Derrota e ...

O Rio Ave FC acabou de perder com o Trofense, num resultado injusto para o que produziram ambas as equipas. Ganhou quem acabou por ser mais feliz. O Rio Ave FC acabou mais um jogo sem marcar qualquer golo, apesar de ter criado mais oportunidades que o adversário. Desta vez a dupla atacante foi constituída por Ronaldo e Henrique.

Com esta derrota o Rio Ave FC desceu para o último lugar, conjuntamente com o Belenenses e o Trofense.

Preocupados ficamos com as declarações no final do jogo. Pareceu-nos (esperamos que erradamente) que o balneário não está blindado e que a coesão do grupo de trabalho e corpo directivo, não é muito grande. Na praça pública tem-se falado de mais da vida interna do clube.

Para se corrigirem tais situações é necessário, antes do mais, detectarem os problemas e, depois, encontrarem-se os respectivos antídotos.

De realçar a presença no estádio do Presidente da AG, Engº Mário Almeida, bem como de dois Vereadores da Câmara Municipal que, assim, demonstraram inequivocamente (ao contrário do que no passado recente era propalado) que apoiam incondicionalmente o Rio Ave FC.

Milagre ou caso a averiguar ...

Na passada sexta-feira o futebol português foi palco de um milagre ou de um caso de investigação.

O Futebol Clube Estrela de Amadora tem vindo a passar por enormes dificuldades, contra as quais o seu actual Presidente (António Oliveira) tem, estoicamente, lutado, tentando atingir o saneamento financeiro do clube (já que o recebeu em muitos maus lençóis - já ouvimos isto em qualquer lado). Homens como este fazem falta ao futebol português, porque, acima de tudo, acreditam nas instituições e tudo fazem para que as mesmas não acabem.

Contudo a solução que foi encontrada para resolver (adiar?) o problema da anunciada greve, tem contornos de milagre ou de caso de investigação.

Senão vejámos:

1. Segundo o jornal Expresso o Estrela da Amadora pagou dois meses de salários em notas;
2. No total terão sido pagos € 200.000,00;

Acontece que o Estrela da Amadora tem ao seu serviço 29 jogadores e 4 técnicos (ver página da internet da LPFP). Ao todo 33 profissionais no departamento de futebol profissional.

O Sindicato de jogadores terá disponibilizado o Fundo de Garantia Salarial para pagamento dos dois salários em atraso: no máximo de € 1.000,00/mês por cada jogador (disponibilidade só para cinco meses - ver página da internet do Sindicato dos Jogadores). Total que poderá ter disponibilizado € 58.000,00.

Certo é que terão sido pagos dois meses de salários, com os € 200.000,00 em notas. O que significa que por mês os salários rondarão os € 100.000,00. Se só pagaram aos jogadores (exluindo-se os técnicos), significa que em média os jogadores do Estrela da Amadora recebem, cada um, a quantia de € 3.448,275. Se tivermos em conta que os impostos (IRS e Seg. Social) atingem cerca de 35% do salário, temos que o salário líquido médio dos jogadores do Estrela da Amadora pouco mais é do que € 2.000,00/mês (há sempre a possibilidade de não terem pago os impostos - o que não acreditamos que tenha acontecido, pois o Sindicato dos Jogadores não patrocinaria nem seria conivente com tal ilegalidade).

Perante estes factos, das duas uma, ou o Estrela da Amadora tem um orçamento abaixo da maioria dos clubes que disputam a Liga Vitalis (e estamos perante um milagre - atente-se o nível dos seus jogadores) ou algo está errado (e estamos perante um caso que merece uma análise profunda).

Para o bem do futebol nacional é bom que se esclareça o que se passou e passa. Porque o que está em causa não é só o bom nome do Clube Futebol Estrela da Amadora, mas também a credibilidade da competição.

A Direcção do Rio Ave tem a obrigação de indagar, em sede própria (LPFP), os contornos da solução encontrada e, caso hajam violações aos regulamentos, reagir energicamente. E o momento de o fazer é o imediato e não esperar pelo fim do campeonato e reagir apenas se não atingirmos desportivamente os nossos objectivos.

Excepção ...

Hoje tive conhecimento da existência de um blogue sobre Vila do Conde. Apesar de o mesmo não ter nada a ver com o nosso clube, RIO AVE FUTEBOL CLUBE, tem imagens maravilhosas da nossa querida VILA DO CONDE. Por isso e excepcionalmente adicionamos à nossa lista de blogues de futebol o: http://carioca-carioca.blogspot.com/. Vale a penas visitá-lo. É uma pequena maravilha. Aos seus proprietários uma pequena sugestão, se nos é permitido, adicionem mais fotografias do passado e do presente do Rio Ave FC.

(A todos aqueles que criaram e continuam a criar as condições para que exista este belo canto do mundo, onde adoramos viver, o nosso muito obrigado.

Post scriptum: apesar da derrota do glorioso Benfica por uns humilhantes 5-1).

Estabilidade ...

No próximo domingo, na Trofa, o Rio Ave FC precisa acima de tudo de estabilidade. Estabilidade emocional, pois quem entrar em campo tem de estar preparado para sofrer, lutar com todas as forças e contra todas as adversidades. Isto é o que se pede num jogo de futebol. O resto vem por acréscimo e é o resultado de uma semana de trabalho, em que se acumulou o trabalho desenvolvido do ponto de vista físico, técnico e psicológico. Para que tudo corra bem é necessário, também, que quer os atletas quer os técnicos não se sintam a prazo (e muito menos a prazo curto).

Por tudo isto, faça-se o que se fizer até Janeiro próximo, o importante é que todos nós enaltecemos todos aqueles que, neste momento, estão ao serviço do Rio Ave FC. Que jogo após jogo sintam o nosso apoio. Todos têm qualidades para disputarem a Liga Sagres, todos têm valor e com todos unidos (isto é uma equipa) é possível alcançarmos o objectivo inicialmente definido: manutenção na Liga Sagres.

Nós acreditamos nos nossos profissionais e vamos apoiá-los contra o Trofense.

Castigos ...

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional deu a conhecer os castigos relativos à última jornada (9ª).

O Rio Ave FC foi contemplado com multas, para os expulsos durante e no final do jogo com o Leixões, e punição de um jogo para Mateus (expulso no final do mesmo jogo).

Do mal o menos, e ainda bem.

Note-se que já na penúltima jornada (com o Nacional) fomos contemplados com multa.

Apetece perguntar: o que é que leva uma equipa profissional que na época transacta, quando lutava jornada a jornada para subir de divisão, obteve o prémio fair play, na época imediatamente seguinte, em dois jogos consecutivos, praticamente com a mesma estrutura (jogadores, treinadores e funcionários), a ter um comportamento tão diferente?

Rui Costa ... na Trofa

Está lançado o próximo jogo do Rio Ave com o Trofense. A equipa de arbitragem está já designada: Rui Costa, Serafim Nogueira e Tiago Leandro.

A saga dos irmãos Costa volta a estar presente no confronto entre estas duas equipas na Trofa: nas duas épcas anteriores o árbitro foi o irmão do Rui Costa. Coincidências ...

Serafim Nogueira volta a participar num jogo do Rio Ave. Os elementos do banco têm de ter cuidado, pois Serafim Nogueira não é para brincadeiras (salve-se que estará do lado do banco do Trofense, mas atenção que ele pode ver e ouvir bem).

Rio Ave Action - promoção ...

Na passada sexta-feira à entrada do Estádio foi-nos oferecido um panfleto do Rio Ave Action, no qual se pretende promover o jogo com a Naval 1º de Maio, a realizar em Vila do Conde no próximo dia 7 de Dezembro. Aí informa-se que antes do jogo o Pai Natal chega de Avião e pelo preço de 5,00 €, as primeiras 2000 inscrições, têm entrada no espectáculo, bilhete para o jogo, entrada grátis para criança até 10 anos e oferta de gorro de natal.

Saúda-se a iniciativa, mais uma a tentar aproximar os vilacondenses do Rio Ave, que deve continuar em próximos desafios. É certo que haverá velhos do restelo a criticarem por haver pessoas que vão entrar no Estádio a preços mais baratos do que os sócios, mas na nossa opinião tal não é relevante, o importante é cativarem-se os adeptos a serem sócios.

Apenas fazemos um reparo à mensagem transmitida no panfleto: se o preço inclui o bilhete para o jogo o mesmo terá de dar acesso ao espectáculo, ou não? (em próximas iniciativas, que se esperam breves, deve-se ter mais cuidado na informação prestada).

Silêncio durante 24 horas ...

Propositadamente esperamos vinte e quatro horas sobre o jogo com o Leixões para debatermos o desenrolar da partida.

A arbitragem não esteve bem, com prejuízo para ambos os conjuntos, na primeira parte marcou um fora de jogo inexistente ao Ronaldo quando se dirigia isolado para a baliza adversária(estavamos em linha com o lance e não tivemos quaisquer dúvidas da legalidade do lance) e um penalti a favor do Leixões (falta cometida por Bruno Mendes - joga a bola com o braço - parece-nos que dentro da área). Na segunda parte fez uma arbitragem irritante, cortando os lances de ataque do Rio Ave e complicando o que era fácil.

O Leixões está confiante e soube aproveitar bem as bolas que teve dentro da área do Rio Ave, bem como alguns erros individuais dos vilacondenses. Mostrou porque é líder do campeonato (e merece-o).

O Rio Ave incompreensivelmente entrou nervoso, acusou em demasia a falta do Livramento, e demorou tempo a encontrar-se. Positiva a participação do Rogério Matias, chamado pelo que se ouviu no estádio à última hora (por lesão do Sílvio). Intranquilidade de Bruno Mendes e de Paiva. Gaspar esteve ao seu normal e Miguel Lopes tentou fazer o seu jogo, mas não o conseguiu. O meio campo (Delson, Tarantini, Evandro e André Vilas Boas) não conseguiu pegar no jogo durante a primeira parte, não conseguiu fazer as transições que se impunham, perante o meio campo adversário com três elementos mas mais poderosos e rápidos sobre a bola. O ataque ressentiu-se da prestação menos positiva do meio campo e por isso pouco perigo criou.
Os golos (três) foram por erros individuais e não por mérito colectivo - o que é mau para o espectáculo.

A assistência foi escassa para as expectativas criadas nos dias anteriores (oito a dez mil pessoas - casa esgotada), e afinal redundou em cerca de 25% da lotação do estádio.

O nervosismo da equipa estendeu-se aos bancos de suplentes do Rio Ave e no final do jogo, parece que houve algumas expulsões para os vilacondenses.

Este jogo não deve ser esquecido, antes pelo contrário deve ser recordado, para lembrar o que não se deve fazer.

Temos uma semana para nos prepararmos para o jogo com o Trofense, onde todos os sócios do Rio Ave devem estar presentes e apoiar a equipa que bem merece.

Que alívio ...

Afinal não houve qualquer alteração no organograma da Direcção do Rio Ave e, pelo que vi hoje na página da internet da Liga Portuguesa de Futebol profissional foi mesmo erro e está já corrigido: Henrique Maia é o responsável pelo Departamento Profissional.

É um bom sinal para os sócios do clube (não estão em causa as pessoas, mas antes que não houve qualquer fracção na Direcção).

E agora, concentremo-nos todos no mais importante, o jogo contra o Leixões e gritemos bem alto o nosso hino: lutar, lutar, com fibra de campeão, querer vencer, ... e superar.

Surpresa das surpresas ...

Hoje consultei a página da internet da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. E das duas uma, ou existe erro grosseiro ou já houve mexidas na Direcção do Rio Ave.

Vejámos: Presidente -António da Silva Campos; Presidente-Adjunto: António Benjamim Lopes Santos Ferreira; Vice-Presidente Administrativo e Financeiro: Maria Alexandrina da Silva Costa Cruz; Futebol Profissional: Ernesto Manuel da Costa Ramalho.

Acredito que seja erro. O contrário seria impensável. Mas se é erro, alguém anda distraído na Direcção do clube (pelo menos os responsáveis pelas Relações Públicas e o Secretário Geral), pois já deveria ter sido detectado e solicitada a correcção.

A equipa de arbitragem para o jogo com o Leixões é composta por Lucílio Baptista e os árbitros assistentes Venâncio Tomé e Mário Dionísio, no estádio do Rio Ave (Estádio dos Arcos, puxamos aqui - mais uma vez, a brasa para a nossa sardinha) que comporta 10.660 lugares e é previsível que fique esgotado.

Miguel Lopes ...

Ultimamente a imprensa desportiva tem referido, com alguma insistência, a possibilidade de Miguel Lopes ser transferido já em Dezembro/Janeiro próximo.

Miguel Lopes questionado, também, se referiu ao tema.

Segundo consta em Vila do Conde, o clube e o jogador recentemente terão renovado o contrato que os vinculava, prorrogando o prazo do contrato, com certeza elevando a massa salarial e, presumivelmente, estipulando uma cláusula de rescisão.

Este jogador tem sido uma mais valia para o clube desde que ingressou vindo do Operário dos Açores (a custo zero, como é moda dizer-se) e, num ano, tornou-se um atleta com créditos firmados no mercado.

Não sabemos se vai ou não ser transferido, o que sabemos é que tantas notícias podem criar alguma desestabilização emocional no atleta - o que poderá ser fatal para o seu desempenho.

Na próxima sexta-feira, no jogo com o Leixões, teremos todos de o apoiar, para que este frenesim à sua volta não o iniba de jogar ao seu melhor nível.

Excelente ...

O Rio Ave deslocou-se à ilha da Madeira para defrontar na Choupana o Nacional. Conseguiu o empate e teve oportunidade para trazer a vitória, apesar de a distribuição de pontos corresponder so que se passou no relvado. Curiosamente as duas últimas deslocações do Rio Ave foram à Madeira e o empate repetiu-se (sendo certo que com o Marítimo houve claramente interferência de terceiros e o Rio Ave foi superior).

Dois empates que poderão catapultar a equipa para uma posição mais cómoda na tabela classificativa, pois trará a confiança ao grupo de trabalho necessária para acreditarem no seu valor.

Sorteio da Taça da Liga e Visão ...

Hoje dois acontecimentos chamaram-nos a atenção:
1º - sorteio da Taça da Liga;
2º - a revista Visão dá destaque à transferência de Alípio.

O sorteio da Taça da Liga colocou o Rio Ave no grupo do Sporting, Marítimo e Paços de Ferreira. O Rio Ave recebe o Sporting e visita o Paços de Ferreira e o Marítimo Não é nada fácil este grupo e com dois jogos fora complica ainda mais.

Mas nada está perdido, já aquando da última fase, jogo com o Braga em casa e Leixões fora, parecia que havia poucas hipóteses e acabou-se por passar à fase seguinte. O que é preciso é estabilidade, acreditar no nosso valor e não temer nenhum dos adversários. Todas estas equipas já jogaram esta época com o Rio Ave e fomos superiores quer com o Marítimo (empate injusto) e com o Paços de Ferreira. Com o Sporting perdemos por uma falha individual. É a hora de nos desforrarmos. Acredito que estão reunidas as condições para passar mais uma fase e, assim, se encaixarem mais uns milhares de euros - a "gestão" é que tem de ser a correcta.

Quanto à revista Visão, na página 83 da edição de hoje, além de trazer uma fotografia do Alípio com o equipamento do Rio Ave (que orgulho) refere. " No Brasil, nunca ouviram falar dele. E mesmo em Portugal, talvez só algumas pessoas de Vila do Conde sabiam da existência desta pérola. ... Esteve com um pé no Braga, o FC Porto interessou-se, mas foi o Rio Ave que serviu de "barriga de aluguer" ... O Real Madrid não hesitou e pagou o valor mais alto de sempre por um jogador dos escalões de formação...".

Perante isto apenas apetece-nos dizer: PAULO DE CARVALHO É UM GRANDE DIRIGENTE (mas já diz o velho ditado: santos da casa não fazem milagres - atente-se às críticas veladas no Jornal de Vila do Conde, o qual nunca se referiu - estranhamente ou talvez não, e este, na nossa opinião, foi o segundo erro cometido pelo Presidente da AG - à passagem do Rio Ave na Taça da Liga).

E o Damião?

Parece que se confirma a ida de Alípio Brandão para o Real Madrid (o jornal Marca já o confirmou). Pelo que li nos blogues da concorrência e nos jornais desportivos todos se referem à sua transferência e ao seu valor.

Nas nossa opinião o Rio Ave trocou um talentoso jogador, pelo que dizem, por uma verba significativa e importante para que cumpra com as suas obrigações fiscais e salariais.

Contudo, e ninguém fala nele, o Rio Ave perdeu um excelente técnico de formação: HELBE DAMIÃO. O técnico que veio para Portugal trabalhar e trouxe consigo o jovem Alípio de quem era tutor. Pelo que nos apercebemos durante o ano e tal que esteve ao serviço do clube, trouxe uma nova dinámica às escolinhas, havendo uma grande empatia entre ele e os miúdos. Falamos com ele, por diversas vezes. Era humilde, modesto, gostava de passar despercebido, mas tinha um talento enorme para ensinar e analisar as características dos atletas. Também acompanhava o jovem Alípio (bem como ultimamente o Hudson e o Rodrigo). Além desse trabalho ainda colaborava com os escalões de competição.

Damião, por tudo o que fizeste pelo Rio Ave, o nosso muito obrigado.

O primeiro erro?

O Engº Mário Almeida apostou na nova equipa directiva e ganhou a aposta: o número de votantes foi significativo e o apoio esmagador.

Tal facto foi muito realçado pelo presidente da AG.

Segundo relatado por diversas pessoas, presentes no acto de tomada de posse, o Presidente da AG referiu-se à continuidade de 19 membros da direcção cessante, teve o cuidado (repetindo) que a Vice-Presidente da área Administrativa e Financeira (dr.ª Alexandrina Cruz) - que ocupava as mesmas funções no mandato que terminava naquele momento - não estava presente por compromissos pessoais. E esqueceu-se, ao contrário do Presidente da Direcção António da Silva Campos, de dirigir uma única palavra aos membros que termiram o mandato e não continuaram com o novo elenco. O esquecimento foi intencional. E, ao contrário do que se pretende transmitir, indica rotura.

Este foi o primeiro erro do Engº Mário Almeida. É que se os próximos resultados não forem positivos, o factor desestabilizador da equipa - que até agora tem feito um excelente campeonato - será apontado ao próprio presidente da AG. (Recorde-se que segundo A Bola o departamento profissional ofereceu um almoço de despedida aos directores cessantes: Paulo Carvalho, Paulo Fangueiro, Vítor Carvalho e João Gutierres).

Quem diria que o Presidente da AG, dirigente desportivo experiente, comete o primeiro erro no acto de tomada de posse.

Última hora ...

A Direcção liderada por António da Silva Campos foi eleita, num sufrágio que teve mais de cem sócios a votar. Duas ovelhas negras votaram não e seis sócios abstiveram-se.

Larga maioria apoia a Direcção o que é um bom presságio.

António da Silva Campos e Henrique Maia, durante a semana passada, tiveram já contacto com a realidade do clube: reuniões com dirigentes da Direcção cessante, funcionários, treinadores, agentes de futebol e na Liga Portuguesa de Futebol Profissional, etc.

A primeira prova de fogo é domingo na Madeira. A bola recomeçará a rolar e o resto só interessa caso a bola não entre nas balizas dos adversários.

Para a nova Direcção (com fortíssimo apoio do Presidente da AG - como antes se não vira) deseja-se a melhor sorte do mundo e que o Rio Ave consiga atingir os seus objectivos - manutenção na Liga Sagres.

Hudson e Rodrigo

Quem são o Hudson e o Rodrigo?

A memória ...

Esta semana só se ouve e lê sobre o jovem Alípio. Começou na AG no Domingo, passou pelo jornal A Bola, seguiu-se o Jornal de Vila do Conde, agora é o Record e, naturalmente, os blogues de Vila do Conde.

A curiosidade é grande porque ora vai para o Chelsea, ora para o Real Madrid, ora para um outro qualquer colosso europeu.

Quando Alípio chegou a Vila do Conde, 2007, veio a acompanhar o seu tutor (é órfão de mãe e filho de pai incógnito se bem percebi) que foi contratado pelo Rio Ave para os escalões de formação. Pelo que me apercebi começou nas escolinhas e tem ultimamente acompanhado os escalões jovens de competição.

Nessa altura, se bem me recordo, criticaram a aposta da Direcção (há - más línguas - quem afirme que altos responsáveis do clube na área da formação - e que continuam no elenco directivo - inicialmente também eram críticos).

Hoje, porventura as mesmas pessoas, criticam a Direcção por, eventualmente, cederem o atleta.

O Jornal de Vila do Conde, normalmente bem informado, afirma (insinuando que é um mau negócio) que o Rio Ave vai receber € 500.000,00 (num negócio que atingirá € 2.500.000,00), e que foi bem explicado por Paulo Carvalho na última AG - a ser verdade o valor global o que o Rio Ave terá a receber é um pouco mais pelas explicações dadas por Paulo Carvalho - (é pena que nenhum jornalista do JVC tenha estado na AG para ouvir de viva voz a explicação, escrevendo pelo que alguém lhe foi transmitir, e mal).

Pergunto: qual foi o juvenil do Rio Ave (com apenas três jogos, um nos juvenis e dois nos juniores - aos quais tive o prazer de assistir, dois em Vila do Conde e outro contra o Leixões no campo do Padroense), a serem verdade os valores referidos, que deu tantas mais valias ao clube?

A Direcção de Paulo Carvalho se concretizou esse negócio, está, pois, de parabéns e que o jovem Alípio tenha os maiores êxitos desportivos.

Dúvidas?

As sucessivas eleições no Rio Ave deixam-nos sempre algumas dúvidas, já que nunca existe informação (ao contrário do que se passa nos outros clubes de futebol profissional) sobre se os candidatos preenchem os requisitos estatutários:

Dúvidas

1ª. alguém verificou se os candidatos aos órgãos sociais preenchem os requisitos previstos nos estatutos?

2.ª se sim, todos estão em condições de serem eleitos?

No mínimo os membros encarregues do controlo do acto eleitoral (Assembleia Geral) deveriam mandar publicar na página da internet do clube a informação sobre a regularidade das candidaturas e dos candidatos antes de se proceder ao acto eleitoral.

Face à ausência de qualquer informação, presumimos que todos os candidatos podem ser eleitos por preencherem os requisitos previstos nos estatutos.

Porque será?

Porque será que há a sensação que os funcionários jogadores e treinadores do Rio Ave que convivem no dia a dia com os directores que não irão continuar estão um pouco tristes?

Receio da mudança, não creio. Cerca de dezanove elementos transitarão para a futura direcção.

Porque será que o actual Presidente enfatizou na última Assembleia Geral o conhecimento dos dossiers por parte dos directores que participavam nas reuniões da Direcção? (semanais?, bimensais?, mensais? - confessamos que desconhecemos a periodicidade das mesmas).

Porque será que se tem a sensação que se está a tentar denegrir o excelente trabalho (o excelente é opinião nossa que vale o que vale) da actual direcção?

Porque será que, finalmente, temos orgulho em sermos sócios e adeptos ferrenhos do Rio Ave?

A esta última sabemos responder. Porque o início desta época foi, senão o único uma rara excepção, em que o nome do Rio Ave não apareceu na televisão e nos jornais com dívidas a jogadores e/ou ao fisco, apesar de ter estado a disputar a Liga Vitalis.

O rumo está lançado, saibamos mantê-lo, o que é preciso é todos estarmos unidos: sócios e dirigentes, os do passado, os do presente e os do futuro.

Sábado iremos votar, porque acreditamos no futuro (apesar de desconhecermos - alguém conhece? - o que a actual direcção se propõe realizar). Se for autorizada a presença dos sócios à tomada de posse dos futuros corpos sociais, estaremos presentes (desde que seja a horas que a nossa vida profissional nos permita), porque acreditamos que aí será dado a conhecer o projecto.

As jóias ...

O Rio Ave FC tem nestes momentos vários jogadores que representam, com maior ou menor assiduidade as selecções nacionais . Este é um activo, não quantificável, mas que cria várias expectativas.

Além desses jogadores tem alguns outros que possuem qualidade suficiente para virem a singrar no futebol nacional e internacional.

Fábio Faria, Vítor Gomes, Miguel Lopes, Sílvio, Tarantini, Henrique, Alípio, Ricardo, entre outros.

Se forem bem aproveitados, acarinhados e incentivados podem vir a assegurar o futuro do clube.

Tudo depende do trabalho que com eles se vai desenvolver - qualidades existem ali.

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No passado sábado assisti ao jogo dos juniores (RAFC vs Famalicão), com derrota para o RAFC por duas bolas a uma. O golo do Rio Ave FC foi marcado por Alípio e mandou duas bolas ao ferro, enquanto Ricardo enviou uma. Pelo que os nossos jovens produziram foi um resultado injusto, que castiga a primeira parte do RAFC, que se limitou ao pontapé para o ar. Na segunda parte fizeram uma excelente exibição, só foi pena estarem tão certeiros com os ferros da baliza.

A este jogo assistiram, conjuntamente, o Engº Paulo Carvalho, António Silva Campos, Paulo Fangueiro e Dr Vítor Carvalho (este dirigente chegou na segunda parte), e mantiveram uma longa conversa (quais os temas? podemos apenas adivinhar já que se encontravam na bancada do lado norte e nós na do sul)

Fim de um, começo de outro ...

Hoje deu-se o fim da era Paulo Carvalho e início da de António Silva Campos.

Paulo Carvalho cessa as funções no fim do seu mandato, mostrando, emocionado, toda a disponibilidade para colaborar com o seu sucessor.

António da Silva Campos (sempre acompanhado por homens da sua confiança) perdeu uma oportunidade de ouro para se apresentar aos sócios, e dizer-lhes ao que vai. Optou pelo silêncio, o que tem vantagens e desvantagens. A vantagem é a de não se precipitar e a desvantagem, maior, é a de passar a ideia que não tem qualquer projecto para o clube. Sabemos que apanhou o comboio a meio da viagem. O que é sempre difícil, mas são os Estatutos que temos.

Ao contrário do Presidente indigitado, os seus futuros colaboradores, aqui e além, vão transmitindo as suas ideias - nem sempre coincidentes, é certo. Nada que não seja ultrapassado na primeira reunião da futura Direcção.

Sou dos que acredito no futuro elenco directivo, como acreditei e apoiei todos os anteriores. Integra sócios muito competentes, sem desprimor para os outros, aponto, além do Presidente António Silva Campos e do Vice Henrique Maia, os experientes Engº Santos Ferreira, Eng.º Edmundo Alexandre, Luís Meneses, José Lima, Prof Pedro Soares, Dr.ª Alexandrina Cruz, Dr. José Aurélio, Afonso Carvalho, José Gomes, Engº Pedro Reis, Alexandre Lopes, Américo Leite, José Ouvidor que transitam da actual Direcção, e ainda Fernando Ramos, Augusto Fonseca, António Passo, Ilídio Gomes, Dr. Ernesto Ramalho e Engº Luís Raposo.

Nos tempos correntes, não é fácil as pessoas disponibilizarem-se para acederem a participar em órgãos sociais. Só por isso merecem todo o nosso apoio e agradecimento.

Mas este apoio incondicional, nunca poderá ser entendido como seguidista.

Segue-se um novo ciclo na vida do Rio Ave. Que os êxitos continuem.

Assembleia Geral: Engº Mário Almeida e Engº Paulo Carvalho

Na Assembleia Geral do Rio Ave FC de aprovação do relatório e contas da época de 2007/2008, na qual o clube participou na Liga Vitalis assistiu-se à despedida, sentida, do Engº Paulo Carvalho da Direcção. Por seu lado o Engº Mário Almeida, Presidente da Assembleia Geral, enaltecendo o trabalho desenvolvido pelos dez elementos que saiem (mantendo-se na Direcção os restantes dezanove elementos), confessou que no último ano não tem estado em sintonia com as posições assumidas pelo Presidente da Direcção. (O que era visível a olho nu). O Engº Mário Almeida criticou não se ter constituído, ainda, a Comissão para a gestão do novo Estádio, aprovada em Assembleia Geral: um membro da Direcção, um membro da Assembleia Geral e três pessoas indicadas pelos sócios. (Sinceramente não percebi como se fará a escolha dessa comissão, quando e quem a constituirá, já que me parece que não é da competência da Direcção - não faria sentido que fossem pessoas da confiança da Direcção. Não o sendo, a competência é da Assembleia Geral, e, por isso mesmo, do Presidente da Assembleia Geral. A ser assim competia-lhe colocar um ponto na Ordem de Trabalhos e apresentar uma proposta para discussão e deliberação - terá dado um tiro no pé? Não acredito, eu é que terei percebido mal.)

Para além disto, aprovou-se com dois votos contra o relatório e contas e assistiu-se à intervenção de um sócio que entende que o clube está tecnicamente falido.

Carlos Costa, ex-presidente da Direcção, numa atitude surpreendente para quem tem assistido às Assembleias Gerais deste dois últimos mandatos, teve uma atitude conciliatória e declarou que é preciso que todos se saibam unir em torno do clube, pois sem o apoio de todos é muito mais difícil gerir os destinos do clube. Serão meras palavras? Ou antes é um apoiante incondicional dos novos corpos sociais?

O futuro o dirá.

O Presidente da Direcção, num discurso bem elaborado, despediu-se dos associados e agradeceu o apoio que ao longo da sua vida de dirigente teve, nomeadamente do Engº Mário Almeida e dos dirigentes que o acompanharam nos seus vários mandatos. Prometeu colaborar com a nova Direcção.

De salientar a presença de António da Silva Campos e de Henrique Maia, os dois homens fortes do futuro elenco directivo, que perante o que presenciaram (mais do que o que foi dito) têm razões para estarem preocupados: a ingratidão existente para com os ex-dirigentes tem sido no Rio Ave uma regra de ouro. Promessas no início e afastamento no fim.

Primeira derrota em casa

O RAFC defrontou o Sporting num jogo taco a taco, que acabou com a vitória por um golo do visitante.

Pelo desenvolvimento do jogo penso que o empate seria o resultado certo, mas a haver um vencedor a balança penderia para o Sporting - além do golo, teve um outro prontamente anulado que no Estádio me deixou muitas dúvidas. O RAFC criou algumas oportunidades mas não as soube aproveitar. Um erro defensivo, numa jogada controlada e inofensiva determinou a primeira derrota em casa.

Quando se iniciou o jogo o Sporting tinha um tónico especial: o Porto acabara de perder na Naval.

Agora existem duas semanas para se recuperar as energias e a força anímica para se ir vencer ao Nacional, em princípio já com os novos corpos directivos à frente da comitiva.

Que os Deuses estejam com eles e com a equipa.

Qual a razão ...

Qual terá sido a razão porque o actual Secretário Geral se "despede" do Rio Ave FC através de um blogue vilacondense (reis do ave). O texto é elucidativo: Vítor Carvalho disse...
Dado ter tido conhecimento que era voz corrente que faria parte dos órgãos sociais do Rio Ave para o biénio 2008/2010, e para que não existam quaisquer espécie de dúvidas sobre a minha posição, esclareço que em Fevereiro/Março do corrente ano comuniquei aos restantes membros da actual Direcção que, em caso algum, continuaria nos corpos sociais do clube. Desse facto dei, posteriormente, conta ao Presidente da Assembleia Geral. Tendo tido hoje conhecimento dos candidatos aos vários órgãos sociais, apraz-me congratular por o Rio Ave conseguir encontrar dirigentes com provas já prestadas, sendo a garantia de que o futuro do clube estará assegurado por muitos e bons anos. Por último, quero agradecer publicamente todo o apoio que, ao longo destes últimos quatro anos e meio, me foi dado por todos os membros dos órgãos sociais, dos funcionários do clube, equipas técnicas, jogadores, departamento médico e dos muitos amigos do Rio Ave. Força Rio Ave.

Porque não o fez através do sítio do clube?