domingo, 31 de agosto de 2008

O que não vi ...

No jogo com a Académica, em Coimbra, apesar da derrota do Rio Ave, não vi nenhuma superioridade da Académica, antes pelo contrário.
O início do jogo pertenceu ao Rio Ave que controlou o jogo, apesar de não criar perigo na baliza adversária. Com o jogo controlado e num contra ataque da Académica, esta faz golo no primeiro remate que fez à baliza verde branca, sem hipóteses para Paiva (bonito e grande golo).
Apesar de sofrer golo, o Rio Ave continuou a porfiar, e teve três oportunidades soberanas: uma por Semedo, que cara a cara com o guarda redes, falhou, outro num livre indirecto dentro da área academista (na sequência da qual ficou por marcar uma grande penalidade a favor do RAFC) e num livre directo marcado por Delson. Neste espaço de tempo a Académica teve uma grande oportunidade - cabeceamento dentro da pequena área para as mãos seguras de Paiva.
Derrota injusta, com arbitragem em bom nível (apesar do erro da penalidade).
O que não vi foi a massa adepta da Académica assistir ao jogo sossegadamente, nervosa do princípio ao fim, por mérito do conjunto vilacondense que trabalhou até à exaustão para alcançar um resultado positivo.

sábado, 30 de agosto de 2008

Após o Benfica ...

A Liga Sagres teve o seu início na semana passada.
Os olhos de todos os desportistas estavam postos em Vila do Conde com a visita do Benfica.
O estádio estava cheio - porventura com a maior enchente desta época - e defrontaram-se duas equipas com estados de espírito diferente. Por um lado o crónico candidato ao título e pelo outro lado uma equipa que lutará com todas as suas forças pela manutenção no primeiro escalão nacional. Forças diferentes em campo, mas com o mesmo empenho na dispusta dos pontos. Resultado final com um empate a um golo, justo para o desenrolar da partida. E um grande jogo em termos de emoção em ambas as balizas e competitivo.
Após o jogo com o Benfica o Rio Ave entrará na dispusta do seu campeonato, visitando a Académica, jogo no qual se avaliará o real valor do Rio Ave - espera-se que o empenho seja o mesmo.
Após o jogo com o Benfica, Sílvio Cervan (dirigente do Benfica), na sua crónica semanal no jornal A Bola, publicada hoje, refere: Em Vila do Conde, sem Reyes, Carlos Martins e Di Maria, o Benfica não teve uma ponta de sorte para ganhar a um adversário modesto servido essencialmente por dirigentes de eleição. Dirigentes que fazem falta ao futebol português, sérios, empenhados, educados, com gosto pelo futebol e respeito pelos adversários. Enfim raridades no futebol de hoje."
Esta opinião, pessoal é certo, prova que é possível ser-se dirigente de clubes ditos pequenos, e elevar-se quer o dirigismo desportivo - que em Portugal é tão maltratado por tudo e todos (Presidente do Sindicato dos Jogadores, adeptos e simpatizantes em geral, comunicação social e poder político, etc.) - quer os emblemas que representam, com dignidade e respeito pelos restantes participantes na competição.
Também já o Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional se referiu aos dirigentes do Rio Ave, principalmente ao Engº Paulo Carvalho, com muita admiração e com palavras muito digificantes e elogiosas para as gentes de Vila do Conde.
O comportamento da actual Direcção deve servir de exemplo para os dirigentes vindouros do Rio Ave FC.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Que candidato?

No final da Assembleia Geral de domingo passado o Presidente da Direcção, Engº Paulo Carvalho, reformulou a intenção de abandonar a presidência do clube.
A atitude que venha a tomar, seja a de não se recandidatar, seja a de se candidatar, terá de ser por todos os associados apreciada.
Assumiu os destinos do clube numa fase de ABANDONO da direcção, com pouco mais de um mês para poder inscrever a equipa na competição profissional, com problemas financeiros (ao Estado e segundo se ouviu - mas não está confirmado - a jogadores e funcionários) por resolver de imediato.
Na hipótese de se não recandidatar, deixa o clube numa situação financeira melhor do que aquela em que o recebeu (a equipa encontra-se escrita nas competições profissionais e problemas salariais - segundo foi dito na AG por um associado normalmente bem informado - existem com os funcionários do clube -um mês e subsídio de férias).
Acredito que durante os quatro anos teve o apoio do Presidente da Assembleia Geral, dos Presidentes do Conselho Fiscal e do Presidente do Conselho Geral (deste órgão debruçar-me-ei proximamente) , além dos restantes membros dos vários órgãos sociais.
A questão que se tem colocado é: quem é ou quem serão os candidatos ao próximo acto eleitoral?
Entendo que esta questão está mal formulada. A questão importante é: o que é que os associados querem do Rio Ave FC? Querem um clube equilibrado financeira e desportivamente, correndo-se o risco do sobe e desce? Ou antes apostar-se numa equipa que dê garantias de manutenção e que depois não consiga cumprir com as obrigações?
Após cada um dos associados responder a estas perguntas é que se deve colocar a pergunta que todos colocam neste momento: quem é ou quem são os candidatos?

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Assembleia Geral ... "o que não vi ..."

Foi das Assembleias Gerais do Rio Ave FC das mais pacíficas a que assisti nos últimos quatro anos (terá sido pela ausência de associados que foram directores no mandato imediatamente anterior ?).
Face ao Plano de Actividades apresentado, que se limitava a descrever as carências do clube, apresentando uma radiografia das infra estruturas (o que será importante para os corpos sociais que porventura venham a ser eleitos no acto eleitoral de Novembro próximo), não havia motivo para grandes discussões. E assim sucedeu.
Quanto ao Orçamento para 2008/2009 o valor apresentado com os custos de pessoal, nomeadamente treinadores e jogadores, é baixo comparativamente com a maioria dos participantes na Liga Sagres. A única questão que se poderia colocar é se mesmo assim, as receitas vão corresponder ao previsto e chegarão para suportar as despesas, no valor global de cerca de três milhões de euros (muito longe dos, por exemplo, vinte e cinco milhões previstos pela Sporting, Sad).
O que não vi foi (pode ser impressão minha, reconheço) uma união entre o Presidente da Assembleia Geral e o Presidente da Direcção. Entraram separados, saíram separados (parece-me que nem se cumprimentaram). Será porque Paulo de Carvalho já afirmou que não se recandidata em Novembro? Será que o Engº Mário Almeida não concorda com o rumo que o clube levou nestes últimos quatro anos? Com a gestão implantada por Paulo Carvalho? Perante isto não foi de estranhar a intervenção na Assembleia Geral do associado 2259, João paulo Meneses (normalmente bem informado) que sentia um certo desânimo (referiu "pessimismo") quanto ao futuro da equipa (prontamente desmentido - verdade seja dito - pelo Presidente da Direcção e pelo Presidente da Assembleia Geral - este referiu, inclusivé, que se tivesse essa percepção, convocaria uma Assembleia Geral para tomar as medidas adequadas (passaria pela destituição da Direcção?).
O que gostaria de ter visto era mais associados, cerca de cinquenta, na Assembleia Geral e mais intervenções (aqui me penitencio por entrar mudo e sair calado, apesar de atento). Tal era sinal de vitalidade e de que os associados se estavam a movimentar para, em conjunto, encontrarmos soluções para o próximo futuro directivo do clube.

sábado, 9 de agosto de 2008

Jogo de apresentação e AG ...

Hoje o RAFC apresentou os seus jogadores (não a equipa titular) frente ao Trofense.
Jogo desenrolado no meio campo, com maior pendor ofensivo do RAFC. Sinceramente o Trofense desiludiu-me face aos reforços da equipa, pois o rendimento deixou muito a desejar (sempre, e para nós ainda bem, inferior ao conjunto vilacondense)
Do jogo gostei dos reforços Humberto, Sílvio, Tarantini e Semedo. Mr Eusébio vai ter grandes dificuldades (ainda bem) em escalonar o meio campo do RAFC. Mostraram a raça jovem o Fábio Faria, Ricardo e Alípio.
Gostei dos atletas do RAFC. Há matéria prima para se fazer uma boa equipa.
Amanhã realiza-se a AG do RAFC com apresentação do Plano de Actividades e Orçamento. Do que pude analisar, o Plano de Actividades enumera as carências do clube e não o que a actual direcção se propõe realizar (compreende-se caso não pretendam continuar a gerir o clube). Quanto ao Orçamento ultrapassa os três milhões de euros, apesar do custo com o pessoal atingir, aproximadamente, apenas a quantia de um milhão e setecentos mil euros, e ser inferior aos valores apresentados quando estava na I Liga nos últimos dois anos. A rúbrica amortizações (cerca de meio milhar de euros) diz respeito a dívidas que se pretende liquidar? Significa, isto, que a actual Direcção ainda visa o reequilíbrio financeiro? A ser assim, é de louvar a atitude, pois o normal seria investir numa super equipa e quem viesse a seguir que tapasse o buraco.
Espera-se que as direcções do RAFC tenham sempre em atenção os interesses futuros do clube, para que o mesmo não caia nas situações que alguns emblemas têm tido (Farense, Salgueiros, Boavista - este último deve ter grandes "amigos" ( a imprensa refere que já conseguiu a adesão ao terceiro PEC) entre outros).
Os sócios têm a palavra: apoiam ou não a reestruturação financeira do clube. Se sim devem a poiar os esforços desta direcção, se não, devem votar contra o Orçamento e a seguir pedirem eleições antecipadas.
A ver vamos o que os associados pretendem.

domingo, 3 de agosto de 2008

Procissões ...

Hoje foi dia grande nas Caxinas, com a realização da Procissão do Sr. dos Navegantes.
Como sempre foi uma procissão com muitos andores e figurantes e presença de vários estandartes e dirigentes de muitas associações de Vila do Conde. Uma delas a do Rio Ave F.C., com a presença do Presidente e de um director (como tem sido habitual nos últimos anos).
O Rio Ave esteve representado ao mais alto nível, apenas comparada à do Rancho da Praça (salvo erro, as duas únicas com a presença dos Presidentes da Direcção).
Apenas fica a questão: porque é que o Rio Ave FC não se faz representar com a mesma dignidade na Procissão do S. João, padroeiro de Vila do Conde? Neste ano além do estandarte esteve representado por um só director.
Tal facto tem de ter a atenção das relações públicas do clube, já que no meu entender ambas a procissões são as mais representativas de Vila do Conde e devem ter o mesmo tratamento por parte dos dirigentes do clube.