domingo, 28 de setembro de 2008

Segundo jogo fora ...

O Rio Ave FC realizou o segundo jogo fora, em Setúbal, e repetiu o resultado do primeiro jogo na qualidade de visitante: derrota por um golo. Em ambos os jogos o Rio Ave FC começou bem, a dominar, controlar o jogo e a ter mais posse de bola. Contudo as situações de verdadeiro perigo junto da baliza adversária não aconteceram.
No jogo com o Setúbal, previamente ameaçado com uma tempestade (chuva forte e trovoada intensa), o Rio Ave FC foi melhor na primeira parte. Na segunda o Setúbal entrou mais forte, mas sem criar grande perigo, até que numa perda de bola, em puro contra-ataque, o Setúbal inaugura o marcador e a reacção do Rio Ave foi ténue (reagiu melhor com a Académica).
A bola entrou mais uma vez na baliza do Rio Ave, tendo a equipa de arbitragem marcado fora de jogo, o que seria um auto golo de Gaspar. Sinceramente tenho muitas dúvidas que o avançado setubalense, que se encontrava perto de Gaspar, estivesse em fora de jogo, mas o árbitro assistente levantou de imediato a bandeirola, ainda o Gaspar não tinha tocado na bola.
Na parte final do jogo o Rio Ave criou algum perigo sobretudo de cantos, que com um pouco de sorte podia ter dado para empatar o jogo.
Eusébio esteve bem durante setenta e cinco minutos, podia ter arriscado um pouco mais nos últimos quinze minutos (Ronaldo estava no banco e não entrou).
Pessoalmente penso que o empate era o resultado mais justo para o que se passou no velhíssimo estádio de Setúbal, que não oferece as mínimas condições para o público em dia de temporal como o de ontem ao fim da tarde.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Novo património?

Hoje vi, em frente ao Estádio do Rio Ave, quatro directores e dois veículos automóveis da marca Peugeot. Um de transporte de passageiros e de mercadorias (vulgarmente designado por carrinha) com o símbolo do Rio Ave FC. O outro ligeiro de passageiros (Peugeot 607?).
Do que me pareceu ver, esses veículos estavam ao serviço do clube.
Terão sido adquiridos ou estarão ao serviço do clube em troca da publicidade colocada no Estádio (nos bancos dos suplentes e das entidades creditadas). E, presumo, da acção promocional efectuada no jogo com o FC Porto no passado domingo.
Seja como for, o que interessa é que estejam ao serviço do clube, e nessa medida engradeçam o património do clube.
Também é de louvar a iniciativa da Peugeot em apostar no Rio Ave FC. Marca que, apesar de estar em Vila do Conde há poucos anos, mostra grande vitalidade e acredita nas instituições locais para se dar a conhecer no concelho.
Estes exemplos de dinamismo devem ser louvados e acarinhados por todos os sócios e adeptos do Rio Ave FC.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Rio Ave FC na Taça Calsberg

Em Matosinhos o Rio Ave FC defrontou o Leixões para a Taça da Liga, com pouca assistência. De Vila do Conde ter-se-ão deslocado não mais de cinquenta a sessenta adeptos - não esquecer que o jogo foi às 16:00 horas de uma quarta-feira.
Vitória do Rio Ave FC por duas bolas a uma. Na primeira parte o Leixões apostou mais no ataque e por diversas vezes esteve perto do golo (três bolas no ferro). Num contra-ataque rápido, Semedo lançado por André Carvalhas isola-se e oferece o golo de mão beijada a Ronaldo.
Na segunda parte o jogo foi mais equilibrado e repartido, o Leixões fez o empate para minutos depois, num canto bem marcado por Rogério Matias, Tarantini marcar o golo da vitória. A partir deste momento o vencedor estava encontrado.
Sinal menos para o goleiro Mora, longe dos seus bons velhos tempos. Tem de se aplicar mais e estar atento aos cruzamentos e a sair da baliza, sob pena de rapidamente passar a ser o terceiro guarda-redes.
Curiosidade: o meio campo do Rio Ave FC terminou o jogo com os seguintes jogadores - Bruno Novo, Tarantini, Vítor Gomes e Miguel Lopes.
Boas indicações - dos que nunca não foram titulares até este jogo: André Carvalhas (excelentes pés e visão de jogo com dois ou três passes a rasgar e um deles a dar golo) Bruno Novo e Henrique.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Reconciliação?

No jogo do Rio Ave FC com o FC Porto ter-se-á dado a reconciliação entre o Engº Paulo Carvalho e Pinto da Costa. As imagens televisivas e da imprensa escrita transmitem essa ideia.
A ser correcta esta interpretação dessas imagens, é de louvar que ambos tenham colocado os interesses dos seus clubes à frente de quaisquer outros interesses.
A ser assim ambos demonstraram, mais uma vez, que são grandes dirigentes.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Em casa mais um empate

Jogo grande em Vila do Conde, com a recepção do FC Porto, nada mais nada menos que o campeão em título. Mas grande em quê?
Os adeptos azuis e brancos em termos de quantidade foram uma desilusão - total fracasso dos seus adeptos no apoio à equipa. No final do jogo ouve aplausos para os jogadores e apupos para o treinador. Além disso eram poucas centenas. Atrevo-me a vaticinar que a será a quinta ou sexta assistência (Benfica, Guimarães, Sporting, Leixões, Braga e Trofense facilmente trarão mais apoio ao Estádio do Rio Ave).
A equipa, ou não analisou o jogo do Rio Ave com o Benfica, ou pensava que eram favas contadas. Em ambos os casos terá aprendido que a humildade, união, coesão e entreajuda podem valer mais que um conjunto de jogadores que valem (pelos menos pagaram por eles) milhões de euros. Um exemplo: Rodriguez custou cerca de sete milhões de euros - dava para pagar duas épocas a equipas do Rio Ave, e ainda sobravam euros para comprar um belo autocarro e carrinhas para as equipas jovens.
O zero a zero final premeia a atitude do Rio Ave e penaliza a do Porto.
Um lance deixou-me algumas duvidas, livre do Porto, bola no poste e Gaspar terá tocado a bola com o braço - mas isto não desculpa o empate, já que o Rio Ave mereceu-o, pelo que lutou, pelo empenho, pela qualidade de passe e posse de bola que apresentou, por nunca ter perdido o norte.
Meu destaque para os vilacondenses: Paiva, Sílvio, Gaspar, Bruno Mendes, Miguel Lopes, André Vilas Boas, Livramento, Delson, Niquinha, Evandro, Chidi, Tarantini, Semedo e André Carvalhas - todos os que jogaram, merecem destaque pelo seu colectivismo.

sábado, 20 de setembro de 2008

Orgãos sociais - IV (Conselho Geral)

Este órgão social foi criado para servir de apoio à Direcção e, nos momentos de crise, compete-lhe encontrar soluções.
É composto por todos os ex-presidentes da direcção, da Assembleia Geral e por quatro associados de renome. Actualmente o Presidente do Conselho Geral é José Maria Pinho. Confesso que ignoro quem são os quatro associados de renome que fazem parte do órgão. Confesso que ignoro se este órgão alguma vez reuniu ou não (que seja do conhecimento público nunca reuniu, pois não é conhecida nenhuma atitude tomada por este órgão - o que pode significar que o Rio Ave nunca passou por uma crise {o que é bom}).
Espera-se que este órgão não tenha razões para reunir - significa que o clube respira saúde, desportiva e financeira, e mandato após mandato surgem listas candidatas aos órgãos sociais, pois é sua incumbência, caso não hajam candidatos, encontrar as soluções para que o clube não fique num vazio.
Post scriptum: quem conhecer a identidade dos quatro associados de renome do clube que fazem parte deste órgão, queiram informar - o que desde já se agradece.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Órgãos sociais III (Conselho Fiscal)

O Conselho Fiscal de qualquer entidade é um órgão muito importante, pela credibilidade que dá às análises às contas apresentadas pela Direcção. Não é, nem deve ser, um órgão só para encher, mas antes ter uma participação activa, acompanhando e fiscalizando a actividade da Direcção.

O Conselho Fiscal do Rio Ave é composto por três associados: Presidente, Dr Ilídio Lacerda e por Eduardo Miranda e por Carlos Lopes.

O Dr Ilídio Lacerda nunca o vi a ver um jogo do Rio Ave, porventura estará num qualquer espaço afastado dos associados, enquanto os outros dois membros frequentemente assistem aos jogos na tribuna.

Tanto quanto me apercebo o Presidente do Conselho Fiscal apenas é presença assídua nas Assembleias Gerais, e aí limita-se ao óbvio (posso, e espero, estar errado e que seja uma mera impressão minha).

É neste órgão que eu, e centenas de associados, acreditamos para a fiscalização da actividade do clube. E ela só é possível com uma participação activa, sendo necessária a sua presença no "dia a dia" do clube.

Uma fiscalização séria e colaborante com os outros órgãos é essencial para que não se hipoteque o futuro do clube. É só isso (e não é pouco) que se exige deste órgão.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Orgãos sociais - II (Direcção)

Neste espaço vou dedicar algumas linhas ao órgão social que considero mais fundamental na actividade de qualquer clube: a Direcção.
A Direcção do Rio Ave é composta por cerca de trinta elementos (na minha opinião demasiado grande, não se conhecendo a maior parte dos seus membros, especialmente dos vogais). Se disprimor dos outros directores, apenas me vou debruçar sobre os que seguem:
O Presidente, Eng.º Paulo Carvalho, o Presidente Adjunto, Eng.º Santos Ferreira, o Vice-Presidente com as Instalações, Eng.º Edmundo Alexandre, o Vice-Presidente com as Relações Públicas, Luís Meneses, o Vice-Presidente com as Actividades Amadoras, José Lima, e o Tesoureiro Afonso Carvalho,pelo trabalho que realizaram no clube ao longo de vários mandatos são por demais conhecidos de todos os associados. Pode-se dizer que estes membros são o núcleo duro e estável do clube. Apareceram nos últimos dois mandatos o Vice-Presidente Paulo Fangueiro com a área do Futebol Profissional, a Vice-Presidente Dr.ª Alexandrina Cruz com a área Administrativa e Financeira, o Vice-Presidente com o Marketing, Dr. José Aurélio e o Secretário Geral, Dr. Victor Carvalho. Destes quatro membros recentes (com quatro e dois anos de exercício dos cargos) , dois deles, a Dr.ª Alexandrina Cruz e Paulo Fangueiro, ocupam dos cargos mais importantes e difíceis do clube.
Sobre estes associados pesa a responsabilidade de gerir o clube. Acredito que tenham o apoio dos membros dos outros órgãos sociais.
Vou fantasiar e tentar fazer futurologia:
Acredito que grande parte destes elementos continuarão no próximo mandato - quer pelo trabalho que têm desenvolvido, quer pela demonstração de grandes rioavistas que transmitem aos associados.
Caso o Eng.º Paulo Carvalho mantenha a sua posição de abandonar os destinos do clube, terá repercussão na continuação dos restantes membros? Não acredito. Senão vejámos: Eng. Santos Ferreira, Engº Edmundo Alexandre, Afonso Carvalho, Luís Meneses e José Lima transitaram do mandato do Dr. Carlos Costa e já tinham feito parte do elenco directivo de Paulo Carvalho. Por isso é de prever a sua continuidade, se não de todos, pelo menos da maioria. Por outro lado a Dr.ª Alexandrina Cruz, o Dr. José Aurélio e Dr. Victor Carvalho é natural que continuem, principalmente por estarem há pouco tempo nos corpos sociais do clube. Quanto ao Paulo Fangueiro, apesar de apenas estar no segundo mandato, a amizade e ligação perfeitamente visível com o Presidente, Engº Paulo Carvalho, pode ser fulcral na sua decisão.
Por tudo isto, não acredito em grandes mudanças neste órgão social para o próximo mandato.
Por último, caso o Presidente, Engº Paulo Carvalho, não se recandidate, em caso de continuidade aposto em dois directores: Eng. Santos Ferreira ou no Engº Edmundo Alexandre: muitos anos como Presidente Adjunto e/ou Vice-Presidente, experiência para o cargo e conhecem o clube como ninguém. (No caso de um delfim [não previsível e muito menos provável], aposto num dos três nomes: Dr.ª Alexandrina Cruz, Dr. José Aurélio ou Dr. Victor Carvalho). Poderá aparecer um outro associado que não seja de continuidade - neste caso aposto no: Dr. Carlos Costa, José Maria Pinho, António da Silva Campos ou (o melhor colocado) Henrique Maia.
Por tudo isto acredito no futuro do clube.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sem futebol, falemos dos órgãos sociais I:

Nos termos dos Estatutos que regem o Rio Ave FC, existem quatro órgãos sociais:

Assembleia Geral, Direcção, Conselho Fiscal e Conselho Geral.

É pressuposto que estes quatro órgãos funcionem separadamente, mas em conjugação de esforços de todos os seus membros.

Hoja abordarei o órgão social Assembleia Geral. São membros eleitos o Presidente, Engº Mário Almeida, acompanhado pelo Vice-Presidente Dr. Abel Maia, 1º Secretário João Carvalho e 2ª Secretária Dr.ª Renata Martins.

São quatro associados que todos os vilacondense conhecem, quer pela sua participação cívica em várias instituições do concelho, quer pela sua dedicação ao clube.

Não existem dúvidas algumas que o Engº Mário Almeida é um rioavista dos quatro costados, um dos vilacondenses que realmente sente e vive o clube (revejam-se as imagens da última subida em Santa Maria da Feira e na festa em Vila do Conde) . Está presente na grande maioria dos jogos. Vive e sente o clube como poucos. Dos restantes membros deste órgão, seja na tribunal seja na bancada, são associados com presença constante nos jogos em casa. Todos participam activamente na vida do clube e demonstram grande afeição pelo emblema verde e branco.
Acredito que se mantenham nos órgãos sociais que surjam do próximo acto eleitoral.
De seguida abordarei o órgão Direcção ... .

sábado, 6 de setembro de 2008

O que vi ...

Fui um dos cerca de cento e cinquenta espectadores que se deslocaram ao Estádio para assistir ao jogo treino com o Aves.
Mais uma vez, vi duas equipas apresentadas por Mr. João Eusébio, baralhando todo e qualquer prognóstico para o jogo com o Porto. A equipa técnica tem o condão de baralhar e confundir, apostando na surpresa - o que pode ser um mérito, principalmente se o resultado for positivo.
Também vi, e gostei, a parede norte do Estádio parcialmente pintada de branco, pena é que não tenha sido na totalidade. Lembro que se devia fazer o mesmo à parede do topo sul e nos muros que vedam o relvado das bancadas (nascente e poente). Além do Estádio ficar mais bonito, é uma questão de limpeza e higiene
Por último, reparei que a casa e banho do público (da bancada poente/norte) foi objecto de intervenção ao nível da pichelaria - finalmente a água não corria (pingava) das torneiras.
O departamento das instalações mostra que está atento às deficiências.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O que gostaria de ver ...

Nesta paragem do campeonato (incrível logo à segunda jornada e quando as equipas estão a começar a ganhar ritmo de jogo) gostaria de ver resolvido o problema das pombas no Estádio.
É uma situação delicada, pois poder-se-á argumentar com os direitos dos animais. Mas na verdade para quem assiste aos jogos na bancada coberta, por vezes, torna-se muito incómodo assistir ao jogo.
Também gostaria de ver o Estádio com novos bancos de suplentes. Os existentes dão a impressão de estarem em muito mau estado - corroídos pela ferrugem, falta de pintura e cadeiras com muito mau aspecto. Visto da bancada e com a publicidade colocada até disfarça, mas é uma vergonha para o clube.
Será que estes problemas ainda serão resolvidos no mandato da actual direcção, ou teremos que esperar pelos novos corpos directivos?