sábado, 28 de junho de 2008

As Pérolas do Rio Ave

Do plantel do Rio Ave da época finda, os atletas que poderão ser uma mais valia financeira para o clube - analisando-se as prestações efectuadas ( no clube e nas selecções), a idade e margem de progressão - parece-nos que haverá consenso, são os seguintes:
  • Fábio Faria;
  • Vítor Gomes;
  • Miguel Lopes;
  • Wiris;
  • Henrique;
  • Ricardo (ainda junior);

Atletas que terão de demonstrar o seu valor - rodando ou não em outros clubes:

  • André Serrão;
  • "Tampas"

Atletas que, de todo, não se conseguiram impor:

  • Samson;
  • Ribeiro;
  • Ademar;
  • Quaresma;
  • Adriano;

Jovem que, quem o já viu a jogar (reconheço que não o conheço), diz ter uma grande margem de progressão, podendo atingir um patamar muito elevado no futebol internacional:

  • Alípio - brasileiro das camadas jovens do clube.

Todos os outros poderão ser transferidos, sem que haja uma grande mais valia - ou pelo que jogaram ou pela idade que já têm.

A direcção do clube tem-nos habituado, confirmado por diversas declarações de Mrs. Eusébio, que exige a inclusão de jovens da cantera do clube no departamento profissional - o que é de manter, tão bons têm sido os resultados.

Também nos tem habituado a apostar em jovens desconhecidos do grande público e a transformá-los em jogadores apetecíveis por clubes com outra dimensão - o que é de manter, tão bons têm sido os resultados.

Em Vila do Conde há quem exija que se façam grandes equipas e não se gaste muito dinheiro. Isso é possível acontecer uma ou outra vez, mas não se acerta eternamente.

Quando o Rio Ave teve grandes equipas, direcção do Dr. Carlos Costa - que beleza de jogo, que sossego assistir aos jogos - o orçamento disparou para verbas que o clube não suportava (daí a fuga, não terminou o mandato).

Temos o exemplo do Salgueiros, Farense, Boavista e outros.

Lembro à direcção o poema, de José Régio Cântico Negro:

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces./ Estendendo-me os braços, e seguros/ De que seria bom que eu os ouvisse/ Quando me dizem: "vem por aqui"!/ Eu olho-os com olhos lassos,/ (Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)/ E cruzo os braços,/ E nunca vou por ali .../

A minha glória é esta:/ Criar desumanidade!/ Não acompanhar minguém,/ - Que eu vivo com o mesmo sem-vontade/ Com que rasguei o ventre da minha Mãe.

Não, não vou por aí! Só vou por onde/ Me levam meus próprios passos...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Paixão pelo futebol

O Rio Ave está a pouco mais de dez dias de começar a nova época desportiva.
De acordo com o Dr. Hermínio Loureiro todos os candidatos às ligas profissionais apresentaram os pressupostos necessários para participarem nos campeonatos - como de resto tem sido hábito.
Esta época, de acordo com o que vários presidentes de clubes e sad's têm dito à imprensa, principalmente à escrita, vai-se passar agora por um período de "caça às bruxas ", pois vão querer verificar se os documentos apresentados pelos outros candidatos são ou não válidos, se são ou não falsos. Demonstrando, desse modo, não acreditarem nas entiaddes competentes para verificarem tais situações. O clima se suspeição mantém-se apesar de todos os esforços que a actual gestão da LPFP tem feito para credibilizar o futebol profissional.
Acresce que os campeonatos profissionais da época finda ainda não foram homologados, dadas as situações do Boavista, do Vizela e do Gondomar, cujas resoluções tardam em aparecer. Apesar disso os sorteiros estão marcados para o início do próximo mês de Julho.
A manter-se continuamente este estado de coisas, não é de admirar que haja de ano para ano uma diminuição de público aos jogos, menores patrocínios (excepto aos ditos três grandes) e mais pessoas a afastarem-se desta área. - que como todos viram neste Europeu apaixona novos e mais idosos, mulheres e homens, atingindo a loucura completa com as vitórias das suas selecções.
Porque é que tal não acontece no futebol nacional?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sucessão directiva

Após as várias entrevistas dadas pelo Presidente da Direcção, Engº Paulo Carvalho, onde manifestou a sua vontade de deixar o cargo que vem desempenhando, os holofotes viraram-se para o Presidente da Assembleia Geral, Engº Mário Almeida.
Numa das entrevistas dadas pelo Presidente da Assembleia Geral, Engº Mário Almeida, foi peremptório que tudo se resolverá a seu tempo, não caindo o poder na rua, "garantindo" a sucessão directiva.
As posturas de ambos os Presidentes é de enaltecer. Por um lado, o Presidente da Direcção, atempadamente, informou os associados que não continuaria. Não esperou para o último momento, obrigando que se tivesse de andar à "caça" de directores. Por outro lado, o Presidente da Assembleia Geral mostrou estar atento ao que se passa no clube (outra coisa não seria de esperar de um dos adeptos mais ferronhos do Rio Ave) e deu sinais claros quer aos associados, quer a todos os que têm vínculos laborais com o clube, que não haverá desestabilização no fim do mandato.
Mais uma vez o Rio Ave mostra-se diferente da maior parte das outras associações.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Site do Rio Ave

O site do Rio Ave limita-se, quase desde o seu início, a servir apenas de elo de ligação entre a Direcção e os associados, simpatizantes, vilacondenses e comunicação social. Praticamente não foi aproveitado para interagir com a comunidade. Neste ponto foi, e é, uma falha.
Quanto à comunicação com exterior tem sido bem explorado, já que se preocupa em transmitir as notícias relevantes.
Nos últimos dias foi a notícia do prolongamento por mais uma época do treinador João Eusébio - que tanto estava a ser objecto de especulação na comunicação social e em alguns blogues.
Também, foi aproveitado pelo Presidente, Eng.º Paulo Carvalho, para fazer um balanço da última época e relançar as pontes da época que se vai iniciar em Julho - como, aliás, aconteceu na época passada. Nesta área tem sido utilizado com mestria.
Na minha opinião, estão lançados os alicerces, agora tem que se desenvolver o projecto e saber aproveitá-lo em todas as suas vertentes, com uma equipa (não chega uma ou duas pessoas) coesa e que esteja disposta a perder algum tempo em prol do Rio Ave. Este é um meio poderosíssimo ao dispor do clube.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Gama e Niquinha

O Niquinha e o Gama são (ou foram?) dois dos jogadores carismáticos da última década do Rio Ave.
Por tudo o que fizeram, enquanto profissional, ao serviço de clube, merece o nosso maior respeito e carinho. São (foram.i?) atletas dedicados, competentes, empenhados, lutadores, que em Portugal apenas conheceram o nosso clube. Sou dos que penso que os clubes de maior dimensão não os souberam aproveitar (infelizmente).
Contudo a idade vem para todos e não perdoa.
Não sei se vão ou não continuar ao serviço do clube (não sou adivinho). Sei que devem ser respeitados, mas a Direcção terá de ponderar bem as suas contratações. Ao assumir se deve ou não contratá-los, não deverá fazê-lo só pelos seus passado. Por isso eles foram pagos. Deverá fazê-lo pesando se a sua continuação é boa (custo/rentabilidade). Caso entenda que o seu custo não é proporcional à sua rentabilidade, deverá com toda a simplicidade fazer sentir isso e não o(s) contratar.
Infelizmente esta é a realidade. Mas quem tem d etomar as decisões, terá de ser frio e racional, pensando sempre no melhor para o clube: é isso que se pede às direcções.

terça-feira, 3 de junho de 2008

A Hora da Verdade

Até meados do corrente mês os clubes e sad's que pretendam participar nas ligas profissionais (I e II liga) têm de provar que preenchem os requisitos para participar. Entre eles exigem-se as famosas certidões fiscais e da segurança social, comprovativas que as situações estão regularizadas. Neste ano exige-se também que as situações laborais com os profissionais do clube estejam cumpridas - o que é uma novidade e para o qual muitos dos participantes não estavam a contar.
Veremos quais os clubes e sad's estão em condições de cumprir os requisitos. Caso se façam as inscrições de todos os clubes e sad's o Sindicato de Jogadores de Futebol Profissional tem a grande oportunidade para pedir desculpas às entidades patronais que colocou em causa como maus pagadores. É que se deve distinguir entre a mora no pagamento e o incumprimento do pagamento. São duas situações distintas e que, na minha opinião, o Presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais confundiu, prestando um mau serviço ao futebol português. É que, além de outras considerações que se poderiam fazer, esqueceu-se que as receitas no futebol são por ciclos: meses há que entram muitas receitas e outros não existe qualquer receita, pelo que poderá haver atrasos nos pagamentos, mas que acabam por serem cumpridos.
Acredito que com mais ou menos dificuldades todos ou quase todos os participantes vão apresentar a prova de que cumprem os requisitos para a participação na prova.