sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Decisões ...

As associações elegem corpos directivos para a gerirem. Na gestão existem decisões que são agradáveis de tomar e outras que, por esta ou aquela razão, são dificeis de tomar, mas que têm de ser efectuadas.
Pensamos que no Rio Ave FC também existem horas em que se têm de tomar uma daquelas decisões, que por muito desagradáveis que sejam, têm de ser tomadas: doa a quem doer, por muito que isso custe.
A tomada de decisões não precisa de ser tornada pública, têm é de ser eficazes, rápidas e assumidas (internamente). Não se pode, ou não se deve,
é viver em permanente suspeita, em permanente intriga, em permanente desconfiança.
A direcção do Rio Ave FC está a fazer um ano de mandato. Ano totalmente positivo: equilíbrio desportivo, financeiro e de gestão (o que não significa que tenhamos estado sempre de acordo com tudo o que foi feito). Criou uma equipa competitiva para a presente época. Na gestão dos recursos, segundo as várias notícias quer na imprensa quer em blogues, não tem estado inactiva, procurando obter receitas com a venda de "activos", como o fez com o Miguel Lopes e agora fala-se no Fábio Faria (diriamos e porque não no Wires ou no Sílvio. Até mesmo na percentagem que o clube tem (?) {Dizem que tem} no Fábio Coentrão).
Por tudo isso acreditamos que se a direcção do Rio Ave FC tiver que tomar decisões difíceis, toma-las-á.

domingo, 25 de outubro de 2009

Bem bom ...

O empate alcançado esta noite frente a um invicto Braga foi bem bom.
A sorte procura-se e o Rio Ave FC fez por isso.
Pareceu-nos que a ambição do Rio Ave FC era conseguir o empate, e se assim foi, conseguiu-o.
O futebol praticado pelo Rio Ave FC não foi de encher o olho, mas lutou até à exaustão, procurou tapar todos os buracos de acesso à baliza e num contra golpe (reconheça-se que precedido de falta), João Tomás mostrou dotes de ponta de lança e, com muito sangue frio, marca no primeiro e único, da primeira parte, remate à baliza do Braga.
Em termos de beleza de jogo, foi o melhor que se assistou em Vila do Conde nesta época: muito por mérito do Braga que efectou boas jogadas e criou muito perigo, principalmente pelo seu lado esquerdo. E o Rio Ave FC soube ser humilde e lutar para conquistar o seu ponto.
Positivo: João Tomás pela oportunidade que criou e soube aproveitar; numeroso público a assistir ao jogo; Wires (não sabe jogar mal e está em todo o lado); Fábio Faria (mostrou muita personalidade e não se atemorizou com os atacantes do Braga); relvado (em bom estado, apesar do tempo que se tem feito sentir em Vila do Conde).
Negativo: arbitragem, com influência no resultado; Bruno Gama (para quando o grande jogador que prometeu no início da carreira? Vamos lá acreditar nas enormes potencialidades que tem).

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Números e números ...

O Rio Ave FC encontra-se em último lugar no ranking das assistências aos jogos (veja-se blogue rio ave no sapo). Tal facto não é de espantar pelas seguintes razões: primeiro porque o Rio Ave FC ainda não defrontou os chamados grandes, nem os médios altos; segundo porque apesar de ter resultados francamente positivos, não tem feito boas exibições (antes pelo contrário); terceiro, e último, por muito que as direcções façam (e têm-no feito) para atrair público e novos associados, a verdade é que na prática os resultados não têm sido os melhores.
Note-se que com a recente actualização de sócios, mesmo com a entrada de alguns, o Rio Ave FC não deve chegar aos 2.300 sócios. (Estranha-se o facto da Direcção ainda não ter revelado com exactidão o número de associados existentes actualmente. Acabavam-se as dúvidas e o penso que penso. Para isso é que se fazem as actualizações.)
Perante o número de associados existentes e face ao número de espectadores presentes no Estádio do Rio Ave (ou dos Arcos?), nem os próprios associados assistem aos jogos. O que significa que ou não se identificam com a equipa (o que não acreditamos) ou são sócios por mera simpatia com um clube da terra (existem muitos assim).
O que fazer para inverter esta situação? A resposta pertence à(s) direcção(ões) já que são os únicos que têm todos os dados e os poderão analisar da melhor maneira.
O Rio Ave FC vai ter nos próximos jogos que defrontar equipas de "outro campeonato". Aí, acreditamos, o número de espectadores presentes vai subir exponencialmente. E, portanto, o lugar no ranking das assistências vai, naturalmente, subir (bem como as receitas que bem precisas são para os cofres do Rio Ave FC).
A dúvida é se não trará resultados negativos e o Rio Ave FC desça na tabela classificativa. Acreditamos que mesmo que isso aconteça, manter-se-á confortavelmente acima da linha de água.

domingo, 18 de outubro de 2009

Tacinha ...

O Rio Ave FC deve reter este jogo com o ESMORIZ.
O ESMORIZ veio a Vila do Conde defrontar uma equipa profissional (?) sem qualquer receio. Jogou o jogo pelo jogo. Fez o seu futebol, atacava (e quando o fazia colocava sempre quatro a cinco jogadores na área vilacondense). Que lição. Pode-se dizer, mas perdeu. É verdade. Porventura se colocasse o autocarro em frente da sua baliza perderia na mesma e mostrou a todos (infelizmente poucos estavam nas bancadas) que com poucos meios é possível praticar-se futebol. Por vezes bom futebol. Enquanto isso, o Rio Ave FC por culpa própria ou por mérito do ESMORIZ ia mostrando que não está nos melhores dias. Futebol trapalhão, aos repelões, futebol directo (quando o não fez, Tarantini marca um grande golo).
Regresso de Evandro. Nota-se que não tem a disponibilidade de outros tempos, mas nos quarenta e cinco minutos que jogou, fez mais (muito mais) do que o insubstituível Bruno Gama nos noventa minutos.
Positivo: Wires, pau para toda a obra, e quase sempre bem. Tarantini, não só pelo golo (excelente) que marcou, mas porque tentou que o meio campo funcionasse ofensivamente. ESMORIZ (única equipa em campo).
Negativo: pouco público. Golo sofrido pelo Rio Ave FC (só vendo, contado ninguém acredita). Futebol praticado pelo Rio Ave FC (nulidade - o que já não é só deste jogo).
Na nossa opinião houve tacinha ...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Nas selecções ...

É com enorme prazer que vemos vários jogadores do (ou oriundos do) Rio Ave FC representarem Portugal nas suas várias selecções. As críticas dos "especialistas" da modalidade têm sido francamente positivas, o que deve encher de orgulho os sócios do Rio Ave FC.
A aposta na formação (e na prospecção) que o clube tem vindo a fazer ao longo dos últimos anos tem dado os seus frutos (quer desportiva, quer economicamente).
Por isso, tem de se olhar para os escalões de formação com um carinho e atenção muito especial, para que os resultados continuem a ser, pelo menos, idênticos aos padrões a que os sócios se foram habituando.
É importante que o Rio Ave FC continue a ter jogadores das camadas jovens (juniores, juvenis, infantis, iniciados) nas respectivas selecções (nacionais e/ou das associações).
Se assim se continuar, muitos bons jogadores irão querer representar o Rio Ave FC (na esperança de verem projectadas as suas carreiras desportivas).

domingo, 11 de outubro de 2009

Parentesis ...

Nesta paragem da Liga Sagres as equipas profissionais vão fazendo jogos-treinos para manterem o ritmo competitivo e darem oportunidades a jogadores que ainda a não tiveram no campeonato.
Por isso, aproveitei o dia de ontem, que coincidentemente era dia de reflexão, e fui ver o "Amália Hoje". Confesso que fui ver os dois espectáculos: no Pavilhão e no Teatro Municipal.
Assisti a dois EXCELENTES espectáculos. Por isso dei comigo a reflectir se não era possível que o campeonato da Liga Sagres não nos poderia proprocionar, também, excelentes espectáculos, que nos motivem, que nos levem mecanicamente a participar e aderir, como aconteceu no "Amália Hoje". Os espectadores do "Amália Hoje" (poderá haver raras excepções), fizeram parte daqueles espectáculos, não estavam ali quase a dormir e a pedir que acabasse rapidamente, antes pelo contrário. Pediam mais e mais. Como seria bonito que tal acontecesse no futebol lusitano (a maior parte do tempo está-se a pedir que acabem com aquele sofrimento, "olha a hora!, olha a hora!).
Só peço que o próximo jogo do Rio Ave FC para a Liga Sagres nos faça vibrar tal como o "Amália Hoje".
Dá que pensar.
Por último, e porque é justo, realço o nosso conterrâneo Paulo Praça, quantas vezes mal compreendido na nossa urbe, por vezes desvalorizado o seu trabalho, mas que com muito trabalho, muita atitude, muita vontade de querer vencer, muita garra, conseguiu impor-se no meio e ser uma grande referência para Vila do Conde.
Obrigado Paulo Praça.

domingo, 4 de outubro de 2009

Realmente ...

O jogo entre a Naval e o Rio Ave FC, pelo resultado, 3-2, dá a entender que foi um grande espectáculo. Puro engano. Foi um jogo fraco, aqui e além com alguma emoção à mistura.
A primeira parte com dois golos, ambos de grandes penalidades, aconteceram por mero acaso. Neste período o Rio Ave FC fez o primeiro remate à baliza na marcação da grande penalidade (35 minutos). Nos dez minutos restantes fez dois remates.
Na segunda parte a Naval começou a mandar no jogo. Só com a entrada de Adriano é que se conseguiu equilibrar e o Rio Ave FC começou a aparecer na área adversária.
A Naval falhou algumas oportunidades, mandou uma bola ao poste. O Rio Ave FC teve uma boa oportunidade que o desinspirado Bruno Gama falhou a um/dois metros da baliza (excelente passe e visão de Adriano), a ser golo seria o empate.
A famosa defesa do Rio Ave FC viu-se às "aranhas" perante um ataque rápido, mostrando fragilidades que ainda se não tinham visto esta época (apenas um jogo mau? excesso de protagonismo na última semana? perda de humildade?).
Positivo: os adeptos do Rio Ave FC (presentes em grande número); o preço dos bilhetes (cinco euros); Adriano (pormenores de um grande jogador).
Dúvida: qual o verdadeiro valor do Rio Ave FC? O dos primeiros jogos ou o dos dois últimos jogos?
Negativo: o campo de futebol da Naval. Não se admite na Liga Profissional. Um relvado fraco. A estrutura apresenta um grande estado de degradação. As bancadas não estavam limpas. À entrada existem cartazes onde se proibe a entrada de tudo e mais alguma coisa e no interior, por baixo das bancadas, existe gravilha a que se tem acesso facilmente e que se poderá atirar para o interior do recinto do jogo. Sem dúvida a rever pela LPFP. Há que chamar a atenção.