Bom Ano 2009 ...

A todos aqueles que vivem e amam o Rio Ave FC votos de um Bom Ano de 2009 e que, na pior das hipóteses, daqui a um ano se encontre o "nosso" clube no mesmo lugar da tabela classificativa.

Nesta passagem de ano a todos chegue uma boa refeição, abundante, mas sem exageros, pois todos teremos de estar em boa forma física para o próximo Sábado (uns a jogar e outros a apoiar).

Estado do nosso futebol ...

Na imprensa de hoje, pelo menos, dois diários referiram-se à situação das finanças do futebol português. Entre as vendas e compras, o saldo é negativo para os clubes portugueses em 3,3 milhões de euros.

Transferiram-se para o estrangeiro activos no valor de 58,4 milhões de euros e importaram-se no valor de 61,7 milhões de euros.

Foi um ano em que a tendência foi claramente de inversão, pois nos últimos anos verificou-se o oposto.

Por outro lado, na imprensa de ontem, era dado a conhecimento público os valores astronómicos auferidos por alguns jogadores em Portugal.

A disparidade é de tal ordem que existem vários jogadores em Portugal que ganham por mês o mesmo que algumas equipas completas da Liga Sagres custam por mês.

A competição é feita, completamente, fora de uma concorrência leal, já que quem melhor paga, são aqueles que têm maior passivo (veja-se o JN de sexta-feira passada).

São estes dados que devem ser analisados e ponderados. Depois devemos e podemos discutir o jogo em si, mas ninguém duvide que, cada vez mais é mais difícil lutar em plano de igualdade no nosso futebol. A imprensa só vê os três grandes. Os patrocinadores, por consequência, só apostam nos três grandes, os espectadores e público em geral é induzido a apoiar um dos três grandes. A qualidade tende a diminuir. O jogo disputa-se para o ponto, Não há perigo nas balizas, apenas muita bola no meio campo, bonito, mas sem sabor, sem emoção, sem alma. O que vai animando são os erros dos árbitros.

E depois querem estádios cheios. Querem a festa do futebol, mas a maioria dos participantes apenas tem direito a apanhar as canas que caem do céu, porque tudo o resto vai apenas para três, no máximo, cinco emblemas.

Este é, no nosso modesto entendimento, o estado do futebol profissional na principal competição em Portugal.

Fisioterapeuta do Rio Ave ...

O fisioterapeuta do Rio Ave Futebol Clube, Vítor Pimenta, vai mudar as instalações da sua clínica da Póvoa de Varzim para Vila do Conde.

A maioria daqueles que praticam desporto no nosso concelho e muitos outros vilacondenses têm recorrido aos seus serviços, onde são recebidos sempre com a sua boa disposição e competência.

Entendemos que a existência deste serviço em Vila do Conde vem colmatar uma lacuna que se verificava à vários anos e, por si só, é uma mais valia.

Que nesta nova etapa da sua vida empresarial tenha os maiores sucessos é o que aqui se deseja ao Vítor Pimenta.

O estado do futebol profissional nacional ...

O Jornal de Notícias (JN) de hoje brinda-nos com uma ánálise sobre a situação financeira dos clubes e sad's que participam nos campeonatos profissionais de futebol em Portugal.

O panorama geral é muito mau, nem sequer pode ser escondido pela maioria dessas colectividades com os "activos" que possuem.

As análises que se podem fazer desses artigos e opiniões, terão sempre de ter em conta que os dados apresentados pelas diversas colectividades não coincidem no tempo, já que as contas apresentadas diferem conforme se trata de clubes ou de sad's. Apesar de tudo, é ilustrativo da situação aflitiva, se não mesmo de falência, que a maioria dos participantes nos campeonatos profissionais atravessa.

De realçar, em termos comparativos, a "boa" situação do Rio Ave FC .

No mesmo jornal há quem defenda a redução do número de participantes na I e II Ligas profissionais, afirmando que, por estudos que realizou a pedido da LPFP (quanto terá custado?), só com dez participantes e quatro voltas e descida de uma só equipa é que as colectivades poderão sobreviver no quadro competitivo.

O Jornal de Notícias de hoje deve ser lido e bem analisado por todos aqueles que têm a obrigação de dirigir as competições profissionais e as colectividades participantes.

Feliz Natal

Por sorteio entre os membros do blogue, coube-me a tarefa de colocar a última mensagem de natal neste espaço.

Época em que todos devemos comungar de paz, esperança e alegria, por isso desejo:

em primeiro lugar, um óptimo Natal aos membros dos outros blogues: reisdo ave e rioavistas;

em segundo lugar, a todos aqueles que, por esta ou aquela razão, visitam o estadiodosarcos um excelente Natal;

em terceiro lugar, votos de um santo Natal para todos os membros dos corpos sociais do Rio Ave, bem como para as equipas técnicas, atletas, departamento médico e funcionários;

por último, e porque nunca nos devemos esquecer daqueles que permitiram que o Rio Ave atinigisse o patamar em que está, um feliz Natal para todos os ex-membros dos corpos sociais do clube.

Mensagem de Natal ...

O Rio Ave FC termina o ano de 2008 acima da linha de água, apesar de os pés estarem húmidos.

Apesar de tudo o que os sócios e os adeptos dizem, apesar de muitos membros da Direcção entenderem ser necessário mexer-se na equipa, apesar da comunicação social "incentivar" a mexidas no grupo de trabalho, o Rio Ave lá vai rio acima.

Nesta época festiva, em que todos, ou quase todos, pedem prendas no sapatinho, humildemente peço ao Pai Natal que ofereça ao Rio Ave FC bom senso, juízo e muita, mas muita ponderação.

O próximo ano promete ser de enormes difculdades (desportivas e económicas) e ninguém deve gastar mais do que aquilo que tem, e, muito menos, gastar o que é de outros. A gestão deverá ser consciente e com os pés bem assentes na terra.

O Rio Ave FC sempre foi conhecido por cumprir com as suas obrigações, com maior ou dificuldades, mas nunca teve acções em tribunais não desportivos, por incumprimento das suas obrigações. E porque dificuldades passou ao longo da sua existência? Várias vezes ameaçado com a extinção, sempre se levantou e cumpriu com as suas obrigações.

Nós, sócios e adeptos, deveremos ser os primeiros a perceber esta nova realidade e a não exigir do Pai Natal aquilo que ele, naturalmente, não pode dar.

A toda a família do RIO AVE FUTEBOL CLUBE um BOM NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO.

Incrível ...

Alguma melga nos viu. Então não é que não tivemos oportunidade de ver o Braga-RAFC? Nem ao vivo, como tinhamos planeado, nem na TV.
Por isso não nos debruçamos sobre o jogo.
Pelo que lêmos, o RAFC colocou o autocarro todo à frente da baliza e esperou, esperou ...
Apesar de tudo o resultado não foi tão vergonhoso quanto os dois últimos jogos em Braga.

Festa de Natal

Ontem decorreu uma louvável iniciativa da Direcção do Rio Ave FC. Todos os atletas, profissionais e amadores, foram convidados a irem ao circo, acompanhados pelos seus filhos.

É com iniciativas destas que se cria espírito de grupo, unidade, coesão e estabilidade.

Esta foi mais uma iniciativa, de louvar, tomada pela Direcção.

Recordamos ...

Confessamos que durante vários dias debatemos se devíamos ou não escrever esta mensagem em nome da estabilidade do grupo de trabalho.

Como acreditamos que apenas meia dúzia (se tantos) de sócios/adeptos acedem a este blogue, pensamos que recordar o passado não criará qualquer constrangimento a jogadores e treinadores.

Por isso, recordámos:

Na última época em que o Rio Ave FC disputou a I Liga o treinador era António Sousa. Na deslocação a Braga o Rio Ave foi goleado (5-0). Apesar de o Rio Ave se encontrar acima da linha de água, a Direcção demitiu o treinador no final desse jogo. Para o substituir recrutou das camadas jovens João Eusébio, actual treinador.

Na época anterior o Rio Ave no jogo em Braga perdera por 3-0, sendo o treinador Carlos Brito. O Rio Ave encontrava-se acima da linha de água e o treinador manteve-se em funções.

Moral da história: não convém perder por mais de três golos.

Semana triste ...

Ontem foi a enterrar, o Sr Costa, um dos grandes rioavistas que, no momento da despedida, mereceu palavras elogiosas do Engº Mário Almeida.

Hoje chegou-nos a notícia do falecimento de outro rioavista: Mário Torres. Pensamos que todos os "vileiros" o conhecem e, por isso, não há palavras para descrever os sentimentos que neste momento nos invadem.

Como ontem disse o Revª Padre Domingos Lopes não nos limitamos a manifestar os sentido pêsamos, mas antes acompanhamos as respectivas famílias nos seus sentimentos e sofrimentos.

Greve ...

Não sabemos se os jogadores do Estrela da Amadora vão ou não fazer greve no jogo que amanhã disputarão contra o FC Porto.

Tomem a atitude que tomarem, saiem sempre prejudicados (devem agradecer ao seu sindicato terem tomado a decisão do pré-aviso de greve de forma tão leviana e que de certeza não serviu os seus objectivos como se vê pela indecisão que têm mantido nestes últimos dois dias)

Sabemos, isso sim, que o paliativo proporcionado através do Fundo de Garantia Salarial não resolveu problema nenhum, e passado pouco mais de quinze a vinte dias a situação em termos de campeonato é a mesma, as regras da sã e leal concorrência na competição encontram-se prevertidas e mais agravadas.

Perante isto, perguntamos: a Direcção do Rio Ave mantém a posição assumida na última reunião da Direcção da LPFP, sobre a adesão deste organismo ao Fundo de Garantia Salarial?

Pior do que uma posição errada, é não reflectir e, caso se entenda estar errado, não se alterar a posição por mero orgulho. Acreditamos no bom senso da Direcção e que na Assembleia Geral da LPFP vão tomar a posição que entendem que defende melhor os interesses do futebol nacional - é só isto que pedimos: pensem no futebol global e não na .parte

E a saga continua ...

Se não fosse triste, até dava para rir.
O jornal A Bola levanta a hipótese de Fábio Coentrão ingressar no Rio Ave.

Mais uma vez o Rio Ave, por si ou por terceiros, é envolvido em notícias que não criam as melhores condições para a estabilização do grupo de trabalho, num momento fundamental do campeonato.

Compreendemos que a Direcção não tem culpa, nem pode ser responsabilizada, pelas notícias dos jornais. O problema está quando não se corta o mal pela raíz, se deixa a erva daninha progredir e depois é tarde de mais.

Mas a Direcção pode agir, em vez de reagir e tem directores com capacidade para, querendo, trabalharem bem a área da comunicação, explorando melhor a página do Rio Ave na Internet.

Perguntar não ofende ...

Fábio Paím é um dado adquirido que está a treinar no Rio Ave FC.

Pergunta-se: ele tem contrato com algum outro emblema?

Se sim, pergunta-se: está devidamente autorizado por esse emblema a treinar no Rio Ave FC?

Se sim, pergunta-se: o que ganha o Rio Ave FC com essa disponibilidade?

É que se a ideia é vir a contratar o jogador, suportando outro emblema parte dos seus honorários, isso não deveria ser previamente negociado à vinda do atleta, para treinar que seja, para o Rio Ave FC?

Esta história está mal contada. Ou não saberão os directores do Rio Ave FC que o emblema com quem o atleta tem contrato, caso não esteja autorizado, pode pedir responsabilidades ao Rio Ave FC? Mas se está autorizado pelo emblema que tem contrato e nada foi previamente acordado, o Rio Ave FC é o Pai Natal?

Calem-se, por favor ...

Se há coisa em que a actual Direcção é pródiga, é não perderem uma oportunidade para falarem. E de cada vez que abrem a boca ou sai m...a ou entra m...a.

Não existe alguém com bom senso que lhes diga que a maioria das vezes o silêncio é a melhor forma de gestão?

Continuem a trabalhar na procura das melhores soluções para o Rio Ave, e todos agradecemos. Não é necessário exporem-se continuamente, bem como ao nosso clube.

Trabalhemos, todos, para que a equipa atinja os seus objectivos - a Direcção na gestão, os sócios e adeptos no apoio incondicional -; que se possível melhorem as infraestruturas do clube (é necessário um ou dois sintéticos mais - e este elenco directivo tem know-how e apoios para o fazer) dando melhores condições aos jovens vilacondeses. Estamos certos que se assim fizerem têm o apoio de todos nós.

Fábio Paim ...

Esta semana Vila do Conde recebeu a presença de Fábio Paím e Fábio Coentrão. Pelos vistos ambos estão livres de compromissos até final da presente época desportiva.

O jornal A Bola do passado dia 9, dava como certa a contratação de Fábio Paím pelo Rio Ave FC.

Hoje Fábio Paím treinou no Rio Ave FC.

Tanto quanto se sabe ainda não assinou qualquer contrato (nem terá feito os necessários exames médicos). Não acreditamos que esteja à experiência.

Também é certo que se propala aos quatro ventos a vinda do ponta de lança Adriano (FC Porto).

A acontecerem estas contratações, certamente, existem jogadores que fazem parte do grupo de trabalho que terão de abandonar o clube, ou, pelo menos, deixarem de estar inscritos na LPFP.

E de último, está-se em 13º lugar ...

O campeonato da Liga Sagres está muito competitivo: com uma simples vitória ou derrota sobem ou descem-se vários lugares na tabela classificativa. O exemplo está no Rio Ave. Numa semana estava acima da linha de água, na outra estava em último e na seguinte passou para o 13º lugar.

Mas o que nos está a surprender é a reacção de João Eusébio relativamente ao comportamento da comunicação social na última semana, e a resposta que essa mesma comunicação tem dado ao longo do dia de hoje.

O comportamento da comunicação social, normalmente bem informada, só pode significar que se está à espera da primeira escorregadela do Rio Ave para a mudança da equipa técnica.

Somos de opinião (não vale nada, reconhecemos) que das duas uma: ou a Direcção tem confiança nesta equipa técnica ou não tem. Se tem, deve de uma vez por todas terminar com este folhetim. Se não tem (é um direito que lhe assiste) deve de uma vez por todas terminar com a novela e claramente dizer a João Eusébio que não conta com ele, indemnizá-lo e escolher quem acha que deve ser o novo treinador. Esta é a altura de se assumir, não pode é manter esta atitude dúbia, que apenas vai minando o ambiente da equipa e qualquer dia é tarde de mais para que a posição que venha a tomar seja a melhor para o clube.

Dirigir é assumir os riscos das descisões que se toma. Se os dirigentes não querem assumir riscos, não querem tomar decisões, limitando-se a deixar correr o marfim à espera que o destino resolva os problemas, o melhor é que tivessem ficado em casa.

Como diz o povo: Assumam-se carago! Agora não deixem é fritar a equipa em lume brando.

Resposta postiva ...

A equipa do Rio Ave, hoje, perante a Naval 1º de Maio, que, salvo erro, a quem nunca ganhara, deu uma resposta de luva branca a todos aqueles - arautos da desgraça - que durante a semana que passou não acreditavam no valor da equipa.

A propaganda começou na imprensa nacional e regional: todos pediam já a cabeça de João Eusébio.

Depois a comunicação social local - estranhamente - a colocarem em causa o valor da equipa (houve quem se referisse que quem montou a equipa no início da época, não lhe deu qualidade para se manter na Liga Sagres. Que era preciso mais isto, mais aquilo, principalmente para o sector atacante. Qualquer reforço de qualidade é sempre bem vindo, agora não há necessidade de se colocar em causa o valor dos que estão.

Perante este cenário a equipa respondeu positivamente - principalmente áqueles que no final do jogo os foram abraçar e que caso o resultado não fosse positivo, estavam dispotos a despedirem a equipa técnica e criticarem a equipa - com um triunfo sem qualquer contestação, com uma exibição agradável e por vezes empolgante. E acima de tudo jogando com tranquilidade. Muito bem Joaõ Eusébio ao não deixar que a intranquilidade verificada em Vila do Conde durante a semana, se transmitisse ao grupo de trabalho.

Duarte Sá nos comentários ao jogo referiu que esta equipa, caso não haja alguma anormalidade, tem valor para se manter na Liga Sagres. Estas palavras encorajam todos: a equipa, a direcção, os sócios, os adeptos e principalmente, a míster Eusébio.

Nota menos positiva, mesmo negativa, para a fraca adesão à iniciativa da Direcção para que o Estádio (dos Arcos), tivesse melhor moldura humana - muitos poucos pais natal e fraca assistência de público.

Amigos do Rio Ave ...

O Rio Ave FC tem tido ao longo dos anos o apoio dos denominados AMIGOS DO RIO AVE. Pessoas anónimas que comparecemnos jantares do clube e contribuem com ofertas para ajudarem a recompor os cofres do clube.

Sempre que tem sido chamados a apoiar o clube, têm sabido responder de forma positiva, apoiando o clube, mesmo em épocas de crise como a que se vive actualmente.

Aqui não interessa saber o quantum apurado, mas é bom sabermos que a receita arrecadada foi bem superior à alcançada pelo Boavista, por exemplo, e com um número muito menos reduzido de participantes no jantar. Sem dúvida nenhuma que tal se deve à participação do Presidente da Assembleia Geral (Engº Mário Almeida), mas também, pelos inúmeros amigos do Presidente da Direcção (António Campos) e do Vice-Presidente do Departamento Profissional (Henrique Maia) que quiseram, deste modo, dar o seu apoio aos seus amigos e ao clube.

Amanhã teremos o Pai Natal a sobrevoar o Estádio (dos Arcos) e a aterrar no relvado.

A todos nós, associados e adeptos do clube compete-nos mostrar, também, o nosso apoio, do primeiro ao último minuto do jogo, correspondendo às expectativas da Direcção.

Anda tudo louco ..

A Direcção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional reuniu na passada terça-feira para, entre outros assuntos, analisar a sua participação no Fundo de Garantia Salarial, reivindicação antiga do Sindicato de Jogadores.

O Rio Ave é membro efectivo da Direcção da LPFP e, tanto quanto sabemos, esteve presente nessa reunião.

O Dr. Hermínio Loureiro informou que todos os pontos analisados foram aprovados por unanimidade e que a adesão ao Fundo de Garantia Salarial, foi aprovada por unanimidade por aquele órgão e vai ser um assunto a levar a próxima Assembleia Geral. A ser verdade o Rio Ave votou favoravelmente.

Das duas uma, ou a aprovação por unanimidade da Direcção da LPFP é para ganhar tempo e acalmar as águas reinvidicativas por causa da situação do Estrela da Amadora, ou anda tudo a ver a bola a passar.

Em caso algum a LPFP deve, directa ou indirectamente, ser um apoio para pagamentos de salários dos jogadores. A sua função é organizar os campeonatos de forma independente, previlegiando a liberdade contratual dos participantes e a sã concorrência dos campeonatos que organiza, e não ser um "seguro" para os incumpridores.

Imaginemos os clubes que passam realmente por verdadeiras dificuldades, os da Liga de Honra, por hipótese recorrerem todos, ao mesmo tempo, a esse mecanismo. Não há verbas que cheguem. E se se paga a uns e não a outros, a sã concorrência é desvirtuada com a colaboração da própria entidade que organiza os campeonatos.

Não, o caminho para combater os salários em atraso não é esse. Não pode ser esse.

E tudo se continua a saber ...

Ou é azar, ou é má sina.

Actualmente tudo o que se passa no interior do Rio Ave (mas mesmo tudo) salta para a praça pública.

Quem, porquê, como, com que intenções?

É certo que os sócios e os adeptos estão ávidos por notícias. Mas tem de se saber conter as informações, seja no departamento profissional, seja nas modalidades de formação, seja no futsal.

E o que se pode e deve explicar, não se faz. Por exemplo, Milhazes está em Vila do Conde, no período de paragem do seu campeonato (e mostra vontade de regressar a Portugal). O Rio Ave FC apenas autorizou o ex-atleta a treinar com a equipa profissional, para manter a forma física. Porquê alimentarem-se expectativas?

O que o Rio Ave precisa, neste momento, é de paz, tranquilidade, apoio total a quem representa as cores do clube.

O amanhã ... é o amanhã.

Mas neste momento todos os que estão ao serviço do clube são, para nós, os melhores do mundo. É com esta vontade e determinação que se devem encarar os próximos jogos, para se ganhá-los. Os clubes que nos vão defrontar não podem sentir-nos desunidos à volta da equipa.

Naval ...

Foram nomeados, pela Comissão de Arbitragem da LPFP, os seguintes árbitros para o próximo jogo do Rio Ave FC (com a Naval):

André Gralha; Valter Oiveira; Luís Marcelino.

Lembra-se que no próximo jogo a Direcção realiza uma campanha para captar novos associados: entrada no estádio + gorro de natal + acompanhamento de criança até 10 anos, por apenas 5,00 €.

Daqui apelamos a que a todos os associados e simpatizantes divulguem esta iniciativa, para que no próximo Domingo tenhamos casa cheia, e todos a incentivarem os nossos briosos atletas, equipa técnica e Direcção.

Todos juntos conseguiremos alcançar o objectivo da manutenção na Liga Sagres.

Derrota e ...

O Rio Ave FC acabou de perder com o Trofense, num resultado injusto para o que produziram ambas as equipas. Ganhou quem acabou por ser mais feliz. O Rio Ave FC acabou mais um jogo sem marcar qualquer golo, apesar de ter criado mais oportunidades que o adversário. Desta vez a dupla atacante foi constituída por Ronaldo e Henrique.

Com esta derrota o Rio Ave FC desceu para o último lugar, conjuntamente com o Belenenses e o Trofense.

Preocupados ficamos com as declarações no final do jogo. Pareceu-nos (esperamos que erradamente) que o balneário não está blindado e que a coesão do grupo de trabalho e corpo directivo, não é muito grande. Na praça pública tem-se falado de mais da vida interna do clube.

Para se corrigirem tais situações é necessário, antes do mais, detectarem os problemas e, depois, encontrarem-se os respectivos antídotos.

De realçar a presença no estádio do Presidente da AG, Engº Mário Almeida, bem como de dois Vereadores da Câmara Municipal que, assim, demonstraram inequivocamente (ao contrário do que no passado recente era propalado) que apoiam incondicionalmente o Rio Ave FC.

Milagre ou caso a averiguar ...

Na passada sexta-feira o futebol português foi palco de um milagre ou de um caso de investigação.

O Futebol Clube Estrela de Amadora tem vindo a passar por enormes dificuldades, contra as quais o seu actual Presidente (António Oliveira) tem, estoicamente, lutado, tentando atingir o saneamento financeiro do clube (já que o recebeu em muitos maus lençóis - já ouvimos isto em qualquer lado). Homens como este fazem falta ao futebol português, porque, acima de tudo, acreditam nas instituições e tudo fazem para que as mesmas não acabem.

Contudo a solução que foi encontrada para resolver (adiar?) o problema da anunciada greve, tem contornos de milagre ou de caso de investigação.

Senão vejámos:

1. Segundo o jornal Expresso o Estrela da Amadora pagou dois meses de salários em notas;
2. No total terão sido pagos € 200.000,00;

Acontece que o Estrela da Amadora tem ao seu serviço 29 jogadores e 4 técnicos (ver página da internet da LPFP). Ao todo 33 profissionais no departamento de futebol profissional.

O Sindicato de jogadores terá disponibilizado o Fundo de Garantia Salarial para pagamento dos dois salários em atraso: no máximo de € 1.000,00/mês por cada jogador (disponibilidade só para cinco meses - ver página da internet do Sindicato dos Jogadores). Total que poderá ter disponibilizado € 58.000,00.

Certo é que terão sido pagos dois meses de salários, com os € 200.000,00 em notas. O que significa que por mês os salários rondarão os € 100.000,00. Se só pagaram aos jogadores (exluindo-se os técnicos), significa que em média os jogadores do Estrela da Amadora recebem, cada um, a quantia de € 3.448,275. Se tivermos em conta que os impostos (IRS e Seg. Social) atingem cerca de 35% do salário, temos que o salário líquido médio dos jogadores do Estrela da Amadora pouco mais é do que € 2.000,00/mês (há sempre a possibilidade de não terem pago os impostos - o que não acreditamos que tenha acontecido, pois o Sindicato dos Jogadores não patrocinaria nem seria conivente com tal ilegalidade).

Perante estes factos, das duas uma, ou o Estrela da Amadora tem um orçamento abaixo da maioria dos clubes que disputam a Liga Vitalis (e estamos perante um milagre - atente-se o nível dos seus jogadores) ou algo está errado (e estamos perante um caso que merece uma análise profunda).

Para o bem do futebol nacional é bom que se esclareça o que se passou e passa. Porque o que está em causa não é só o bom nome do Clube Futebol Estrela da Amadora, mas também a credibilidade da competição.

A Direcção do Rio Ave tem a obrigação de indagar, em sede própria (LPFP), os contornos da solução encontrada e, caso hajam violações aos regulamentos, reagir energicamente. E o momento de o fazer é o imediato e não esperar pelo fim do campeonato e reagir apenas se não atingirmos desportivamente os nossos objectivos.

Excepção ...

Hoje tive conhecimento da existência de um blogue sobre Vila do Conde. Apesar de o mesmo não ter nada a ver com o nosso clube, RIO AVE FUTEBOL CLUBE, tem imagens maravilhosas da nossa querida VILA DO CONDE. Por isso e excepcionalmente adicionamos à nossa lista de blogues de futebol o: http://carioca-carioca.blogspot.com/. Vale a penas visitá-lo. É uma pequena maravilha. Aos seus proprietários uma pequena sugestão, se nos é permitido, adicionem mais fotografias do passado e do presente do Rio Ave FC.

(A todos aqueles que criaram e continuam a criar as condições para que exista este belo canto do mundo, onde adoramos viver, o nosso muito obrigado.

Post scriptum: apesar da derrota do glorioso Benfica por uns humilhantes 5-1).

Estabilidade ...

No próximo domingo, na Trofa, o Rio Ave FC precisa acima de tudo de estabilidade. Estabilidade emocional, pois quem entrar em campo tem de estar preparado para sofrer, lutar com todas as forças e contra todas as adversidades. Isto é o que se pede num jogo de futebol. O resto vem por acréscimo e é o resultado de uma semana de trabalho, em que se acumulou o trabalho desenvolvido do ponto de vista físico, técnico e psicológico. Para que tudo corra bem é necessário, também, que quer os atletas quer os técnicos não se sintam a prazo (e muito menos a prazo curto).

Por tudo isto, faça-se o que se fizer até Janeiro próximo, o importante é que todos nós enaltecemos todos aqueles que, neste momento, estão ao serviço do Rio Ave FC. Que jogo após jogo sintam o nosso apoio. Todos têm qualidades para disputarem a Liga Sagres, todos têm valor e com todos unidos (isto é uma equipa) é possível alcançarmos o objectivo inicialmente definido: manutenção na Liga Sagres.

Nós acreditamos nos nossos profissionais e vamos apoiá-los contra o Trofense.

Castigos ...

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional deu a conhecer os castigos relativos à última jornada (9ª).

O Rio Ave FC foi contemplado com multas, para os expulsos durante e no final do jogo com o Leixões, e punição de um jogo para Mateus (expulso no final do mesmo jogo).

Do mal o menos, e ainda bem.

Note-se que já na penúltima jornada (com o Nacional) fomos contemplados com multa.

Apetece perguntar: o que é que leva uma equipa profissional que na época transacta, quando lutava jornada a jornada para subir de divisão, obteve o prémio fair play, na época imediatamente seguinte, em dois jogos consecutivos, praticamente com a mesma estrutura (jogadores, treinadores e funcionários), a ter um comportamento tão diferente?

Rui Costa ... na Trofa

Está lançado o próximo jogo do Rio Ave com o Trofense. A equipa de arbitragem está já designada: Rui Costa, Serafim Nogueira e Tiago Leandro.

A saga dos irmãos Costa volta a estar presente no confronto entre estas duas equipas na Trofa: nas duas épcas anteriores o árbitro foi o irmão do Rui Costa. Coincidências ...

Serafim Nogueira volta a participar num jogo do Rio Ave. Os elementos do banco têm de ter cuidado, pois Serafim Nogueira não é para brincadeiras (salve-se que estará do lado do banco do Trofense, mas atenção que ele pode ver e ouvir bem).

Rio Ave Action - promoção ...

Na passada sexta-feira à entrada do Estádio foi-nos oferecido um panfleto do Rio Ave Action, no qual se pretende promover o jogo com a Naval 1º de Maio, a realizar em Vila do Conde no próximo dia 7 de Dezembro. Aí informa-se que antes do jogo o Pai Natal chega de Avião e pelo preço de 5,00 €, as primeiras 2000 inscrições, têm entrada no espectáculo, bilhete para o jogo, entrada grátis para criança até 10 anos e oferta de gorro de natal.

Saúda-se a iniciativa, mais uma a tentar aproximar os vilacondenses do Rio Ave, que deve continuar em próximos desafios. É certo que haverá velhos do restelo a criticarem por haver pessoas que vão entrar no Estádio a preços mais baratos do que os sócios, mas na nossa opinião tal não é relevante, o importante é cativarem-se os adeptos a serem sócios.

Apenas fazemos um reparo à mensagem transmitida no panfleto: se o preço inclui o bilhete para o jogo o mesmo terá de dar acesso ao espectáculo, ou não? (em próximas iniciativas, que se esperam breves, deve-se ter mais cuidado na informação prestada).

Silêncio durante 24 horas ...

Propositadamente esperamos vinte e quatro horas sobre o jogo com o Leixões para debatermos o desenrolar da partida.

A arbitragem não esteve bem, com prejuízo para ambos os conjuntos, na primeira parte marcou um fora de jogo inexistente ao Ronaldo quando se dirigia isolado para a baliza adversária(estavamos em linha com o lance e não tivemos quaisquer dúvidas da legalidade do lance) e um penalti a favor do Leixões (falta cometida por Bruno Mendes - joga a bola com o braço - parece-nos que dentro da área). Na segunda parte fez uma arbitragem irritante, cortando os lances de ataque do Rio Ave e complicando o que era fácil.

O Leixões está confiante e soube aproveitar bem as bolas que teve dentro da área do Rio Ave, bem como alguns erros individuais dos vilacondenses. Mostrou porque é líder do campeonato (e merece-o).

O Rio Ave incompreensivelmente entrou nervoso, acusou em demasia a falta do Livramento, e demorou tempo a encontrar-se. Positiva a participação do Rogério Matias, chamado pelo que se ouviu no estádio à última hora (por lesão do Sílvio). Intranquilidade de Bruno Mendes e de Paiva. Gaspar esteve ao seu normal e Miguel Lopes tentou fazer o seu jogo, mas não o conseguiu. O meio campo (Delson, Tarantini, Evandro e André Vilas Boas) não conseguiu pegar no jogo durante a primeira parte, não conseguiu fazer as transições que se impunham, perante o meio campo adversário com três elementos mas mais poderosos e rápidos sobre a bola. O ataque ressentiu-se da prestação menos positiva do meio campo e por isso pouco perigo criou.
Os golos (três) foram por erros individuais e não por mérito colectivo - o que é mau para o espectáculo.

A assistência foi escassa para as expectativas criadas nos dias anteriores (oito a dez mil pessoas - casa esgotada), e afinal redundou em cerca de 25% da lotação do estádio.

O nervosismo da equipa estendeu-se aos bancos de suplentes do Rio Ave e no final do jogo, parece que houve algumas expulsões para os vilacondenses.

Este jogo não deve ser esquecido, antes pelo contrário deve ser recordado, para lembrar o que não se deve fazer.

Temos uma semana para nos prepararmos para o jogo com o Trofense, onde todos os sócios do Rio Ave devem estar presentes e apoiar a equipa que bem merece.

Que alívio ...

Afinal não houve qualquer alteração no organograma da Direcção do Rio Ave e, pelo que vi hoje na página da internet da Liga Portuguesa de Futebol profissional foi mesmo erro e está já corrigido: Henrique Maia é o responsável pelo Departamento Profissional.

É um bom sinal para os sócios do clube (não estão em causa as pessoas, mas antes que não houve qualquer fracção na Direcção).

E agora, concentremo-nos todos no mais importante, o jogo contra o Leixões e gritemos bem alto o nosso hino: lutar, lutar, com fibra de campeão, querer vencer, ... e superar.

Surpresa das surpresas ...

Hoje consultei a página da internet da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. E das duas uma, ou existe erro grosseiro ou já houve mexidas na Direcção do Rio Ave.

Vejámos: Presidente -António da Silva Campos; Presidente-Adjunto: António Benjamim Lopes Santos Ferreira; Vice-Presidente Administrativo e Financeiro: Maria Alexandrina da Silva Costa Cruz; Futebol Profissional: Ernesto Manuel da Costa Ramalho.

Acredito que seja erro. O contrário seria impensável. Mas se é erro, alguém anda distraído na Direcção do clube (pelo menos os responsáveis pelas Relações Públicas e o Secretário Geral), pois já deveria ter sido detectado e solicitada a correcção.

A equipa de arbitragem para o jogo com o Leixões é composta por Lucílio Baptista e os árbitros assistentes Venâncio Tomé e Mário Dionísio, no estádio do Rio Ave (Estádio dos Arcos, puxamos aqui - mais uma vez, a brasa para a nossa sardinha) que comporta 10.660 lugares e é previsível que fique esgotado.

Miguel Lopes ...

Ultimamente a imprensa desportiva tem referido, com alguma insistência, a possibilidade de Miguel Lopes ser transferido já em Dezembro/Janeiro próximo.

Miguel Lopes questionado, também, se referiu ao tema.

Segundo consta em Vila do Conde, o clube e o jogador recentemente terão renovado o contrato que os vinculava, prorrogando o prazo do contrato, com certeza elevando a massa salarial e, presumivelmente, estipulando uma cláusula de rescisão.

Este jogador tem sido uma mais valia para o clube desde que ingressou vindo do Operário dos Açores (a custo zero, como é moda dizer-se) e, num ano, tornou-se um atleta com créditos firmados no mercado.

Não sabemos se vai ou não ser transferido, o que sabemos é que tantas notícias podem criar alguma desestabilização emocional no atleta - o que poderá ser fatal para o seu desempenho.

Na próxima sexta-feira, no jogo com o Leixões, teremos todos de o apoiar, para que este frenesim à sua volta não o iniba de jogar ao seu melhor nível.

Excelente ...

O Rio Ave deslocou-se à ilha da Madeira para defrontar na Choupana o Nacional. Conseguiu o empate e teve oportunidade para trazer a vitória, apesar de a distribuição de pontos corresponder so que se passou no relvado. Curiosamente as duas últimas deslocações do Rio Ave foram à Madeira e o empate repetiu-se (sendo certo que com o Marítimo houve claramente interferência de terceiros e o Rio Ave foi superior).

Dois empates que poderão catapultar a equipa para uma posição mais cómoda na tabela classificativa, pois trará a confiança ao grupo de trabalho necessária para acreditarem no seu valor.

Sorteio da Taça da Liga e Visão ...

Hoje dois acontecimentos chamaram-nos a atenção:
1º - sorteio da Taça da Liga;
2º - a revista Visão dá destaque à transferência de Alípio.

O sorteio da Taça da Liga colocou o Rio Ave no grupo do Sporting, Marítimo e Paços de Ferreira. O Rio Ave recebe o Sporting e visita o Paços de Ferreira e o Marítimo Não é nada fácil este grupo e com dois jogos fora complica ainda mais.

Mas nada está perdido, já aquando da última fase, jogo com o Braga em casa e Leixões fora, parecia que havia poucas hipóteses e acabou-se por passar à fase seguinte. O que é preciso é estabilidade, acreditar no nosso valor e não temer nenhum dos adversários. Todas estas equipas já jogaram esta época com o Rio Ave e fomos superiores quer com o Marítimo (empate injusto) e com o Paços de Ferreira. Com o Sporting perdemos por uma falha individual. É a hora de nos desforrarmos. Acredito que estão reunidas as condições para passar mais uma fase e, assim, se encaixarem mais uns milhares de euros - a "gestão" é que tem de ser a correcta.

Quanto à revista Visão, na página 83 da edição de hoje, além de trazer uma fotografia do Alípio com o equipamento do Rio Ave (que orgulho) refere. " No Brasil, nunca ouviram falar dele. E mesmo em Portugal, talvez só algumas pessoas de Vila do Conde sabiam da existência desta pérola. ... Esteve com um pé no Braga, o FC Porto interessou-se, mas foi o Rio Ave que serviu de "barriga de aluguer" ... O Real Madrid não hesitou e pagou o valor mais alto de sempre por um jogador dos escalões de formação...".

Perante isto apenas apetece-nos dizer: PAULO DE CARVALHO É UM GRANDE DIRIGENTE (mas já diz o velho ditado: santos da casa não fazem milagres - atente-se às críticas veladas no Jornal de Vila do Conde, o qual nunca se referiu - estranhamente ou talvez não, e este, na nossa opinião, foi o segundo erro cometido pelo Presidente da AG - à passagem do Rio Ave na Taça da Liga).

E o Damião?

Parece que se confirma a ida de Alípio Brandão para o Real Madrid (o jornal Marca já o confirmou). Pelo que li nos blogues da concorrência e nos jornais desportivos todos se referem à sua transferência e ao seu valor.

Nas nossa opinião o Rio Ave trocou um talentoso jogador, pelo que dizem, por uma verba significativa e importante para que cumpra com as suas obrigações fiscais e salariais.

Contudo, e ninguém fala nele, o Rio Ave perdeu um excelente técnico de formação: HELBE DAMIÃO. O técnico que veio para Portugal trabalhar e trouxe consigo o jovem Alípio de quem era tutor. Pelo que nos apercebemos durante o ano e tal que esteve ao serviço do clube, trouxe uma nova dinámica às escolinhas, havendo uma grande empatia entre ele e os miúdos. Falamos com ele, por diversas vezes. Era humilde, modesto, gostava de passar despercebido, mas tinha um talento enorme para ensinar e analisar as características dos atletas. Também acompanhava o jovem Alípio (bem como ultimamente o Hudson e o Rodrigo). Além desse trabalho ainda colaborava com os escalões de competição.

Damião, por tudo o que fizeste pelo Rio Ave, o nosso muito obrigado.

O primeiro erro?

O Engº Mário Almeida apostou na nova equipa directiva e ganhou a aposta: o número de votantes foi significativo e o apoio esmagador.

Tal facto foi muito realçado pelo presidente da AG.

Segundo relatado por diversas pessoas, presentes no acto de tomada de posse, o Presidente da AG referiu-se à continuidade de 19 membros da direcção cessante, teve o cuidado (repetindo) que a Vice-Presidente da área Administrativa e Financeira (dr.ª Alexandrina Cruz) - que ocupava as mesmas funções no mandato que terminava naquele momento - não estava presente por compromissos pessoais. E esqueceu-se, ao contrário do Presidente da Direcção António da Silva Campos, de dirigir uma única palavra aos membros que termiram o mandato e não continuaram com o novo elenco. O esquecimento foi intencional. E, ao contrário do que se pretende transmitir, indica rotura.

Este foi o primeiro erro do Engº Mário Almeida. É que se os próximos resultados não forem positivos, o factor desestabilizador da equipa - que até agora tem feito um excelente campeonato - será apontado ao próprio presidente da AG. (Recorde-se que segundo A Bola o departamento profissional ofereceu um almoço de despedida aos directores cessantes: Paulo Carvalho, Paulo Fangueiro, Vítor Carvalho e João Gutierres).

Quem diria que o Presidente da AG, dirigente desportivo experiente, comete o primeiro erro no acto de tomada de posse.

Última hora ...

A Direcção liderada por António da Silva Campos foi eleita, num sufrágio que teve mais de cem sócios a votar. Duas ovelhas negras votaram não e seis sócios abstiveram-se.

Larga maioria apoia a Direcção o que é um bom presságio.

António da Silva Campos e Henrique Maia, durante a semana passada, tiveram já contacto com a realidade do clube: reuniões com dirigentes da Direcção cessante, funcionários, treinadores, agentes de futebol e na Liga Portuguesa de Futebol Profissional, etc.

A primeira prova de fogo é domingo na Madeira. A bola recomeçará a rolar e o resto só interessa caso a bola não entre nas balizas dos adversários.

Para a nova Direcção (com fortíssimo apoio do Presidente da AG - como antes se não vira) deseja-se a melhor sorte do mundo e que o Rio Ave consiga atingir os seus objectivos - manutenção na Liga Sagres.

Hudson e Rodrigo

Quem são o Hudson e o Rodrigo?

A memória ...

Esta semana só se ouve e lê sobre o jovem Alípio. Começou na AG no Domingo, passou pelo jornal A Bola, seguiu-se o Jornal de Vila do Conde, agora é o Record e, naturalmente, os blogues de Vila do Conde.

A curiosidade é grande porque ora vai para o Chelsea, ora para o Real Madrid, ora para um outro qualquer colosso europeu.

Quando Alípio chegou a Vila do Conde, 2007, veio a acompanhar o seu tutor (é órfão de mãe e filho de pai incógnito se bem percebi) que foi contratado pelo Rio Ave para os escalões de formação. Pelo que me apercebi começou nas escolinhas e tem ultimamente acompanhado os escalões jovens de competição.

Nessa altura, se bem me recordo, criticaram a aposta da Direcção (há - más línguas - quem afirme que altos responsáveis do clube na área da formação - e que continuam no elenco directivo - inicialmente também eram críticos).

Hoje, porventura as mesmas pessoas, criticam a Direcção por, eventualmente, cederem o atleta.

O Jornal de Vila do Conde, normalmente bem informado, afirma (insinuando que é um mau negócio) que o Rio Ave vai receber € 500.000,00 (num negócio que atingirá € 2.500.000,00), e que foi bem explicado por Paulo Carvalho na última AG - a ser verdade o valor global o que o Rio Ave terá a receber é um pouco mais pelas explicações dadas por Paulo Carvalho - (é pena que nenhum jornalista do JVC tenha estado na AG para ouvir de viva voz a explicação, escrevendo pelo que alguém lhe foi transmitir, e mal).

Pergunto: qual foi o juvenil do Rio Ave (com apenas três jogos, um nos juvenis e dois nos juniores - aos quais tive o prazer de assistir, dois em Vila do Conde e outro contra o Leixões no campo do Padroense), a serem verdade os valores referidos, que deu tantas mais valias ao clube?

A Direcção de Paulo Carvalho se concretizou esse negócio, está, pois, de parabéns e que o jovem Alípio tenha os maiores êxitos desportivos.

Dúvidas?

As sucessivas eleições no Rio Ave deixam-nos sempre algumas dúvidas, já que nunca existe informação (ao contrário do que se passa nos outros clubes de futebol profissional) sobre se os candidatos preenchem os requisitos estatutários:

Dúvidas

1ª. alguém verificou se os candidatos aos órgãos sociais preenchem os requisitos previstos nos estatutos?

2.ª se sim, todos estão em condições de serem eleitos?

No mínimo os membros encarregues do controlo do acto eleitoral (Assembleia Geral) deveriam mandar publicar na página da internet do clube a informação sobre a regularidade das candidaturas e dos candidatos antes de se proceder ao acto eleitoral.

Face à ausência de qualquer informação, presumimos que todos os candidatos podem ser eleitos por preencherem os requisitos previstos nos estatutos.

Porque será?

Porque será que há a sensação que os funcionários jogadores e treinadores do Rio Ave que convivem no dia a dia com os directores que não irão continuar estão um pouco tristes?

Receio da mudança, não creio. Cerca de dezanove elementos transitarão para a futura direcção.

Porque será que o actual Presidente enfatizou na última Assembleia Geral o conhecimento dos dossiers por parte dos directores que participavam nas reuniões da Direcção? (semanais?, bimensais?, mensais? - confessamos que desconhecemos a periodicidade das mesmas).

Porque será que se tem a sensação que se está a tentar denegrir o excelente trabalho (o excelente é opinião nossa que vale o que vale) da actual direcção?

Porque será que, finalmente, temos orgulho em sermos sócios e adeptos ferrenhos do Rio Ave?

A esta última sabemos responder. Porque o início desta época foi, senão o único uma rara excepção, em que o nome do Rio Ave não apareceu na televisão e nos jornais com dívidas a jogadores e/ou ao fisco, apesar de ter estado a disputar a Liga Vitalis.

O rumo está lançado, saibamos mantê-lo, o que é preciso é todos estarmos unidos: sócios e dirigentes, os do passado, os do presente e os do futuro.

Sábado iremos votar, porque acreditamos no futuro (apesar de desconhecermos - alguém conhece? - o que a actual direcção se propõe realizar). Se for autorizada a presença dos sócios à tomada de posse dos futuros corpos sociais, estaremos presentes (desde que seja a horas que a nossa vida profissional nos permita), porque acreditamos que aí será dado a conhecer o projecto.

As jóias ...

O Rio Ave FC tem nestes momentos vários jogadores que representam, com maior ou menor assiduidade as selecções nacionais . Este é um activo, não quantificável, mas que cria várias expectativas.

Além desses jogadores tem alguns outros que possuem qualidade suficiente para virem a singrar no futebol nacional e internacional.

Fábio Faria, Vítor Gomes, Miguel Lopes, Sílvio, Tarantini, Henrique, Alípio, Ricardo, entre outros.

Se forem bem aproveitados, acarinhados e incentivados podem vir a assegurar o futuro do clube.

Tudo depende do trabalho que com eles se vai desenvolver - qualidades existem ali.

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No passado sábado assisti ao jogo dos juniores (RAFC vs Famalicão), com derrota para o RAFC por duas bolas a uma. O golo do Rio Ave FC foi marcado por Alípio e mandou duas bolas ao ferro, enquanto Ricardo enviou uma. Pelo que os nossos jovens produziram foi um resultado injusto, que castiga a primeira parte do RAFC, que se limitou ao pontapé para o ar. Na segunda parte fizeram uma excelente exibição, só foi pena estarem tão certeiros com os ferros da baliza.

A este jogo assistiram, conjuntamente, o Engº Paulo Carvalho, António Silva Campos, Paulo Fangueiro e Dr Vítor Carvalho (este dirigente chegou na segunda parte), e mantiveram uma longa conversa (quais os temas? podemos apenas adivinhar já que se encontravam na bancada do lado norte e nós na do sul)

Fim de um, começo de outro ...

Hoje deu-se o fim da era Paulo Carvalho e início da de António Silva Campos.

Paulo Carvalho cessa as funções no fim do seu mandato, mostrando, emocionado, toda a disponibilidade para colaborar com o seu sucessor.

António da Silva Campos (sempre acompanhado por homens da sua confiança) perdeu uma oportunidade de ouro para se apresentar aos sócios, e dizer-lhes ao que vai. Optou pelo silêncio, o que tem vantagens e desvantagens. A vantagem é a de não se precipitar e a desvantagem, maior, é a de passar a ideia que não tem qualquer projecto para o clube. Sabemos que apanhou o comboio a meio da viagem. O que é sempre difícil, mas são os Estatutos que temos.

Ao contrário do Presidente indigitado, os seus futuros colaboradores, aqui e além, vão transmitindo as suas ideias - nem sempre coincidentes, é certo. Nada que não seja ultrapassado na primeira reunião da futura Direcção.

Sou dos que acredito no futuro elenco directivo, como acreditei e apoiei todos os anteriores. Integra sócios muito competentes, sem desprimor para os outros, aponto, além do Presidente António Silva Campos e do Vice Henrique Maia, os experientes Engº Santos Ferreira, Eng.º Edmundo Alexandre, Luís Meneses, José Lima, Prof Pedro Soares, Dr.ª Alexandrina Cruz, Dr. José Aurélio, Afonso Carvalho, José Gomes, Engº Pedro Reis, Alexandre Lopes, Américo Leite, José Ouvidor que transitam da actual Direcção, e ainda Fernando Ramos, Augusto Fonseca, António Passo, Ilídio Gomes, Dr. Ernesto Ramalho e Engº Luís Raposo.

Nos tempos correntes, não é fácil as pessoas disponibilizarem-se para acederem a participar em órgãos sociais. Só por isso merecem todo o nosso apoio e agradecimento.

Mas este apoio incondicional, nunca poderá ser entendido como seguidista.

Segue-se um novo ciclo na vida do Rio Ave. Que os êxitos continuem.

Assembleia Geral: Engº Mário Almeida e Engº Paulo Carvalho

Na Assembleia Geral do Rio Ave FC de aprovação do relatório e contas da época de 2007/2008, na qual o clube participou na Liga Vitalis assistiu-se à despedida, sentida, do Engº Paulo Carvalho da Direcção. Por seu lado o Engº Mário Almeida, Presidente da Assembleia Geral, enaltecendo o trabalho desenvolvido pelos dez elementos que saiem (mantendo-se na Direcção os restantes dezanove elementos), confessou que no último ano não tem estado em sintonia com as posições assumidas pelo Presidente da Direcção. (O que era visível a olho nu). O Engº Mário Almeida criticou não se ter constituído, ainda, a Comissão para a gestão do novo Estádio, aprovada em Assembleia Geral: um membro da Direcção, um membro da Assembleia Geral e três pessoas indicadas pelos sócios. (Sinceramente não percebi como se fará a escolha dessa comissão, quando e quem a constituirá, já que me parece que não é da competência da Direcção - não faria sentido que fossem pessoas da confiança da Direcção. Não o sendo, a competência é da Assembleia Geral, e, por isso mesmo, do Presidente da Assembleia Geral. A ser assim competia-lhe colocar um ponto na Ordem de Trabalhos e apresentar uma proposta para discussão e deliberação - terá dado um tiro no pé? Não acredito, eu é que terei percebido mal.)

Para além disto, aprovou-se com dois votos contra o relatório e contas e assistiu-se à intervenção de um sócio que entende que o clube está tecnicamente falido.

Carlos Costa, ex-presidente da Direcção, numa atitude surpreendente para quem tem assistido às Assembleias Gerais deste dois últimos mandatos, teve uma atitude conciliatória e declarou que é preciso que todos se saibam unir em torno do clube, pois sem o apoio de todos é muito mais difícil gerir os destinos do clube. Serão meras palavras? Ou antes é um apoiante incondicional dos novos corpos sociais?

O futuro o dirá.

O Presidente da Direcção, num discurso bem elaborado, despediu-se dos associados e agradeceu o apoio que ao longo da sua vida de dirigente teve, nomeadamente do Engº Mário Almeida e dos dirigentes que o acompanharam nos seus vários mandatos. Prometeu colaborar com a nova Direcção.

De salientar a presença de António da Silva Campos e de Henrique Maia, os dois homens fortes do futuro elenco directivo, que perante o que presenciaram (mais do que o que foi dito) têm razões para estarem preocupados: a ingratidão existente para com os ex-dirigentes tem sido no Rio Ave uma regra de ouro. Promessas no início e afastamento no fim.

Primeira derrota em casa

O RAFC defrontou o Sporting num jogo taco a taco, que acabou com a vitória por um golo do visitante.

Pelo desenvolvimento do jogo penso que o empate seria o resultado certo, mas a haver um vencedor a balança penderia para o Sporting - além do golo, teve um outro prontamente anulado que no Estádio me deixou muitas dúvidas. O RAFC criou algumas oportunidades mas não as soube aproveitar. Um erro defensivo, numa jogada controlada e inofensiva determinou a primeira derrota em casa.

Quando se iniciou o jogo o Sporting tinha um tónico especial: o Porto acabara de perder na Naval.

Agora existem duas semanas para se recuperar as energias e a força anímica para se ir vencer ao Nacional, em princípio já com os novos corpos directivos à frente da comitiva.

Que os Deuses estejam com eles e com a equipa.

Qual a razão ...

Qual terá sido a razão porque o actual Secretário Geral se "despede" do Rio Ave FC através de um blogue vilacondense (reis do ave). O texto é elucidativo: Vítor Carvalho disse...
Dado ter tido conhecimento que era voz corrente que faria parte dos órgãos sociais do Rio Ave para o biénio 2008/2010, e para que não existam quaisquer espécie de dúvidas sobre a minha posição, esclareço que em Fevereiro/Março do corrente ano comuniquei aos restantes membros da actual Direcção que, em caso algum, continuaria nos corpos sociais do clube. Desse facto dei, posteriormente, conta ao Presidente da Assembleia Geral. Tendo tido hoje conhecimento dos candidatos aos vários órgãos sociais, apraz-me congratular por o Rio Ave conseguir encontrar dirigentes com provas já prestadas, sendo a garantia de que o futuro do clube estará assegurado por muitos e bons anos. Por último, quero agradecer publicamente todo o apoio que, ao longo destes últimos quatro anos e meio, me foi dado por todos os membros dos órgãos sociais, dos funcionários do clube, equipas técnicas, jogadores, departamento médico e dos muitos amigos do Rio Ave. Força Rio Ave.

Porque não o fez através do sítio do clube?

Uma reserva ...

Carlos Costa, economista, ex-presidente do Rio Ave FC, deu uma extensa entrevista ao Terras do Ave.

Manifesta vontade para um dia, quem sabe, regressar ao leme do clube. Explica as razões porque foi tão crítico à actual direcção: "... e ao ser crítico naquela altura, foi porque a direcção em determinada altura, de insucesso, tentou usar argumentos que não eram compatíveis, nomeadamente fazer um retrocesso para ir buscar culpas a quem não as tinha". Reconhece, se bem que envergonhadamente: "A minha avaliação de gestão é uma avaliação que eu acho que se o clube tem as contas regularizadas e está na primeira divisão, há que dizer que a gestão do clube tem sido boa". Confessa que é/foi um dos "conselheiros" do Presidente da Assembleia-Geral: "Conversamos sobre a vida do Rio Ave, ... ". Refere que falar-se na aposta nas camadas jovens é uma bandeira da moda. E afirma que Fábio Coentrão foi meu jogador, foi vendido por esta direcção, mas foi gerado antes, tal como outros jogadores.

O que não disse e poderia ter dito:- qual a situação dos salários dos jogadores quando se demitiu? Qual a situação dos salários dos funcionários do clube quando se demitiu? Qual a situação fiscal do clube quando se demitiu? Qual o custo da equipa profissional quando se demitiu? Qual era o património do clube quando se demitiu? As "escolinhas estavam criadas?

Paulo Carvalho cumpriu pedido de Mário Almeida ...

O Eng.º Mário Almeida, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral, em entrevistas dadas no início da época desportiva de 2008/2009, referiu (se bem que por outras palavras) que:

1. não estava preocupado com a sucessão de Paulo Carvalho;

2. na planificação do plantel, não se deveria entrar em loucuras, ter-se contenção, e simultaneamente constituir-se uma equipa competitiva.

A verdade é que o plantel do Rio Ave é dos mais baixos da Liga Sagres e os resultados alcançados têm sido excelentes - na verdade acima das previsões mais optimistas.

A passagem à fase seguinte da Carlsberg e os resultados alcançados na Liga Sagres são o exemplo da BOA GESTÃO de Paulo Carvalho e de Paulo Fangueiro.

Corresponderam ao que lhes foi pedido pelo Presidente da Assembleia Geral.

Mais não fosse, em fim de mandato, deveria ser publicamente relevado o excelente trabalho que ambos desenvolveram - o que parece, infelizmente, que não está a acontecer (basta ver o que hoje se passou na Tribuna Presidencial).

A ingratidão pode ser grande, mas todos os que sentem o clube e o vivem semana a semana, sabem que ele está bem melhor do que à quatro anos atrás.

Lista em crescendo ...

Foi já confirmada a presença de António Silva Campos para Presidente da Direcção, em comunicado dsitribuído à imprensa. Do seu elenco faz parte, já confirmado, Henrique Maia (que será Vice-Presidente para o Futebol Profissional).

Dos restantes elementos deverão constar Engº Santos Ferreira, Dr.ª Alexandrina Cruz, Engº José Edmundo, Dr. José Aurélio e José Lima.

A ser assim o Rio Ave terá uma direcção forte e credível, com um dos melhores elencos directivos dos últimos anos (sem qualquer desprestígio para as direcções cessantes) - aliando uma enorme experiência de gestão financeira e com a desportiva. Sucesso garantido.

Nos restantes órgãos sociais estão confirmados: Engº Mário Almeida (Presidente da AG) e Dr. Ilídio Lacerda (Presidente do Conselho Fiscal) - este praticamente não acompanha o Rio Ave eapenas é visto nas Assembleias Gerais. No Conselho Geral (alguma vez tera reunido?) manter-se-á José Maria Pinho?

(Saídas praticamente assentes: Engº Paulo Carvalho, Paulo Fangueiro, Dr João Gutierres e Dr Vítor Carvalho.)

E temos novo PRESIDENTE

Finalmente está encontrado o candidato a Presidente do Rio Ave FC para o biénio 2009/2011. Jovem empresário da construção civil, gestor muito ligado ao desporto (se bem que noutras modalidades), patrocinador do clube: António da Silva Campos.

Pelas movimentações da parte da manhã acredito que o Vice-Presidente para o Departamento de Futebol Profissional é o Dr. Carlos Costa.

A ser assim, estão confirmadas as saídas do Engº Paulo Carvalho e do Paulo Fangueiro.

Faltam cerca de cinquenta e duas horas para se ter a certeza absoluta.

Para quem não conhece ...

Para que todos os associados saibam quem são os membros da actual Direcção, aqui fica registado os seus nomes (confesso que não estão todos, pois faltam alguns do departamento das modalidades amadoras):

Paulo Carvalho, Santos Ferreira, Alexandrina Cruz, José Aurélio, Paulo Fangueiro, José Gomes, José Edmundo, Pedro Reis, Vítor Silva, Luís Meneses, Alexandre Lopes, Afonso Carvalho, João Gutierres, Pedro Soares, José Lima, Paulo Calhão, Manuel Vilas Boas, ...

E depois ...

Hoje o Rio Ave defronta o Marítimo nos Barreiros, num jogo que antevejo difícil para ambos os conjuntos: foram eliminados da Taça de Portugal por clubes de escalões inferiores. Também ambos os clubes foram alvo de críticas por parte de entidades fundamentais para a sobrevivência dessas associações. Mais explíticas e contundentes, é certo, no caso do Marítimo.

O futebol é fértil em futilidades, mas no caso do referido nos órgãos de comunicação locais de ambos os conjuntos, é caso para preocupação? Os treinadores como reagirão? Os jogadores sentir-se-ão pressionados? O que pensam as direcções? O estado de graça estará a chegar ao fim?

Muitos pontos de interrogação. As respostas serão dadas a partir das 16:00 horas.

O futebol está em ebolição. O resultado que se vier a verificar ao fim dos 90 minutos, irá colocar água na fervura para um dos lados.

Esperemos para depois ... do jogo.

No caso do Rio Ave poderá haver novidades - o que significará que está constituída a lista para a Direcção (ouçamos atentamente a Rádio Linear), pois o estado maior não terá ido à Madeira e o Domingo é dia propício a estabelecerem-se contactos.

Esperemos para depois ...

Que semana ...

A semana que está prestes a terminar foi de grande vivência para o Rio Ave FC.

O jornal A Bola indicou quatro possíveis candidatos à presidência do clube: Bruno Almeida, Henrique Maia, Pedro Soares e Vítor Carvalho.

Dos quatro possíveis candidatos só um, Pedro Soares, veio a público dizer que está disponível para fazer parte dos órgão sociais, independentemente do lugar que venha a ocupar - atitude louvável e que aqui apraz registar.

Os restantes três, Bruno Almeida, Henrique Maia e Vítor Carvalho, não se pronunciaram até ao momento.

Nos blogues ligados ao clube o nome mais falado é o de Pedro Soares, seguido de Henrique Maia, Bruno Almeida e Carlos Costa (este a acontecer, um regresso).

Nos bastidores aposta-se entre a continuidade ou não de Paulo Carvalho (não tenho qualquer vaticínio).

O jornal Informação Vilacondense refere-se à eliminação da Taça de Portugal com uma crónica bastante dura para João Eusébio.

O estado de graça de João Eusébio terá terminado? A acontecer terá a ver com a postura da futura direcção? Se esta é a razão, tal significa que o candidato não é Vítor Carvalho - tanto quanto se sabe seria um candidato apoiado pela maioria dos actuais membros da direcção e apostaria na continuidade. Restará saber se fará parte dos novos corpos sociais.

No mesmo jornal o Engº Mário Almeida responde a uma pergunta. Do que apreendi tudo fará para que haja estabilidade nesta fase. Transmite tranquilidade e afirma que se acreditar nas pessoas que se candidatem, podem contar com ele. Este é um bom sinal.

Por último, o dilema que deverá existir nas camadas jovens: Alípio irá jogar nos juvenis ou nos juniores? Aposto que será nos juniores, até porque pelo que demonstrou no último jogo o seu potencial dá-lhe todas as condições para jogar nos escalões de juniores e séniores. Como não acredito que jogue já na equipa sénior, vai direitinho para os juniores (jogo com o Padroense?) .

No meio destas movimentações, espera-se que a equipa esteja tranquila e cumpra os objectivos contra o Marítimo.

Assembleia Geral e Acto Eleitoral

A Assembleia Geral para apreciação e votação do Relatório e Contas está marcada para o próximo dia 2 de Novembro próximo, para as dez horas no Auditório Municipal.

Também se encontra já marcado o acto eleitoral para se escolher os novos corpos sociais: 8 de Novembro. Neste caso o prazo para a apresentação das candidaturas é o próximo dia 29 do corrente mês de Outubro.

A escolha de ambas as datas foram felizes, mostrando que o Presidente da Assembleia Geral está atento à estabilidade directiva e do clube, permitindo que a passagem de testemunho se faça, durante uma pausa do campeonato, com naturalidade.

É de saudar, desde já, os sócios que se disponibilizem para assumirem os destinos do clube - cumprindo desse modo uma das obrigações dos associados (fazerem parte dos órgãos sociais).

O Presidente da Direcção e os restantes elementos dos corpos sociais estão de parabéns por terem assumido a gestão do clube, independentemente de nem sempre se concordar com as suas deliberações. A gestão globalmente considerada é, na minha modesta opinião, positiva.

Alípio ...

Alípio jogou, finalmente, pelo Rio Ave FC, no passado domingo. Os juvenis ganharam por quatro golos, sendo três marcados por Alípio.

Durante o tempo que esteve em jogo, fez a diferença, mostrou e passeou a sua classe. Esperemos que não se deslumbre e que saiba aproveitar as oportunidades que, naturalmente, lhe irão ser proporcionadas no clube. Se mantiver a postuta tida até agora, humildade, dedicação, capacidade de sofrimento, espírito de lutador, acredito que venha ser um dos grandes do futebol português, senão a nível internacional.

Pelo que vi durante o período em que jogou e o modo como os companheiros da equipa se lhe referiam é um exemplo para os colegas da equipa.

Temos craque.

Sucessão garantida?

O Jornal de Vila do Conde e blogues de referência do clube dão como ponto assente a não recandidatura do Engº Paulo Carvalho à frente dos destinos do RAFC. Este dado não é novo. Que me recorde, logo no final do campeonato da época passada, o Presidente da Direcção referiu que não se iria recandidatar. Muitos de nós não acreditamos. Normalmente os Presidentes das direcções tomam essas atitudes, para que surja uma vaga de fundo e se mantenham com mais legitimidade no cargo. O Engº Paulo Carvalho, contudo, não permitiu qualquer ilusão a esse respeito, manifestando, em quase todas as entrevistas que deu, que havia chegado o seu momento de deixar os destinos do clube, tendo comunicado essa mesma vontade na última Assembleia Geral, onde - na minha perspectiva - fez um discurso de despedida.

Num clube com tão poucos sócios, muitos deles não participam sequer na vida do clube, nem mesmo nos dias dos jogos, não é fácil encontrar soluções. Felizmente que, chegada a hora das eleições, tem havido quem se disponibilize para gerir o clube. Se tal vier a acontecer, como espero e acredito que é o que vai suceder, significa que o clube está vivo. E isso é, neste momento, o mais importante, pois que cada vez mais, são menos as pessoas (sócios) que se disponibilizam voluntariamente para fazerem parte dos órgãos sociais dos clubes.

Sub-21 e Miguel Lopes ...

A Selecção Nacional de Sub-21 perdeu o último jogo de preparação, realizado ontem.

Miguel Lopes não foi convocado para esse jogo. Por coincidência, ou não, o golo sofrido pelos portugueses nasceu de uma jogada pelo lado direito de Portugal. Sem colocar em causa as qualidades dos jogadores que jogaram no seu lugar, não compreendo como são convocados jogadores de escalões inferiores e não um jogador que tem sido titularíssimo na Liga Sagres e, ainda por cima, tem vindo a brilhar.

O que motiva os seleccionadores nacionais?

A selecção nacional não deve ser um grupo de amigos, mas sim o local onde estão os melhores de Portugal, para representarem todos os portugueses com dignidade e ambição.

Mais uma paragem...

No espaço de um mês, temos mais uma paragem no futebol profissional. No próximo mês de Novembro haverá outra.

Pergunto: qual é a entidade patronal que consegue cumprir, atempadamente, com as suas obrigações salariais e fiscais, se os seus trabalhadores não produzem e se limitam a limpar as máquinas durante quatro meses no ano?

Algo vai mal no nosso futebol profissional. A selecção e a Taça de Portugal não se podem intrometer deste modo na vida dos clubes profissionais. Caso contrário as suas dificuldades irão aumentar ainda mais e qualquer dia muitos terão de fechar as portas. Além de limitarem o ritmo competitivo.

Mas algo continua mal na Federação Portuguesa de Futebol. Nesta época parece que os custos com o policiamento das camadas jovens, escalões distritais e escolinhas, terão de ser suportados pelos clubes ou terem directores de segurança devidamente habilitados, já que o Estado não suportará esses custos. É, assim, que se quer dinamizar o desporto amador, incentivar a prática desportiva, chamar jovens para o futebol? Os clubes estarão preparados para suportarem mais estes custos, quando têm os seus cofres completamente vazios (pelo menos a maioria dos clubes dá conta disso) .

Para onde caminha o nosso futebol?

Emoção ...

O futebol vive da emoção. Em Vila do Conde o Rio Ave FC defrontou o Paços de Ferreira num jogo com muita luta, emoção e casos. Condimentos para que os adeptos vejam os jogos nos estádios. Com jogos destes, acredito que o público passe a ir ver os jogos ao vivo.

Na primeira parte só deu Rio Ave FC, não tendo o Paços de Ferreira criado uma única uma única oportunidade.

Na segunda parte o verdadeiro futebol: Paços vira o resultado (livre e grande penalidade), para o Rio Ave lutar, apostar, arriscar e também virar o resultado e ganhar o jogo (justissimamente).

Destaques no Rio Ave FC: Paiva, Miguel Lopes, Gaspar, Bruno Mendes, Sílvio, André Vilas Boas, Livramento, Delson, Evandro, Chidi, Semedo, Ronaldo, Mateus e Niquinha.

Realce para Mateus que no primeiro jogo que fez na I Liga (tal como aconteceu com Semedo no jogo com o Benfica) marca um golo decisivo.

Destaque do jogo: pela negativa - dois: Duarte Gomes e José Lima. Não viram duas grandes penalidades a favor do Rio Ave. Pela positiva - dois: Duarte Gomes e Pedro Garcia na marcação, correctíssima, da grande penalidade a favor do Paços de Ferreira.

Segundo jogo fora ...

O Rio Ave FC realizou o segundo jogo fora, em Setúbal, e repetiu o resultado do primeiro jogo na qualidade de visitante: derrota por um golo. Em ambos os jogos o Rio Ave FC começou bem, a dominar, controlar o jogo e a ter mais posse de bola. Contudo as situações de verdadeiro perigo junto da baliza adversária não aconteceram.

No jogo com o Setúbal, previamente ameaçado com uma tempestade (chuva forte e trovoada intensa), o Rio Ave FC foi melhor na primeira parte. Na segunda o Setúbal entrou mais forte, mas sem criar grande perigo, até que numa perda de bola, em puro contra-ataque, o Setúbal inaugura o marcador e a reacção do Rio Ave foi ténue (reagiu melhor com a Académica).

A bola entrou mais uma vez na baliza do Rio Ave, tendo a equipa de arbitragem marcado fora de jogo, o que seria um auto golo de Gaspar. Sinceramente tenho muitas dúvidas que o avançado setubalense, que se encontrava perto de Gaspar, estivesse em fora de jogo, mas o árbitro assistente levantou de imediato a bandeirola, ainda o Gaspar não tinha tocado na bola.

Na parte final do jogo o Rio Ave criou algum perigo sobretudo de cantos, que com um pouco de sorte podia ter dado para empatar o jogo.

Eusébio esteve bem durante setenta e cinco minutos, podia ter arriscado um pouco mais nos últimos quinze minutos (Ronaldo estava no banco e não entrou).

Pessoalmente penso que o empate era o resultado mais justo para o que se passou no velhíssimo estádio de Setúbal, que não oferece as mínimas condições para o público em dia de temporal como o de ontem ao fim da tarde.

Novo património?

Hoje vi, em frente ao Estádio do Rio Ave, quatro directores e dois veículos automóveis da marca Peugeot. Um de transporte de passageiros e de mercadorias (vulgarmente designado por carrinha) com o símbolo do Rio Ave FC. O outro ligeiro de passageiros (Peugeot 607?).

Do que me pareceu ver, esses veículos estavam ao serviço do clube.

Terão sido adquiridos ou estarão ao serviço do clube em troca da publicidade colocada no Estádio (nos bancos dos suplentes e das entidades creditadas). E, presumo, da acção promocional efectuada no jogo com o FC Porto no passado domingo.

Seja como for, o que interessa é que estejam ao serviço do clube, e nessa medida engradeçam o património do clube.

Também é de louvar a iniciativa da Peugeot em apostar no Rio Ave FC. Marca que, apesar de estar em Vila do Conde há poucos anos, mostra grande vitalidade e acredita nas instituições locais para se dar a conhecer no concelho.
Estes exemplos de dinamismo devem ser louvados e acarinhados por todos os sócios e adeptos do Rio Ave FC.

Rio Ave FC na Taça Calsberg

Em Matosinhos o Rio Ave FC defrontou o Leixões para a Taça da Liga, com pouca assistência. De Vila do Conde ter-se-ão deslocado não mais de cinquenta a sessenta adeptos - não esquecer que o jogo foi às 16:00 horas de uma quarta-feira.

Vitória do Rio Ave FC por duas bolas a uma. Na primeira parte o Leixões apostou mais no ataque e por diversas vezes esteve perto do golo (três bolas no ferro). Num contra-ataque rápido, Semedo lançado por André Carvalhas isola-se e oferece o golo de mão beijada a Ronaldo.

Na segunda parte o jogo foi mais equilibrado e repartido, o Leixões fez o empate para minutos depois, num canto bem marcado por Rogério Matias, Tarantini marcar o golo da vitória. A partir deste momento o vencedor estava encontrado.

Sinal menos para o goleiro Mora, longe dos seus bons velhos tempos. Tem de se aplicar mais e estar atento aos cruzamentos e a sair da baliza, sob pena de rapidamente passar a ser o terceiro guarda-redes.

Curiosidade: o meio campo do Rio Ave FC terminou o jogo com os seguintes jogadores - Bruno Novo, Tarantini, Vítor Gomes e Miguel Lopes.

Boas indicações - dos que nunca não foram titulares até este jogo: André Carvalhas (excelentes pés e visão de jogo com dois ou três passes a rasgar e um deles a dar golo) Bruno Novo e Henrique.

Reconciliação?

No jogo do Rio Ave FC com o FC Porto ter-se-á dado a reconciliação entre o Engº Paulo Carvalho e Pinto da Costa. As imagens televisivas e da imprensa escrita transmitem essa ideia.

A ser correcta esta interpretação dessas imagens, é de louvar que ambos tenham colocado os interesses dos seus clubes à frente de quaisquer outros interesses.

A ser assim ambos demonstraram, mais uma vez, que são grandes dirigentes.

Em casa mais um empate

Jogo grande em Vila do Conde, com a recepção do FC Porto, nada mais nada menos que o campeão em título. Mas grande em quê?

Os adeptos azuis e brancos em termos de quantidade foram uma desilusão - total fracasso dos seus adeptos no apoio à equipa. No final do jogo ouve aplausos para os jogadores e apupos para o treinador. Além disso eram poucas centenas. Atrevo-me a vaticinar que a será a quinta ou sexta assistência (Benfica, Guimarães, Sporting, Leixões, Braga e Trofense facilmente trarão mais apoio ao Estádio do Rio Ave).

A equipa, ou não analisou o jogo do Rio Ave com o Benfica, ou pensava que eram favas contadas. Em ambos os casos terá aprendido que a humildade, união, coesão e entreajuda podem valer mais que um conjunto de jogadores que valem (pelos menos pagaram por eles) milhões de euros. Um exemplo: Rodriguez custou cerca de sete milhões de euros - dava para pagar duas épocas a equipas do Rio Ave, e ainda sobravam euros para comprar um belo autocarro e carrinhas para as equipas jovens.

O zero a zero final premeia a atitude do Rio Ave e penaliza a do Porto.

Um lance deixou-me algumas duvidas, livre do Porto, bola no poste e Gaspar terá tocado a bola com o braço - mas isto não desculpa o empate, já que o Rio Ave mereceu-o, pelo que lutou, pelo empenho, pela qualidade de passe e posse de bola que apresentou, por nunca ter perdido o norte.

Meu destaque para os vilacondenses: Paiva, Sílvio, Gaspar, Bruno Mendes, Miguel Lopes, André Vilas Boas, Livramento, Delson, Niquinha, Evandro, Chidi, Tarantini, Semedo e André Carvalhas - todos os que jogaram, merecem destaque pelo seu colectivismo.

Orgãos sociais - IV (Conselho Geral)

Este órgão social foi criado para servir de apoio à Direcção e, nos momentos de crise, compete-lhe encontrar soluções.

É composto por todos os ex-presidentes da direcção, da Assembleia Geral e por quatro associados de renome. Actualmente o Presidente do Conselho Geral é José Maria Pinho. Confesso que ignoro quem são os quatro associados de renome que fazem parte do órgão. Confesso que ignoro se este órgão alguma vez reuniu ou não (que seja do conhecimento público nunca reuniu, pois não é conhecida nenhuma atitude tomada por este órgão - o que pode significar que o Rio Ave nunca passou por uma crise {o que é bom}).

Espera-se que este órgão não tenha razões para reunir - significa que o clube respira saúde, desportiva e financeira, e mandato após mandato surgem listas candidatas aos órgãos sociais, pois é sua incumbência, caso não hajam candidatos, encontrar as soluções para que o clube não fique num vazio.

Post scriptum: quem conhecer a identidade dos quatro associados de renome do clube que fazem parte deste órgão, queiram informar - o que desde já se agradece.

Órgãos sociais III (Conselho Fiscal)

O Conselho Fiscal de qualquer entidade é um órgão muito importante, pela credibilidade que dá às análises às contas apresentadas pela Direcção. Não é, nem deve ser, um órgão só para encher, mas antes ter uma participação activa, acompanhando e fiscalizando a actividade da Direcção.

O Conselho Fiscal do Rio Ave é composto por três associados: Presidente, Dr Ilídio Lacerda e por Eduardo Miranda e por Carlos Lopes.

O Dr Ilídio Lacerda nunca o vi a ver um jogo do Rio Ave, porventura estará num qualquer espaço afastado dos associados, enquanto os outros dois membros frequentemente assistem aos jogos na tribuna.

Tanto quanto me apercebo o Presidente do Conselho Fiscal apenas é presença assídua nas Assembleias Gerais, e aí limita-se ao óbvio (posso, e espero, estar errado e que seja uma mera impressão minha).

É neste órgão que eu, e centenas de associados, acreditamos para a fiscalização da actividade do clube. E ela só é possível com uma participação activa, sendo necessária a sua presença no "dia a dia" do clube.

Uma fiscalização séria e colaborante com os outros órgãos é essencial para que não se hipoteque o futuro do clube. É só isso (e não é pouco) que se exige deste órgão.

Orgãos sociais - II (Direcção)

Neste espaço vou dedicar algumas linhas ao órgão social que considero mais fundamental na actividade de qualquer clube: a Direcção.

A Direcção do Rio Ave é composta por cerca de trinta elementos (na minha opinião demasiado grande, não se conhecendo a maior parte dos seus membros, especialmente dos vogais). Se disprimor dos outros directores, apenas me vou debruçar sobre os que seguem:

O Presidente, Eng.º Paulo Carvalho, o Presidente Adjunto, Eng.º Santos Ferreira, o Vice-Presidente com as Instalações, Eng.º Edmundo Alexandre, o Vice-Presidente com as Relações Públicas, Luís Meneses, o Vice-Presidente com as Actividades Amadoras, José Lima, e o Tesoureiro Afonso Carvalho,pelo trabalho que realizaram no clube ao longo de vários mandatos são por demais conhecidos de todos os associados. Pode-se dizer que estes membros são o núcleo duro e estável do clube. Apareceram nos últimos dois mandatos o Vice-Presidente Paulo Fangueiro com a área do Futebol Profissional, a Vice-Presidente Dr.ª Alexandrina Cruz com a área Administrativa e Financeira, o Vice-Presidente com o Marketing, Dr. José Aurélio e o Secretário Geral, Dr. Victor Carvalho. Destes quatro membros recentes (com quatro e dois anos de exercício dos cargos) , dois deles, a Dr.ª Alexandrina Cruz e Paulo Fangueiro, ocupam dos cargos mais importantes e difíceis do clube.

Sobre estes associados pesa a responsabilidade de gerir o clube. Acredito que tenham o apoio dos membros dos outros órgãos sociais.

Vou fantasiar e tentar fazer futurologia:

Acredito que grande parte destes elementos continuarão no próximo mandato - quer pelo trabalho que têm desenvolvido, quer pela demonstração de grandes rioavistas que transmitem aos associados.

Caso o Eng.º Paulo Carvalho mantenha a sua posição de abandonar os destinos do clube, terá repercussão na continuação dos restantes membros? Não acredito. Senão vejámos: Eng. Santos Ferreira, Engº Edmundo Alexandre, Afonso Carvalho, Luís Meneses e José Lima transitaram do mandato do Dr. Carlos Costa e já tinham feito parte do elenco directivo de Paulo Carvalho. Por isso é de prever a sua continuidade, se não de todos, pelo menos da maioria. Por outro lado a Dr.ª Alexandrina Cruz, o Dr. José Aurélio e Dr. Victor Carvalho é natural que continuem, principalmente por estarem há pouco tempo nos corpos sociais do clube. Quanto ao Paulo Fangueiro, apesar de apenas estar no segundo mandato, a amizade e ligação perfeitamente visível com o Presidente, Engº Paulo Carvalho, pode ser fulcral na sua decisão.

Por tudo isto, não acredito em grandes mudanças neste órgão social para o próximo mandato.

Por último, caso o Presidente, Engº Paulo Carvalho, não se recandidate, em caso de continuidade aposto em dois directores: Eng. Santos Ferreira ou no Engº Edmundo Alexandre: muitos anos como Presidente Adjunto e/ou Vice-Presidente, experiência para o cargo e conhecem o clube como ninguém. (No caso de um delfim [não previsível e muito menos provável], aposto num dos três nomes: Dr.ª Alexandrina Cruz, Dr. José Aurélio ou Dr. Victor Carvalho). Poderá aparecer um outro associado que não seja de continuidade - neste caso aposto no: Dr. Carlos Costa, José Maria Pinho, António da Silva Campos ou (o melhor colocado) Henrique Maia.

Por tudo isto acredito no futuro do clube.

Sem futebol, falemos dos órgãos sociais I:

Nos termos dos Estatutos que regem o Rio Ave FC, existem quatro órgãos sociais:

Assembleia Geral, Direcção, Conselho Fiscal e Conselho Geral.

É pressuposto que estes quatro órgãos funcionem separadamente, mas em conjugação de esforços de todos os seus membros.

Hoja abordarei o órgão social Assembleia Geral. São membros eleitos o Presidente, Engº Mário Almeida, acompanhado pelo Vice-Presidente Dr. Abel Maia, 1º Secretário João Carvalho e 2ª Secretária Dr.ª Renata Martins.

São quatro associados que todos os vilacondense conhecem, quer pela sua participação cívica em várias instituições do concelho, quer pela sua dedicação ao clube.

Não existem dúvidas algumas que o Engº Mário Almeida é um rioavista dos quatro costados, um dos vilacondenses que realmente sente e vive o clube (revejam-se as imagens da última subida em Santa Maria da Feira e na festa em Vila do Conde) . Está presente na grande maioria dos jogos. Vive e sente o clube como poucos. Dos restantes membros deste órgão, seja na tribunal seja na bancada, são associados com presença constante nos jogos em casa. Todos participam activamente na vida do clube e demonstram grande afeição pelo emblema verde e branco.

Acredito que se mantenham nos órgãos sociais que surjam do próximo acto eleitoral.

De seguida abordarei o órgão Direcção ... .

O que vi ...

Fui um dos cerca de cento e cinquenta espectadores que se deslocaram ao Estádio para assistir ao jogo treino com o Aves.

Mais uma vez, vi duas equipas apresentadas por Mr. João Eusébio, baralhando todo e qualquer prognóstico para o jogo com o Porto. A equipa técnica tem o condão de baralhar e confundir, apostando na surpresa - o que pode ser um mérito, principalmente se o resultado for positivo.

Também vi, e gostei, a parede norte do Estádio parcialmente pintada de branco, pena é que não tenha sido na totalidade. Lembro que se devia fazer o mesmo à parede do topo sul e nos muros que vedam o relvado das bancadas (nascente e poente). Além do Estádio ficar mais bonito, é uma questão de limpeza e higiene

Por último, reparei que a casa e banho do público (da bancada poente/norte) foi objecto de intervenção ao nível da pichelaria - finalmente a água não corria (pingava) das torneiras.

O departamento das instalações mostra que está atento às deficiências.

O que gostaria de ver ...

Nesta paragem do campeonato (incrível logo à segunda jornada e quando as equipas estão a começar a ganhar ritmo de jogo) gostaria de ver resolvido o problema das pombas no Estádio.

É uma situação delicada, pois poder-se-á argumentar com os direitos dos animais. Mas na verdade para quem assiste aos jogos na bancada coberta, por vezes, torna-se muito incómodo assistir ao jogo.

Também gostaria de ver o Estádio com novos bancos de suplentes. Os existentes dão a impressão de estarem em muito mau estado - corroídos pela ferrugem, falta de pintura e cadeiras com muito mau aspecto. Visto da bancada e com a publicidade colocada até disfarça, mas é uma vergonha para o clube.

Será que estes problemas ainda serão resolvidos no mandato da actual direcção, ou teremos que esperar pelos novos corpos directivos?

O que não vi ...

No jogo com a Académica, em Coimbra, apesar da derrota do Rio Ave, não vi nenhuma superioridade da Académica, antes pelo contrário.

O início do jogo pertenceu ao Rio Ave que controlou o jogo, apesar de não criar perigo na baliza adversária. Com o jogo controlado e num contra ataque da Académica, esta faz golo no primeiro remate que fez à baliza verde branca, sem hipóteses para Paiva (bonito e grande golo).

Apesar de sofrer golo, o Rio Ave continuou a porfiar, e teve três oportunidades soberanas: uma por Semedo, que cara a cara com o guarda redes, falhou, outro num livre indirecto dentro da área academista (na sequência da qual ficou por marcar uma grande penalidade a favor do RAFC) e num livre directo marcado por Delson. Neste espaço de tempo a Académica teve uma grande oportunidade - cabeceamento dentro da pequena área para as mãos seguras de Paiva.

Derrota injusta, com arbitragem em bom nível (apesar do erro da penalidade).

O que não vi foi a massa adepta da Académica assistir ao jogo sossegadamente, nervosa do princípio ao fim, por mérito do conjunto vilacondense que trabalhou até à exaustão para alcançar um resultado positivo.

Após o Benfica ...

A Liga Sagres teve o seu início na semana passada.
Os olhos de todos os desportistas estavam postos em Vila do Conde com a visita do Benfica.

O estádio estava cheio - porventura com a maior enchente desta época - e defrontaram-se duas equipas com estados de espírito diferente. Por um lado o crónico candidato ao título e pelo outro lado uma equipa que lutará com todas as suas forças pela manutenção no primeiro escalão nacional. Forças diferentes em campo, mas com o mesmo empenho na dispusta dos pontos. Resultado final com um empate a um golo, justo para o desenrolar da partida. E um grande jogo em termos de emoção em ambas as balizas e competitivo.

Após o jogo com o Benfica o Rio Ave entrará na dispusta do seu campeonato, visitando a Académica, jogo no qual se avaliará o real valor do Rio Ave - espera-se que o empenho seja o mesmo.

Após o jogo com o Benfica, Sílvio Cervan (dirigente do Benfica), na sua crónica semanal no jornal A Bola, publicada hoje, refere: Em Vila do Conde, sem Reyes, Carlos Martins e Di Maria, o Benfica não teve uma ponta de sorte para ganhar a um adversário modesto servido essencialmente por dirigentes de eleição. Dirigentes que fazem falta ao futebol português, sérios, empenhados, educados, com gosto pelo futebol e respeito pelos adversários. Enfim raridades no futebol de hoje."

Esta opinião, pessoal é certo, prova que é possível ser-se dirigente de clubes ditos pequenos, e elevar-se quer o dirigismo desportivo - que em Portugal é tão maltratado por tudo e todos (Presidente do Sindicato dos Jogadores, adeptos e simpatizantes em geral, comunicação social e poder político, etc.) - quer os emblemas que representam, com dignidade e respeito pelos restantes participantes na competição.

Também já o Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional se referiu aos dirigentes do Rio Ave, principalmente ao Engº Paulo Carvalho, com muita admiração e com palavras muito digificantes e elogiosas para as gentes de Vila do Conde.

O comportamento da actual Direcção deve servir de exemplo para os dirigentes vindouros do Rio Ave FC.

Que candidato?

No final da Assembleia Geral de domingo passado o Presidente da Direcção, Engº Paulo Carvalho, reformulou a intenção de abandonar a presidência do clube.

A atitude que venha a tomar, seja a de não se recandidatar, seja a de se candidatar, terá de ser por todos os associados apreciada.

Assumiu os destinos do clube numa fase de ABANDONO da direcção, com pouco mais de um mês para poder inscrever a equipa na competição profissional, com problemas financeiros (ao Estado e segundo se ouviu - mas não está confirmado - a jogadores e funcionários) por resolver de imediato.

Na hipótese de se não recandidatar, deixa o clube numa situação financeira melhor do que aquela em que o recebeu (a equipa encontra-se escrita nas competições profissionais e problemas salariais - segundo foi dito na AG por um associado normalmente bem informado - existem com os funcionários do clube -um mês e subsídio de férias).

Acredito que durante os quatro anos teve o apoio do Presidente da Assembleia Geral, dos Presidentes do Conselho Fiscal e do Presidente do Conselho Geral (deste órgão debruçar-me-ei proximamente) , além dos restantes membros dos vários órgãos sociais.

A questão que se tem colocado é: quem é ou quem serão os candidatos ao próximo acto eleitoral?

Entendo que esta questão está mal formulada. A questão importante é: o que é que os associados querem do Rio Ave FC? Querem um clube equilibrado financeira e desportivamente, correndo-se o risco do sobe e desce? Ou antes apostar-se numa equipa que dê garantias de manutenção e que depois não consiga cumprir com as obrigações?

Após cada um dos associados responder a estas perguntas é que se deve colocar a pergunta que todos colocam neste momento: quem é ou quem são os candidatos?

Assembleia Geral ... "o que não vi ..."

Foi das Assembleias Gerais do Rio Ave FC das mais pacíficas a que assisti nos últimos quatro anos (terá sido pela ausência de associados que foram directores no mandato imediatamente anterior ?).

Face ao Plano de Actividades apresentado, que se limitava a descrever as carências do clube, apresentando uma radiografia das infra estruturas (o que será importante para os corpos sociais que porventura venham a ser eleitos no acto eleitoral de Novembro próximo), não havia motivo para grandes discussões. E assim sucedeu.

Quanto ao Orçamento para 2008/2009 o valor apresentado com os custos de pessoal, nomeadamente treinadores e jogadores, é baixo comparativamente com a maioria dos participantes na Liga Sagres. A única questão que se poderia colocar é se mesmo assim, as receitas vão corresponder ao previsto e chegarão para suportar as despesas, no valor global de cerca de três milhões de euros (muito longe dos, por exemplo, vinte e cinco milhões previstos pela Sporting, Sad).

O que não vi foi (pode ser impressão minha, reconheço) uma união entre o Presidente da Assembleia Geral e o Presidente da Direcção. Entraram separados, saíram separados (parece-me que nem se cumprimentaram). Será porque Paulo de Carvalho já afirmou que não se recandidata em Novembro? Será que o Engº Mário Almeida não concorda com o rumo que o clube levou nestes últimos quatro anos? Com a gestão implantada por Paulo Carvalho? Perante isto não foi de estranhar a intervenção na Assembleia Geral do associado 2259, João paulo Meneses (normalmente bem informado) que sentia um certo desânimo (referiu "pessimismo") quanto ao futuro da equipa (prontamente desmentido - verdade seja dito - pelo Presidente da Direcção e pelo Presidente da Assembleia Geral - este referiu, inclusivé, que se tivesse essa percepção, convocaria uma Assembleia Geral para tomar as medidas adequadas (passaria pela destituição da Direcção?).

O que gostaria de ter visto era mais associados, cerca de cinquenta, na Assembleia Geral e mais intervenções (aqui me penitencio por entrar mudo e sair calado, apesar de atento). Tal era sinal de vitalidade e de que os associados se estavam a movimentar para, em conjunto, encontrarmos soluções para o próximo futuro directivo do clube.