Mal entrei no estádio, apanhei um valente susto. O Setúbal festejava o primeiro golo, logo aos três/quatro minutos. E nós ainda a entrar no estádio (não vimos sequer a marcação da grande penalidade - só mesmo os festejos).
Pior, reparei que o Rio Ave FC estava a jogar com dez.
Mas rapidamente recompus-me: o Rio Ave FC estava a tomar conta do jogo e era, de longe, a melhor equipa em campo. O Rio Ave FC jogava e o Setúbal limitava-se a ver jogar. Naturalmente chegou ao empate por Chidi.
No início da segunda parte, Bruno Gama, avisa o Setúbal para se cuidar, o Rio Ave FC estava ali para disputar a vitória, não se contentaria com um mero empate. e Eis que, novamente Chidi, mais uma vez oportuno e eficaz, em nova recarga, coloca o Rio Ave FC à frente do marcador. Foi ver os adeptos setubalenses a abandonarem o estádio. Mas eis que, num livre, a equipa da casa alcança, injustamente, o empate.
De realçar que os quatro golos surgem todos de bola parada (penalti e livre para ambos os conjuntos).
No regresso a Vila do Conde alguém me dizia: no domingo da procissão da Srª da Guia o Rio Ave FC nunca perde quando joga como visitante. Será verdade?
Positivo: Chidi (pelos quilómetros que correu, pela entrega que deu, pelos golos que alcançou), Fábio Faria (parece que não sabe jogar mal), Bruno Gama (quebra cabeças da defesa contrária) e André Vilas Boas (capitão temperamental, mas que dá tranquilidade à equipa).
Negativo: poucos apoiantes vilacondenses, apesar dos bons resultados alcançados pelo Rio Ave FC.
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