Após a conquista da subida de divisão, que a todos os vilacondenses alegrou, os desafios elevaram-se.
Acredito que não se conquistou um bilhete de ida e volta.
Para que tal aconteça é importante que todos os associados unam esforços e apoiem o clube.
Tanto quanto pude analisar dos orçamentos e das contas aprovadas nas últimas AGs, a situação financeira do clube, apesar de ter melhorado, é periclitante: para se pagar dívidas, anteriores a 2004, ao Estado o clube teve de recorrer a empréstimos bancários - o que face às receitas previsíveis do clube, torna a gestão muito complicada. Parece-me que no fundo apenas terão transferido a dívida, julgo que com juros bem menos onerosos. Não terão recorrido, também, a financimento privado?
Da análise que pude fazer, o passivo do clube rondará, sensivelmente, os dois milhões/dois milhões e meio de euros. Para um clube como RAFC é significativo. A sua redução passará, necessariamente, pela venda de activos, mais precisamente de jogadores.
Perante este cenário, que resulta de uma análise minha, não muito aprofundada é certo, o que se poderá esperar do futuro?
Olhar para o lado e voltar-se a gestões anteriores, colocando em causa a sobrevivência do clube?
Ou pelo contrário, continuar a apostar na contenção, com riscos de se voltar a descer de divisão, e reduzir-se o passivo?
Como doente do RAFC desejo grandes vitórias e feitos.
Como sócio do RAFC não quero que o mesmo acabe. Fui educado a viver e a amar o clube. Ninguém gosta de ver os seus entes queridos falecer.
Por tudo isto, espero que a MISSÃO continue e que se tente diminuir o passivo, ano após ano.
SÓ ASSIM A MISSÃO SERÁ CUMPRIDA!
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