O jogo com o Benfica proporcionou uma excelente "casa" ao Rio Ave FC. Talvez por isso, o deslumbramento da equipa foi evidente e limitou-se a não sofrer muitos golos (o que conseguiu), espreitando (mais uma vez) uma dádiva caída do céu. A equipa pareceu sempre muito curta, curtíssima demais, muito por culpa de um Benfica que não permitia que o meio campo do Rio Ave FC respirasse (deu o estouro na segunda parte) e que a bola poucas vezes chegasse aos atacantes. A crescer a isto, houve poucos cantos e livres a favor do Rio Ave FC para que a equipa pudesse subir e dessa forma criar perigo. Também foi curta porque a "opção táctica" limitou-se a tentar suster as investidas vermelhas, apesar de o "míster" tentar (por gestos para o interior do rectângulo de jogo) que a equipa subisse.
A derrota parecia assumida desde o início, o importante era atrasá-la? e por poucos golos?
Faltou marcar uma grande penalidade a favor do Rio Ave FC.
Positivo: André Vilas Boas, a assistência (infelizmente - e incompreensivelmente - não chegou a ser casa cheia).
Negativo: falta de atitude atacante do Rio Ave FC; árbitro (não pelos erros, mas sim porque deveria ter alertado as equipas que um jogo de futebol é para se jogar, para se chegar às balizas, tentar marcar golos, e se isso não se faz, está-se perante um anti-jogo. Neste caso deve interromper o jogo, alertar os capitães e se o problema persistir, dá-lo por findo - os espectadores que pagam os seus bilhetes - caros - têm direito a assistir a um jogo de futebol e não a um "meínho", merecem respeito, ainda por cima com aquele frio); muitos adeptos do Benfica na bancada destinada aos sócios do Rio Ave FC e nos camarotes.
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