Assistiu-se a um jogo emotivo entre o Rio Ave Fc e o Guimarães, com alternâncias no marcador, e sem se saber ao certo quem seria o vencedor da eliminatória.
Perante este cenário, poder-se-á pensar que se assistiu a um bom jogo. Longe disso. A maior parte do jogo foi de muita má qualidade, que nem o estado do terreno (fraco) pode justificar. Era chutos para o ar, bolas perdidas, passes transviados, não se articulavam mais de dois passes seguidos - enfim um bom exemplo de como não se deve jogar uma partida de futebol.
Mas, graças a uma actuação soberba da equipa de arbitragem, lá veio a emoção. Graças a três gandes penalidades marcadas, que nos parece que nenhuma existiu (corrijo: o primeiro a favor do RioAve FC foi bem marcado), e a um grande golo do Rio Ave FC (segundo), apesar de ter nascido de uma falha caricata do defesa esquerdo do Guimarães: bola controlada, tropeça sózinho, e deixa espaço livre para Chidi ir à linha de fundo, cruzar rasteiro para o interior da área e aí aparecer, veloz, o Bruno Gama, que com um toque de calcanhar faz o golo da noite.
No prolongamento o Guimarães marca um golo limpo, mas milésimos de segundo antes o árbitro apitara a interromper o jogo (sabe-se-lá porquê).
E assim foi-se para os pontapés de grande penalidade, onde se destacou o eterno Mora, que garantiu a passagem à eliminatória seguinte.
Jogo emotivo e que deu gosto ver.
Dos quatro golos marcados, três foram de bola parada (dois livres e uma penalidade). Foram defendidas várias penalidades por ambos os guarda-redes.
Positivo: comportamento do público afecto ao Guimarães.
Negativo: menos adeptos do Rio Ave FC do que do Guimarães (no campo pareceu-nos).
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