos do final.

O resultado é, por isso mesmo, injusto para o Rio Ave FC, mas o que assistimos foi ao futebol português no seu estado puro: duas equipas que se preocuparam em não perder, esperar até à exaustão pelo erro adversário e aí tentar dar o golpe final. Foi mais feliz o Guimarães. A emoção, essa andou bem longe do estádio e o público bem merecia que ela existisse para poder aquecer, gritando e batendo palmas, dado o frio que estava (mas nem isso motivou as duas equipas).

Positivo: Fábio Faria, Sílvio, Wires e Chidi (o melhor avançado).

Negativo: a derrota (imerecida).

Ufa, Ufa, vitória ...

O Rio Ave FC ganhou ao Marítimo. Vitória que para a I Liga vinha a perseguir nos últimos tempos e, finalmente, consegui-o.

Como não vimos o jogo, sobre o mesmo não poderemos fazer qualquer comentário.

O importante era a vitória e consegui-o.

Num campo tradicionalmente dificil o Rio Ave FC reconquista um lugar na Europa, relegando para segundo plano equipas que começaram a época com outras ambições.

Pé ante pé, os objectivos estão prestes a ser alcançados. Estas vitórias, além dos três valiosos pontos, são importantes psicologicamente quer para a equipa, quer para nós sócios e adeptos.

Grande e histórica vitória para o Rio Ave FC.

Mês de Dezembro ...

Durante este mês de Dezembro as equipas que estão a competir nos campeonatos nacionais aproveitam a abertura do mercado e aí vão eles à procura de soluções para colmatar as falhas que, por esta ou aquela razão, se verificaram nos primeiros meses do campeonato.

É natural haver dispensas, haver transferências e haver aquisições.

O Rio Ave FC não foge à regra.

Não é de admirar que alguns jogadores do Rio Ave FC sejam cobiçados (entre outros Carlos, Sílvio, Vítor Gomes, Wires, João Tomás - Fábio Faria esse já foi). Também é natural que alguns dos jogadores que não têm sido escolha da equipa técnica sejam dispensados e procurem clubes para representarem (entre outros Valdir, Jefferson, Terroso, André Serrão, Evandro).

Por isso está na hora (se não é já tarde) de darem o tudo por tudo para mostrarem que têm valor, quer para se manterem no grupo de trabalho, quer para aumentarem a sua cotação e sonharem com voos mais altos. Esta hora não é de desânimo, mas de motivação para mostrarem o verdadeiro potencial que têm.

Importante é acreditarem no seu valor, trabalharem com garra e atitude positiva. Quantas vezes um jogador dado como dispensável, agarra o lugar e torna-se titular indiscutível (veja-se o caso do Wires na época finda - da lista de dispensáveis em Janeiro, é agora titular).

Por tudo isto, vamos ao trabalho. Dificultem (pela positiva) o trabalho da equipa técnica - quantas mais opções eles tiverem, mais trabalho terão nas escolhas domingo a domingo, melhor será para eles, para o Rio Ave FC e para nós simples sócios e adeptos de tão prestigiado clube.

Jogo para inteligentes ...

Ontem, num relvado próprio para jogadores raçudos, com força e muito espírito de sacrifício, com um vento que se fez sentir durante o jogo, o Rio Ave FC empatou com o Beleneses. Jogo de poucas oportunidades, destacou-se pela entrega de todos os intervenientes: jogadores, equipa de arbitragem, dos dois treinadores e das duas claques colocadas estrategicamente na bancada nascente.

Face às condições do relvado e do tempo era um jogo que obrigava a utilizar a força e a inteligência. A primeira das características viu-se, a segunda andou arredia do Estádio do Rio Ave. Num jogo propício a remates de longe para a equipa que actuava de sul para norte, o que se viu? Poucos remates de longe. As equipas tentavam entrar na área em cruzamentos e o vento não ajudava nada e as jogadas acabavam por se perder. Não houve ninguém a mandar rematar. Por isso o nulo verificado.

Positivo: espírito de luta de ambas as equipas; Chidi (o melhor avançado e transportador de jogo), Fábio Faria; Gaspar; Wires e público.

Negativo: estado do relvado perante tão grande intempérie.

Finalmente fez-se ... LUZ ...

Parece que não existem quaisquer dúvidas que o Fábio Faria já pertence ao Benfica. Finalmente fez-se ...LUZ. Falam-se já de números concretos. Parece que o Rio Ave FC não reservou nenhuma percentagem em futura transferência.

Dos números concretamente falados (valor da transferência 2.100.000 €, sendo 1.600.000 € para o Rio Ave FC e o restante para pagamento dos serviços prestados pelo empresário -justíssimo) resulta claramente que não foi a maior transferência do Rio Ave FC como foi noticiado num jornal local.

Até agora a maior foi a do Marcos para o PSV.

Sobre a do Fábio Coentrão (à data 1.500.000 €, repartido 1.000.000 € para o Rio Ave FC e o restante para o empresário) apenas se terá o valor exacto quando de uma eventual transferência do Benfica para outro clube ou se o Benfica adquirir ao Rio Ave FC os 20% que lhe ficaram a pertencer aquando da transferência (note-se que a actual cláusula de rescisão do atleta é de 30.000.000 €). Pode-se questionar quanto vale os 20% actualmente? Todos os valores são legítimos, mas nunca menos de 2.000.000 € . A direcção do Rio Ave FC saberá negociar bem este valor.

Papel preponderante em todos estes processos foi a do empresário. Sem a sua intervenção não acreditamos que os valores alcançados fossem tão positivos.

Não nos referimos à transferência do Miguel Lopes para o Porto, já que ainda não conseguimos perceber bem o negócio: a venda foi na totalidade. Contudo o Porto terá direito de adquirir, até determinadas datas, por valores já acordados, percentagens sobre o atleta. É confuso de mais e, parece-nos que depende da boa vontade dos dirigentes do actual clube do atleta. Por isso ... Até que seja tornado público a totalidade do negócio, não nos podemos pronunciar sobre o valor real da transferência (bem pode vir a ser a maior do clube).

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Como nota de rodapé e, pelo modo como todo o processo do Fábio Faria/Benfica foi gerido, palpita-nos que o Rio Ave Fc já não é detentor de qualquer percentagem sobre o Fábio Coentrão.

É claro que não temos certezas, mas ...