Finalmente ... encerra ...

Pelo Rio Ave FC, por Vila do Conde ...

Sempre!

Quando ...

Ouvimos, na Linear, a Tertúlia promovida pelo blogue "Reis do Ave".

O objectivo era falar-se da época finda.

Falou-se muito da equipa profissional, muito pouco das camadas jovens e do futsal (o que é normal, pois destinava-se a falar do plantel que disputou a Liga Sagres).

Falou-se da próxima época, nomeadamente dos jogadores que não continuarão. Esperamos que previamente ao anúncio na tertúlia o tenham comunicado aos próprios jogadores.

Depois das explicações dadas, percebem-se algumas opções. Outras nem por isso.

Parabéns aos promotores da iniciativa.

Em fim de vida ... pensar o futuro ...

Amanhã este blogue termina definitivamente.
Mas antes de encerrar pensamos aqui deixar as preocupações que normalmente assolam aqueles que sabem que vão acabar. E essas preocupações normalmente são sobre o futuro.

Qual o futuro do Rio Ave FC?

Não somos adivinhos, mas podemos (e devemos) reflectir um pouco:

O Rio Ave FC tem vivido ao longo dos anos acima das suas reais possibilidades. As soluções encontradas no passado nunca foram de garantir a paridade entre as receitas e as despesas. Resolviam-se os passivos com as ajudas de terceiros: Câmara Municipal, mecenas, amigos do clube, etc.. Os próprios patrocinadores, verdade seja dita, foram-no mais por obrigação do que por uma aposta clara no retorno da publicidade.

Nos últimos anos, mercê de uma aposta diferente, conseguiu-se promover jovens atletas, desconhecidos do grande público, dar-lhes dimensão e projecção nacional e internacional. Alguns deles atingiram, com êxito, as selecções nacionais dos seus escalões. Como consequência foi possível obter receitas extraordinárias que permitiram ao clube criar uma (falsa) estabilidade financeira: é que a renovação desses atletas é difícil de fazer, e mesmo tendo-os nada garante que sejam transferidos por verbas que por si só permitam anular o desequilíbrio entre as receitas (poucas) e as despesas (normalmente bem maiores).

O que seria hoje o Rio Ave FC se não tem transferido, entre outros, Miguelito, Fábio Coentrão, Alípio, Miguel Lopes e Fábio Faria?

Para onde caminha o Rio Ave FC?

Acreditamos que o futuro do Rio Ave FC não passará por empréstimos de jogadores dos clubes "grandes" - os resultados desportivos podem ser bons momentaneamente, mas normalmente hipotecam o futuro (veja-se os múltiplos exemplos no futebol nacional) e transformam o clube num pau mandado (nas decisões e nas votações na Liga Profissional de Futebol Profissional), perdendo a sua identidade e independência.

Qual será o futuro do Rio Ave FC?

Havia necessidade ...?

Ontem não fui à festa do aniversário do Rio Ave FC. Por duas razões: a do ano passado correu muito mal e temi que o mesmo acontecesse este ano, e o tempo é de crise e optei por hoje ir jantar com o meu pai, esposa e filhotes para festejar a última subida à I Liga, alcançada na Feira num jogo impróprio para cardíacos, nos minutos finais do jogo (nunca mais nos iremos esquecer deste memorável jogo e de Evandro).

Segundo informações que nos chegaram o jantar correu bem melhor do que o do ano passado, com ausências de alguns sócios que deveriam receber os respectivos emblemas.

Na intervenção do Presidente da Assembleia Geral (parece que foi a única que valeu a pena ouvir), confirmou-se a saída do capitão André Vilas Boas que terá propostas bem mais tentadoras que a oferecida pelo Rio Ave FC.

A pergunta que se faz é: havia mesmo necessidade?

É que as renovações de atletas que são titulares indiscutíveis, como era e é o caso, devem ser tratadas no ano imediatamente anterior ao do fim da época, quando muito no último defeso. Se assim tivesse sido tratado, concerteza teríamos o André Vilas Boas por muitos e bons anos no Rio Ave FC. Como assim não foi feito, vêmo-lo partir a custo zero e com a sensação de uma perda fundamental na estrutura da equipa e do próprio balneário.

Finda a festa ...

Depois de se festejar a excelente campanha de 2009/2010 (manutenção das equipas das camadas jovens nos campeonatos em que participaram, subida de divisão do futsal sénior, manutenção da equipa de futebol de onze profissional, ao mesmo tempo que se cumpriu com os compromissos financeiros, numa estabilidade financeira que à muito se não via, realização de obras no estádio, etc.), chegou a hora de se olhar para o futuro.

O futuro passa já por se preparar a próxima época.

Os olheiros do Rio Ave FC apontam alguns nomes desconhecidos do grande público (jogadores do Ribeirão, Feirense, ...), como jogadores interessantes para o clube.

Os empresários devem estar a desmultiplicarem-se para entregar no departamento profissional os vídeos dos atletas por si representados.

Em cima da mesa está já o processo de renovações, umas fáceis e outras difíceis ou mesmo impossíveis.

O trabalho não pára para a Direcção: uma nova época há que preparar.

A continuação do bom trabalho da Direcção é o que se espera para os anos futuros, para que o clube se afirme definitivamente no escalão profissional e crie as condições para viver financeiramente sem sobressaltos.

Parece pouco, mas é um trabalho invísivel e muito dificil. E nem sempre reconhecido devidamente pelos associados e adeptos (principalmente quando os resultados não são positivos).

Por isso aqui se deixa um apreço especial a todos os Directores do Rio Ave FC.

Terminou a época 2009/2010 ...

O Rio Ave FC terminou a época 2009/2010 na Luz contra o super candidato Benfica.

O Rio Ave FC disputou o jogo com as armas que tinha ao seu dispor, foi obrigado a recuar e a tapar os espaços muito em consequência da expulsão de Wires (diga-se que correcta) nos primeiros dez minutos de jogo.

O Benfica acabou por marcar com dois golos felizes, essencialmente devido a falhas defensivas do Rio Ave FC, e mereceu ganhar o jogo, apesar do susto quando sofreram o golo de Ricardo Chaves.

Ontem a festa era benfiquista e pouco mais havia a fazer senão prestigiar o Rio AVE FC, jogando com raça, humildade e dignidade, que foi o que acabou por acontecer.

Positivo: Carlos, Tarantini, Tiago Terroso.

Negativo: o modo como se sofreram os dois golos; apoiantes do Rio Ave FC - onde estavam os 1.000 que adquiriram os bilhetes?

A época terminou, ficando o Rio Ave FC no mesmo lugar que na época passada, mas com mais um ponto. Aqui há que reflectir, já que o campeonato, na globalidade, este ano foi francamente menos competitivo, como se comprova pelos poucos pontos que foram necessários para se alcançar a manutenção.

Objectivo alcançado, está ha hora de se festejar.

Próxima semana em cheio ...

A família do Rio Ave FC vai ter uma semana, a próxima, em cheio: dia 10, aniversário (71º) do clube, dia 11, 2º aniversário da última ascensão à I Liga (obrigado eterno Evandro), dia 12, Tertúlia organizada pelo blogue Reis do Ave.

Em dois destes dias haverá jantares na cidade de Vila do Conde, compreensivelmente, ambos com limitações de inscrições.

Para que a festa seja completa, era o Rio Ave FC acabar a época 2009/2010 na mó de cima: com um grande jogo, independentemente do resultado que se venha a verificar no Benfica/Rio Ave FC.

Este ano, optamos (a crise não permite mais) por festejar a última subida à I Liga, dia 12. Por isso, nesse dia vou jantar com o meu pai, esposa e filhotes e recordar, em família, os bons momentos do clube nos últimos anos: as boas defesas de Mora, Paiva, Carlos, os grandes defesas Gaspar, Fábio Faria, Bruno Mendes, Danielson, Milhazes, Sílvio, Miguelito, Rogério Matias, Miguel Lopes, Zé Gomes, os excelentes médios Evandro, Wires, Vítor Gomes, André Vilas Boas, Delson, Niquinha, Livramento, os oportunos avançados, João Tomás, Semedo, Keita, Chidi, Ronaldo, Mateus, Bruno Gama, Yazalde, Fábio Coentrão, a breve, mas importante, passagem de Alípio e muitos, muitos outros ...

Todos terão um lugar especial nas nossas recordações.

Tarde, muito tarde ...

No Rio Ave FC não se reage, mas antes pro-reage.

Aconteceu com os bilhetes e com as inúmeras declarações e entrevistas de Fábio Faria sobre o próximo jogo.

Sabemos que não é fácil não prestar declarações ou entrevistas aos nossos ógãos de comunicação social. Mas devia-se ter previsto o que iria acontecer - como aconteceu - e evitar ao máximo que qualquer elemento ligado ao Rio Ave FC se pronunciasse sobre esse assunto. E havia muitas formas de o fazer. Assim protegia-se o atleta e o próprio clube.

Infelizmente não aconteceu assim e os jornais desportivos (e blogues) deleitaram-se e em causa ficou o profissionalismo de um jovem brilhante, que poderá ter um futuro promissor no futebol (esperemos que ainda o saibam proteger, ainda se está a tempo - isto no interesse do Rio Ave FC, do próprio atleta e do futebol nacional - a ver vamos).

Mais difícil seria que os familiares se não pronunciassem sobre o que quer que seja. Mas essas declarações apenas a eles diziam e dizem respeito, não vinculando o atleta, nem o clube que tão bem representa (e representou).

Segundo o sítio do clube parece que a partir de hoje não há mais declarações sobre o tema. Será?

Mais vale tarde do que nunca.

Passada a euforia ...

Vamos ao que importa: falar de futebol.

No próximo domingo o Rio Ave FC vai estar no centro de todas as atenções. Do jogo que desenvolver, do resultado que alcançar, serão feitas as mais variadas análises e os olhos de quase todos (senão todos) os adeptos de futebol estarão centrados no Rio Ave FC.

O campeonato decide-se nesta última jornada, jogando o Rio Ave FC tranquilamente e com os objectivos conseguidos, ao contrário o Benfica jogará sobre enorme pressão, pois deste jogo depende o êxito ou inêxito de uma época e da política desportiva assumida. Acresce que o Benfica jogará sem três jogadores influentes, reconheça-se.

Acreditamos que é um jogo de tripla: tudo pode mesmo acontecer.

Acreditamos no brio profissional dos jogadores do Rio Ave FC, vão fazer o jogo pelo jogo, sem aliciamentos ou contrapartidas de quem quer que seja.

Tudo termina domingo pelas 20:00 horas. Mas muito ainda se vai falar durante semanas.

É a magia do futebol.

Polémicas à parte ...

A Direcção (?) do Rio Ave FC tem mil bilhetes que estarão à disposição (?) dos seus associados para acompanharem a equipa no último jogo do campeonato à Luz.

Esperamos que todos esses bilhetes estejam à disposição, independentemente do preço porque irão ser cobrados (e se tem suporte nos regulamentos e leis), dos sócios e não sejam reservados para directores, amigos de directores, dos jogadores e equipa técnica. Se assim for nenhuma crítica poderá ser feita à Direcção. Aqui abrimos uma excepção: a claque do Rio Ave FC que ao longo de toda a época desportiva acompanhou a equipa para todo o lado (15 a 20 membros), merece ser contemplada em primeiro lugar (quem come os ossos, deve comer a carne).

Estamos certos que a Direcção vai repensar e os 1000 bilhetes irão ser distribuídos todos nas mesmas circunstâncias e em plano de igualdade entre os sócios, sem privilégios de directores, jogadores e treinadores.

Por último estranhamos que para o próximo jogo exista tanta afluência de sócios do Rio Ave FC (mais até do que os que assistiram ao jogo em casa com o Guimarães). Porque será?

Seria bom que a Direcção da Benfica SAD não permitisse a entrada no sector reservado aos sócios/adeptos do Rio Ave FC a quem exibisse cores, emblemas, dísticos, camisolas, cachecóis, ou qualquer outro sinal que não fosse do Rio Ave FC.

Bem bom ...

O Rio Ave FC no último jogo em casa da época 2009/2010 resolveu ser um benemérito.

Já lá vamos ...

O jogo começou com muita expectativa: por um lado o clube anfitrião (Rio Ave FC) com muito pouco apoio dos seus adeptos (e muitos deles mais preocupados com o desenlace do Porto-Benfica), e o clube visitante com cerca de dois mil adeptos (preocupados com o jogo do seu clube).

Acresce que o tempo (sempre o tempo como desculpa) não ajudou nada (tanto mais que os jogadores primam por não saberem jogar com vento forte).

Também o Rio Ave FC quis mostrar à saciedade (mais uma vez) que é possível jogar o tempo todo com dez jogadores e conseguir um resultado não negativo (aqui está a benemerência). Consegui-o e provou-o (o que é de louvar).

O jogo foi sensaborão, sendo o melhor apenas os últimos minutos do jogo (coincidente com as entradas de Evandro e de Terroso).

Por tuso isto, foi bem bom.

Positivo: Número de apoiantes do Vitória; a época estar a terminar (falta apenas um jogo, já começa a ser masoquismo assistir a alguns jogos).

Negativo: Número de apoiantes do Rio Ave FC.

Confirmado ...

Carlos Brito já terá assinado pelo Rio Ave FC.
Agora deve-se tratar dos dossiers dos jogadores.
Força.

Renovando ...

Garantida a permanência na Liga Sagres, as atenções viram-se, naturalmente, para a constituição do plantel da próxima época desportiva.

Existem cerca de 14/16 jogadores em fim de contrato e outros que a equipa técnica, por esta ou aquela razão, não contou com eles.

Naturalmente a equipa constrói-se pelos alicerces. E, para isso, é importante a escolha da equipa técnica. Não nos oferecem muitas dúvidas que Carlos Brito e a maioria dos elementos da actual equipa técnica vão ficar (poderá haver uma saída?). Não nos restam dúvidas que, neste momento, Carlos Brito é quem tem a última palavra sobre renovações e aquisições.

A partir daqui todos os cenários são possíveis. Certamente que os jogadores em fim de contrato e que foram principais escolhas desta época, ao (e se) renovarem o seu contrato, tentarão que lhes sejam dadas melhores condições.

Felizmente o Rio Ave FC tem todas as condições para, tranquilamente, preparar a próxima época.

E não é que ...

Para se garantir a manutenção na Liga Sagres bastarão apenas 25/26 pontos. Dificilmente o Leixões ganhará os dois jogos que lhe resta fazer.

A ser assim, é um claro inequívoco que a competição foi fraca. O que não é de estranhar: a maioria dos clubes participantes praticou ao longo de toda a época um futebol pobre, demasiado pobre para profissionais pagos a preços elevados (comparativamente com outras actividades). E o resultado de tudo isto é a menor afluência de público nos estádios (com excepção do Braga - belíssimo campeonato - e do (justamente) eufórico Benfica ).

O público tinha razão em não assistir, ao vivo, à grande maioria dos jogos: má qualidade técnica e competitiva.

E a afluência do público ainda não é menor, porque muitos dos que assistem à maioria dos jogos não pagam: são borlas de patrocinadores, são borlas de dirigentes, são trocas de bilhetes, etc. Público pagante na maioria dos jogos praticamente não existe (são algumas dezenas de pessoas).

Como é possível a sobrevivência?

Todos nós, adeptos, os dirigentes, os treinadores e os jogadores temos que repensar rapidamente sobre o que pretendemos desta indústria do futebol. É que se continuar como esta época, o distanciamente entre quem compete e quem assiste poderá ainda aumentar mais. Futebol sem espectadores não é a mesma coisa.

Alegria ...

Conquistou-se o trigésimo ponto, o que,desde logo, garante a manutenção na Liga Sagres.

O jogo com o Marítimo foi mais do mesmo: melhor entrada do Rio Ave FC, seguiu-se um período de futebol mal jogado por ambos os conjuntos e deu-nos a sensação que com maior posse de bola pelo adversário. Na segunda parte um ou outro momento com mais expectativa, para de seguida voltar-se a uma certa apatia.

Em termos de oportunidades elas repartiram-se pelos dois conjuntos. Pareceu-nos ter existido uma grande penalidade a favor do Rio Ave FC (na primeira parte, sobre Bruno Gama).

Tudo está bem, quando acaba bem. Neste ponto o Rio Ave FC cumpriu os seus objectivos e, portanto, devemos todos estar alegres.

Finalmente foi dada uma oportunidade ao jovem Terroso, que a aproveitou bem e merece que lhe sejam dadas mais oportunidades, antes de o descartarem para um qualquer clube de categoria inferior.

Positivo: Gaspar (velhos sãos os trapos), André Vilas Boas, Wires, Sidney e Terroso.

Negativo: o afastamento do público do Estádio (de jogo para jogo temos a sensação que o número de espectadores é cada vez menor. Será? Se o for não se compreende, já que de 15 em 15 dias são apresentados novos sócios. Onde param os actuais 2.500/3000 sócios?)

E o Presidente da LPFP é... ?

Com o apoio da maioria, se não a totalidade, dos clubes que disputam a Liga Vitalis, e uma parte significativa dos clubes da Liga Sagres (entre os quais Paçosa de Ferreira, Benfica, Sporting), o Dr. Fernando Gomes tem a eleição praticamente assegurada para Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

No seu périplo pelos clubes, onde transmite directamente as suas ideias e, porventura, a equipa que o irá acompanhar, vai reconhendo apoios atrás de apoios.

Pelo contrário o outro candidato assumido, Eng. Rui Alves, tem vindo a ficar na penumbra e, que se saiba, não se conhecem grandes apoios dentro dos clubes com direito a voto.

Por isso, acreditamos que o futuro Presidente da LPFP já está eleito.

Quem é que o Rio Ave FC apoia? Não sabemos. Tanto quanto tivemos oportunidade de indagar o apoio do Rio Ave FC será transmitido só após as reuniões que vai ter com os candidatos. É uma atitude lógica e coerente: apoiar só após conhecer todos os projectos.

Curiosidade ...

O Rio Ave FC nos confrontos que teve, nas épocas 2008/2009 e 2010/2011, com o Belenenses (na primeira desceu desportivamente e na segunda o destino parece já estar traçado) em 12 pontos possíveis apenas fez 2 (dois empates esta época).

Na época transacta a derrota em casa (o Belenenses era então o último classificado) complicou, e de que maneira, a vida ao Rio Ave FC (em vez de dar o salto na tabela classificativa, atrasou-se e muito). Felizmente esta época a perda desses pontos não teve as mesmas repercussões.

São apenas curiosidades ...

Ufa, ufa ...

Falta apenas uma deslocação a Lisboa: última jornada e na Luz. Ontem prometi a mim mesmo que não iria assistir a esse jogo: esta época sofri gandes desilusões nas deslocações a Lisboa. (E o mais certo é não haver bilhetes à venda no Estádio da Luz para os apoiantes do Rio Ave FC).

Ontem percorremos mais de seiscentos quilómetros para ver o Rio Ave FC contra um Belenenses que a cada jornada que passa mais demonstra as suas enormes debilidades.

A haver um vencedor esse era sem dúvida alguma o Rio Ave FC. Mas foi um jogo pobre, pobrezinho mesmo, em que uma equipa queria ganhar, mas não tinha argumentos, outra tinha argumentos mas bastava-se com um empate. Por isso, o resultado foi mesmo um empate a zero bolas.

Justifica-se deslocarmo-nos a Lisboa para ver um jogo tão fraco? Não.

Não é por acaso que a assistência ao jogo não terá chegado ao mil espectadores. São jogos como este que levam as pessoas a desistirem de assistir ao vivo ao futebol profissional.

Positivo: equipa de arbitragem.

Negativo: pouquíssimo público (1.000 pessoas? Pareceu-nos que não)

Subida merecida ...

O Rio Ave FC subiu com todo o mérito à 1ª Divisão em futsal sénior ao alcançar uma valorosa vitória por quatro golos a um.

O jogo primou por um nervosismo miudinho, mas que com o desenrolar do jogo foi-se galvanizando e permitiu a todos (jogadores, treinadores, directores e adeptos) participarem numa festa muito bonita.

Estamos em época de euforia e, passado que seja este momento, está na hora de equacionar a próxima época.

À equipa e aos directores os nossos parabéns, por nos terem proporcionado uma excelente tarde de sábado e levarem o clube para o patamar superior do futebol nacional.

Justo reconhecimento ...

Amanhã a equipa de futsal sénior do Rio Ave FC vai tentar conquistar a subida à 1ª Divisão Nacional. Esta foi uma aposta da Direcção e que está bem perto de a conseguir, havendo muito mérito dos jogadores e equipa técnica.

A acontecer é um regresso e deve-se, desde já, começar a pensar na próxima época, para que não aconteça como no passado. É que as exigências da 1ª Divisão são bem maiores do que as da 2ª Divisão.

O importante para amanhã é que o Pavilhão, pelas 18:00 horas, esteja cheio de adeptos do Rio Ave FC a apoiarem uma equipa que tão bom comportamento teve na prova e dignificou o nome do clube.

É justo reconhecer o trabalho desenvolvido pela Direcção. Sem disprimor para todos os outros, vamos destacar um dirigente: Ilídio Gomes. Foi para nós uma revelação: calmo, ponderado, sempre presente com uma palavra amiga e reconfortante, e sem ânsia de protagonismo. Um exemplo a seguir.

Cuidado ...

Não existem dúvidas que a Benfica SAD vai renegociar o contrato televisivo, exigindo bem mais do que o que está a receber.

Se tal vier a acontecer, certamente FCPorto e o SportingCP também o irão fazer brevemente.

O que ficará para os restantes clubes? O fosso não passará a ser ainda maior?

A questão que se coloca é se os direitos televisivos não deviam ser negociados em pacote pela LPFP e depois distribuídos segundo um critério pré-definido? O exemplo está na Liga Vitalis que ao negociarem em pacote todos os clubes viram as suas receitas televisivas aumentarem (fala-se em 125.000,00 €/ano, em vez dos 75.000,00€/ano - que era o máximo que alguns clubes recebiam).

Qual a posição do Rio Ave FC nesta matéria? Sabe-se que o Rio Ave FC renegociou os direitos televisivos no último ano do mandato da anterior direcção (apuramos que essas receitas passaram de perto de 1.100.000,00€/ano para 1.550.000,00€/ano - ver orçamentos).

É natural que as partes envolvidas, Rio Ave FC e a entidade promotora dos jogos televisionados, estejam em negociações ou até que já tenham revisto o contrato dos direitos televisivos. Só o saberemos quando for apresentado o novo orçamento?

Treino ...?

Ontem o Rio Ave FC e o FCPorto realizaram um jogo que mais pareceu um treino.

O FCPorto entrou com uma equipa secundária e deu a iniciativa do jogo ao Rio Ave FC que tudo fez, durante os primeiros 25 minutos, para abrir o marcador. Infelizmente o FCPorto marcou primeiro, num livre inexistente, e a partir daí a motivação dos briosos jogadores do Rio Ave FC cedeu e não mais se reencontrou.

No final do jogo o FCPorto acabou por dilatar o resultado para números que, para quem assistiu ao jogo, parecia impossível de acontecer.

A equipa de arbitragem teve falhas, na marcação do livre que deu o golo ao FCPorto e na não marcação de uma grande penalidade contra o Rio Ave FC.

Positivo: André Vilas Boas, Bruno Gama.

Negativo: colocar em campo Evandro e Tiago Terroso quando já o Rio Ave FC estava em descalabro (não mereciam isso).

Realisticamente ...

Esperamos que o Rio Ave FC vá ao Dragão fazer um bom jogo. Demonstrar a todos que as últimas derrotas foram por mero acaso. Demonstrar a todos que o excelente campeonato que fez até à vigésima jornada não foi obra do acaso, da sorte, mas sim da qualidade, da competência, da humildade e do espírito de sofrimento.

Não vamos ao Dragão na esperança de o Rio Ave FC virar a eliminatória. O Rio Ave FC marcar mais três golos do que o FCPorto no Dragão não é obra fácil. A acontecer seria um feito para contarmos aos nossos vindouros com muito orgulho.

Mas vamos ao Dragão com a esperança de que o Rio Ave FC deixe bem patente a sua marca, a sua categoria, o seu orgulho, a sua grandeza (e lá no fundo, bem no fundo, com aquela pequena esperança que até pode ser possível virar a eliminatória ...).

E num ápice ...

Como que por um golpe de magia, tudo se transformou.

O Rio Ave FC que jogou para as meias finais da Taça com o FCPorto, não foi o mesmo que jogou com o mesmo clube para o campeonato. Neste último houve mais e melhor atitude, menos subserviência. Houve mais independência e o resultado foi: um Rio Ave FC, em muitos momentos do jogo, em longos períodos, muito melhor do que o FCPorto (mesmo com o "incrível Hulk" em campo e não nas bancadas). As melhores oportunidades pertenceram ao Rio Ave FC, através do irrequieto Sidney (bom jogo). O guarda redes do FCPorto não teve uma noite muito sossegada, pelo contrário, terá mesmo sido o melhor jogador adversário.

É justo realçar que a arbitragem terá prejudicado o FCPorto (pelo menos) numa grande penalidade (cometida por Jefferson).

Mas o que aqui mais importa realçar é que a equipa do Rio Ave FC está viva, bem viva.

Positivo: Sílvio e Sidney.

Negativo: fraca adesão do público do Rio Ave FC e incompreensivelmente muitos adeptos do FCPorto nos lugares dos sócios do Rio Ave FC (com cartões emprestados? com bilhetes comprados? ou sócios do Rio Ave FC que dividem o amor clubístico com o FCPorto?)

Explicações ...?

Anda todo o universo do Rio Ave FC preocupado em encontrar respostas para o que sucedeu nos últimos jogos da equipa profissional.

Certamente que a maioria das encontradas tem alguma razão de ser. Também certamente muitas estarão erradas.

Uma coisa é certa, dificilmente uma equipa consegue manter o mesmo nível exibicional e de conquista de pontos durante toda a época. Isso está apenas ao alcance de muitas poucas equipas a nível mundial.

O Rio Ave FC, mais cedo ou mais tarde, também iria passar por uma fase menos boa. Ela apareceu. O importante é conseguir-se ultrapassá-la o mais rapidamente possível. Felizmente surgiu numa fase em que, previsivelmente, não afectará a manutenção na Liga Sagres, que era o objectivo principal da época. E não nos podemos esquecer da excelente prestação da equipa na Taça da Liga e na Taça de Portugal.

Por tudo isto podemos e devemos estar orgulhosos do "nosso" Rio Ave FC e apoiar nos jogos que faltam a equipa. Não é com apupos, vaias, insultos, lenços que os adeptos ajudam a ultrapassar uma fase menos boa. Pelo contrário é com apoio constante, com aplausos com cânticos de incentivo. É isto que se espera dos sócios e adeptos nos próximos jogos.

Curiosidades ...

Face à repentina inépcia de golos por parte dos atacantes do Rio Ave FC, fui procurar saber o desempenho dos ex-avançados do clube, João Tomás, Semedo e Keita.

Curiosamente têm vindo a marcar golos.

João Tomás tem vindo a facturar em quase todos os jogos. Semedo, num campeonato mais fraco do que o português (?), tem mantido uma veia goleadora assinalável (17 golos?). Keita terá marcado o seu décimo golo (discute-se se no último jogo marcou um ou dois golos), num clube que está a fazer um campeonato abaixo do do Rio Ave FC.

No Rio Ave FC o ex-atleta João Tomás continua a ser o melhor marcador, apesar de já não jogar no clube desde a abertura do mercado de transferência, Janeiro, o que é relevante.

Cláusula de rescisão ...

Segundo apuramos no contrato do Victor Gomes não consta qualquer cláusula de rescisão. A ser assim a sua saída depende da conjugação do interesse de três partes: Victor Gomes, Rio Ave FC e clube interessado.

A conjugação tripartida será importante para a saída do atleta antes do fim do contrato. Por isso, e bem, o Presidente da Direcção diz que a saída do atleta terá de ser compensada bem acima dos 500 mil euros. Poderá ser um dos últimos activos a ser rentabilizado nos tempos mais próximos (além de Bruno Gama - de saída? -, João Tomás, Sílvio e Wires).

Felizmente como o Rio Ave FC não está a precisar, como do pão para a boca, da entrada imediata de fundos, tem-se espaço de manobra para tentar encontrar o melhor preço.

Pelas entrevistas dadas percebe-se que o Rio Ave FC não vai vender ao desbarato. É um bom sinal.

600 Km ...

Num dia feriado, mas que em Vila do Conde não o é, perto de cinquenta adeptos tivemos a ousadia, a coragem, para ir a Lisboa ver o Rio Ave FC. Na viagem de ida as expectativas eram muitas. No final do jogo a frustação espelhava-se em todos os rostos vilacondenses, nalguns mesmo a indignação. Na viagem de regresso questionavamo-nos: levar cinco e só chegar à baliza do Sporting aos 77, sim 77, minutos como é possível?

A tristeza estampava-se no meu rosto. O meu pai era um homem resignado. Foram 300 km de muito sofrimento.

Quanto ao jogo, o Rio Ave FC apesar do empenho e da luta que os jogadores demonstraram, mais uma vez, nada lhes saía bem. Jogaram apenas em 2/3 do relvado e o Sporting fez um jogo pausado. E quando assim é ... .

Não podemos colocar em causa o profissionalismo e capacidades técnicas e tácticas dos jogadores e dos treinadores (não desaprenderam a partir dos 28 pontos). Acreditamos que o Rio Ave FC está a passar uma fase menos boa e que rapidamente a equipa a irá ultrapassar.

Espero sinceramente que não se opte por medidas radicais, nem por parte da direcção, nem do treinador. Há é que reflectir, ponderar e corrigir. A equipa e técnicos têm qualidade - já o provaram.

Positivo: adeptos do Rio Ave FC.

Negativo: a equipa só conseguir jogar em 2/3 do rectângulo do jogo.

Século XXI ...

Amanhã o Rio Ave FC vai defrontar um leão a dar as últimas no campeonato de 2009/2010: leão ferido pela época que está a realizar, leão ferido pelas tricas e dicas que todos os dias saiem do interior do grupo de trabalho, leão ferido pela instabilidade da equipa técnica.

Por tudo isto há que ter muito cuidado. Não existe nada mais perigoso que um leão ferido. Por isso ...

Pelo seu lado o Rio Ave FC apresenta-se em Lisboa com o seu orgulho beliscado e a querer repor a boa imagem desta época desportiva. Também quer limpar a imagem do 5-0 com que foi brindado há uns anos atrás (salvo erro o treinador era Carlos Brito).

Por todos estes ingredientes o jogo de amanhã será do oito ou do oitenta: ou muito bom, com as duas equipas apostadas na vitória, ou muito mau com as duas equipas retraídas e a jogarem para não perderem.

Lá estaremos (eu e o meu pai) para ver, e a acreditar na vitória do Rio Ave FC como aconteceu quando eliminou o Sporting para a Taça de Portugal (segundo me relatou o meu pai - relato equivalente a uma epopeia dos descobrimentos -, já que eu nessa altura tinha acabado de nascer e não estive presente).

Movimentações ...

Está-se a aproximar o final da época desportiva de 2009/2010 e, naturalmente, começa a haver movimentações nos bastidores, com notícias de renovações, entradas e saídas.

Importante é verificar, a acreditar que as notícias tenham algum fundo de verdade (todos sabemos que muitas vezes lançam-se notícias para promover este ou aquele atleta), que o Rio Ave FC, apesar de todas as transferências que tem feito, ainda dispõe de um número apreciável de atletas com mercado.

Longe vão os tempos em que o clube vivia de empréstimos (de atletas por outros clubes, dos "amigos" do clube, etc...). Actualmente vive essencialmente da sua própria actividade (forma jogadores e encontra mercado para eles).

Por isso não nos admiramos que, por exemplo, Sílvio e Vítor Gomes sejam cobiçados por clubes com maior dimensão do que o Rio Ave FC.

Não sabemos se estes jogadores vão ou não ser transferidos, sabemos sim que estão criadas as condições para se imporem rápida e definitivamente no futebol nacional e internacional.

Não é de admirar que neste final de campeonato todos os "olhos" irão estar concentrados nos valorosos atletas do Rio Ave FC.

Não mereciam ...

O jogo contra a, matreira, Olhanense foi daqueles em que nada sai bem.

O início do jogo até foi prometedor para o Rio Ave FC. Após uma claríssima oportunidade da Olhanense (bola no poste), o Rio Ave FC tomou conta do jogo e marcou numa excelente jogada. Depois ainda teve uma grande oportunidade, desperdiçada por Bruno Gama (sabe que não fica em Vila do Conde?). Nesta fase a Olhanense pouco ou nada fazia, até que nos segundos finais do prolongamento é marcada uma falta a seu favor. Bola bombeada para a área, confusão, e golo do empate. Recomeço da segunda parte com o Rio Ave FC a assumir o jogo, a Olhanense mostrava que ficaria contente com o empate. Até que é marcada uma grande penalidade a favor da Olhanense e a partir daí o Rio Ave FC não mais se encontrou e deu uma imagem totalmente diferente da GRANDE EQUIPA QUE FOI NESTA ÉPOCA E AINDA É.

Os jogadores, treinadores, restante staf e directores, por tudo o que foi feito até aqui, não mereciam a debandada geral a partir do terceiro golo (os sócios muitas vezes são ingratos, só querem vitórias). E muito menos mereciam os assobios e bocas com que foram contemplados.

Os jogadores lutaram (Vítor Gomes foi o expoente máximo) até à exaustão, mas infelizmente nada lhes saía bem. Sempre que a Olhanense se aproximava da baliza de Carlos, lá vinha mais um golo. Há dias assim.

Acreditamos nestes jogadores e estamos certos que ainda nos vão dar muitas alegrias.

Positivo: Vítor Gomes (pelo golo e pela luta até final), Gaspar (acima de tudo pela atitude no final do jogo), departamento médico (por ter conseguido recuperar a Valdir).

Negativo: atitude dos sócios/adeptos ao começarem a abndonar o estádio a partir do terceiro golo.

Frete? ...

O Rio Ave FC pareceu-me a "Santa Casa da Misericórdia". A preocupação mor foi a de recuperar: recuperar o Bruno Morais (veio para o Rio Ave FC a pedido do FCPorto), recuperar a imagem do FCPorto (oferecendo um vitória fácil - ainda podiam ser mais - a uma equipa banal).

Acresce a tudo isto, era ver a composição da Tribuna Presidencial: estava lá todo o staff, todo o jogador, tudo o que era FCPorto. Qual a razão? Uma vergonha. Só faltava a no final do jogo ligarem a algum dirigente do FCPorto a perguntar se tinha corrido bem?

Os sócios do Rio Ave FC não mereciam tamanha falta de respeito.

Quanto ao jogo há a realçar a atitude dos jogadores do Rio Ave FC. Lutaram, lutaram, mas nada saía bem. Existem dias assim.

O lado positivo foi que não se pode acusar os atletas de serem mercenários: é que o Presidente da Direcção (qual clube da regional, de aldeia) publicamente apregoara (ver jornais desportivos), orgulhosamente, que se os seus jogadores ganhassem o jogo de hoje teriam prémio de vitória, e se passassem a eliminatória teriam um prémio suplementar. Os jogadores do Rio Ave FC são profissionais briosos, e os prémios são importantes, mas não são a sua motivação.

Sobre o signo da vitória ...

O Rio Ave FC praticamente garantiu neste fim de semana o regresso à Primeira Divisão Nacional da equipa sénior de futsal. A Direcção, e principalmente os responsáveis pela secção, bem como a equipa técnica, jogadores e demais elementos do satff, estão de parabéns.

A equipa de Juvenis de futebol de onze garantiu a permanência nos nacionais.

A equipa de Juniores de futebol de onze apenas depende dela própria para permanecer no campeonato nacional, num ano complicado por causa das alterações dos regulamentos.

É, assim, num ambiente de crescendo de euforia, perfeitamente justificável, que se vai receber o ainda Campeão Nacional para as meias finais da Taça de Portugal (futebol de onze).

Não duvidamos que o FC Porto tem jogadores mais conceituados do que os do Rio Ave FC. Mas também não duvidamos que o Rio Ave FC, neste momento, é MELHOR EQUIPA. E isso a equipa vai querer demonstrar no jogo de amanhã e vai sair vitoriosa.

Acresce que existe quem no Rio Ave FC quer demonstrar aos dirigentes do FCPorto que tem capacidade para representar este clube. Por isso esta é uma oportunidade única das suas carreiras.

Estão assim reunidas todas as condições para uma excelente meia final.

E o favorito é............................................................................. o RIO AVE FC.

Quem diria? ...

Quem diria que as meias finais da Taça de Portugal seria muito mais importante para o FCPorto do que para o Rio Ave FC?

Para o FCPorto a época pode ser "salva" com a conquista da Taça de Portugal, enquanto o Rio Ave FC já cumpriu a sua obrigação e o alcançar a final da Taça de Portugal apenas será uma questão de justiça pela boa época que realizaram.

Com estes condimentos o Rio Ave FC poderá ultrapassar facilmente um desesperado FCPorto.

A eliminatória tornou-se numa verdadeira eliminatória da Taça de Portugal: um FCPorto a querer mostrar aos seus adeptos que os últimos resultados foram anormais e um Rio Ave FC a passear toda a sua classe e tranquilidade.

E o favorito é ....................... o Rio Ave FC. Já que para a primeira mão parte em vantagem (mais tempo de descanso, mais tranquilidade dos jogadores, dos treinadores, dos directores, dos associados, não dependem do resultado, jogam em Vila do Conde). Se o resultado for positivo em Vila do Conde a pressão para o jogo da segunda mão será ainda maior para o FCPorto.

Por tudo isto acreditamos que o Rio Ave FC estará na final da Taça de Portugal 2009/2010.

Excelente ...

As camadas jovens do Rio Ave FC estiveram em grande neste fim de semana: os juniores apenas dependem deles para assegurarem a manutenção nos nacionais; os juvenis conseguiram num último sopro a manutenção nos nacionais.

Agora, sem grandes dores de cabeça deve-se parar para pensar e corrigir, se houver algo a corrigir, para que na próxima época haja mais tranquilidade nos resultados.

Próximo jogo ...

O Rio Ave FC vai defrontar da próxima quarta-feira o FCPorto para a Taça de Portugal.

Que FCPorto podemos esperar? Um FCPorto ferido no seu orgulho ou um FCPorto no seu auge? Tudo dependerá do resultado da final da Taça da Liga do próximo domingo. (Na qual naturalmente o Rio Ave FC se fará representar pelo seu Presidente, e, espera-se, por mais uma numerosa comitiva como tem acontecido nos jogos em que actua como visitante. )

Mas uma coisa é certa: a Direcção do Rio Ave FC atempadamente preparou o jogo com o FCPorto - sensamente estabeleceu preços moderados para o jogo. Não duvidamos que para isso teve de ter a anuência do FCPorto (o jogo realiza-se em campo neutro e os preços tabelados pela FPF são superiores).

A Direcção do Rio Ave FC está, pois, de parabéns por ter proposto tais preços ao FCPorto e este, também, está de parabéns por os ter aceite. Mais uma vez a Direcção do Rio Ave FC mostrou estar atenta e soube responder e mostrar-se solidária, numa época de crise, com os seus associados.

Esperemos que quando jogo da segunda mão se mantenham os mesmos preços.

Goleadas? ...

A época desportiva de 2009/2010 no Rio Ave FC tem sido fértil em contradições.

Por um lado a equipa profissional (séniores) tem realizado um bom trabalho e está a cumprir os objectivos definidos inicialmente, até a superá-los.

Por outro lado as camadas jovens, por este ou aquele motivo, têm vindo a demonstrar muitas fragilidades, arriscando a descida de divisão.

Não é, por isso, de estranhar as goleadas que a equipa profissional costuma brindar a de juniores quando fazem treinos semanais em conjunto.

Preocupante? Sim. Há que ponderar bem o que está a acontecer nas camadas jovens e, se possível, corrigir.

Curiosamente o que se verifica nas equipas de futebol de onze, acontece exactamente o mesmo com as do futsal.

Relativamente à "Escolinha" do Rio Ave FC tem vindo a crescer, mas na fase competitiva tem havido algum descuido nas condições que são proporcionadas a esses atletas (desde falta de transportes a massagistas, etc.).

Não nos podemos esquecer que o clube é um todo, e o que se verificar nos escalões de formação, mais cedo ou mais tarde vai ter reflexos nos escalões profissionais, nomeadamente a perda de identidade, a fuga de jovens e promissores valores para outros clubes.

É nos finais das épocas que se deve reflectir e tirar conclusões. Está a chegar a hora de o fazer.

Por enquanto nós sócios e adeptos podemos e devemos (temos a obrigação) de ir assistir aos jogos das camadas jovens e apoiá-los incondicionalmente. Nestas horas é que a nossa presença e apoio é mais importante.

Lugar apetecível? ...

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional vai entrar em período de leições para os seus diversos órgãos.

Têm vindo a serem ventilados vários nomes, numa galeria digna de registo: dirigentes e ex-dirigentes de clubes, ex-jogadores profissionais, treinadores, etc.

Há nomes para todos os gostos e feitios, uns com mais provas dadas do que outros.

A maior parte deles manteve-se no silêncio, o que aumentou mais a especulação sobre se eram ou não candidatos.

A par destes movimentos, os dirigentes desportivos da actualidade também começaram a movimentar-se. Primeiro os clubes ditos pequenos e posteriormente os grandes. Curiosamente os três ditos grandes na abertura de mercado de Dezembro/Janeiro foram uns mãos largas a cederem jogadores aos clubes ditos pequenos. Ainda mais curioso foi que a partir daí os clubes ditos pequenos começaram a perder voz.

A questão que colocamos é a seguinte: e se o Dr. Hermínio Loureiro fosse compelido, por uma onda de apoio, a reconsiderar a sua posição e aceitasse continuar no cargo, porventura com uma equipa aqui ou ali remodelada? Seria uma candidatura vencedora? Quem levaria consigo? E quem levaria para os outros órgãos que estiveram quase sempre debaixo de fogo intensivo?

As surpresas no futebol são diárias e, por isso, nada nos surpreende ou surpreenderá.

Muito corpo a corpo ...

Ontem o Rio Ave FC e o Braga proporcionaram um jogo de futebol muito incaracterístico. Jogo com muita luta, muito corpo a corpo, muita garra, mas apenas isso. O início até foi prometedor por parte do Rio Ave FC: Tarantini manda a bola ao travessão. A partir daí, em termos de oportunidades para o Rio Ave FC foi um pobreza. O Braga, candidato assumido ao título de campeão de 2009/2010, pouco mais fez: marcou um golo feliz (assim nascem os campeões) e durante o resto do jogo andou a controlar, criando mais duas ou três oportunidades durante todo o jogo. Durante os noventa minutos os remates a ambas as balizas quase não se viram. O que mais se viu foram perdas constantes de bola, de um e outro lado. Infelizmente não deu para o pontinho.

Positivo: atitude de todos os jogadores do Rio Ave FC - nunca viraram a cara à luta, esforçaram-se, tentaram (mas não dava). Carlos, Gaspar e Fábio Faria.

Negativo: apenas uma única oportunidade (Tarantini) de golo durante os 90 minutos e que nos lembremos dois remates (digno desse nome) à baliza contrária (de Sidney e Chidi).

E agora ... naturalmente ...

Alcançada a manutenção - vinte e oito pontos, em princípio, serão mais do que suficientes - o que se espera da equipa do Rio Ave FC?

Os sócios do clube, e os adeptos em geral, naturalmente esperam os mesmos indíces de concentração, de luta, de humildade, de sacrifício que os utilizados até à data.

Mas, naturalmente, não é de estranhar que a equipa venha a ressentir-se da excelente época que fez e, aqui ou ali não consiga impor o seu futebol.

Todos sabemos que o futebol é uma actividade muito específica. Normalmente as emoções ultrapassam a razão, o estado de graça convive sempre e só com as vitórias, o bom de hoje é o péssimo de amanhã, tudo dependendo da conquista de pontos.

Naturalmente o futebol português não vive do espectáculo: os treinadores sabem que ao mínimo deslise vão para o desemprego. Por isso a conquista do pontinho é um bom resultado, apesar de afastar cada vez mais adeptos dos estádios.

Agora, conquistada a manutenção, naturalmente, o Rio Ave FC vai continuar a pontuar, amealhando ponto a ponto, jornada a jornada, cumprindo a sua obrigação: acreditamos no profissionalismo dos altetas do Rio Ave FC.

A época 2009/2010 ficará na história do clube pela positiva.

??? ...

Sobre o jogo Rio Ave FC e a Naval 1º de Maio não nos apetece falar.
Por isso falemos apenas do dia de ontem. Até começou bem: vitória da equipa de futsal sénior (amador) do Rio Ave FC (4-3), num jogo disputado e animado. Seguiu-se um Rio Ave FC-Naval, jogo entre equipas profissionais, que terá sido senão o pior, um dos piores jogos a que assistimos, com um resultado (0-0) que é o espelho real do futebol praticado. Entretanto mais um desaire: empate do FCPorto com o atrevido Olhanense mesmo ao cair do pano. A acrescer a tudo isto: apanhamos uma molha à moda antiga e um frio de rachar. Valerá a pena ir ao estádio assistir aos jogos?

Negativo: pouco público, o triste espectáculo dado por profissionais.

Menos preocupação ...

O atleta do Rio Ave FC André Dias foi convocado para a selecção de sub-18 o que permite estarmos menos preocupados relativamente ao descrito na mensagem anterior.

É com alegria que vemos que os jovens do Rio Ave FC recomeça, a representar as selecções nacionais. E André Dias merece-o por todo o trabalho que tem desenvolvido na equipa verde e branca.

Esta chamada à selecção é importante para o atleta e importantíssima para o clube: mantém a mística entre os jovens de que representar o Rio Ave FC pode ser (é) um trampolim para se valorizarem e atingirem patamares mais altos no futebol profissional.

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Amanhã o Rio Ave FC vai defrontar a Naval, num jogo entre duas equipas tranquilas no campeonato e que primam por um bom futebol (aliás como aconteceu na última jornada).

Acreditamos que vai ser daqueles jogos que têm tudo para ser uma boa propaganda ao futebol competitivo e ao espectáculo - os adeptos do futebol português bem o merecem.

Alegria ... e preocupação ...

Vendo as convocatórias para as várias selecções nacionais, ficamos com um misto de alegria e de preocupação.

Alegria por ver que três profissionais do Rio Ave Fc foram convocados para a selecção sub-23: Bruno Gama, Sílvio e Vítor Gomes. Todos eles mereceram ser escolhidos. As suas exibições ao serviço do Rio Ave FC têm merecido fortes aplausos, que felizmente têm chegado aos seleccionadores nacionais. A que não é estranho o comportamento da equipa profissional no seu todo.

Preocupação por não ver atletas do Rio Ave FC nos outros escalões (com excepção do promissor Fábio Faria). Será falta de qualidade? Será falta de montra desses atletas? Não sabemos. Sabemos apenas que é preocupante, já que o Rio Ave FC tem, nos últimos tempos, sobrevivido muito à custa da formação com vendas cirúrgicas e valiosas de jogadores oriundos dos escalões inferiores do clube. É com as receitas obtidas com as transferências de jovens jogadores que se tem equilibrado o barco - longe vão os tempos dos "mecenas". Por isso, a nossa preocupação.

Coimbra tem mais encanto... quando obtemos 3 pontos ...

Felizmente deslocámo-nos a Coimbra.

O início do dia parecia não ser muito prometedor. Os miúdos, por causa da estado do tempo, acabaram por não irem brincar no "Portugal dos Pequeninos". Mas depois do almoço, foi alegria a rodos, e todos, até os garotos, acabamos por dar por bem empregue a ida à cidade dos estudantes.

Quanto ao jogo, só uma palavra: excelente.

Excelente o resultado. Excelente a vontade de ganhar. Excelente a atitude dos jogadores.

O Rio Ave FC mereceu a vitória: marcou e não sofreu. Tirando os minutos finais do jogo, este esteve sempre controlado.

Após o golo do Rio Ave FC a Académica tentou dar a volta ao resultado, e não o conseguiu por muito mérito dos vileiros e não por demérito dos conimbricenses.

Coimbra tem mais encanto, muito mais, quando o Rio Ave FC vem de lá com uma vitória.

Agora: deixem-nos sonhar.

Positivo: Carlos (grandes defesas), Fábio Faria (o menino não sabe jogar mal), Wires (mais um golo a valer três pontos).

Negativo: poucos adeptos do Rio Ave FC.

Coimbra tem mais encanto ...

Domingo o Rio Ave FC vai jogar à cidade dos "estudantes", numa partida que antevemos será um bom espectáculo para todos aqueles que forem ao estádio.

Estarão frente a frente duas equipas que praticamente já atingiram os objectivos definidos para a presente época (a não ser que haja um grande cataclismo), com dois treinadores que gostam de colocar as suas equipas a jogarem bom futebol e ambas recheadas de bons executantes.

Com estes ingredientes é legítimo esperarmos ver um bom jogo de futebol (que poderá apenas ser condicionado pela condição física que os atletas venham a demonstrar ou pelo mau tempo que se venha a fazer sentir).

É também uma oportunidade para mais um passeio em família (aproveita-se, vê-se o jogo e levam-se os filhotes ao "Portugal dos Pequeninos").

Por tudo isto, neste fim de semana, como diz o fado, Coimbra tem mais encanto ...

Bruno Gama de saída? ...

O extremo Bruno Gama, apesar de ter contrato com o Rio Ave FC, poderá estar de partida no final da época desportiva 2009/2010.

Sabendo-se que veio para o Rio Ave FC a custo zero, resta saber se os direitos de transferência do atleta pertencem todos ao Rio Ave FC, ou se apenas tem uma percentagem. E neste caso qual o valor dela.

Mas a questão mesmo é: Bruno Gama irá deixar o Rio Ave FC no final da época?

Dois sentimentos ...

Neste fim de semana perante dois jogos importantes para o Rio Ave FC fiquei com dois sentimentos: um de frustação e outro de ânimo.

E isto porque o Rio Ave FC, quer em futsal contra o Sporting, quer no futebol profissional contra o Paços de Ferreira, jogou o suficiente para merecer outro resultado que não o da derrota. No jogo de futsal o adversário, apesar de tudo era melhor e demonstrou-o em campo, mas com o Rio Ave FC aqui e além a mostrar todos os seus predicados. No futebol profissional, pelo contrário, o Rio Ave FC foi sempre, em todos os aspectos, melhor do que o adversário. Neste caso a derrota é totalmente injusta. O empate já o era, quanto mais a derrota.

Pelo que vi, as duas equipas do Rio Ave FC deram-me ânimo, porque a jogar como o fizeram neste fim de semana, facilmente atingirão os seus objectivos: o futsal o de subir ao primeiro escalão e o profissional o de atingir a manutenção.

Positivo: Fábio Faria (apesar de ter provocado a grande penalidade), André Vilas Boas e Vítor Gomes.

Negativo: comunicação nas conferências de imprensa (é confrangedor ouvir algumas declarações - por exemplo: " ... como disse a um colega seu depois de ontem ...").

Que fim de semana ...

O fim de semana que se aproxima poderá ser um marco na vida desportiva do Rio Ave FC na época 2009/2010.

A equipa profissional recebe o Paços de Ferreira e caso vença faz 27 pontos, o que em princípio é suficiente para garantia a tão almejada manutenção. A partir daí é sonhar (legitimamente) em se conseguirem patamares mais altos.

No Sábado a equipa sénior de futsal vai defrontar o Sporting para a Taça de Portugal. Equipas de escalões diferentes irão proporcionar uma excelente partida, o que é bom para amodalidade em Vila do Conde. Caso a vitória sorria ao Rio Ave FC é mais um feito histórico desta secção.

São dois bosn motivos para todos nós nos mobilizarmos e passarmos um fim de semana na "companhia" do Rio Ave FC (principalmente a apoiar do princípio ao fim e nã só quando se está a ganhar).

Por isso em Vila do Conde apenas existe uma seta a indicar um destino: RIO AVE FC.

João Tomás regressa? ...

Segundo o jornal "A Bola" o atacante João Tomás antes de partir de Vila do Conde assinou um contrato com o Rio Ave FC para a época desportiva de 2010/2011. No caso de pretender continuar noutro clube o Rio Ave FC será ressarcido pelo atleta.

João Tomás é um bom ponta de lança e um óptimo negociador. Nesta sua transferência conciliou todos os interesses envolvidos: o do Rio Ave FC (terá arrecado perto de trinta mil euros com a saída do atleta e garantiu-o para a próxima época ou será ressarcido), o do clube para onde foi (estava interessado no atleta e pouco teve que dispender neste período à experiência), do atleta (que foi ganhar substancialmente mais - triplo? - do que ganhava em Vila do Conde e conseguiu acautelar o seu futuro na próxima época, sendo mesmo dos primeiros jogadores a renovar com o Rio Ave FC).

Face à assinatura do contrato com o Rio Ave FC o atleta só não regressará se, nos próximos quatro meses, fizer boas exibições, mas aí receber-se-á uma indemnização.

Daí a pergunta: João Tomás regressa?

Mais um bom ponto ...

O Rio Ave FC conquistou mais um, bom, ponto na Madeira, frente ao Nacional, sério candidato às competições europeias que nos confrontos com o Rio Ave FC apenas ganhou um ponto.

Com mais este ponto conquistado o Rio Ave FC está próximo de atingir os objectivos inicialmente propostos: a manutenção com tranquilidade.

Sobre o jogo não nos podemos pronunciar, porque não assistimos e os relatos da vilacondense Rádio Linear não são, naturalmente, dos mais isentos que se ouvem.

Positivo: conquista do vigésimo quarto ponto.

Ainda as Câmaras nos túneis ...

Os emblemas que disputam as ligas profissionais no futebol luso, por imposição dos regulamentos das competições aprovados pelos participantes nesses campeonatos, obrigaram à instalação de câmaras nos túneis de acesso entre os balneários e o relvado e nas bancadas dos estádios.

Pelo que temos presenciado nos últimos tempos, as imagens obridas por essas famosas câmaras parece que não têm grande valor, não são determinantes para o que quer que seja, pelo que se pode concluir que foi mais uma forma de os participantes gastarem fortunas (e alguém ganhar com essas instalações).

A ser assim não faz sentido a existência das mesmas naqueles locais.

Então o que fazer com elas? Deitarem-se fora? Directamente para o lixo? Não. Entendemos que podem ser reaproveitadas e colocadas em lugares que podem ser verdadeiramente úteis. Por exemplo colocadas em lugares que sejam dissuasores para assaltos, evitando-se que os patrimónios dos clubes fiquem mais pobres. Se fossem colocadas nas secretarias e em locais onde os clubes costumam guardar bens (dinheiro, bilhetes, computadores, equipamentos, etc.) talvez o(s) amigo(s) do alheio fosse(m) mais comedido(s) e pensasse(m) duas vezes antes de passar(em) à acção.

A isto chama-se reciclagem. É o que a maioria dos clubes e sad's precisam. E evitavam-se muitos problemas: foi este que bateu naquele, não foi o outro. Mas não se vê. Vê-se muito bem ...

Meias finais da Taça de Portugal ...

O sorteio tem destes caprichos: juntou nas meias finais os finalistas de 1984.

Meias finais estas que se disputam em novos moldes: dois jogos a realizar em casa de cada um dos contendores.

Pensamos que o capricho do sorteio é mais favorável do que se se tivesse de disputar a final com o FC Porto. Senão vejámos:

. em duas mãos o Rio Ave FC tem mais hipóteses de alcançar um resultado positivo (a final é só um jogo);

. o FC Porto está, ainda, em todas as frentes, pelo que terá uma maior sobrecarga de jogos;

. os resultados que o Rio Ave FC está a obter na presente época desportiva, começam a despertar a atenção dos outros competidores;

. o Rio Ave FC não tem que temer o jogo, qualquer resultado é digno (excepto uma goleada à moda antiga);

. a pressão da vitória está de longe do lado do FC Porto;

. em caso de o Rio Ave FC passar à final, dá-lhe grandes hipóteses de sair vencedor (e isto sem querer ofender o Chaves ou a Naval);

. Por último, a grande maioria dos jogadores do Rio Ave FC sabe que dificilmente terá outra oportunidade como esta para estar na final da Taça de Portugal e, por isso, vai fazer das tripas coração para levar de vencida o FC Porto.

Por tudo isto acreditamos na eliminação do FC Porto.

Só é pena que o primeiro jogo se realize em Vila do Conde.

"E por muitos lá virá à baila a questão da inscrição ou não da equipa para as competições internacionais - mas este é outro assunto"

Sobre a pré inscrição para a "Europa" ...

Em, pelo menos, dois blogues sobre o Rio Ave FC tem-se debatido, animada e impetuosoamente, sobre se o clube se inscreveu ou não junto da Federação Portuguesa de Futebol para disputar as competições europeias, caso alcance (nesta época desportiva) resultados que o permitam.

Não sabemos se o Rio Ave FC apresentou ou não a sua candidatura (nem mesmo se ainda estará em tempo de o fazer).

Sabemos, isso sim, que o Rio Ave FC tem de ser gerido com todo o rigor e o desperdício do que quer que seja, deve ser evitado. E nesse aspecto, tanto quanto se sabe, a Direcção tem sabido ser rigorosa e merece o nosso apoio.

Sabemos que a ida às competições europeias é uma questão de prestígio, mas que tem sido uma faca de dois gumes para os clubes da dimensão do Rio Ave FC: normalmente só trazem mais despesa e o prestígio desportivo é muito efémero, senão mesmo negativo. Por isso, a opção de se inscrever ou não para essas competições, também, tem de ser maduramente pensada.

Sabemos que a Direcção propôs-se constituir uma equipa que fizesse um campeonato tranquilo, e não mais do que isso. E está a consegui-lo com todo o mérito.

Por todas estas razões entendemos que tenha a Direcção do Rio Ave FC optado ou não pela inscrição do clube para as provas europeias, não poderá ser minimamente questionada, nem (quanto a nós) deve ser criticada. Nesta fase em que o Rio Ave FC está quase a conseguir atingir os objectivos desportivos (com excelentes resultados financeiros) que se propôs, ultrapassando até as melhores expectativas, devemos enaltecer a gestão efectuada pela Direcção.

Já cá cantam 23 ...

Hoje, quandos nos deslocavamos para o "Estádio do Rio Ave" (dos Arcos?), prevíamos que o jogo tivesse algum grau de dificuldade e que não fosse um grande jogo. As razões eram óbvias: o adversário não tem mostrado grandes predicados, tinha necessidade de pontos, jogava sobre brasas, e o Rio Ave FC vinha de um jogo desgastante, física e psicologicamente, com o Braga.

E não nos sentimos defraudado quanto ao prognóstico.

A primeira parte foi mesmo fraquinha. Na segunda, com o excelente golo de Bruno Gama, o jogo abriu e passou a haver mais emoção, aqui e ali com bons momentos, por vezes bem jogado.

Mas o importante eram os três pontos e esses foram conseguidos com todo o mérito. Vinte e três pontos já cá cantam e o Leixões ficou a nove (na prática dez) pontos do Rio Ave FC.

Positivo: Gaspar, Fábio Faria, Silvío e Bruno Gama (não só pelos golos, mas pela dinâmica ofensiva que demonstrou).

Negativo: Não haver uma oportunidade a Terroso - se nem num jogo destes lhe é dada uma oportunidade, quando o será

Presidente da LPFP ...

As movimentações para se escolher o futuro Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Desta vez vem, via Jornal de Notícias. Vários nomes estão equacionados. De entre eles surgem novos nomes: Andreia Couto, Soares Franco, Domingos Gomes.

Todos já mostraram qualidades de gestores. Os clubes designados grandes começam a demarcar o seu território. Falta o SLBenfica. Os clubes "pequenos" irão deixar-se ultrapassar mais uma vez pelos interesses de três clubes? Quando perceberão que da UNIÃO se faz a força e eles juntos valem mais do que os três grandes? Deixem de estar reféns dos "grandes" - comecem por não querer jogadores emprestados, mostrem que são independentes. Se o não fizerem em pouco tempo estarão como o Farense, o Salgueiros, o Boavista, o Estrela da Amadora. Depois nas reuniões (?) da LPFP façam valer os seus pontos de vista, as vossas dificuldades, as vossas soluções e não votem de acordo com o interesse de um ou outro clube dito grande. Não atendam os telefonemas desses dirigentes enquanto estão reunidos na LPFP . Decidam pela vossa cabeça.

O importante mesmo é que se pense no que é melhor para o futebol luso. Se assim não for, em pouco tempo não terão ninguém nas bancadas - excepto aqueles a quem são oferecidos bilhetes (e são muitos).

Os próximos meses, vão ser muito interessantes.

Briiiiiilhante ....

O Rio Ave FC deslocou-se a Braga para disputar taco a taco, olhos nos olhos, uma adversário que esta época mete muito respeito a todos os outros clubes.

A equipa do Rio Ave FC aplicou em campo todos os predicados que um grupo necessita para vencer: UNIÃO, capacidade de sofrimento, humildade, luta, fé nas suas capacidades.

Durante os noventa minutos poderemos considerar justo o empate. No prolongamento o Rio Ave FC foi melhor e merecia vencer sem ir às grandes penalidades.

Nas grandes penalidades os guarda-redes, de ambos os conjuntos, estiveram bem, mas MORA, mais uma vez (e calando a boca a muitos que já o davam acabado ...) colocou toda a sua experiência e sangue frio, sendo determinante na passagem (justíssima) às meias finais da Taça de Portugal.

Viemos encantados da cidade dos arcebispos.

Foi dos melhores jogos que vimos, nesta época, ao Rio Ave FC.

(Alguém a meu lado, ainda estava mais eufórico, dizendo que era a "paga" do que o Braga fizera há uns anos atrás num jogo que levou à descida de divisão do Rio Ave FC. Confesso que não percebi do que falava. Esse jogo deve ser bastante antigo, pois não é do meu "tempo". Mas, confesso, no meio de tanta euforia, também embarquei nessa versão e acabámos a dizer: desforramo-nos! desforrámo-nos! Até, por isso, foi brilhante).

Positivo: todo o conjunto. Mas é justo realçar Mora e Gaspar.

Negativo: a hora do jogo, à semana.

Saída de João Tomás ...

Inegavelmente João Tomás deixou a sua marca na história do Rio Ave FC.

Apesar de ter permanecido no clube metade da época, era um dos intocáveis (merecidamente) da equipa.

Deixa saudades, pois a sua experiência era importante neste grupo, aliado ao faro pelo golo que ele, como ponta de lança genuíno, possuia e possui.

Terá sido um dos jogadores titulares que menos tempo envergou a camisola do Rio Ave FC. Mas mesmo assim foi influente e será um marco, pela positiva, da época de 2009/2010.

Pelas notícias, veiculadas nos órgãos de comunicação social, terá sido accionada, pelo atleta, a cláusula de rescisão prevista no contrato para se desvincular do Rio Ave FC. Mas terá deixado as portas abertas a um retorno já na próxima época.

Foi, o que é legítimo, à procura de melhores condições de vida.

Que no clube que vai passar a representar, seja tão feliz quanto o foi em Vila do Conde.

Um até breve?

Câmaras de vigilância ...

A grande "discussão" do mundo do futebol português é: a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (por aprovação dos clubes) impõe a obrigatoriedade dos estádios terem câmaras de vigilância nos túneis e nas bancadas.

Acontece que agora discute-se se as imagens captadas nos túneis têm algum valor probatório em processos disciplinares para os agentes de futebol. Mas não se discute que as imagens captadas das bancadas, para punir os assistentes, não tenham qualquer valor probatório. Isto é, dois pesos e duas medidas, depende quem são os visados: se for o público, têm todo o valor do mundo; se forem jogadores, directores ou outros agentes desportivos, então não têm qualquer valor.

Mas se assim é, para quê gastarem-se fortunas em câmaras de vigilância, captação, gravação e guarda das imagens?

Estas situações é que criam o descrédito do nosso futebol. Há que arrepiar caminho, sob pena de se perder a vergonha toda e ninguém acreditar no futebol luso.

Que grande jogo ... só com dez ...

Valeu a pena ter-me deslocado a Setúbal.

Mal entrei no estádio, apanhei um valente susto. O Setúbal festejava o primeiro golo, logo aos três/quatro minutos. E nós ainda a entrar no estádio (não vimos sequer a marcação da grande penalidade - só mesmo os festejos).

Pior, reparei que o Rio Ave FC estava a jogar com dez.

Mas rapidamente recompus-me: o Rio Ave FC estava a tomar conta do jogo e era, de longe, a melhor equipa em campo. O Rio Ave FC jogava e o Setúbal limitava-se a ver jogar. Naturalmente chegou ao empate por Chidi.

No início da segunda parte, Bruno Gama, avisa o Setúbal para se cuidar, o Rio Ave FC estava ali para disputar a vitória, não se contentaria com um mero empate. e Eis que, novamente Chidi, mais uma vez oportuno e eficaz, em nova recarga, coloca o Rio Ave FC à frente do marcador. Foi ver os adeptos setubalenses a abandonarem o estádio. Mas eis que, num livre, a equipa da casa alcança, injustamente, o empate.

De realçar que os quatro golos surgem todos de bola parada (penalti e livre para ambos os conjuntos).

No regresso a Vila do Conde alguém me dizia: no domingo da procissão da Srª da Guia o Rio Ave FC nunca perde quando joga como visitante. Será verdade?

Positivo: Chidi (pelos quilómetros que correu, pela entrega que deu, pelos golos que alcançou), Fábio Faria (parece que não sabe jogar mal), Bruno Gama (quebra cabeças da defesa contrária) e André Vilas Boas (capitão temperamental, mas que dá tranquilidade à equipa).

Negativo: poucos apoiantes vilacondenses, apesar dos bons resultados alcançados pelo Rio Ave FC.

Juniores ...

Hoje, peguei na família e fomos passear para os lados de Guimarães e aproveitei para assistir ao jogo dos juniores do Rio Ave FC .

Apesar da derrota por três golos, perante um adversário que foi mais forte, vimos que existe qualidade suficiente para que a equipa deixe rapidamente os lugares de descida. Os números foram algo exagerados. Os jovens do Rio Ave FC lutaram até à exaustão e mostraram não estarem conformados com o resultado. Há ali boa matéria prima. Têm que acreditar no seu valor e com um pouco de sorte, brevemente mostrarão o seu real valor.

Vamos todos apoiá-los no próximo jogo.

Algo se passa ...

A união da equipa directiva do Rio Ave FC parece colocada em causa. Os meses de Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 têm provocado algum mal estar no seio da Direcção. Alguns "dossiers" têm sido geridos com muito "amadorismo". Terão acontecido situações impensáveis (?). E a solução terá sido não se enfrentar directamente as questões, mas antes deixar que o tempo por si só resolvesse tudo.

Também, fala-se em voz baixa, que Carlos não pretende regressar ao Rio Ave FC. Certamente que a Direcção está atenta a esta "vontade" do guarda redes internacional e que não será apanhada desprevenida.

Domingo regressa-se ao campeonato, num jogo importante para o Rio Ave FC. Deseja-se que estes pequenos, e surpreendentes, problemas não venham a ter repercussões no grupo profissional, já que nada está ganho, nada está alcançado. É preciso manter a UNIÃO da família rioavista e que se deixe o orgulho de lado, pois todos somos poucos (alías, incompreensivelmente muito poucos).

Uma última palavra para o jovem Terroso. Parece não ser opção para a presente época. A solução poderá passar por mais uma cedência. Se essa cedência não for para um clube da Liga de Honra que lute pela subida, o futuro profissional do atleta poderá estar em causa - o que é uma pena, já que valor ele tem, dêem-lhe oportunidades (lembram-se do que passou o fabuloso Fábio Coentrão? e o não menos fabuloso Fábio Faria?).

Vamos lá a unir-nos

Mais uma boa receita ...

O Rio Ave FC defrontou um Benfica, bem mais fresco, mas lutou até à exaustão.

É verdade que teve dificuldades em chegar à área benfiquista - poucas vezes e quase sempre sem perigo - mas também é verdade que não permitiu que o Benfica chegasse amiudadamente com perigo à sua área.

Todos reconhecemos que o Benfica tem mais opções de escolha, melhor qualidade individual, mas a raça e o querer dos vilacondenses superou todas essas vicissitudes.

A grande penalidade marcada a favor do Rio Ave FC não foi precedida de qualquer falta.

Positivo: mais uma enchente (só com o SLB); Fábio Faria, André Vilas boas, Vítor Gomes, Tarantini e Chidi (que grande jogo, sózinho para quatro defesas do Benfica, ele aparecia na esquerda, na direita, no centro, também a ajudar a defesa e lutou, lutou, lutou e ainda criou a melhor oportunidade, rematando por duas vezes).

Negativo: a passagem à fase seguinte ali tão perto e ...; falta de ambição - nem remates de fora da área.

Já vimos este filme ...

Num passado não muito distante já vimos este filme.

A repetição dele mostra que não se aprendeu muito.

Jogadores emprestados, como bem se percebe, não pertencem ao clube. Trarão (?) mais valias desportivas, porventura mais encargos ao clube. Os resultados desportivos poderão ser positivos. E o futuro do clube? Esta é a aposta dos jovens promissores oriundos das camadas jovens do clube? Aqueles valores que têm sido a grande fonte de receita do clube para conseguir equilibrar as suas contas?

Lembram-se dos empréstimos do Vandinho, do Jaime, etc. Que no fim da época foram a custo zero para o Braga. O Rio Ave FC promoveu-os e ficou a chuchar no dedo. Lembram-se dos ordenados astronómicos que se pagavam em 2003/2004 e 2004/2005. Lembram-se que tivemos uma Direcção que não acabou o mandato, por não ter meios suficientes para cumprir as suas obrigações.

Se bem nos recordamos do Plano de Actividades apresentado pela Direcção e aprovado pelos sócios, o caminho a seguir era o da continuidade - aposta nas camadas jovens, para captação de valores para promover nos profissionais. A que assistimos. Promoção de valores emprestados, que depois saiem a custo zero.

Se bem nos recordamos do Orçamento apresentado e aprovado o Rio Ave FC precisa sempre de um encaixe financeiro extraordinário de cerca de 1.000.000 €/1.500.000 €.

No ano de mandato desta Direcção já terá feito cerca de 3.000.000 €. Para esta época estará resolvido.

Mas cuidado, porque queremos que o clube sobreviva por muitos e longos anos.

Taça de Portugal, é taça ...

Assistiu-se a um jogo emotivo entre o Rio Ave Fc e o Guimarães, com alternâncias no marcador, e sem se saber ao certo quem seria o vencedor da eliminatória.

Perante este cenário, poder-se-á pensar que se assistiu a um bom jogo. Longe disso. A maior parte do jogo foi de muita má qualidade, que nem o estado do terreno (fraco) pode justificar. Era chutos para o ar, bolas perdidas, passes transviados, não se articulavam mais de dois passes seguidos - enfim um bom exemplo de como não se deve jogar uma partida de futebol.

Mas, graças a uma actuação soberba da equipa de arbitragem, lá veio a emoção. Graças a três gandes penalidades marcadas, que nos parece que nenhuma existiu (corrijo: o primeiro a favor do RioAve FC foi bem marcado), e a um grande golo do Rio Ave FC (segundo), apesar de ter nascido de uma falha caricata do defesa esquerdo do Guimarães: bola controlada, tropeça sózinho, e deixa espaço livre para Chidi ir à linha de fundo, cruzar rasteiro para o interior da área e aí aparecer, veloz, o Bruno Gama, que com um toque de calcanhar faz o golo da noite.

No prolongamento o Guimarães marca um golo limpo, mas milésimos de segundo antes o árbitro apitara a interromper o jogo (sabe-se-lá porquê).

E assim foi-se para os pontapés de grande penalidade, onde se destacou o eterno Mora, que garantiu a passagem à eliminatória seguinte.

Jogo emotivo e que deu gosto ver.

Dos quatro golos marcados, três foram de bola parada (dois livres e uma penalidade). Foram defendidas várias penalidades por ambos os guarda-redes.

Positivo: comportamento do público afecto ao Guimarães.

Negativo: menos adeptos do Rio Ave FC do que do Guimarães (no campo pareceu-nos).

Parecem reunidas as condições para ...

Os clubes que disputam a Liga Vitalis determinaram o perfil do "seu" candidato à Presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Segundo o jornal A Bola nesse perfil encaixar-se-á o Engº Paulo Carvalho, ex-presidente do Rio Ave FC. Se tal corresponder à verdade, é mais um motivo de orgulho para os sócios do clube.

Contudo, até à presente data, que se tenha conhecimento público, o Engº Paulo Carvalho não se pronunciou sobre o assunto, pelo que é prematuro tirar conclusões.

Mas (existe sempre um mas ...) se essas vontades (totalidade dos clubes da Liga Vitalis a apoiar e aceitação do Engº Paulo Carvalho) se conjugassem, muito provavelmente o Engº Paulo Carvalho seria o próximo Presidente da LPFP. Senão vejámos: cada clube da Liga Vitalis representa um voto. Os da Liga Sagres dois votos. Qualquer candidato que surja apoiado por um dos grandes, dificilmente fará o pleno da Liga Sagres (as guerras intestinais a isso não permitem), pelo que ou surigirão mais do que dois candidato, ou apoiarão aquele que não for proposto pelo "adversário". Além do Engº Paulo Carvalho poder "seduzir" alguns clubes da Liga Sagres (aqueles que lutam pela permanência e se revêem nas dificuldades sentidas pelos que disputam a Liga Vitalis).

Por isso ...

A procissão ainda vai no adro, sobre este tema certamente muito ainda se vai falar e escrever.

O importante é que quem venha a ser o próximo Presidente da LPFP seja competente, tenha ideias concretas sobre os problemas do futebol profisisonal e com a sua equipe apresente soluções concretas (desportivas e financeiras), olhe pelos interesses de todos os clubes profissionais, consiga que as competições profissionais sejam transparentes e não se coloque diariamente em causa a justeza dos resultados, no fundo que credibilize o futebol profissional.

O que não queria ver ...

A União de Leiria, sem fazer um grande jogo - mesmo jogando a passo - mereceu a vitória.

Este era o jogo que não queríamos ver.

O Rio Ave FC entrou mal e nunca se recompôs. Não se consegue explicar a falta de atitude. Também o adversário jogou na passada quarta-feira e nos dois jogos efectuados entre ambos os conjuntos na presente época naõ considero o Leiria melhor que o Rio Ave FC. Mas, na verdade, o Leiria fez quatro pontos, contra apenas um do Rio Ave FC.

Jogo para reflectir (muito, mesmo muito).

Positivo: nada de relevo.

Negativo: atitude do público do Rio Ave FC, por abandonarem o recinto do jogo quando se sofreu o segundo golo. É nesses momentos que mais se tem de apoiar (quando se ganha é fácil, ...)

André Serrão ... no Vizela? ...

Lemos num jornal desportivo nacional - A Bola - que André Serrão foi apresentado como jogador do Vizela.

A cedência (temporária ou definitiva?) do atleta oriundo das camadas de formação do clube é para o atleta positiva: tem possibilidades de jogar assiduamente e, assim, demonstrar o seu valor. Também é positiva para o clube: a totalidade ou pelo menos parte da remuneração do atleta deverá ser pago pelo Vizela.

Contudo também tem aspectos negativos para o clube: imagem que se passa para os atletas que estão nos escalões de formação - o futuro não passa pelo clube que representam, mas antes por cedências a clubes terceiros. De notar que nesta época 2009/2010 não ficou nenhum atleta da formação que passou a sénior nos quadros profissionais do clube. E alguns que aí já estavam, foram cedidos. E isto é preocupante para um clube que vive muito da formação.

Não se percebe bem a cedência do atleta ao Vizela: quem tem memória lembra-se o que o Vizela insinuou e os seus atletas fizeram nas instalações (banco de suplentes) do Rio Ave FC aquando do último jogo entre ambos em Vila do Conde. É certo que nunca chegou a haver corte de relações, mas também é certo que quem não se sente, não é filho de boa gente ...

O próximo a ter o mesmo destino será o Terroso?

Grande jogo ...

Perante condições climatéricas adversas o Rio Ave FC entrou em campo com o objectivo claro de ganhar o jogo perante um Nacional apenas na expectativa.

A jogar contra o vento o Rio Ave FC pressionou o Nacional e realizou (na primeira parte) uma das melhores exibições desta época.

O empate verificado no final do jogo é muito lisonjeiro para o Nacional.

Com o desenrolar do jogo o cansaço foi-se apoderando dos jogadores e as oportunidades rarearam.

Na segunda parte relevo para o excelente lance protagonizado por Sílvio, Evandro e Tarantini, que se traduziu na última oportunidade de golo do jogo - que a acontecer seria um hino ao colectivo (cruzamento largo, para o segundo poste, por Sílvio, Evandro antecipa-se ao defesa e de cabeça coloca a bola na zona da grande penalidade, onde, vindo de trás, aparece Tarantino que de primeira remata, passando a bola a escassos centímetros do poste esquerdo da baliza adversária. O guarda redes não teve sequer tempo de esboçar a defesa. Foi pena ...)

O Rio Ave FC marcou um golo (João Tomás) que não foi assinalado.

Positivo: garra de todos os jogadores;

Negativo: resultado (injusto).

E mais um jogo ... importante ...

Hoje o Rio Ave FC vai defrontar o Nacional em Vila do Conde para a Taça da Liga, num jogo importante, já que a acontecer a vitória, é dado um passo de gigante para a possível, e desejável (que o diga a Direcção) passagem à fase seguinte da competição. Além do prestígio desportivo, seria (será) uma fonte de receita relevante para as contas do clube.

Por isso o apoio dos sócios é necessário, independentemente da hora do jogo, do estado do tempo ou de qualquer outra circunstância ou desculpa que se arranje para se não ir ao Estádio do Rio Ave (Estádio dos Arcos).

Vendo a convocatória estranhamos a não presença de André Serrão, jovem oriundo da formação, em final de contrato (?), que em épocas anteriores rodou noutros clubes com bons desempenhos e que já demonstrou ter valor para pertencer aos quadros do clube. Não é em nada inferior a alguns a quem já foram e continuam a ser dadas várias oportunidades e que não são oriundos da formação do Rio Ave FC. Tal poderá significar que será cedido ainda esta época? Já o foi?

Sabemos que para se poder ir buscar um ou outro jogador para melhorar este ou aquele sector, outros terão de sair. Mas não seria mais lógico que saíssem, por exemplo, os eternos lesionados, Valdir e Bruno Fogaça? Poupava-se nos salários, concerteza mais altos do que os dos jovens oriundos da nossa formação, e, principalmente, poupava-se na farmácia e nos tratamentos, além de se desanuviar o departamento médico.

Dentro de dias saberemos quais as opções tomadas.

Futebol ...

O jogo com o Benfica proporcionou uma excelente "casa" ao Rio Ave FC. Talvez por isso, o deslumbramento da equipa foi evidente e limitou-se a não sofrer muitos golos (o que conseguiu), espreitando (mais uma vez) uma dádiva caída do céu. A equipa pareceu sempre muito curta, curtíssima demais, muito por culpa de um Benfica que não permitia que o meio campo do Rio Ave FC respirasse (deu o estouro na segunda parte) e que a bola poucas vezes chegasse aos atacantes. A crescer a isto, houve poucos cantos e livres a favor do Rio Ave FC para que a equipa pudesse subir e dessa forma criar perigo. Também foi curta porque a "opção táctica" limitou-se a tentar suster as investidas vermelhas, apesar de o "míster" tentar (por gestos para o interior do rectângulo de jogo) que a equipa subisse.

A derrota parecia assumida desde o início, o importante era atrasá-la? e por poucos golos?

Faltou marcar uma grande penalidade a favor do Rio Ave FC.

Positivo: André Vilas Boas, a assistência (infelizmente - e incompreensivelmente - não chegou a ser casa cheia).

Negativo: falta de atitude atacante do Rio Ave FC; árbitro (não pelos erros, mas sim porque deveria ter alertado as equipas que um jogo de futebol é para se jogar, para se chegar às balizas, tentar marcar golos, e se isso não se faz, está-se perante um anti-jogo. Neste caso deve interromper o jogo, alertar os capitães e se o problema persistir, dá-lo por findo - os espectadores que pagam os seus bilhetes - caros - têm direito a assistir a um jogo de futebol e não a um "meínho", merecem respeito, ainda por cima com aquele frio); muitos adeptos do Benfica na bancada destinada aos sócios do Rio Ave FC e nos camarotes.

União ...

É com enorme alegria que vemos que a Direcção do Rio Ave FC ao fim de um ano de mandato se mantém unida e coesa, bem, diferente do que acontece nalguns outros emblemas que também disputam os campeonatos profissionais (em que as demissões e conflitos se sucedem a um ritmo alucinante, conforme notícias dos jornais).

É exactamente esta união que permite alcançar tão bons resultados quer no aspecto desportivo, quer financeiro.

Por falar em finanças, é bom ver que além dos activos já vendidos (Alípio, Miguel Lopes, Fábio Faria e os 20% do Fábio Coentrão (?)), ainda cobiçam outros activos do clube como o Sílvio (Wires, Vítor Gomes). Tal significa que a aposta naqueles valores foi bem feita e que o futuro do Rio Ave FC está assegurado por, pelo menos, até à época de 2010/2011.

Trabalhe-se para que nos anos seguintes haja capacidade de produzir tão bons valores e que sejam suficientes para garantirem a sustentabilidade do Rio Ave FC.

Para isso é necessário que persista a UNIÃO!

E assumimos continuar ...

Pareceu-nos que o Rio Ave FC foi a Guimarães defrontar o Vitória com um pensamento claro: dar a oportunidade a alguns jogadores para mostrarem o que valiam. E esses demonstraram que se pode contar com eles.

Quanto ao jogo, depois de um início agradável por parte do Rio Ave FC, seguiram-se períodos de desacerto que culminaram no golo do Vitória (neste período tememos que se perdesse o norte). A partir daí o Rio Ave FC foi equilibrando o barco e começou a tomar conta do jogo, acabando a primeira parte na mó de cima. Na segunda parte, merecidamente virou o resultado: jogou mais, foi mais forte e teve mais querer.

Sobre o golo da vitória, do local em que estámos, pareceu-nos irregular.

Com esta vitória o Rio Ave FC assumiu ser candidato a passar esta fase da Taça Carlsberg. E se tal acontecer, além dos resultados desportivos, acrescem mais uns milhares de "cobres" (bem bom!).

Positivo: Jefferson, Weslem, André Vilas Boas e Tarantini.

Negativo: número de adeptos do Rio Ave FC presentes no estádio.