Ano de 2010 ...

Desejamos que no ano que amanhã começa a família do Rio Ave FC tenha paz, muita serenidade e que se solidifiquem os bons resultados alcançados no ano que hoje finda.

Paz e serenidade seja apanágio dos membros da Direcção, que mantenham a coesão, a unidade e o espírito de fraternidade que têm demonstrado.

Paz e serenidade no grupo de trabalho profissional e que mantenham a humildade e o caracter que é a sua actual marca.

Paz e serenidade nas actividades amadoras e que continuem a trabalhar com aplicação e dedicação extrema como o têm feito.

Paz e serenidade nos restantes colaboradores e funcionários e que continuem com o mesmo empenho para levarem a bom termo as suas funções, essenciais para o bom desempenho dos restantes sectores do clube.

Paz e serenidade aos sócios e adeptos e que continuem a apoiar o clube (nos bons e nos maus momentos), para assim tornarmo-nos ainda maiores.

Bom 2010.

Espírito de Natal ...

A quadra natalícia é propícia a perdões, a confissões e a altruísmos.

Esse mesmo espírito, felizmente, também se viveu/vive no Rio Ave FC quer nas relações com os funcionários (administrativos, técnicos, jogadores, etc.), quer com os restantes colaboradores, quer ainda no seio da própria direcção.

Por vezes o deixar rolar é a melhor solução. O tempo acaba por ajudar a esquecer e, chegado o Natal, tudo está esquecido, tudo está ultrapassado e, ali mesmo à beira, um Novo Ano está prestes a começar. E ano novo, vida nova. Mas estará perdoado? Para o bem colectivo era importante que sim. Só o futuro dirá se assim foi.

Aproximam-se horas de convívio familiar, para a maioria de nós, importantes (apesar das dificuldades que muitas das famílias estão a passar, infelizmente).

Para toda a família do Rio Ave FC um Bom Natal.

Quem com ferros mata ...

O Rio Ave FC no jogo com o Guimarães provou do seu próprio veneno. E quem com ferros mata, com ferros morre.

Ambas as equipas, como é apanágio do bom futebol lusitano, apostou no erro do adversário. E a equipa que primeiro errou foi o Guimarães. Normalmente essa situação é fatal, o Rio Ave FC não costuma desperdiçar. Só que existe sempre uma primeira vez e ela aconteceu contra um frágil, tímido e receoso Guimarães. Ao intervalo o Rio Ave FC merecia estar a ganhar, porque foi a equipa que menos errou nesse período de jogo, apesar de ter tido (pareceu-nos) muito pouca posse de bola. Na segunda parte a sorte bafejou o Guimarães, quer pelo lance fortuíto que deu o golo (de bola parada), quer por o árbitro não ter marcado uma grande penalidade (para nós indiscutível) a favor do Rio Ave FC, quer ainda pela bola ao poste enviada pelo Sílvio a dois minutos do final.

O resultado é, por isso mesmo, injusto para o Rio Ave FC, mas o que assistimos foi ao futebol português no seu estado puro: duas equipas que se preocuparam em não perder, esperar até à exaustão pelo erro adversário e aí tentar dar o golpe final. Foi mais feliz o Guimarães. A emoção, essa andou bem longe do estádio e o público bem merecia que ela existisse para poder aquecer, gritando e batendo palmas, dado o frio que estava (mas nem isso motivou as duas equipas).

Positivo: Fábio Faria, Sílvio, Wires e Chidi (o melhor avançado).

Negativo: a derrota (imerecida).

Ufa, Ufa, vitória ...

O Rio Ave FC ganhou ao Marítimo. Vitória que para a I Liga vinha a perseguir nos últimos tempos e, finalmente, consegui-o.

Como não vimos o jogo, sobre o mesmo não poderemos fazer qualquer comentário.

O importante era a vitória e consegui-o.

Num campo tradicionalmente dificil o Rio Ave FC reconquista um lugar na Europa, relegando para segundo plano equipas que começaram a época com outras ambições.

Pé ante pé, os objectivos estão prestes a ser alcançados. Estas vitórias, além dos três valiosos pontos, são importantes psicologicamente quer para a equipa, quer para nós sócios e adeptos.

Grande e histórica vitória para o Rio Ave FC.

Mês de Dezembro ...

Durante este mês de Dezembro as equipas que estão a competir nos campeonatos nacionais aproveitam a abertura do mercado e aí vão eles à procura de soluções para colmatar as falhas que, por esta ou aquela razão, se verificaram nos primeiros meses do campeonato.

É natural haver dispensas, haver transferências e haver aquisições.

O Rio Ave FC não foge à regra.

Não é de admirar que alguns jogadores do Rio Ave FC sejam cobiçados (entre outros Carlos, Sílvio, Vítor Gomes, Wires, João Tomás - Fábio Faria esse já foi). Também é natural que alguns dos jogadores que não têm sido escolha da equipa técnica sejam dispensados e procurem clubes para representarem (entre outros Valdir, Jefferson, Terroso, André Serrão, Evandro).

Por isso está na hora (se não é já tarde) de darem o tudo por tudo para mostrarem que têm valor, quer para se manterem no grupo de trabalho, quer para aumentarem a sua cotação e sonharem com voos mais altos. Esta hora não é de desânimo, mas de motivação para mostrarem o verdadeiro potencial que têm.

Importante é acreditarem no seu valor, trabalharem com garra e atitude positiva. Quantas vezes um jogador dado como dispensável, agarra o lugar e torna-se titular indiscutível (veja-se o caso do Wires na época finda - da lista de dispensáveis em Janeiro, é agora titular).

Por tudo isto, vamos ao trabalho. Dificultem (pela positiva) o trabalho da equipa técnica - quantas mais opções eles tiverem, mais trabalho terão nas escolhas domingo a domingo, melhor será para eles, para o Rio Ave FC e para nós simples sócios e adeptos de tão prestigiado clube.

Jogo para inteligentes ...

Ontem, num relvado próprio para jogadores raçudos, com força e muito espírito de sacrifício, com um vento que se fez sentir durante o jogo, o Rio Ave FC empatou com o Beleneses. Jogo de poucas oportunidades, destacou-se pela entrega de todos os intervenientes: jogadores, equipa de arbitragem, dos dois treinadores e das duas claques colocadas estrategicamente na bancada nascente.

Face às condições do relvado e do tempo era um jogo que obrigava a utilizar a força e a inteligência. A primeira das características viu-se, a segunda andou arredia do Estádio do Rio Ave. Num jogo propício a remates de longe para a equipa que actuava de sul para norte, o que se viu? Poucos remates de longe. As equipas tentavam entrar na área em cruzamentos e o vento não ajudava nada e as jogadas acabavam por se perder. Não houve ninguém a mandar rematar. Por isso o nulo verificado.

Positivo: espírito de luta de ambas as equipas; Chidi (o melhor avançado e transportador de jogo), Fábio Faria; Gaspar; Wires e público.

Negativo: estado do relvado perante tão grande intempérie.

Finalmente fez-se ... LUZ ...

Parece que não existem quaisquer dúvidas que o Fábio Faria já pertence ao Benfica. Finalmente fez-se ...LUZ. Falam-se já de números concretos. Parece que o Rio Ave FC não reservou nenhuma percentagem em futura transferência.

Dos números concretamente falados (valor da transferência 2.100.000 €, sendo 1.600.000 € para o Rio Ave FC e o restante para pagamento dos serviços prestados pelo empresário -justíssimo) resulta claramente que não foi a maior transferência do Rio Ave FC como foi noticiado num jornal local.

Até agora a maior foi a do Marcos para o PSV.

Sobre a do Fábio Coentrão (à data 1.500.000 €, repartido 1.000.000 € para o Rio Ave FC e o restante para o empresário) apenas se terá o valor exacto quando de uma eventual transferência do Benfica para outro clube ou se o Benfica adquirir ao Rio Ave FC os 20% que lhe ficaram a pertencer aquando da transferência (note-se que a actual cláusula de rescisão do atleta é de 30.000.000 €). Pode-se questionar quanto vale os 20% actualmente? Todos os valores são legítimos, mas nunca menos de 2.000.000 € . A direcção do Rio Ave FC saberá negociar bem este valor.

Papel preponderante em todos estes processos foi a do empresário. Sem a sua intervenção não acreditamos que os valores alcançados fossem tão positivos.

Não nos referimos à transferência do Miguel Lopes para o Porto, já que ainda não conseguimos perceber bem o negócio: a venda foi na totalidade. Contudo o Porto terá direito de adquirir, até determinadas datas, por valores já acordados, percentagens sobre o atleta. É confuso de mais e, parece-nos que depende da boa vontade dos dirigentes do actual clube do atleta. Por isso ... Até que seja tornado público a totalidade do negócio, não nos podemos pronunciar sobre o valor real da transferência (bem pode vir a ser a maior do clube).

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Como nota de rodapé e, pelo modo como todo o processo do Fábio Faria/Benfica foi gerido, palpita-nos que o Rio Ave Fc já não é detentor de qualquer percentagem sobre o Fábio Coentrão.

É claro que não temos certezas, mas ...

Domingo, 31.11, à noite ...

O Rio Ave FC jogou no Dragão sem complexos, acabou por perder por um golo de diferença. Para nós foi a melhor exibição do Rio Ave FC esta época na qualidade de visitante. O Rio Ave FC entrou bem, criou imensas dificuldades ao FC Porto, mostrou as fragilidades que o campeão nacional tem tido, porque jogou o seu futebol, sem se atemorizar, e em todo o rectângulo do jogo. Durante muito tempo ouviram-se assobios da parte dos adeptos azuis e brancos quer para os seus jogadores quer para o seu treinador, e isso deveu-se à excelente exibição do Rio Ave FC.

Gostamos do Rio Ave FC que viu dois jogadores serem substituídos por lesão. O que limitou as opções técnico-tácticas do treinador nos momentos finais do jogo.

A penalidade a favor do FC Porto (falhada) não me pareceu existir.

Positivo: Carlos (O Grande) o melhor dos melhores, João Tomás (mais um golo à ponta de lança), Fábio Faria (que bem que joga, que personalidade tem já este menino), Sílvio (nos momentos finais do jogo ainda apareceu por diversas vezes na área adversária a tentar marcar o golo do empate).

Negativo: o tempo que se fez sentir; declarações finais do treinador (mostrou falta de ambição. Uma coisa é ser-se realista e ele foi-o, outra coisa é não mostrar ambição, o que pode trazer alguma certa acomodação no grupo de trabalho).

Domingo, 30.11, manhã ...

Ontem realizou-se a Assembleia Geral para aprovação das contas do último exercício. O resultado apurado da "contabilidade" foi positivo em cerca de vinte mil euros, o que demonstra a "boa" situação financeira do clube. Longe estão os tempos (cerca de 5 anos) em que o espectro da bancarrota pairava sobre o Rio Ave FC. Com coragem, determinação, apostas em jovens valores, direcções competentes, parcerias certas foi possível recuperar um clube.

Do que se passou na Assembleia Geral, e porque apenas diz respeito aos sócios do clube, que têm a obrigação estatutária de comparecer às mesmas, não nos vamos pronunciar aqui. Apenas referimos que, sinceramente, ainda não percebemos que tipo de contrato existe com o FC Porto relativo à transferência do Miguel Lopes (se calhar a ideia é mesmo essa, não se perceber).

As contas foram, como era de esperar, aprovadas e foi aprovado um voto de louvor à Direcção, o que é significativo do trabalho que têm desenvolvido, que é apreciado e tem o apoio dos sócios.

LPFP ... eleições ...

Têm vindo a público notícias sobre as próximas eleições para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional. O Dr. Hermínio Loureiro abriu as hostilidades e indicou cinco nomes como bons para irem ocupar o seu lugar. Entre eles o do Engº Paulo Carvalho.

Independentemente de quem se vier a candidatar, para nós adeptos do Rio Ave FC é um motivo de orgulho sabermos que um vilacondense grangeou no futebol profissional prestígio suficiente para ver o seu nome indicado como um dos possíveis candidatos à presidência da LPFP.

Não sabemos se o Engº Paulo Carvalho se vai candidatar ou não, se terá ou não apoios suficientes para o fazer.

Sabemos sim que enquanto dirigente do Rio Ave FC demonstrou ser um DIRIGENTE com conhecimentos profundos e possuir uma visão estratégica para o futebol profissional em Portugal (vejam-se as várias entrevistas que deu ao longo do seu mandato).

Não duvidamos que se se candidatar e vier a ser eleitos poderá ser um dos melhores presidentes da LPFP.

Grupo forte ...

O sorteio da Taça da Liga (Carlsberg) caprichou em colocar o Rio Ave FC num grupo bastante forte: Guimarães, Nacional e Benfica. A "sorte" foi que o Rio Ave FC tem dois jogos em casa (Nacional e Benfica), e vai a Guimarães: poucas despesas, muitas receitas e tem condições para passar à fase seguinte, já que uma vitória e um empate podem chegar. E todos sabem quanto é difícil marcar golos em Vila do Conde.

Por isso, vamos a eles e passar à fase seguinte.

Dever cumprido ...

Noventa minutos de monotonia generalizada - nas bancadas (pouca assistência e pouco apoio) e no rectângulo de jogo (parecia que nenhuma das equipas queria ganhar) - mas que permitiram ao Rio Ave FC alcançar mais uma vitória (preciosa) e passar mais uma eliminatória da Taça de Portugal.

Sobre o jogo pouco mais há a dizer.

Enfim, cumpriu-se a obrigação (com serviços a baixo do mínimo - é aproveitar enquanto está a dar ...).

Positivo: Chidi (lutou, levou a equipa para a frente, fez quatro lugares na equipa - sempre que havia uma substituição, lá tinha ele de se adaptar a novo lugar); Gaspar (pelo golo que marcou); Tarantini (por ter criado a PRIMEIRA - já na parte final da segunda parte - oportunidade de golo do Rio Ave FC antes mesmo do golo, que deu lugar à marcação do canto que permitiu o golo).

Negativo: futebol jogado; falta de motivação (?) da equipa.

Assembleia Geral, dia 29.11, eleições? ...

A Assembleia Geral Ordinária do Rio Ave FC para apresentação e votação do Relatório e Contas da Direcção, relativos à época 2008/2009, está marcada para o dia 29 do corrente mês de Novembro, às 10:00 horas no auditório Municipal.

Os documentos que irão estar em discussão, ficarão à disposição dos associados na Secretaria do Clube a partir do dia 23 de Novembro.

Era bom que os orgãos sociais do clube dessem o exemplo e respeitassem os Estatutos. De acordo com o artigo 77º a Assembleia Geral terá três sessões ordinárias, que se efectuam: - a primeira durante o mês de Junho de cada ano, para apreciação e votação do plano de actividades e do orçamento para a época seguinte; - a segunda até ao fim do mês de Outubro de cada ano, para apreciação e votação do Relatório e Contas da Direcção; -a terceira duarnte o mês de Novembro, para proceder à eleição dos novos corpos gerentes, quando a essa eleição haja lugar.

Por conhecer os Estatutos quando vi o anúncio da Assembleia Geral fiquei preocupado: a Direcção ter-se-ia demitido sem o sabermos e ia haver eleições, já que a Assembleia Geral realiza-se em Novembro? Descansei ao ler a Ordem de Trabalhos. Apenas houve um atraso de um mês na sua realização .

É um pequeno pormenor, que pode (e deve ser corrigido), a não ser que a Direcção se tenha atrasado na elaboração dos documentos que irão ser discutidos.

Confirma-se Fábio Faria no Benfica ... E o Coentrão ...

O Jornal de Vila do Conde notícia "Fábio Faria a caminho do Benfica".

Refere que o jogador representará o Rio Ave FC até ao final da época, só saindo para o novo clube após terminar o campeonato.

Também diz que é o maior encaixe de sempre em transferências de jogadores do Rio Ave FC, contudo não esclarece os montantes em causa.

Salienta ainda que é importante, para a estabilidade económica do clube, que possa sair um ou outro atleta.

Confirmam-se, assim, as suspeitas aqui levantadas numa mensagem anterior.

Lendo entre linhas, palpita-me que os 20% que o Rio Ave FC detém no passe de Fábio Coentrão também já foram negociados.

Ficcionando para se saber os valores envolvidos na transferência de Fábio Faria:

Se a cláusula de rescisão do Fábio Coentrão era de 20 milhões de euros (parece que passou para 30 milhões de euros), mesmo que se retire o valor que o Benfica pagou por ele (perto de um milhão e meio de euros), o Rio Ave FC teria a receber, no mínimo, a quantia de três milhões e setecentos mil euros - 20% x 18.500.000,00€). Isto significa que a transferência do Fábio Coentrão renderá a quantia de quatro milhões e setecentos mil euros (aos três milhões e setecentos mil euros, acrescenta-se o milhão já recebido).

Pelo referido no Jornal de Vila do Conde a transferência do Fábio Faria é a maior de sempre no Rio Ave FC, tal significa que ultrapassou os quatro milhões e setecentos mil euros.

Se assim fosse, o encaixe final destas duas operações atingirá a módica quantia de perto de nove milhões de euros.

Excelentes directores, treinadores e olheiros que o Rio Ave FC teve.

Cem mil euros ...

O Rio Ave FC acabou de ganhar cem mil euros com a passagem à fase seguinte da Taça da Liga (Carlsberg).

O Rio Ave FC defrontou em Barcelos um Gil Vicente temeroso do poderio do clube primodivisionário.

O jogo valeu pelos últimos dez minutos, período em que houve emoção e incerteza do resultado, com ambos os conjuntos a puderem marcar um golo. O Rio Ave FC chegou a colocar a bola na baliza do Gil, mas a equipa de arbitragem tinha marcado fora de jogo (do local em que estou - atrás da baliza - não posso ajuizar o lance)

O Rio Ave FC acabou por ser mais feliz e com o empate a zero, passou à fase seguinte.

O jogo foi tipo treino, não deixando recordações a quem assistiu (por sinal muita pouca gente, a que não será estranha a hora do jogo - 16:00 horas).

Se tivesse que pontuar esta fase, diria que o Rio Ave FC passou com nota negativa (numa escala de 1 a 20, daria no conjunto dos dois jogos - Belenenses e Gil Vicente - 7 pontos).

Positivo: João Tomás e a conquista de cem mil euros.

A rever (por não terem mostrado o seu real valor): Adriano e Magno.

Negativo: Afluência do público.

Boa sorte Fábio Faria ...

Pelo que li nos jornais de hoje, A Bola e O Jogo, não tenho qualquer dúvida de que Fábio Faria já está comprometido com o Benfica.

Se isso corresponder à verdade, significa que o Rio Ave FC também já acordou com o Benfica.

A dúvida, pequena, que tenho é se sai já em Dezembro/Janeiro ou se no fim da presente época desportiva. Palpita-me que será no mercado de inverno próximo.

Ao Fábio Faria desejamos-lhe a maior sorte do mundo e que rapidamente se imponha no novo clube.

É com orgulho que se vê sair mais um jovem formado no Rio Ave FC e "imposto" a treinar vários anos com os profissionais (assim se ganha a maturidade e a estaleca necessária para outros voos).

Com esta transferência (lembre-se que a cláusula de rescisão ronda os três milhões de euros, números aventados quando da renovação, e nos últimos anos tem sido tradição do Rio Ave FC transferir por valores acima da cláusula de rescisão) o Rio Ave FC garantirá receitas para duas a três épocas tranquilas.

Esta é a prova de que o Rio Ave FC tinha (e ainda tem) património.

Que a política nos jovens continue nos mesmos moldes, pois tem dado bons resultados financeiros e desportivos.

Decisões ... continuação ...

Ao fim de oito dias, tudo se manteve igual. INFELIZMENTE.

Que dizer ... (11 contra 8, ao todo 8 remates e empate?)

O Rio Ave FC defrontou um Sporting débil, manso e acomodado. O empate verificado no final do jogo é um prémio para ambos os conjuntos, num jogo que teve ao todo oito remates às balizas, três do Rio Ave FC e cinco do Sporting, e se marcaram quatro golos.

O Sporting entrou melhor na primeira parte, fez dois golos e o Rio Ave FC limitou-se a aguentar as investidas (e mal). Na segunda parte o jogo recomeçou com um desequilíbrio no número de jogadores: O Rio Ave FC com onze e o Sporting com dez (entrada de Angulo). Aproveitando-se desse facto o Rio Ave FC marca rapidamente dois golos. E o Sporting entretanto passara a jogar com nove (entrada de Caicedo), de repente passa a jogar com oito (expulsão de Carriço). Perante estas evidências o Rio Ave FC passa a jogar como na primeira parte (inclusivamente passou a jogar com três centrais - Caicedo ao lado de Gaspar e Fábio Faria, e com quatro médios - Angulo bons passes para o trio de ataque Sidnei, João Tomás e Bruno Gama). Mesmo assim, o Rio Ave FC encolheu-se.

O Futebol em Portugal precisa de uma revolução (nas mentalidades dos adeptos, dos dirigentes, dos treinadores e dos jogadores). É demasiado fraco.

Positivo: João Tomás (dois golos à ponta de lança), Bruno Gama (jogou para a equipa), Vítor Gomes e Fábio Faria;

Esforçado: Wires

Negativo: falta de ambição para conquistar a vitória

Domingo ...

No próximo domingo o Rio Ave FC vai ter um dia em "cheio".

Pelas 11 horas vai inaugurar a "Loja Verde" que se situa no Estádio do Rio Ave.

Ao fim do dia vai defrontar o Sporting, clube que há 25 anos veio inaugurar o Estádio do Rio Ave, e no intervalo do jogo vai homenagear o ex-atleta Niquinha.

Para que tudo corra bem, só falta a vitória sobre o Sporting e que os sportinguistas que se desloquem ao Estádio não provoquem desacatos (nomeadamente com os seus directores, equipa técnica e jogadores, dado o momento que estão a passar). Por esta razão prevejo que a PSP irá deslocar para o Estádio um maior número de agentes, o que vai provocar um "maior rombo" nas contas do Rio Ave FC.

Acredito que a vitória pertencerá ao Rio Ave FC por três razões: o Rio Ave FC está melhor do que o Sporting; a pressão está toda do lado do Sporting; e o Sporting não pode falhar.

Como se tem visto ultimamente este Sporting a jogar sobre pressão e a não poder falhar, tem falhado.

Por isso tudo se conjuga para a vitória do Rio Ave FC.

Cansado, mas feliz ...

O Rio Ave FC foi feliz no jogo com o Olhanense. Mas mereceu ser feliz: lutou muito e disputou o jogo com muita humildade. A vitória assenta-lhe bem.

João Tomás, com mais um golo típico de ponta de lança, foge à marcação e marca, foi um constante perigo para a defesa de Olhão.

O meio campo, liderado por Vítor Gomes disputou todos os espaços, foi incansável. O meio campo do Rio Ave FC aos poucos, num trabalho constante e persistente, foi retirando a iniciativa do jogo ao Olhanense.

A defesa sempre certa, liderada por dois homens: o experiente Gaspar e a já certeza Fábio Faria, que com o sossegado Carlos mantiveram inviolável a baliza verde branca.

O regresso a Vila do Conde foi de felicidade. Como seria de esperar eramos poucos os vilacondenses presentes, mas animados com o resultado e com a exibição, fomos apoiando a equipa que bem o mereceu.

Chegamos a Vila do Conde cansados, mas felizes (reconhecemos muito mais felizes após o apito final do jogo entre o Sporting {próximo adversário} e o Marítimo). À nona jornada ocupa-se o quarto lugar.

Positivo: João Tomás, Vítor Gomes - boas exibições.

Negativo: pouca apetência pelas balizas (tarde sossegada para os guarda-redes).

Decisões ...

As associações elegem corpos directivos para a gerirem. Na gestão existem decisões que são agradáveis de tomar e outras que, por esta ou aquela razão, são dificeis de tomar, mas que têm de ser efectuadas.

Pensamos que no Rio Ave FC também existem horas em que se têm de tomar uma daquelas decisões, que por muito desagradáveis que sejam, têm de ser tomadas: doa a quem doer, por muito que isso custe.

A tomada de decisões não precisa de ser tornada pública, têm é de ser eficazes, rápidas e assumidas (internamente). Não se pode, ou não se deve,

é viver em permanente suspeita, em permanente intriga, em permanente desconfiança.

A direcção do Rio Ave FC está a fazer um ano de mandato. Ano totalmente positivo: equilíbrio desportivo, financeiro e de gestão (o que não significa que tenhamos estado sempre de acordo com tudo o que foi feito). Criou uma equipa competitiva para a presente época. Na gestão dos recursos, segundo as várias notícias quer na imprensa quer em blogues, não tem estado inactiva, procurando obter receitas com a venda de "activos", como o fez com o Miguel Lopes e agora fala-se no Fábio Faria (diriamos e porque não no Wires ou no Sílvio. Até mesmo na percentagem que o clube tem (?) {Dizem que tem} no Fábio Coentrão).

Por tudo isso acreditamos que se a direcção do Rio Ave FC tiver que tomar decisões difíceis, toma-las-á.

Bem bom ...

O empate alcançado esta noite frente a um invicto Braga foi bem bom.
A sorte procura-se e o Rio Ave FC fez por isso.

Pareceu-nos que a ambição do Rio Ave FC era conseguir o empate, e se assim foi, conseguiu-o.

O futebol praticado pelo Rio Ave FC não foi de encher o olho, mas lutou até à exaustão, procurou tapar todos os buracos de acesso à baliza e num contra golpe (reconheça-se que precedido de falta), João Tomás mostrou dotes de ponta de lança e, com muito sangue frio, marca no primeiro e único, da primeira parte, remate à baliza do Braga.

Em termos de beleza de jogo, foi o melhor que se assistou em Vila do Conde nesta época: muito por mérito do Braga que efectou boas jogadas e criou muito perigo, principalmente pelo seu lado esquerdo. E o Rio Ave FC soube ser humilde e lutar para conquistar o seu ponto.

Positivo: João Tomás pela oportunidade que criou e soube aproveitar; numeroso público a assistir ao jogo; Wires (não sabe jogar mal e está em todo o lado); Fábio Faria (mostrou muita personalidade e não se atemorizou com os atacantes do Braga); relvado (em bom estado, apesar do tempo que se tem feito sentir em Vila do Conde).

Negativo: arbitragem, com influência no resultado; Bruno Gama (para quando o grande jogador que prometeu no início da carreira? Vamos lá acreditar nas enormes potencialidades que tem).

Números e números ...

O Rio Ave FC encontra-se em último lugar no ranking das assistências aos jogos (veja-se blogue rio ave no sapo). Tal facto não é de espantar pelas seguintes razões: primeiro porque o Rio Ave FC ainda não defrontou os chamados grandes, nem os médios altos; segundo porque apesar de ter resultados francamente positivos, não tem feito boas exibições (antes pelo contrário); terceiro, e último, por muito que as direcções façam (e têm-no feito) para atrair público e novos associados, a verdade é que na prática os resultados não têm sido os melhores.

Note-se que com a recente actualização de sócios, mesmo com a entrada de alguns, o Rio Ave FC não deve chegar aos 2.300 sócios. (Estranha-se o facto da Direcção ainda não ter revelado com exactidão o número de associados existentes actualmente. Acabavam-se as dúvidas e o penso que penso. Para isso é que se fazem as actualizações.)

Perante o número de associados existentes e face ao número de espectadores presentes no Estádio do Rio Ave (ou dos Arcos?), nem os próprios associados assistem aos jogos. O que significa que ou não se identificam com a equipa (o que não acreditamos) ou são sócios por mera simpatia com um clube da terra (existem muitos assim).

O que fazer para inverter esta situação? A resposta pertence à(s) direcção(ões) já que são os únicos que têm todos os dados e os poderão analisar da melhor maneira.

O Rio Ave FC vai ter nos próximos jogos que defrontar equipas de "outro campeonato". Aí, acreditamos, o número de espectadores presentes vai subir exponencialmente. E, portanto, o lugar no ranking das assistências vai, naturalmente, subir (bem como as receitas que bem precisas são para os cofres do Rio Ave FC).

A dúvida é se não trará resultados negativos e o Rio Ave FC desça na tabela classificativa. Acreditamos que mesmo que isso aconteça, manter-se-á confortavelmente acima da linha de água.

Tacinha ...

O Rio Ave FC deve reter este jogo com o ESMORIZ.

O ESMORIZ veio a Vila do Conde defrontar uma equipa profissional (?) sem qualquer receio. Jogou o jogo pelo jogo. Fez o seu futebol, atacava (e quando o fazia colocava sempre quatro a cinco jogadores na área vilacondense). Que lição. Pode-se dizer, mas perdeu. É verdade. Porventura se colocasse o autocarro em frente da sua baliza perderia na mesma e mostrou a todos (infelizmente poucos estavam nas bancadas) que com poucos meios é possível praticar-se futebol. Por vezes bom futebol. Enquanto isso, o Rio Ave FC por culpa própria ou por mérito do ESMORIZ ia mostrando que não está nos melhores dias. Futebol trapalhão, aos repelões, futebol directo (quando o não fez, Tarantini marca um grande golo).

Regresso de Evandro. Nota-se que não tem a disponibilidade de outros tempos, mas nos quarenta e cinco minutos que jogou, fez mais (muito mais) do que o insubstituível Bruno Gama nos noventa minutos.

Positivo: Wires, pau para toda a obra, e quase sempre bem. Tarantini, não só pelo golo (excelente) que marcou, mas porque tentou que o meio campo funcionasse ofensivamente. ESMORIZ (única equipa em campo).

Negativo: pouco público. Golo sofrido pelo Rio Ave FC (só vendo, contado ninguém acredita). Futebol praticado pelo Rio Ave FC (nulidade - o que já não é só deste jogo).

Na nossa opinião houve tacinha ...

Nas selecções ...

É com enorme prazer que vemos vários jogadores do (ou oriundos do) Rio Ave FC representarem Portugal nas suas várias selecções. As críticas dos "especialistas" da modalidade têm sido francamente positivas, o que deve encher de orgulho os sócios do Rio Ave FC.

A aposta na formação (e na prospecção) que o clube tem vindo a fazer ao longo dos últimos anos tem dado os seus frutos (quer desportiva, quer economicamente).

Por isso, tem de se olhar para os escalões de formação com um carinho e atenção muito especial, para que os resultados continuem a ser, pelo menos, idênticos aos padrões a que os sócios se foram habituando.

É importante que o Rio Ave FC continue a ter jogadores das camadas jovens (juniores, juvenis, infantis, iniciados) nas respectivas selecções (nacionais e/ou das associações).

Se assim se continuar, muitos bons jogadores irão querer representar o Rio Ave FC (na esperança de verem projectadas as suas carreiras desportivas).

Parentesis ...

Nesta paragem da Liga Sagres as equipas profissionais vão fazendo jogos-treinos para manterem o ritmo competitivo e darem oportunidades a jogadores que ainda a não tiveram no campeonato.

Por isso, aproveitei o dia de ontem, que coincidentemente era dia de reflexão, e fui ver o "Amália Hoje". Confesso que fui ver os dois espectáculos: no Pavilhão e no Teatro Municipal.

Assisti a dois EXCELENTES espectáculos. Por isso dei comigo a reflectir se não era possível que o campeonato da Liga Sagres não nos poderia proprocionar, também, excelentes espectáculos, que nos motivem, que nos levem mecanicamente a participar e aderir, como aconteceu no "Amália Hoje". Os espectadores do "Amália Hoje" (poderá haver raras excepções), fizeram parte daqueles espectáculos, não estavam ali quase a dormir e a pedir que acabasse rapidamente, antes pelo contrário. Pediam mais e mais. Como seria bonito que tal acontecesse no futebol lusitano (a maior parte do tempo está-se a pedir que acabem com aquele sofrimento, "olha a hora!, olha a hora!).

Só peço que o próximo jogo do Rio Ave FC para a Liga Sagres nos faça vibrar tal como o "Amália Hoje".

Dá que pensar.

Por último, e porque é justo, realço o nosso conterrâneo Paulo Praça, quantas vezes mal compreendido na nossa urbe, por vezes desvalorizado o seu trabalho, mas que com muito trabalho, muita atitude, muita vontade de querer vencer, muita garra, conseguiu impor-se no meio e ser uma grande referência para Vila do Conde.

Obrigado Paulo Praça.

Realmente ...

O jogo entre a Naval e o Rio Ave FC, pelo resultado, 3-2, dá a entender que foi um grande espectáculo. Puro engano. Foi um jogo fraco, aqui e além com alguma emoção à mistura.

A primeira parte com dois golos, ambos de grandes penalidades, aconteceram por mero acaso. Neste período o Rio Ave FC fez o primeiro remate à baliza na marcação da grande penalidade (35 minutos). Nos dez minutos restantes fez dois remates.

Na segunda parte a Naval começou a mandar no jogo. Só com a entrada de Adriano é que se conseguiu equilibrar e o Rio Ave FC começou a aparecer na área adversária.

A Naval falhou algumas oportunidades, mandou uma bola ao poste. O Rio Ave FC teve uma boa oportunidade que o desinspirado Bruno Gama falhou a um/dois metros da baliza (excelente passe e visão de Adriano), a ser golo seria o empate.

A famosa defesa do Rio Ave FC viu-se às "aranhas" perante um ataque rápido, mostrando fragilidades que ainda se não tinham visto esta época (apenas um jogo mau? excesso de protagonismo na última semana? perda de humildade?).

Positivo: os adeptos do Rio Ave FC (presentes em grande número); o preço dos bilhetes (cinco euros); Adriano (pormenores de um grande jogador).

Dúvida: qual o verdadeiro valor do Rio Ave FC? O dos primeiros jogos ou o dos dois últimos jogos?

Negativo: o campo de futebol da Naval. Não se admite na Liga Profissional. Um relvado fraco. A estrutura apresenta um grande estado de degradação. As bancadas não estavam limpas. À entrada existem cartazes onde se proibe a entrada de tudo e mais alguma coisa e no interior, por baixo das bancadas, existe gravilha a que se tem acesso facilmente e que se poderá atirar para o interior do recinto do jogo. Sem dúvida a rever pela LPFP. Há que chamar a atenção.

Dois em um ...

Ontem o Rio Ave FC jogou em simultâneo dois jogos: os profissionais no relvado natural e os juniores (amadores) no relvado sintético. A opção pareceu-nos errada. Durante o jogo dos profissionais apercebi-me que foi a melhor decisão: tão fraco, péssimo foi o jogo entre profissionais que quem quisesse apreciar um bom jogo, pelo preço de um só bilhete, bastava ir para a bancada nascente e olha aqui, olha ali. E o que se viu? Muitos adeptos (pura e simplesmente) viraram as costas aos profissionais, foram apreciando o jogo dos juniores, que perante o Penafiel conquistaram os três primeiros pontos e marcaram três golos.

O jogo entre os profissionais (Rio Ave FC e Académica, refiro-me aos dois em simultâneo) envergonha quem o jogou, quem o orientou e até a quem assistiu ao mesmo. Perante o espectáculo produzido convém falar da arbitragem: foi a melhor equipa em campo (terá errado um vez (?), mas as outras erraram o tempo todo. Por isso ...

A opção dos dois jogos em um foi, por isso, uma boa opção.

Positivo mesmo foi o bom tempo.

Obrigado ...

O Rio Ave FC ganhou ao Belenenses com um golo de Chidi.
O jogo teve noventa e poucos minutos que pareceram uma eternidade - nunca mais acabava.

Quando o árbitro apitou para o final, apesar de ter errado principalmente ao não marcar uma grande penalidade a favor do Rio Ave FC, mesmo a acabar o jogo, gritei bem alto: OBRIGADO!

Acabara-se-me o sofrimento. Dei por mim a pensar: aguentar um jogo destes até ao fim, noventa e tal minutos, só para masoquistas. Felizmente não fui o único, havia mais perto de mil que ali estavam (se era doença, era colectiva - senti-me bem melhor).

Ufa que ser adepto de futebol em Portugal, custa mesmo, tão maus espectáculos temos que assistir.

E ainda o passam na televisão em canal bloqueado. Não sei se a ERC não tomará alguma atitude (como fez ou ameaçou fazer com um programa da SIC).

Ilusões ...

A deslocação do Rio Ave FC a Paços de Ferreira saldou-se por um ponto, merecido e plenamente justificado. O Rio Ave FC soube aproveitar o desnorte que desde o início do jogo se apoderou dos pacenses - que em nenhum momento se encontrou - parecendo uma equipa à procura do seu fio de jogo.

O jogo, em si, como a grande maioria dos que se disputam em Portugal, foi fraco, sem emoção, poucos remates às balizas, os guarda-redes com pouco ou nenhum trabalho, sensaborão para quem está a assistir, apenas as "bocas" dos adeptos dão para animar a malta.

O Rio Ave FC no seu jogo calculista, mais vale um ponto do que nenhum, marcou por Adriano num livre (em tudo idêntico ao que marcou ao Setúbal), tendo perdido uma ou outra oportunidade (por Zé Gomes, Bruno Gama e Gaspar).

O Paços de Ferreira marcou numa grande penalidade (do local em que estava não dava para ver se a falta foi ou não bem marcada -estava do lado e na área contrário ao do lance), pouco fez para merecer sequer o empate (foi muito fraco).

Positivo: Fábio Faria (o melhor em campo, encheu o campo com a sua presença e eficiência), Wires e Vítor Gomes. O número de adeptos vilacondenses que se deslocaram a Paços de Ferreira. A conquista de mais um ponto.

Negativo: o futebol praticado por ambas as equipas(mau , muitas perdas de bola, futebol inconsistente com muito jogo a meio de campo, com poucos -raros - remates à baliza, com a maior responsabilidade a caber à equipa visitada).

Doping ...

Infelizmente o desporto luso não se livra do clima de suspeição do doping.

Para os adeptos do futebol, felizmente, não se conhecem casos de atletas que tenham sido apanhados nas malhas desse flagelo.

O desporto rei em Portugal - o futebol - felizmente tem passado incólume de todas as suspeições: os tribunais vão chegar à conclusão que não há, nunca houve e concerteza nunca haverá - corrupção, as escutas são meios ilegais de prova, os clubes ou seus representantes não compram, nem vendem resultados (nem para ganharem, nem para perderem). Todos os jogos são de um clareza e limpeza a toda a prova. Andam aí uns detractores que só pensam em fazer mal ao futebol.

Tudo vai bem no reino dos deuses. Há "estrelas" no ar. Só não as vê quem não quer (basta ir para a beira mar durante as primeiras horas da noite e é tão fácil e bonito vê-las e apreciá-las. Só se tem de olhar para o ar).

Ainda bem que no futebol lusitano tudo vai bem.

Bom ...

O Rio Ave FC fez a melhor exibição desta época 2009/2010. O jogo começou com uma toada morna: o Nacional precisava de pontuar (de ganhar) e o Rio Ave FC sabendo disso, deu a iniciativa do jogo ao adversário e esperou, esperou até dar a estocada final. O jogo desenrolava-se a meio campo, sem espaços para uma e outra equipa, e parecia que ia continuar assim. Até que ...

na Bancada Central Coberta dá-se um sururo. Existem ameaças e quando todos os espectadores para aí apontavam o olhar, certamente esperando que os adeptos chegassem a vias de facto, eis que o Rio Ave FC aproveita a desatenção (certamente os jogadores do Nacional também estavam para aí a olhar) dos defesas alvinegros e João Tomás, sem ninguém por perto faz o primeiro golo. Muitos dos espectadores não viram o golo. Daí até ao fim da primeira parte, tudo na mesma. Na segunda parte o Nacional entra mais afoito e aproxima-se da baliza verde e branco, mas sem grande resultado. Até que, na mesma zona do estádio da bancada dá-se novo sururo. O árbitro assistente erra ao marcar um lançamento da linha lateral a favor do Nacional (pertencia ao Rio Ave FC). O jogador do Nacional quer fazer o lançamento rápido, coloca a bola ao alcande de Vítor Gomes que vai por ali fora, todos atónitos a olhar para ele, e perante o guarda redes dos visitantes marca um grande golo. O jogo podia ter acabado aí, não fosse a expulsão directa de André Vilas Boas. Mas mesmo assim o Nacional já não tinha qualquer capacidade de reacção.

Notas positivas: Vítor Gomes (de longe o melhor); Fábio Faria (cumpriu no seu lugar de defesa esquerdo e fez a dobra aos dois centrais, numa rara oportunidade do Nacional); João Tomás (pelo golo que marcou, soube estar no sítio certo, no momento certo).

Uma palavra para Carlos Brito: mestre no saber esperar pelo momento certo, leu bem o jogo, antecipou certeiramente o modo como o Nacional ia jogar em Vila do Conde.

Dúvidas: um lance na área vilacondense. Sidney atropela um adversário? Estava longe e, por isso, não tenho certezas, mas que pairaram dúvidas nos que estavam ao meu redor, lá isso é verdade.

Triste ...

Fui levantar o meu novo cartão de associado.

Gostei do design e combinação das cores. Bem concebido. Parabéns a quem os idealizou e concebeu.

Quando me entregaram o cartão fiquei, surpreendentemente, triste. Fiquei com um número inferior ao que tinha, aproximadamente mil números abaixo. Das três uma: ou faleceram muitos sócios (e isso deixa-me triste), ou pelo menos mil sócios desistiram/deixaram de pagar as quotas (e isso deixa-me igualmente triste); pode haver uma terceira explicação: um misto das duas situações (e também isso me deixa triste).

Mas parece que houve quem descesse mais. Ouvi falar de mais de dois mil e quinhentos a três lugares. Será verdade? Se for, arrisco-me a entrar em depressão.

Sócios e sócios ...

O Rio Ave FC está a levar a cabo a actualização do número associados.

Estava previsto, pensamos que não foi alterado, o prazo até domingo para começarem a distribuir os novos cartões.

Vai ser interessante (esses dados a Direcção de certeza que já os possui) saber o número real de sócios, e entre esses quais os mais fieis, se os primeiro mil ou os que entretanto foram entrando.

Por cálculo dos sócios presentes nos jogos prevemos que o número não andará muito longe de dois mil a no máximo, dos máximos, dois mil e quinhentos.

Se assim for, várias questões se levantam, entre elas as seguintes:

1ª) quais as razões do distanciamento do clube com os vilacondenses (não só dos da sede, mas de todo o concelho)?;

2ª) um clube com cerca de dois mil a dois mil e quinhentos sócios pode sobreviver numa competição profissional, cada vez com custos mais elevados?;

3ª) de que tipo e onde se vão encontrar receitas para fazer face a orçamentos de vários milhões de euros?;

4ª) que futuro terá o clube?

Santa Casa nos valha ...

O Tribunal Europeu veio dar razão às pretensões da Santa Casa relativamente à promoção e publicidade sobre os jogos ditos de fortuna e azar, no diferendo que mantém com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (contrato de patrocinador oficial dos campeonatos profissionais).

Convém relembrar que também os tribunais portugueses têm vindo sitematicamente, tanto quanto se sabe, a dar razão à Santa Casa.

Se se confirmarem as notícias hoje divulgadas, parece-nos que os contratos que vários clubes celebraram nesta época com a Betclic, um dos quais o Rio Ave FC, poderão ser objecto de recurso à via judicial por parte da Santa Casa (segundo esta até já propôs uma providência cautelar).

Se assim for e os tribunais continuarem a dar razão às pretensões da Santa Casa, só a Santa Casa nos pode valer.

E já agora, o que irá a contecer aos campeonatos profissionais se a Santa Casa exigir indemnizações avultadas à Liga Portuguesa de Futebol Profissional?

Primeiro balanço ...

Ao fim das três primeiras jornadas o Rio Ave FC cumpriu amplamente os objectivos: uma vitória em casa e dois empates na qualidade de visitante. De permeio deslocou-se à cidade de Ferrol e venceu a competição. O Rio Ave FC tem cinco pontos, dois deles positivos por terem sido conquistados fora, ainda por cima com adversários directos, são elucidativos do bom momento que se vive em Vila do Conde.

O reinício do campeonato, após a paragem de duas semanas, prevista nos regulamentos da competição, e por isso mesmo contemplada na planificação da época, será um marco importante, pois poderá ser a força motora para uma época tranquila - aposta definida pelos dirigentes, treinadores e jogadores (alguns, Jefferson, Carlos, apostam em algo mais ...) para a época 2009/2010.

Revelações, pela positiva, neste início de época: Fábio Faria e Wires (pena a expulsão).

Confirmações do seu valor: Sílvio, Gaspar, André Vilas Boas e Bruno Gama.

Estranhamente no banco: Vítor Gomes (quando entra, notam-se melhorias no rendimento da equipa).

Jogadores que poderão trazer, se necessário, mais valias financeiras ao clube em Janeiro próximo: Sílvio (se mantiver a regularidade que tem patenteado), Fábio Faria (o seu empresário terá que trabalhar bem a sua promoção) e Bruno Gama (este o que poderá ter mais e melhores condições para sair).

Algo de errado? ...

Ou a comunicação social está errada ou os serviços da LPFP não estão a funcionar correctamente.

A comunicação social refere que o Rio Ave FC inscreveu no último dia apenas o atleta Bruno Fogaça.

No site da LPFP no plantel do Rio Ave FC não aparece o nome do recém contratado Franco Parodi.

Portanto, ou o Rio Ave FC inscreveu os dois atletas no último dia de inscrições (e a informação dada pelos órgãos de comunicação social está errada) ou os serviços da LPFP não têm os dados actualizados (será que já foi inscrito e estão ainda à espera do certificado internacional e, por isso, não consta ainda da lista definitiva?).

Também poderá ser (o que não acreditamos de maneira alguma) que o Rio Ave FC acabou por não inscrever o atleta Franco Parodi.

Na verdade ...

Na verdade dos digo, todos temos que questionar se vale a pena ou não continuar a assistir ao triste espectáculo que o futebol luso nos proporciona jornada após jornada.

As equipas da Liga Sagres são profissionais (ou dizem sê-lo). Podem treinar de manhã, à tarde e/ou à noite. E que futebol apresentam? Mau, péssimo a envergonhar qualquer um.

O Rio Ave FC lá foi a Matosinhos defrontrar um Leixões muito longe do da época passada. Limitou-se a defender o zero a zero, acreditando que num lance individual pudesse marcar (e esteve quase a fazê-lo merecidamente). O Leixões queria, mas via-se que não podia. Na primeira parte apostou tudo no seu lado esquerdo, mostrando algumas fragilidades na nossa defesa (lado direito). Estranhamente na segunda apostou no lado contrário (seria para aproveitar a sombra?) e os resultados foram ainda mais ténues. O Rio Ave por seu turno limitou-se a gerir o resultado e o tempo, apenas sofrendo alguma pressão (natural) após a expulsão de Wires.

Fábio Faria, com apenas um a dois erros (um deles comprometedor) durante todo o jogo, mostrou que está em boa forma, tapando bem o seu lugar e indo inúmeras vezes dobrar os restantes companheiros da defesa, algumas com cortes "in extremis" - tem sido uma agradável surpresa.

Wires muito bem, até à expulsão, bem como André Vilas Boas.

Chidi remou contra a maré, mas um avançado (de centro? que não é!) que não recebeu uma única vez a bola de frente para a baliza pouco ou nada pode fazer (os extremos vilacondenses praticamente não cruzaram uma bola) .

Positivo mesmo: a paciência e espírito de sofrimento (masoquismo?) dos adeptos do Rio Ave FC; o ponto conquistado (que, verdade seja dita, é o fundamental neste pobre futebol lusitano); e, apesar de tudo, viu-se uma melhoria no conjunto verde e branco.

Ouça(m) ...

O Rio Ave FC defrontou hoje um fraco, fraquíssimo Vitória de Setúbal, vencendo-o com inteira justiça, num jogo pobre, mesmo muito pobre, principalmente do ponto de vista técnico. Eram profissionais que estavam a jogar? Querem público nos estádios?

Durante o jogo dei por mim com um sócio do Rio Ave FC a ler o jornal e outro a dormir. Até aos quinze minutos finais apenas as faltas mal tiradas do árbitro davam para animar os assistentes. Com a entrada de Chidi, a equipa mexeu-se mais e arrancou várias faltas que criaram algum perigo à baliza de Setúbal. Equipa visitante que apenas nos minutos finais do jogo criou (?) uma oportunidade, através de um livre directo à baliza do Rio Ave FC.

Os adeptos setubalenses apenas poderão dar o dia como proveitoso pela visita que fizeram à Feira da Gastronomia e terem aproveitado para se deliciarem com as maravilhosas iguarias aí existentes.

Quando o árbitro apitou para o final do jogo, agradecemos. A tortura chegara ao fim.

Positiva a vitória do Rio Ave FC, a excelente exibição de Fábio Faria, a impetuosidade de Chidi e a complacência dos assistentes que aguentaram noventa minutos muito enfadonhos.

Um ponto ganho ou dois perdidos ...

O jogo com a União de Leiria trouxe-nos um amargo de boca: por um lado pode-se dizer que se ganhou um pontinho. Mas quem assistiu ao jogo ficou com a sensação que se perderam dois pontos.

Jogo de início de campeonato, em que a União de Leiria apresentou-se muita fraca e o Rio Ave FC não soube aproveitar. Sinceramente o Rio Ave FC tinha a obrigação de ganhar a esta União de Leiria. Um ponto soube a pouco.

Jogo fraco, mesmo pobre e mau, em que as oportunidades de golo (várias para cada lado) e os golos surgiram por erros infantis das defesas e não por mérito dos avançados.

O Rio Ave FC não apresentou uma jogada de principío, meio e fim, muito pontapé para o ar e muitos destaques pela negativa. Salvaram-se Sílvio e Wires. Estranhamos o nervosismo do experiente Gaspar, muitas vezes salvo pelas intervenções oportunas do jovem Fábio Faria. Dos reforços pouco se viu (o que é natural), mas tivemos saudades do Paiva, do Miguel Lopes e do Fábio Coentrão. Esta semana há muito trabalho pela frente, para de um grupo de excelentes jogadores se fazer uma boa equipa. A palavra pertence à equipa técnica (que neste jogo se limitou a acompanhar o desenrolar do jogo). O futebol apresentado pelos dois conjuntos não foi de primeira liga - é dos exemplos dos jogos que faz os adeptos abandonarem o futebol.

Ainda estamos a pensar com os nossos botões: como foi possível perder dois pontos contra esta União de Leiria (a mais fraca dos últimos anos)?

Acreditamos que tudo se deveu a ser o primeiro jogo e que no próximo tudo será diferente.

Positivo foi a presença de cerca de trezentos adeptos verde e brancos que se deslocaram a Leiria.

Prémio de azar para João Tomás que se lesionou numa jogada típica de ponta de lança.

Havia necessidade ...

Segundo a Lusa a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa interpôs uma providência cautelar para suspender contratos de patrocínio entre os clubes e sad's que celebraram com a BetClick.

Segundo a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa o único jogo electrónico legal em Portugal é o que é disponibilizado através do seu portal: www.jogossantacasa.pt.

O Rio Ave FC está assim com uma acção judicial (providência cautelar) a que provavelmente se seguirão outras acções judiciais.

A questão que já aqui colocamos é: o montante do patrocínio compensará tudo isto?

Havia mesmo necessidade de se aceder a este patrocínio?

Confiança ...

A Liga Sagres versão de 2009/2010 começa hoje.
O Rio Ave FC começa a época com a matriz da CONFIANÇA.
Confiança em que vai fazer um campeonato tranquilo.
Confiança em que a equipa é superior à da época finda.
Confiança na equipa técnica.
Confiança em que vai cumprir os seus compromissos financeiros.

Confiança em que o número de sócios vai aumentar exponencialmente (a campanha começará brevemente?).

Confiança ...

Confiança em que o futuro do clube está e estará assegurado por muitos e bons anos.

Nós, sócios e adeptos, temos CONFIANÇA em que tudo correrá pelo melhor e os objectivos traçados serão cumpridos.

Gripe ...

Em início de época lá surgiu uma, pequena, questão: alguns atletas do Rio Ave FC estavam com gripe.

Face ao medo e a tanto falar-se da Gripe H1N1 (Gripe A), surgiram logo aqueles que, sem conhecimento directo, aventaram a hipótese de o grupo ter sido infectado com esta estirpe de gripe.

O departamento médico do Rio Ave FC manteve-se calmo e recuperou os atletas que tinham sido apanhado por uma simples gripe.

A questão que se coloca é se não teria sido preferível que os factos fossem relatados no site e aí prontamente desmentido que a gripe não era H1N1 - evitavam-se mal entendidos e até que profissionais do clube se sentissem obrigados a desmentir nos meios da comunicação social e em blogues, na defesa do seu profissionalismo, competência e até de grupo de trabalho.

Ao departamento médico do Rio Ave FC, composto pelo Dr. Luís Lourenço. Dr. Teófilo Bernardes, fisoterapeuta Vítor Pimenta e massagista Paulo Gonçalves um voto de confiança e de gratidão pelo bom trabalho que têm vindo a desenvolver no clube, em expecial na recuperação dos atletas que se têm lesionado ou adoecido.

Bem vindo ...

O universo de discussão e debate sobre o Rio Ave FC aumentou com o surgimento de um novo blogue.

Tal circunstância é a prova que existem muitos adeptos com interesse sobre o clube e demonstra a vitalidade do "maior" clube vilacondense.

Podem consultálo em: http://rioave-fc.blogs.sapo.pt/

Bem vindo e muitos anos de vida.

Definições ...

Findo o período que antecede o início do campeonato, com resultados globalmente positivos (nenhuma derrota, poucos golos sofridos, moral em alta), todos os atletas tiveram a oportunidade de se mostrarem aos treinadores e de lhes fornecerem dados relevantes para escolherem os dezassete/dezoito jogadores com que vão formar a equipa base para a época 2009/2010.

Na definição do plantel poderá estar ainda em aberto um ou outro lugar, mas o global encontra-se já definido.

Não nos restam dúvidas nenhumas que este plantel tem nomes mais sonantes do que das épocas anteriores, num investimento claro em se fazer um campeonato tranquilo.

Ao esforço da Direcção terão, agora, jogadores e treinadores de responderem positivamente, dando tudo o que sabem e podem para que os objectivos traçados sejam rapidamente alcançados: com bons resultados e, se possível, boas exibições.

Acreditamos no Rio Ave FC versão 2009/2010, num bom desempenho e, acima de tudo, na conquista de um lugar que permita aos nossos corações um descanso merecido.

Preocupações ...

Sinceramente estamos preocupados com o futuro do Rio Ave FC - não no aspecto desportivo, mas financeiro.

Acreditamos em que gere o clube (Presidentes da Assembeiea Geral, da Direcção, do Conselho Fiscal e do Conselho Geral) e que tudo farão pelo melhor do clube. Mas as notícias vindas a público da celebração nos próximos dias (de um contrato de publicidade com uma empresa de jogos na net, preocupa-nos - a LPFP ainda não resolveu as questões jurídicas que estão a correr em Tribunal por causa da publicidade da Betawin, em que a Santa Casa pede uma indemnização multimilionária. Pelos vistos esta detém o exclusivo dos jogos em Portugal e está proíbida a publicidade de jogos de outras entidades. Se esta entidade accionar acções contra o Rio Ave FC e o Tribunal lhe der razão, a contrapartida que se receberá será suficiente para o pagamento da indemnização que venha a ser pedida? E quem virá a ter de pagar essa indemnização, já que as acções judiciais em Portugal demoram anos?

Enquanto este contrato não for bem e minuciosamente explicado (aos sócios e em Assembleia Geral, nem que tenha de ser expressamente convocada para o efeito), a nossa preocupação é enorme.

Acreditamos na capacidade dos nossos dirigentes e do seu departamento jurídico, mas é lícito termos preocupação.

Jogo de apresentação ...

A apresentação do Rio Ave da época 2009/2010, foi com o Marítimo e não passou disso mesmo: apresentação dos novos jogadores.
Como seria de esperar, o jogo não foi brilhante, com muitas mexidas, um treino com muitos adeptos.
A equipa ainda tem mais 15 dias de muito trabalho, que saberá aproveitar para se apresentar no início do campeonato a produzir um bom futebol: agressivo, eficaz e produtivo.

A minha despedida ... (temporária?)

Por motivos profissionais vou ter de emigrar, pelo que durante esse período de tempo estarei ausente de Vila do Conde e de Portugal, acompanhando o meu clube à distância (órgãos de comunicação social e, principalmente, pela net).

Por isso deixarei de colaborar neste blogue, agradecendo o convite que me foi oportunamente e, de bom grado, aceite.

Aqui apenas deixei as minhas opiniões, se bem que modestas, sobre o Rio Ave FC presente e futuro.

A última palavra vai para o Rio Ave FC - que espero se mantenha na Liga Sagres por muitos e longos anos (significa êxitos desportivos e sem hipotecar o futuro financeir, amente) - e para todos os seus directores e profissionais: honrem o nome do clube e não se esqueçam das palavras do seu hino: "lutar, lutar ..., vencer, vencer ...).

A quem perdeu algum do seu tempo a ler as minhas opiniões e ou a comentá-las os meus mais sinceros agradecimentos.

Viva o Rio Ave FC.

Que dizer ...

A bola ainda não rolou a sério e já existe muito para pensar.

Alguém acredita que o Rio Ave FC conseguirá arrecadar a quantia de quatro milhões de euros numa época?

Alguém acredita que um mecenas cairá do céu?

(Parece-nos que já vimos este filme em algum lado - como repetição é mau, mesmo mau).

O que se passa nas excelentes relações com o FCPorto e SCBraga? E com o Boavista, Vizela, Gondomar e Estrela da Amadora (clubes que foram obrigados a deixarem de ser profissionais)

O FCPorto já pagou a transferência do Miguel Lopes? (não me falem em letras - essas leva-as o vento, foi assim no passado)

Acreditamos na palavra do Presidente da Direcção: pagamento dos salários até ao último dia do mês, obras no estádio a custo zero - por isso temos razão para estarmos expectantes e acreditarmos que o clube não aumentará o seu endividamento (não o contabilístico, mas o real).

Agora a bola que comece a rolar. Estamos mortinhos pela deslocação a Leiria (primeira jornada)

Transmissões ...

O jornal O Público traz um interessante artigo sobre os direitos televisivos relativos ao "mundo" do futebol português.

Do aí referido nota-se uma enorme disparidade entre as receitas que os vários clubes recebem. Todos percebemos que na partilha desse bolo tem de se ter em conta a grandeza dos clubes, as audiências, etc. etc.. Contudo não nos podemoes esquecer que os jogos dos "grandes" e dos "médios" só dão porque jogam com os "pequenos". Estes também fazem parte dos jogos com grande audiência. Então porquê manter-se a actual disparidade na distribuição dessas receitas? Em primeiro lugar porque os clubes não negoceiam os direitos televisivos num todo e fazem a distribuição internamente. Como bons portugueses que somos, cada clube/sad negoceia directamente. E aí, claramente, os clubes ditos "pequenos" ficam a perder.

Numa altura em que a LPFP anda a pugnar por campeonatos em que não haja distorção da concorrência (luta contra os salários em atraso, orçamentos de base zero e rigoroso cumprimento dos pressupostos financeiros, etc.) seria bom que se regulasse esta receita, que a mesma fosse negociada pela LPFP, nem que essa obrigatoriedade fosse só daqui a cinco, dez ou quinze anos (e isto porque como se sabe os contratos já existentes são de médio e longo prazo e existem emblemas que já receberam por conta de anos futuros).

Este raciocínio tanto vale para a Liga Sagres como para a Liga Vitalis.

No interesse da competição, de mais e melhor futebol profissional em Portugal haja coragem de mudar.

E aí está o calendário 2009/2010 ...

O sorteio para a presente época desportiva foi o oposto do da época passada. O Rio Ave FC vai jogar os jogos com as equipas que, em princípio, irão disputar os três primeiros lugares do campeonato, nos úlitmos seis jogos da primeira e segunda volta.

A "táctica" do Rio Ave FC na presente época desportiva terá de ser o tentar amealhar o maior número de pontos no início da primeira e segunda voltas do campeonato.

Estamos convencidos que a preparação física e técnica do Rio Ave FC, a começar pelo estágio que hoje tem início em Ofir, terá em conta este calendário. Não é, por isso, de espantar que o Rio Ave FC tenha um início de época fulgurante. Enquanto isto o plantel do Rio Ave FC vai-se construindo, melhorando o que pelos responsáveis (dirigentes e treinadores) acham que deve ser melhorado, para que a época desportiva seja tranquila e rapidamente se alcancem os pontos necessários à manutenção - objectivo claramente assumido por todos.
Esta semana será decisiva para a escolha definitiva do plantel, com a identificação clara dos atletas que deverão ser cedidos ou dispensados (não porque o seu valor seja inferior ao dos restantes, mas porque não se encaixem nos planos técnico-tácticos dos treinadores). Por isso é natural que apareça um nervoso miudinho em alguns dos briosos atletas do Rio Ave FC.

Folhetins ...

Todos os inícios de época, os diversos clubes que disputam os campeonatos portugueses, são alvo de informação e contrainformação, casos há que se tornam em verdadeiros folhetins. O Rio Ave FC não foge à regra e este início de época teve, pelo menos, um folhetim: "Niquinha". Profissional do Rio Ave FC durante doze (?) épocas consecutivas, em todas elas representou o clube com grande profissionalismo e dedicação. O clube não tem qualquer razão de queixa do atleta e este, presumimos, também não tem qualquer razão de queixa do clube, pois os seus salários foram-lhe pagos e as condições que lhe foram proporcionados foram idênticas a todos aqueles que rumaram a Vila do Conde para jogar futebol do Rio Ace FC. No defeso através da imprensa, blogues (aqui se destaca a campanha do "reisdoave") e alguns sócios foi feita uma verdadeira idolatração do atleta.

Abrindo uma excepção à nossa atitude relativamente à política de informação sobre contratações e dispensas, faremos uma breve referência a uma:

Apesar do que vem escrito nestes últimos dias, não nos espantava nada que Niquinha seja um dos próximos reforços a anunciar brevemente.

Nova época ...

Hoje a bola rolou no Estádio do Rio Ave.

Os contornos da equipa do Rio Ave FC que vai disputar a Liga Sagres 2009/2010 estão praticamente definidos, com um outro ajuste que, segundo palavras dos dirigentes, estão já equacionados. Apenas estão à espera do momento ideal para a sua apresentação.

Hoje foi dia de alegria e de muita esperança. Alegria para quem o futebol faz parte do quotidiano. Esperança para os adeptos e direcção em alcançarem rapidamente a manutenção. Esperança para os jogadores na conquista num lugar no onze principal. E esperança para os treinadores em que as suas opções dêm os resultados que todos estão à espera. Todos estes estados de espírito são normais nos arranques das épocas desportivas.

Ausência notada de Henrique Maia, que pelas informações obtidas, está a gozar um merecido e curto período de férias.

De resto tudo parece estar operacional.

Início da época 2009/2010 ...

Formalmente a época desportiva de 2009/2010 começa hoje.

Como tem sido apanágio nos últimos anos no futebol profissional lusitano, o início da época é envolto em incertezas e controvérsias, o que em nada abona o nosso futebol.

Os juristas dos participantes nas provas profissionais andam numa roda viva, por um lado discutem os regulamentos (parece que existe a obrigação de todos os anos mexerem nos regulamentos e depois verifica-se que ainda não servem - a quem e porquê? é que não se percebe), por outro lado esgrimem todo o tipo de argumentos legais e regulamentares e arquitectam as mais variadas soluções para que o seu representado permaneça no escalão que está a participar ou suba de escalão.

Os atletas profissionais também ajudam um pouco a esta situação, quando declaram em troca de cheques pré datados que receberam os seus ordenados (o que desvirtua claramente os regulamentos vigentes), mantêm-se ao serviço da mesma entidade patronal e depois durante a época desportiva não param de se queixar de salários em atraso, aparecendo o sindicato a reclamar .

E com isto a caravana vai passando e ano, após ano o número de espectadores nos estádios vai diminuindo.

Somos dos que acreditamos que no Rio Ave FC o número de espectador vai aumentar, quer pelo prestígio do clube, pela qualidade do seu futebol, pelo bairrismo das nossas gentes e por acreditar na capacidade da direcção em cativar os muitos vilacondenses que, por esta ou aquela razão, ainda não se fizeram sócios do clube.

A Assembleia Geral de 28.06.2009 ...

A Assembleia Geral do Rio Ave FC decorreu com toda a normalidade, mais ou menos os mesmos sócios e as intervenções esperadas.

Os documentos em discussão foram aprovados. No período de 30 minutos para assuntos de interesse do clube foram abordados o "caso" Niquinha, a transferência de Miguel Lopes, a sede do clube, dívidas a treinadores das camadas jovens, situação do Conselho Geral.

Curiosidades:

a) intervenção de Paulo Carvalho, ex-presidente da Direcção, que enalteceu o trabalho da actual direcção;

b) a transferência do Miguel Lopes, sinceramente não percebemos bem qual o negócio celebrado (ouve ali muita atrapalhação nas explicações dadas), sabe-se apenas qual o montante que o Rio Ave Fc vai receber (ou já recebeu?) de imediato;

c) garantia dada pelo Presidente da Direcção que as obras que estão previstas no plano de actividades irão ficar a custo zero para o clube - boa notícia, já que é um plano ambicioso (só não se percebeu quem as vai realizar e quem as vai pagar ou oferecer, mas isso é o menos importante, já que ao clube não vão custar nada);

d) aprovação de um voto de louvor à Direcção, apresentado pelo quase (só é visto nas Assembleias Gerais) sempre ausente da vida do clube, o Presidente do Conselho Fiscal;

e) o Conselho Geral nos últimos anos (ou terá sido sempre) nunca deve ter reunido (?),

f) confissão que estão em dívida alguns meses (2) de salários aos treinadores das camadas jovens (referentes ao período da anterior direcção), mas que serão resolvidos logo que a tesouraria o permita;

g) ausência do Dr. Carlos Costa, que no passado foi sempre muito interventivo;

Foi uma Assembleia Geral muito pacífica, diriamos mais, estranhamente pacífica.

O Rio Ave FC está de parabéns, com vontade de encarar o futuro com muito optimismo e confiança.

Assembleia Geral ...

O Presidente da Assembleia Geral do Rio Ave FC marcou a reunião magna, para apresentação do Orçamento e Plano de Actividades para a próxima época desportiva, para o próximo dia 28 de Junho, pelas10:00 horas no Auditório Municipal.

Desconhece-se, de momento, se a ordem de trabalhos contempla outros pontos, já que a informação constante no sítio oficial do clube não dá muitos pormenores.

Domingo a oito os sócios com as quotas em dia poderão, querendo, inteirar-se melhor da vida do clube - basta comparecer e intervirem, pois estamos certos que as explicações serão devidamente dadas e fundamentadas como tem sido apanágio no clube.

Novo blogue sobre o Rio Ave FC ...

O Rio Ave FC está bem vivo como se pode comprovar com o aparecimento de um novo blogue: http://rioaveavencer.blogspot.com/.

É com alegria que vemos surgir mais um espaço de debate sobre o clube.

Ao seu "fundador" desejamos que durante os próximos dias, meses, anos tenha e mantenha a vontade para dedicar algum do seu tempo na defesa dos superiores interesses do Rio Ave FC, com as suas opiniões, as suas fontes de informação e, acima de tudo, com a dedicação que o clube precisa de todos os sócios, adeptos ou vilacondenses.

É com alegria que vemos aparecer mais um blogue sobre o RIO AVE FC.

Toque de telefone ...

A época findou, as férias começaram, mas muitos não largam o telemóvel. Outros, pelo contrário, deixam-no tocar, mas não atendem.
Questão de feitios?

Fim de contrato em 2009 ...

Terminaram contrato no último dia de Maio os seguintes atletas: Paiva, César, Bruno Mendes, Delson, Livramento, Niquinha, Pedro Coentrão e Rogério Matias.

Miguel Lopes foi transferido para o FC Porto, SAD.

Dos atletas que terminam contrato é muito pouco provável o prolongamento, excepção feita a Niquinha (contrato por objectivos?). Uns porque não eram opção do treinador, outros apesar de jogarem porque o treinador não vê a qualidade que acha necessária.

Dos restantes elementos, pelas razões apontadas, é natural que vão demandar outras paragens: André Serrão, Bruno Novo, Chidi, Fábio Faria, Henrique, Jorge Humberto, Mora, Ronaldo.

Continuidade quase garantida: André Vilas Boas, Evandro, Gaspar, Ricardo, Tiago Terroso (estes dois últimos para se garantir o mito da formação, pois dificilmente irão jogar no plantel principal), Sílvio, Vitor Gomes e Wires (estes dois últimos devido ao final de época - fantástico - que fizeram, contrariando a opinião que deles tinham os treinadores).

Dos empréstimos de Dezembro, Candeias, Edson, Fábio Coentrão, Pedro Moutinho e Yasalde, é natural a continuidade de Pedro Moutinho (opção do treinador que lhe deu inúmeras oportunidades), Candeias regressa ao FC Porto (para novo empréstimo?), Edson regressa ao Brasil, Fábio Coentrão fica no Benfica (na opção de treinador português - Jorge Jesus?) ou poderá regressar ao norte. Yasalde deve regressar ao Braga (a sua cedência a outro clube dependerá das contratações que neste momento estão a decorrer em Braga, dada a saída anunciada da maior parte dos seus avançados).

Este foi um exercício que fiz sobre o plantel do Rio Ave FC.

Com toda a certeza que não está correcto, que este não é o pensamento dos dirigentes do clube nem dos treinadores.

A todos os atletas e profissionais do Rio Ave FC deseja-se que gozem umas boas férias (são merecidas) e dentro de um mês regressem com muita vontade de trabalhar, seja no Rio Ave FC seja noutro clube, pois têm qualidade suficiente.

Paiva, obrigado ...

Acabou, desportivamente, a época de 2008/2009.

O Rio Ave FC contra a opinião de muitos, que agora proclamam aos quatro ventos "eu sempre disse que ...", manteve-se no escalão principal com muito mérito.

Um dos obreiros, e muitas vezes incompreendido, foi o guardião PAIVA.

Chegou ao Rio Ave FC a poucos dias de encerrar a época de inscrições (fruto de uma lesão séria e grave do indiscutível Mora), agarrou o lugar com unhas e dentes, esteve na subida e na permanência, com defesas que deram pontos: recordo dois dos últimos jogos - Rio Ave vs Braga (defesa monumental a acabar o jogo e a garantir o empate) e Guimarães - Rio Ave (excelente defesa na segunda parte, a garantir a vitória).

Não sei se vai ou não renovar pelo Rio Ave FC, sequer se lhe foi apresentada qualquer proposta. Sei que todos os adeptos do Rio Ave FC devem estar agradecidos ao guardião PAIVA. Foi um dos obreiros das excelentes épocas do nosso clube nos últimos dois anos. Os adeptos não o esquecerão.

A saga continua ...

Os dirigentes do futebol profissional vão-se reunir hoje, continuando a última sessão da Assembleia Geral da LPFP.

Em causa poderá estar o futuro próximo de alguns emblemas. Dizemos poderá estar porque como tem vindo a ser noticiado, alguns emblemas têm recorrido a um mecanismo interessante: emitem cheques a favor dos jogadores, com pagamentos dilatados no tempo, e em contrapartida os atletas e treinadores assinam os recibos de quitação dos salários. Legítimo?

Sem colocarmos em causa a seriedade e a boa intenção de todos, esta solução se aceite pela grande maioria dos intervenientes, tem um significado muito especial: os profissionais do futebol estão-se a borrifar para a concorrência leal dos participantes nas ligas profissionais e para o que o sindicato dos jogadores tem vindo, com muito alarido, a defender. Se este cenário estiver a acontecer, aos dirigentes da LPFP só lhes resta um caminho, voltar atrás e repôr a situação de inscrição aos parâmetros da época de 2008/2009.

Outra hipótese que se coloca - e esta mais fácil de acontecer - é o boicote que alguns emblemas têm vindo a fazer (verdadeira retaliação) às propostas apresentadas pela Direcção da LPFP, havendo clubes que fazem parte desse orgão e que na Assembleia Geral são contra essas medidas, alguns mudando de opinião durante a própria sessão (será por serem reféns de algum dos grandes? Porque durante as sessões recebem chamadas a lembrarem o que é melhor para eles?). Para se evitar estas situações a LPFP devia pensar em limitar o número de atletas profissionais por emblema, o número de atletas que cada um dos emblemas pode ter por cedência, aumentar o valor da inscrição dos atletas cedidos, etc.. Caso assim não procedam, dentro em breve (em parte já acontece) vamos ter um campeonato principal entre as equipas, por exemplo, FCG A, FCG B, FCG C, FCG D ..., e GDV.

Por tudo isto, está na hora de os dirigentes das ligas profissionais terem muito juízo, saberem defender o que é melhor para o futebol nacional, sob pena de os adeptos não acreditarem, ainda mais (será possível?), no futebol praticado neste canto da Europa.

Época 2008/2009 ...

A época 2008/2009 ainda não acabou. Não temos quaisquer dúvidas que a classificação final ainda não está decidida.

Alguns vão lutar, agora, ao nível dos regulamentos. Alterá-los será uma das próximas batalhas a que os dirigentes dos clubes ser chamados, tudo em nome do princípio da lealdade e da sã concorrência da competição. Alguns clubes vão ter a seu lado o sindicato dos jogadores, numa clara simbiose e "oportunismo" de ocasião. Os argumentos vão ser variados. Vamos assistir ainda a muita confusão e discussão. Os orgãos jurisidicionais vão ser chamados a intervir, vai haver recursos e mais recursos como é característica no futebol luso.

Só que, infelizmente, as soluções apontadas não resolvem o problema do futebol profissional - criação de deficite crónico do negócio futebol. Vejam-se os passivos dos clubes. Veja-se quem mais deve. Infelizmente o problema do nosso futebol não é, só, os salários em atraso dos jogadores. Esse é um dos problemas, mas os outros credores? Funcionários, treinadores, fornecedores, parceiros institucionais (sejam empréstimos de dirigentes, sejam quaisquer outros), instituições bancárias, orçamentos elaborados sabe-se lá com que bases (em função das receitas previstas ou antes em função das despesas? As equipas constroiem-se em função das receitas ou antes fazem-se orçamentos em função da equipa que se vai contratar?), etc.

O campeonato ainda não acabou.

Felizmente, e graças ao trabalho desenvolvido, o Rio Ave FC não entra, directamente, nesta guerra. Mas a sua opinião, o seu voto (dois na Assembleia Geral da LPFP) pode ser, ou antes, é decisivo para o futuro do futebol português.

Cumprimos ...

Acabou, desportivamente, a época 2008/2009.
O Rio Ave FC cumpriu a sua obrigação, é certo que com muito sofrimento, com muitos a perderem a " fé", com muitos a desistirem antes do tempo.
Mas, como alguém ontem dizia, com muita mais alegria.
Parabéns a todos os que nos permitiram mais esta alegria e que o clube escrevesse a letras de ouro, no seu historial, mais um grande feito.
OBRIGADO.

A nossa sina ...

Os adeptos do Rio Ave Fc estão condenados a sofrerem até ao fim. Ano após ano, época desportiva após época desportiva, a situação do Rio Ave FC tem-se decidido, quase sempre, no último jogo.

Na época passada foi mesmo no últimos minutos do jogo. A emoção, a alegria foi explosiva.

Nesta época partimos, também, à frente dos concorrentes directos. Temos que saber sofrer e no final, com a manutenção assegurada, festejarmos como se uma subida de divisão fosse.

Merecem-no os directores (todos eles que durante esta época fizeram parte do clube, desde as camadas jovens aos profissionais, muitos deles por vezes são esquecidos e não passam do anonimato).

Merecem-no os profissionais do clube (jogadores, treinadores, departamento médico, funcionários do campo e administrativos).

Merecem-no os sócios que nunca deixaram de acreditar, em especial a "claque" do Rio Ave FC, pelo muito que dão ao clube (em troca de nada), que acompanham a equipa a todos os jogos no continente e não apenas nos jogos do final do campeonato.

Merece-o Vila do Conde, concelho que em termos desportivos tem uma excelente organização (quer no desporto concelhio, quer no amador, no semi-profissional e no profissional).

Saibamos durante o jogo apoiar, apoiar, apoiar e no fim festejar.

Por três minutos ...

O Rio Ave FC esteve, em Belém, a três minutos de garantir a manutenção.
Após uma excelente primeira parte a equipa foi recuando, recuando numa aposta clara de manter o nulo no marcador.
Quando sofreu o golo, ainda tentou a reviravolta e por muito pouco não conseguiu.
Faltam 90 minutos e a manutenção só depende de "nós", e se o Benfica ganhar ao Belenenses ou a Naval ganhar ao Setúbal o Rio Ave FC até pode perder.
Excelente o apoio dos adeptos verde em branco.

Razões que a razão não entende ...

Pelos vistos alguns jogos da Liga Sagres vão-se realizar no próximo sábado, já que por imposição regulamentar terão de se jogarem simultaneamente.

Segundo os regulamentos os jogos realizam-se aos domingos, excepto se houver transmissão televisiva ou se os clubes concordarem.

Parece que o Trofense-Porto vai dar em directo, e em consequência algumas outras partidas terão que serem realizadas no mesmo dia e à mesma hora.

A questão que se coloca é quem solicitou a alteração dos jogos não televisionados? Os clubes afectados com essa medida autorizaram? Ou foi a LPFP que o fez por vontade própria?

A questão que se coloca não é discipienda, já que a massa adepta do Rio Ave FC poderá ser em menor número num jogo a um sábado, à noite, do que fosse num domingo, à tarde. E o jogo em Belém, ninguém tem dúvidas, é muito importante para o Rio Ave FC: adversário directo, com casa cheia; em caso de vitória garante-se a manutenção, em caso de derrota tudo se decidirá no último jogo do campeonato.

Por tudo isto, existem razões que a razão não entende.

O site ...

Não basta criar um site, é necessário que periodicamente ao mesmo sejam carreados conteúdos. Caso contrário deixam de ser visitados.

Também é necessário que os textos inseridos tenham qualidade (pelo menos de informação e de redacção).

Quem tem por missão gerir um site tem de conhecer a "história", o passado da instituição. Não se deve esquecer os bons e, porque não, os maus momentos.

O site do Rio Ave FC tem-se limitado ao óbvio e do nosso ponto de vista, que vale o que vale, é mais do mesmo, apenas com a imagem renovada (e, porventura, com acesso mais complicado). Pensamos que dentro do clube existem óptimos colaboradores para darem mais dinámica ao site. Essas pessoas pelos conhecimentos que têm da vida do clube (aos anos que são dirigentes), podem ser uma mais valia, de modo a que o site seja interactivo entre o passado, o presente e o futuro. Também existem pessoas com muita qualidade que podem aconselhar quanto à qualidade dos textos. Evitar erros (do léxico e de gramática) é fundamental. Não nos podemos esquecer que ele funciona como uma imagem do clube, que por pequenos pormenores pode ficar, à partida, comprometida.

Recordar 11.05.2008

Faz hoje precisamente UM ANO que o Rio Ave FC regressou à I Liga do futebol profissional.

Jogo histórico, cheio de emoção e com muitas, muitíssimas lágrimas (de alegria) de todos aqueles que vivem o clube dia a dia.

Sem esquecer os sócios e adeptos do clube, jogadores, treinadores, departamento médico, funcionários, ainda revejo a imagem do Engº Mário Almeida e Engº Paulo Carvalho, chorando copiosamente no centro do relvado do Feirense a festejarem viva e genuinamente o acontecimento, após uns cinco minutos dramáticos, tempo que durou entre o golo do eterno Evandro e o apito final.

Na bancada as palmas e os gritos de viva o Rio Ave misturavam-se com as lágrimas dos adeptos, abraços e mais abraços, caravana a caminho de Vila do Conde e a percorrer a cidade.

Jamais esquecerei esse dia.

Esperemos que o clube também o não esqueça.

VIVA O RIO AVE F.C.

PARABÉNS ...

Parabéns ao Rio Ave FC, aos associados e directores que hoje vão ser homenageados.
São 70 anos de muito orgulho e de amor por Vila do Conde

Imensos ...

O Rio Ave FC na deslocação ao Guimarães foi imenso.
Jogou prático, simples, objectivo e com muito coração.
Paiva com uma defesa imensa, única dos dois guarda-redes em todo o jogo, garantiu a vitória.
Os apoiantes foram numerosos e não se cansaram de puxar pela equipa. Fosse sempre assim.
A Direcção está muito perto de conseguir os objectivos propostos à equipa - a manutenção - com muito mérito.
Ontem o Rio Ave FC foi imenso perante um Vitória acomodado, que não se adaptou ao esquema táctico apresentado por Carlos Brito.

Sobre o fórum ...

A iniciativa da Direcção do Rio Ave F.C. de debater o futuro do clube era interessante e ambiciosa.

Poder-se-á estar ou não de acordo com o modelo escolhido: aberto a todos, sócios e não sócios. Pessoalmente entendo que esse debate diz respeito apenas aos sócios.

Poder-se-á estar de acordo, ou não, com a planificação do debate: sem agenda.

Pessoalmente entendo que encontros deste género só funcionam com um agendamento de temas, para que não haja dispersão.

Poder-se-á estar de acordo, ou não, com os "convidados especiais": Presidente da Direcção e Treinador.

Pessoalmente entendo que para que se chegue a resultados é necessário um leque muito mais alargado: por exemplo, Presidente da AG, Presidente do Conselho Fiscal, Presidente do Conselho Geral. Todos eles poderiam estar presentes se bem o entendessem, como qualquer um de nós, mas não tem o mesmo significado se estiverem presentes nas respectivas qualidades.

Poder-se-á estar de acordo, ou não, com a necessidade de no final se reduzir a escrito as conclusões.

Pessoalmente entendo que se no final de um fórum, não se tirarem conclusões que vinculem para o futuro, de nada valeu a sua realização.

Posto isto, e porque a ideia em si mesma é válida, com mais tempo de maturação e mais tempo para debate, é de continuar.

Positiva foi a participação, dos poucos é certa, mas interessados sócios e adeptos que se deslocaram ao auditório do CCO.

Fórum ...

Baboseiras.
Perda de tempo.
Ignorância.
Incompetência.
Mau de mais...

Hoje é dia de debater o futuro ...

A Direcção do Rio Ave FC, no âmbito das comemorações do 70º aniversário, estipulou este dia para debater o futuro do clube. Iniciativa de louvar e a repetir no futuro.

Pelo que me apercebi a agenda é aberta, pelo que pode-se falar de tudo, o que poderá fazer com que não se fale de nada. Tudo depende da qualidade dos participantes e da informação que, pela Direcção, seja disponibilizada no momento.

Porque acredito na iniciativa e nos directores do Rio Ave FC, vou estar presente.

Mas para que possa ter uma participação activa será necessário que se preencham vários requisitos, nomeadamente que antes do debate sejamos informados:

1. se a direcção está coesa ou não;

2. da situação financeira do momento. Qual é o passivo actual;

3. de quais as receitas previstas para a próxima época desportiva;

4. quais são os activos do clube.

E estas informações são importantes porquê? Porque sem elas estaremos a construir castelos de areia, que aos primeiros ventos se desmoronam.

A vida ensinou-nos que o futuro começa com os primeiros e pequenos passos. E só devemos caminhar em frente quando estão alicerçadas as bases.

Falar-se-á, com toda a certeza, da formação (que é vital para o futuro), mas o problema é saber que formação e se o conceito que for estabelecido pode ser mudado ao sabor de futuras direcções. Falar-se-á do estádio, remodelação ou novo. Falar-se-á da necessidade da aproximação do clube aos vilacondenses (mas o problema é saber como, porque muito já foi tentado e pouco conseguido). Tudo isso é importante para o nosso ego. Mas sem termos uma base segura, o amanhã poderá ser (como noutros clubes tem vindo, infelizmente a acontecer) muito sombrio.

Vamos pensar Rio Ave FC.

Gala verde e branca ...

Está a decorrer a Gala Verde e Branca, e como amanhã é dia de trabalho, saí antes do final da sessão.

Aproveitei para verificar se o site do clube se referia ao evento, e nada.

Não era tecnicamente dificil ir colocando notícias no site, conforme se fosse agraciando os laureados.

Curiosamente este ano (referente à época 2007/2008), pelo que nos apercebemos, não foi distinguido nenhum director (mesmo com subida de divisão e tudo), o que poderá significar que nenhum deles desempenhou um trabalho digno de registo (pelo menos esta é a visão transmitida pelos seus pares).

AG da LPFP ...

Pelo que vem nos jornais (foto do Record online) o Rio Ave FC esteve representado na AG da LPFP pelo Presidente, António Campos, e pela Vice-Presidente, Dr.ª Alexandrina Cruz .

Não sabemos quaais os sentidos de voto do clube, mas pelas declarações anteriorermente prestadas pelo Presidente da Direcção não restam quaisquer dúvidas que o seu voto foi de se aplicarem de imediato todas as deliberações aprovadas por unanimidade pela Direcção da LPFP. Estamos certos que votou contra o adiamento das propostas levadas à AG, já que sempre as defendeu e por todos os intervenientes terem tido muito tempo para estudarem o assunto e nessa reunião magna votarem em consciência, sem a pressão de quem que seja. Se assim não foi, o Rio Ave FC começa a perder credibilidade (é que as palavras dadas à imprensa têm de ser compatíveis com os actos nosmomentos das votações) e a ser mandado do exterior, o que não acreditamos.

O site do Rio Ave FC é um bom local para que a Direcção informe os associados sobre este assunto. Deixando assim de existir quaisquer dúvidas sobre o sentido de voto do Rio Ave FC.

Que atitude ...

Jogo GRANDE em Vila do Conde.
O Rio Ave FC apresentou uma equipa, coesa, unida, lutando até à exaustão. Colectivo esse que nos fez esquecer que lutávamos apenas pela manutenção. O jogo foi entre iguais, o que demonstra que existe qualidade e que havia soluções no banco de suplentes, era necessário aproveitá-las.
Com esta atitude a manutenção ficará assegurada mais cedo do que prevíamos.
Destaques positivos do jogo: todos os jogadores.

Vamos a eles ...

Hoje o Rio Ave FC deu um passo enorme para a manutenção.
Jogo muito disputado e vitória merecida.
Yazalde, com mais um golo, trouxe-nos a esperança.
É um momento de muita alegria, mas não devemos entrar em euforia, guardemo-la para daqui a umas semanas.
Faltam apenas quatro jogos ...
De realçar a primeira vitória fora - e que vitória.

Liberdade ...

Acabámos de cantar "Grândola Vila Morena" na nossa bela cidade.
Canção que nos fez acreditar, há 35 anos, que o sonho, a utopia, pode-se tornar realidade.
A liberdade que então alcançamos, à custa do sofrimento de muitos, faz-nos acreditar que o Rio Ave FC, também, com sofrimento vai alcançar a manutenção.
Contra a Naval vamos fazer ao nossa revolução no campeonato: primeira vitória fora de casa.

Acabou-se o medo ...

Chegou o momento de o Rio Ave FC deixar de titubear, de deixar de ter medo, de recear. Está na hora de se impor aos adversários, de mostrar definitivamente que o seu lugar é no escalão principal.

Para isso é fundamental que todos os atletas tenham a cabeça limpa, sem preconceitos, sejam humildes, raçudos, tenazes, aplicados e acreditem no seu valor e no dos colegas.

Não podem jogar todos, mas os que não jogarem (gostaria de vê-los todos na Figueira da Foz a assistir ao jogo) serão importantes no apoio aos que forem escolhidos pelo técnico Carlos Brito. Transmitindo-lhes confiança. E todos aqueles que forem chamados, terão de dizer presente, independentemente de terem sido ou não a primeira escolha. Os atletas têm de compreender que os treinadores fazem opções e por vezes resguardam jogadores para os momentos cruciais.

Chegou a hora de não haver grupinhos ou grupelhos, mas sim um grande grupo, unido, coeso e com ambição, lutando irmamente pelo mesmo objectivo, cada um cumprindo as funções destinadas por Carlos Brito.

Apoio ...

A Direcção do Rio Ave FC, numa atitude louvável, decidiu apoiar os sócios e adeptos do clube na deslocação à Naval.

Tal situação significa que a Direcção, após a vitória sobre o Trofense, passou a acreditar que ainda é possível conseguir-se a manutenção.

Dá, também, um sinal claro para o balneário: está na hora da união e todos lutarmos pelos mesmos objectivos.

A nós adeptos e sócios compete-nos, nesta hora, mostrarmos à Direcção e à equipa que acreditamos, que estamos com eles. Para isso, teremos que aderir massivamente ao desafio lançado pela Direcção. Não basta palavras de circunstâncias de apoio, será preciso participação activa no campo da Naval, com mais adeptos de Vila do Conde do que da Figueira da Foz.

Iremos nós (sócios e adeptos) cumprir essa obrigação?

Preocupação? ...

O Record notícia que Fábio Coentrão durante os treinos nos Sub-21 sofreu uma lesão: mialgia de esforço.
Também refere que Candeias foi dispensado devido a lesão (tarda em recuperar - irá fazer mais algum jogo pelo Rio Ave FC?).
Estas lesões serão motivo de preocupação? Ou serão simples mazelas de recuperação rápida?

Grandes jovens ...

Os jovens do Rio Ave FC deram mostras que sabem jogar sobre pressão e a resposta que deram foi muito positiva.
Fábio Coentrão, Yasalde, Victor Gomes, Sílvio foram de uma entrega total. Também o futebol que apresentaram foi de grande qualidade.
Com esta atitude nos jogos que faltam e consegue-se a manutenção.
Excelente primeira parte, grande e merecida, vitória.
Vamos continuar a apostar nos jovens.

Toalha ao chão? ...

O Rio Ave FC nos dois próximos jogos, em princípio, definirá o seu futuro imediato: permanência ou descida. São dois jogos de primordial importância.

A unidade em torno e no interior da equipa é, por isso mesmo, essencial. Todos teremos de rumar no mesmo sentido: pensamento na vitória, sem discursos do coitadinho, pois temos equipa e valor para continuar a disputar a Liga Sagres.

Não há que atirar a toalha ao chão antecipadamente.

Os dirigentes e funcionários do clube merecem a manutenção do clube na primeira divisão, treinadores e jogadores têm agora a palavra, aos sócios e adeptos compete apoiar incondicionalmente jogo após jogo.

Vamos todos ao estádio apoiar (não criticar).

Salários em atraso ...

O Dr. Hermínio Loureiro, na revista Visão, refere: "Se queremos dar boa imagem do futebol, defender a verdade desportiva e ser credíveis perante a sociedade e os adeptos, tem de haver rigor e exigência. Só estarei satisfeito quando o campeonato decorrer sem qualquer situação de incumprimento. Mas é preciso dizer que a auto-regulação do futebol é injustamente criticada."

A questão que se coloca é se é legítimo haver participantes nos campeonatos profissionais que não conseguem cumprir com as suas obrigações com o Estado e com os atletas profissionais.

Naturalmente a resposta é que quem não consegue suportar os custos do profissionalismo, não deve competir nesse escalão.

Mas os custos com o profissionalismo só têm a ver com as despesas com o Estado e atletas profissionais? Ou terá, também, a ver com os custos com os fornecedores, demais funcionários e cumprimento atempado de todas as obrigações, nomeadamente com as instituições de crédito. Isto é, com o rigoroso cumprimento do orçamento de base zero?

Mas para que isso possa ser efectivamente implementado, primeiro não terão que se equilibrarem as receitas institucionais auferidas pelos participantes, nomeadamente os direitos televisivos e os apoios (directos e indirectos) do Estado?

Se queremos transparência na indústria do futebol, ter-se-á de caminhar para um equilíbrio das receitas institucionais. Se isso não vier a acontecer o fosso será ainda maior e a competição ressentir-se-á, levando a que cada vez mais menos pessoas assistam aos jogos dos nossos campoenatos.