sábado, 28 de fevereiro de 2009

Um dia menos bom ...

Ainda não foi desta que o Rio Ave FC ganhou num jogo fora de casa.
Na era Carlos Brito, para a Liga Sagres, ainda não pontuou fora de casa e com o ataque "demolidor", não conseguiu marcar qualquer golo fora de casa e em Vila do Conde nos jogos que ganhou foi por um golo. Não é nada preocupante, mas que nos faz pensar, lá isso faz - já que era criticada a frente do ataque anterior por inoperante. O de hoje, pura e simplesmente, não existiu.
Sexta contra o Marítimo temos de cumprir a nossa obrigação: ganhar. O que não sendo impossível (empatou-se na Madeira, com um golo dos maritimistas irregular), pode ser complicado pela pressão da vitória. Por isso esta semana é fundamental trabalhar a parte psicológica - e nesse aspecto Carlos Brito é bom, muito bom.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Pensar Rio FC sete ...

O tema escolhido é: património
Qual é o património do Rio Ave FC?
Na verdade o património do clube confunde-se (para o bem e para o mal) com patrimónios de outras instituições (públicos e privados).
O Estádio é propriedade de quem? Os terrenos onde está edificado o Estádio e os terrenos envolventes (campo sintético, campo pelado, parque de estacionamento, entre outros) são propriedade de quem? Que direitos tem o Rio Ave FC nesses terrenos?
Será que se deveria legalizar em nome do Rio Ave FC o património que é do Rio Ave FC e não esteja registado em seu nome?

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Pensar Rio Ave FC seis ...

O tema que se propõe é: informação.
Este tema vem a propósito da notícia do jornal "A Bola" sobre o contrato de Miguel Lopes.
O Rio Ave FC sempre teve deficiências na comunicação com os seus associados. Nem o famigerado site conseguiu diminuir essas deficiências.
Todos percebem que uma boa comunicação é fundamental para cimentar as relações, neste caso, entre o clube e os seus associados e mesmo com a própria comunicação social.
No caso da notícia sobre o "negócio" do Miguel Lopes, sinceramente, penso que o importante não é saber, pormenorizadamente, o conteúdo do contrato (o qual a ser debatido, deveria ser sempre em Assembleia Geral e nunca na praça pública), mas que o "negócio" se concretizou e quando muito dar-se a conhecer o valor.
No caso da notícia do jornal desportivo, lendo-se atentamente, parece que o contrato não está definitivamente fechado e que a oportunidade da mesma é para pressionar um dos lados contratantes (Rio Ave FC?, FC Porto? Jogador?). A quê é que não se percebe.
Aqui está um problema sério de comunicação, que dá azo a todo o tipo de interpretações, conclusões e suspeitas, que se devia evitar.
A ser verdade a notícia, significa que um dos intervenientes do contrato falou fora de tempo, pois que os procedimentos obrigatórios de um dos intervenientes, FC Porto, SAD, não se encontra cumprido (comunicação à CMVM).
Esperemos que a reformulação do site do Rio Ave FC venha alterar estas situações e a comunicação seja precisa e atempada.
Pergunta-se: o que fazer para melhorar a comunicação entre o clube e os seus associados?

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Parabéns ...

O Rio Ave FC hoje jogou para conquistar os 3 pontos, prescindindo da exibição.
A partir de hoje começa a depender só dele mesmo. Estão criadas as condições para garantir a manutenção.
Parabéns aos jogadores, treinadores e à direcção.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Pensar Rio Ave FC cinco ...

Para hoje destaco o tema: sócios.
Não andarei muito longe da verdade se disser que o Rio Ave FC deve ter, actualmente, cerca de 2.500 sócios efectivos.
Ao longo dos anos têm sido desenvolvidas, pelas direcções, acções de captação de novos associados, as quais não tiveram muito êxito.
O Rio Ave FC não consegue captar muitos sócios na sede do concelho e muito menos nas freguesias.
O concelho de Vila do Conde é profícuo em número de associações desportivas e culturais. Rara é a freguesia que não possui pelo menos duas instituições. Acresce que existem competições organizadas a nível concelhio. Facilmente se percebe que aos fins-de-semana os vilacondenses se repartam pelas inúmeras iniciativas no concelho, não podendo estar em duas ao mesmo tempo. Esta realidade é tão evidente que por vezes, quase à mesma hora, os espaços desportivos mesmo na sede do concelho estão em actividade com competições de cariz nacional. Tal facto, naturalmente, retira o interesse de algumas pessoas por algumas das actividades, não se tornando sócios das colectividades. Actualmente existe ainda a concorrência das transmissões televisivas.
Um clube de futebol profissional com um número tão reduzido de sócios tem inúmeras dificuldades de sobrevivência.
A pergunta é: o que fazer para angariar mais associados para o Rio Ave FC.?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Pensar Rio Ave FC quatro ...

O tema de hoje é: direcção.
Como todos devemos saber a direcção do Rio Ave FC é constituída pelo Presidente, Presidente Adjunto, Vices-Presidentes e Vogais. Ao todo são eleitos cerca de trinta sócios para dirigirem os destinos do clube. As reuniões da direcção parecem, assim, plenários, pois se todos estiverem presentes, comparecem mais pessoas que a muitas Assembleias Gerais. Acresce que é muito mais dificil de se encontrar consensos e abrem-se portas a muitas fugas de informação.
A questão que se coloca é se se deve ou não manter este tipo de estrutura da direcção.

Em cima da hora: Eusébio no Gil Vicente ...

Eusébio começa hoje a trabalhar no Gil Vicente, numa clara aposta do Presidente Fiuza no projecto de subida de divisão.
Estádiodosarcos deseja-lhe os maiores êxitos desportivos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Pensar Rio Ave FC três ...

Hoje o tema escolhido são as claques.
Como é do conhecimento geral as claques dos clubes desportivos têm de estar registadas, para qu sobre elas exista um maior controlo e se possam vir a pedir responsabilidades por eventuais distúrbios que venham a criar.
Os apoiantes do Rio Ave FC que, normalmente, acompanham a equipa (entre dez a quinze membros) apesar de serem conhecidos como claque do Rio Ave FC, não estão inscritos como tal.
Sabe-se que directa ou indirectamente esses apoiantes têm a ajuda de entidades de Vila do onde. Sabe-se que acompanham o Rio Ave FC para todo o lado - e que são os únicos que o fazem. Sabe-se que se estiverem registados, poderão usufruir de vantagens que actualmente lhes está vedada: nomeadamente o apoio expresso da própria direcção. Sabe-se que a maioria deles terão dificuldades em liderar o processo de registo da claque.
A questão que se coloca é: vale a pena o Rio Ave FC apoiar estes adeptos e ajudá-los a registar como claque?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Vai, vai ...

Tristemente perdemos mais um jogo.
Primeira parte má de mais, o Rio Ave FC limitou-se a defender (mal) o pontinho, não tendo feito um único remate à baliza adversária. Podiamos ter acabado a primeira parte com três a quatro golos nas redes do excelente Paiva.
A perder, o Rio Ave FC abre a frente de ataque, aproxima-se da baliza do Porto e começa a rematar. Num lance genial ,Fábrio Coentrão (quem mais poderia ser?) empata e eis que se lesiona. Carlos Brito (não aprendeu nada desde a última vez que treinou o Rio Ave FC) aproveita a oportunidade para fazer recuar a equipa, coloca mais um central. Desse modo deu a iniciativa do jogo ao Porto, num momento que o Porto estava KO. O Porto aproveitou o brinde, não se fez rogado, e aproveitou para atacar com tudo. Em dois/três minutos marca dois golos.
Destaque pela negativa: Carlos Brito, ao jogar para o pontinho (na primeira parte e na parte final da segunda), levou-nos à derrota. Carlos Brito já retirou, à sua custa, quatro pontos: três com o Belenenses e um com o Porto. O estado de graça do treinador começa a acabar.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Pensar Rio Ave FC dois ...

Hoje vamo debruçar-nos sobre as opções de gestão do Rio Ave FC.
É certo e sabido que o Rio Ave FC não tem qualquer fonte de receita que não seja a que resulta do próprio produto futebol. Isto é, além das receitas dos sócios, patrocinadores, publicidade, jantares dos amigos do Rio Ave, televisão e transferências de jogadores, não tem mais nenhuma (não tem bingo, espaços que permitam dar de arrendamento, posto de combustível, ...).
Acontece que as receitas com transferências de jogadores não é certa e as receitas da televisão dependem do esacalão em que se estiver a competir.
Sabendo-se (ver orçamentos e relatório e contas dos últimos dez anos) que as receitas, grosso modo, na Primeira Liga atingem cerca de dois milhões de euros e na Segunda Liga andarão pelos quinhentos mil euros, não existem dúvidas que é fundamental permanecer na Primeira Liga.
Também (analisando-se os mesmos documentos) facilmente se conclui que esteja o Rio Ave FC na Primeira ou na Segunda Liga, ano após ano, as receitas não chegam para liquidar as despesas. Para que tal seja possível é obrigatório que o Rio Ave FC consiga transferir um ou dois atletas por época, a preços altos (no conjunto serão necessários cerca de um milhão a milhão e meio de euros, mantendo-se o mesmo tipo de equipas que se tem mantido nos últimos anos, senão serão precisos muitos mais euros).
A partir daqui há que encarar a realidade: ou o departamento de formação cria "craques" todos os anos, ou o departamento de prospecção descobre "craques" todos os anos, ou aparecem mecenas de algum lado, ou ano após ano vai-se aumentar o passivo, até se atingir o ponto de não retorno.
Perante este cenário - retirado dos documentos apresentados nas Assembleias Gerais dos últimos dez anos - pergunta-se: que caminho estamos dispostos a seguir?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Pensar Rio Ave FC um ...

A primeira questão que se nos coloca é saber qual o lugar do Rio Ave FC na competição desportiva.
Todos temos noção que o Rio Ave FC nasceu e dedicou a sua vida inteira à prática do futebol, esporadicamente esteve ligado ao ciclismo e ao atletismo.
A prática do futebol pode ser encarada como uma actividade amadora ou profissional.
Actualmente é um clube que disputa os campeonatos profissionais.
Deverá manter-se estruturado como um clube ou deverá caminhar para uma Sad?
Recorda-se que no passado houveram iniciativas que apontavam o caminho de uma futura Sad. Entretanto esse movimento acabou por esmorecer e não mais se ouviu falar nessa hipótese.
Qual o caminho a seguir?

Pensar Rio Ave FC ...

Durante os próximos dias vamos equacionar o que se pretende que seja o Rio Ave FC nos próximos anos.
Não se deseja que seja um espaço para criticar quem quer que seja, nem criticar as opções que foram tomadas no passado ou no presente.
Pretende-se, sim, que se perspectivem os caminhos que o Rio Ave FC possa vir a trilhar, para que os vindouros continuem a gritar bem alto o nome do RIO AVE FC.
O ponto de partida é que todos aqueles que dirigiram e os que dirigem (e os que irão dirigir), fizeram o melhor que podiam e sabiam à frente dos destinos deste tão nobre clube.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Arrancamos bem ...

O jogo contra a Académica, não sendo o jogo do tudo ou nada, era um jogo muito importante, que poderia desinibir a equipa e transmitir a todos que a manutenção na Liga Sagres é possível.
O Rio Ave FC entrou com toda a corrente, os avançados com os olhos fixos na baliza academista. O meio campo, com pouca criatividade, mas preocupação de colocar rapidamente a bola nos avançados, fez com que os defesas adversários mal conseguissem respirar nos primeiros quinze a vinte minutos. A defesa, excelentemente comandada por Paiva, ia aguentando as ténues, mas rápidas, investidas dos homens de Coimbra.
O golo apareceu naturalmente (a única surpresa foi ter sido a passe do eterno Niquinha, que esta época tem sido infeliz nesse capítulo).
A partir do golo o Rio Ave FC seguiu a velha máxima, mais vale um pássaro na mão do que dois a voar, preocupou-se em defender o resultado positivo.
O Rio Ave FC acabou, bem, por levar a água ao seu moínho.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Vamos atacar a manutenção ...

Domingo, 16:00 horas, no Estádio dos Arcos, vamos jogar tudo para se garantir a manutenção na Liga Sagres.
Nesse dia, a essa hora, só poderá existir um pensamento em todos os adeptos do Rio Ave FC: animar a equipa do princípio ao fim para se conquistar os pontos necessários que nos venha a permitir a manutenção.
Sabemos que não será um jogo fácil - já não existem.
Sabemos que jogadores, técnicos e directores estão confiantes no trabalho que têm desenvolvido.
Sabemos que quem jogar pelo Rio Ave FC tem condições e valia para alcançar a vitória.
Sabemos que o apoio dos vilacondenses é fundamental.
Temos, por isso, que saber unirmo-nos em torno do grupo e tudo fazermos para que o Rio Ave FC jogue com o décimo segundo, décimo terceiro, ... milésimo jogador ... - que somos nós, adeptos, a apoiar incondicionalmente o RIO AVE FC.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Que se passa ...

Nesta semana importante para o Rio Ave FC temos assistido como que a um relaxamento na participação dos adeptos do clube nos blogues.
Somos dos que entendemos que a pior coisa que pode acontecer a um clube, é os seus adeptos desinteressarem-se, deixarem correr o rio.
Enquanto os adeptos participam, comentando, apoiando, criticando, seja nas esquinas das ruas, seja nos cafés, seja nos blogues, o clube mostra que existe e que os seus adeptos interagem, acreditando, sonhando, vivendo com o clube.
Quando se mostram amorfos pode significar que deixaram de acreditar, de sonhar, de viver o clube.
É necessária a mobilização dos adeptos. Está na hora de todos nós contribuirmos, positivamente, para que no domingo o "Estádio dos Arcos" tenha casa cheia, inundemos a, normalmente, ruidosa e numerosa claque conimbricense.
Vamos todos fazer um pequeno esforço e levar ao estádio um amigo, um familiar, mas dos que apoiem verdadeiramente.
Os jogadores merecem-no, os treinadores merecem-no, a Direcção merece-o. Todos eles estão a fazer o melhor que podem pelo Rio Ave FC.
E nós estámos?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Deliberação do Conselho de Justiça ...

O Conselho de Justiça da FPF deliberou, em tempo útil (pasme-se) o recurso interposto pelo Belenenses relativamente à equipa que ganhou o direito de passar às meias finais da Taça da Liga.
Tanto quanto percebi, do que ouvi na TSF, o Conselho de Justiça não aceitou o recurso com fundamento que terá sido mal interposto. Mas que, caso tivesse sido bem feito, a posição do Belenenses não seria acolhida, já que a maioria dos conselheiros entendem que a interpretação dada pelo Belenenses não seria a correcta, corroborando a interpretação dada pelo Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
Há que enaltecer a tomada de posição do Conselho de Justiça em tempo útil, sem margem para qualquer dúvidas e não se eximindo a, mesmo não sendo necessário, debruçar-se sobre o cerne da questão, numa medida profiláctica e que faltava no futebol português.
Parece que, finalmente, o futebol português poderá encarreirar no bom caminho, apesar de haver ainda quem tente viver (e sobreviver) dos expedientes do passado.
Assim se pacifica o futebol nacional e se o credibiliza.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O que correu menos bem ...

No passado sábado o Rio Ave FC defrontou, sem medo, o Benfica num jogo próprio para "homens de barba rija".
A derrota dos vilacondenses verificou-se por falha de marcação dos centrais - com toda a certeza que não competia ao médio defensivo, Niquinha, fazer a marcação a um dos pontas de lança do clube adversário .
Num jogo directo, por causa das condições do terreno, o Rio Ave FC entrou bem melhor que o Benfica que acabou por ganhar com um golo de Mantorras (quem diria?) quatro minutos após a sua entrada em campo.
A acabar o jogo o Rio Ave FC tentou o tudo por tudo e teve duas perdidas inesquecíveis: uma por Moutinho (idêntica aos falhanços que já se verificavam no passado) e outra por Evandro (fruto do cansaço que já evidenciava).
Esta derrota teve o condão de unir todos os rioavistas, já que pelo empenho demonstrado pelos jogadores e boa visão de Carlos Brito prometem lutar para se conquistar a manutenção.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ganhou-se colectivo ...

No jogo no Estádio da Luz, impróprio para a prática do futebol, com um tapete bom, mas deficiente ao nível do escoamento das águas pluviais, o Rio Ave FC entrou bem melhor do que a equipa anfitriã. Aos poucos e poucos o Benfica começou a adaptar-se ao estado do terreno e acabou por marcar num lance em que Niquinha está ao lado do central Gaspar.
Não se pode dizer que o resultado seja injusto, porque o Benfica acabou por ter as melhores oportunidades, mas a réplica oferecida pelos homens de barba rija de Vila do Conde merecia bem mais do que a derrota. Mereciam, claramente trazer um ponto da Luz.
Infelizmente não foi possível, mas acreditamos que se ganhou um colectivo.
Referência especial para o guardião Paiva que mostrou estar confiante para os próximos desafios.
No jogo tivemos dúvidas num lance na área do Benfica. Vistas as imagens pareceu-nos que o árbitro terá ajuízado bem.
Excelente a condição física apresentada pelos jogadores do Rio Ave FC, com realce para Evandro que está a justificar plenamente a sua renovação.
Mau mesmo continua a ser a adesão dos adeptos vilacondenses nos jogos fora: dez, quinze, vinte por muito favor.