segunda-feira, 30 de março de 2009

A Revista ...

A época finda 2008/2009 foi de glória para o Rio Ave FC.
Incompreensivelmente, ou não, a revista do clube que tem tido uma periodicidade anual, relatando a vivência do clube ano a ano, ainda não saiu e, tanto quanto se sabe, não está prevista ainda a saída da revista da época passada.
Podemo-nos interrogar as razões do atraso: por não ser rentável, por a época passada não merecer um destaque especial na vida do clube, por os responsáveis pela sua elaboração não se terem dedicado, porque a actual direcção entende que não deve continuar com a revista, ou uma outra razão qualquer que se não descortina.
Seja como for, começa a ser tarde, lembrando-nos que a presente época está a dois meses do seu final.

quarta-feira, 25 de março de 2009

E porque não ...

Parece-nos que existe unanimidade sobre a falta de competetitividade leal, justa e sã nos campeonatos profissionais de futebol em Portugal.
As causas dessa distorção são muitas e variadas.
Desde logo os salários em atraso, os passivos dos clubes, a diferença de tratamento dos competidores pelos órgãos de comunicação social (escrita, falada, visionada ), etc., etc..
Existe contudo o sentimento generalizado que o futebol profissional em Portugal resume-se a três clubes (denominados os três grandes), com um ou outro outsider que aparece num ou noutro ano, e o resto é paisagem, só lá estão para preencher calendário. Clubes estes que os denominados três grandes até se dão ao luxo de cederem jogadores (sem se saber a troco de quê e com que custos futuros). E, assim, a caravana vai passando alegre e sorridente. Até que ...
Em Portugal discute-se, na actualidade, a alteração aos quadros competitivos (profissionais e amadores) no futebol. É a ocasião certa para se saber qual o rumo a dar ao nosso futebol profissional.
Porque não pensar-se numa alteração profunda, que vai ao agrado dos três grandes e da maioria dos restantes clubes: haveria um campeonato a três, com o número de voltas que entendessem e que determinaria o emblema que ia jogar a Liga dos Campeões e dois outros, uns a disputarem os lugares de acesso às outras competições europeias e outros a disputarem a manutenção nos campeonatos profissionais e o acesso à liga imediatamente acima.
Caso fosse aprovada esta alteração, ao fim de um ano perceber-se-ia que os três grandes afinal não são tão grandes, que existe futebol com qualidade para além dos ditos três grandes, que os árbitros até têm qualidade (porque só a não têm quando erram contra um dos três grandes), que a comunicação social não precisa de outros emblemas que não os três grandes, que os restantes emblemas também têm sócios, simpatizantes e público a assistir aos seus jogos.
Chega de vassalagem.
Há coragem?
E por que não?

segunda-feira, 23 de março de 2009

Abandono da Direcção da LPFP ...

Na sequência da final da Taça da Liga o Sporting Club de Portugal anunciou o abandono da direcção da LPFP.
Independentemente de se sentir prejudicado pela equipa de arbitragem da final, não faz qualquer sentido que um membro da direcção só se mantivesse nos órgãos sociais, se estes lhe fizessem chegar palavras de confronto e de repúdio pela actuação da equipa de arbitragem.
Importante mesmo é que quem esteja nos órgãos sociais da LPFP, não esteja lá para servir os seus clubes, mas sim o futebol profissional no seu todo. Quem não entender isto, não deve fazer parte dos órgãos sociais, nem lá faz qualquer falta.
Outra questão que esta tomada de posição levanta é que, pela primeira vez na história da LPFP, nenhum dos três grandes faz parte dos órgãos sociais da LPFP. Pode ser que finalmente o futebol profissional passe a ser gerido para todos os clubes e não só em atenção a alguns - o que se acontecer é bem benéfico para a grande maioria, se não a totalidade, dos participantes na competição.
No fundo o importante, mesmo, é o contributo que cada membro dá para melhorar o futebol profissional.
A reacção dos restantes membros sociais será importante para se saber se a organização profissional não está colocada perante uma crise, que leve à demissão dos membros eleitos.

domingo, 22 de março de 2009

Erros e erros ...

Na final da Taça da Liga gerou-se uma onda de critica à arbitragem por causa de um erro.
Na verdade o ábitro errou.
Pena é que o finalista que foi prejudicado tenha chegado à final também com um erro, ainda maior, a seu favor com claro prejuízo do Rio Ave FC.
Por último convém recordar que esse erro, grave, prejudicou uma equipa, mas os jogadores dessa mesma equipa que falharam as grandes penalidades também a prejudicaram, o que também deveria ser objecto de análise.
O finalista vencido deve analisar bem os seus erros próprios, onde falharam no momento da verdade (nas grandes penalidades chegou a estar à frente no marcador por duas vezes)
Infelizmente o nosso futebol preocupa-se muito com os árbitros quando o prejudicado é um dos três grandes.

sexta-feira, 20 de março de 2009

O futuro ...

O futuro do futebol profissional não se compadece com amadorismos, seja dos atletas, seja dos treinadores, seja dos funcionários, seja dos directores.
Não mais será possível fazer-se uma gestão casuística, em que uma ou duas horas por semana chegam para gerir o sector.
As reinvindicações são muitas e as obrigações não param de crescer.
Os directores terão de disponibilizar muito do seu tempo, normalmente a horas em que estão nos seus empregos, e isso exige ou flexibilização do horário de trabalho, ou perda de horas de trabalho, ou não se dar atenção às questões dos clubes.
Mas numa estrutura profisisonal, como já é a dos jogadores e treinadores, não se percebe porque é que só têm obrigação de estar nas instalações do clube uma parte do dia, ficando a outra livre para fazerem o que bem entenderem. Porque não terem de comparecer nas instalações do clube, preparando-se para um futuro melhor: obrigando-se a inscrever esses atletas e treinadores em cursos profissionais, e criando condições para que aí tenham as próprias aulas. De uma assentada dava-se-lhes formação (que mais tarde vão precisar) e ocupa-se-lhes o seu tempo livre de uma maneira positiva.
O futuro passa por uma maior formação, mas essa começa nos dias de hoje.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Jogo com o Sporting ...

No passado Sábado, pelas dezasseis horas e trinta minutos, eu e mais dois sócios do Rio Ave FC, aperaltados com os cachecóis do Rio Ave FC, que nos foram oferecidos pela direcção aquando da festa da subida em 2008, cheios de esperança e orgulho no "nosso" clube, partimos rumo a Lisboa.
Lá chegados fomos de imediato comprar bilhetes para o jogo (não fosse esgotar).
Com os três ingressos na nossa mão, lá fomos comer qualquer coisita.
Entramos já as equipas estavam a terminar o aquecimento.
Começou o jogo e ...
Terminou o jogo.
O Rio Ave FC não se viu.
Os jogadores e equipa técnica dirigiram-se rapidamente para os balneários (havia entrevistas a dar?).
Tristes, atordoados, com os cachecóis ao peito, ainda não tinhamos percebido o que se passara, quando (fora do estádio) alguém de Vila do Conde vociferava contra o treinador, reclamando das mexidas e mais mexidas, e nada de resultados.
Metemo-nos no carro, directamente e sem qualquer paragem regressamos à nossa querida terra, onde chegamos pelas duas horas e quarenta minutos de Domingo.
O silêncio foi sepulcral, como nem em funerais se assiste.
Que me lembre, apenas uma pergunta se fez: como é possível? A resposta ainda não a encontramos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Requisitos de inscrição ...

A Direcção da LPFP aprovou os requisitos que deverão ser preenchidos para quem queira participar na próxima época nos escalões profissionais. Além dos já actualmente obrigatórios, será também requisito essencial não haver dívidas aos jogadores em Maio do ano de inscrição.
A medida parece-nos certa, trará mais verdade à competição, irá obrigar os participantes a pensarem duas vezes aquando das contratações. Por isso é de apoiar.
A questão que se nos coloca é se os salários em atraso apenas dizem respeito aos jogadores. Ou se também abrangem os treinadores e todos os demais assalariados dos candidatos à competição (treinadores das camadas jovens, médicos, fisioterapeutas, massagistas, roupeiros, motoristas, funcionários das secretarias, técnicos de conta, revisores oficiais de contas, demais funcionários).
É que se assim não for, a medida é discriminatória, injusta, violadora dos direitos dos trabalhadores ao privilegiar uns trabalhadores em detrimento de outros da mesma entidade patronal e que apenas serve os interesses de quem mais recebe e tem mais poder reivindicativo.
A questão que se coloca é: só deverão ser impeditivos de inscrição os salários em atraso que dizem respeito aos jogadores ou o de todos os outros trabalhadores dos candidatos a participar nos campeonatos profissionais?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Até que ponto ...

Passaram-se já vários dias sobre o jogo com o Marítimo e questionamo-nos, ainda, a razão para que Carlos Brito tenha mantido Candeias em jogo.
Candeias, que é um excelente jogador, entrou na segunda parte e não conseguiu entrar no ritmo do jogo, parecendo ser uma carta a menos. Apesar disso fez um excelente passe para golo e um centro remate muito perigoso.
Quando da segunda substituição, saída de Livramento, pensamos que todos os que estavam no estádio pensavam que quem ía sair era Candeias. Essa não foi a opção de Carlos Brito.
Em concreto não sabemos o que levou Carlos Brito a tomar a opção que tomou, mas não andaremos muito longe da tese que Carlos Brito pretendeu não "queimar" o jogador, que entrara na segunda parte.
A ser verdadeira esta tese, a da defesa do jogador (e porque não do activo do FC Porto), prejudicou-se claramente o Rio Ave FC.
Tal prejuízo apenas será remediado se no próximo jogo Candeias for titular e aí demonstrar que mereceu a confiança dada por Carlos Brito, com uma grande exibição, se possível com golos.
Vamos todos apoiá-lo, porque ele é, sem sombra de dúvida, um excelente valor e que ainda poderá dar muito, nesta época, ao Rio Ave FC.

Que tipo de sorteios ...

A Direcção da LPFP aprovou levar à Assembleia Geral um novo modelo para o sorteio dos jogos da próxima época desportiva.
O modelo proposto impõe condicionantes ao sorteio, que deixa, assim, de ser puro.
A preocupação é a de levar mais gente aos estádios, que na mesma jornada não exista na mesma localidade mais do que um jogo da mesma competição, que os grandes não joguem entre si nas primeiro quatro jornadas.
A intenção é claramente positiva. A questão que se coloca é de se saber se a troco de se aumentar o público presente nos estádios, não se estará a hipotecar as legítimas ambições dos participantes, já que o sorteio puro trás muito mais igualdade entre os concorrentes, sabendo-se que muitos dos que entram na prova dependem de um bom ou mau calendário (veja-se o do Rio Ave FC desta época - que do aspecto desportivo foi mau e se está a pagar essa factura).
A pergunta é: sorteio puro? Ou sorteio condicionado?

terça-feira, 10 de março de 2009

LPFP reuniu a sua direcção ...

A Direcção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional reuniu ontem. O Rio Ave FC, membro efectivo da direcção, fez-se representar pelo Presidente da Direcção e por um Vice-Presidente e o Secretário Geral.
Pelo que vem na comunicação social da especialidade, foi aprovado o calendário para a próxima época desportiva, bem como as condicionantes do sorteio (o qual deixa de ser puro e são intoduzidas muitas condicionantes). Foram, também, aprovadas as condições que serão exigidas aos participantes para se inscreverem para a próxima época desportiva. Ambos os textos para produzirem efeitos terão que ser aprovados em próxima reunião da Assembleia Geral da LPFP.
Os textos aprovados levantam algumas questões que nas nossas duas próximas mensagens iremos tentar colocar a debate.
Aqui importa realçar a composição dos representantes do Rio Ave FC na reunião (terão aproveitado para, finalmente, concretizarem a transferência de Miguel Lopes para o FC Porto, Sad? O FC Porto, Sad ainda nada comunicou à CMVM, por isso ...).

segunda-feira, 9 de março de 2009

Expectativas ...

O futebol tem cenários deveras curiosos.
O Rio Ave FC cedeu um empate caseiro e arrisca-se a no fim da jornada estar acima da linha de água, sendo certo que deixou o último lugar.
Mas o que parece ter acabado por ser um resultado positivo, pelo menos em termos classificativos, se analisado com mais atenção, dar-nos-á alguma preocupação. Neste momento o Rio Ave FC é o competidor da Liga Sagres com mais pontos negativos (veja-se a pontuação do jornal O Jogo). Para se corrigir a situação é necessário conquistarem-se pontos fora de casa, se possível já na próxima jornada.
O Rio Ave FC, por outro lado, apresta-se a nesta época não ter problemas salariais com os seus colaboradores, já que parecem que estão garantidas as quantias suficientes para o cumprimento integral dessas obrigações - para o que foi importante as transferências do jovem Alípio e da promessa Miguel Lopes, ambos vindos do anonimato e que chegaram a Vila do Conde fruto do trabalho e da prospecção feita pelos dirigentes e técnicos do clube.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Não há palavras ...

Depois de uma grande exibição do Rio Ave FC perante um Marítimo que apenas procurou o empate, não há palavras que expressem os nossos sentimentos
A equipa está de parabéns pelo muito que jogou e demonstrou à saciedade que tem lugar na Liga Sagres, basta perder o medo. A maioria das outras equipas não são melhores, como hoje se viu.
Imaginamos os estado de espírito da equipa e como devem estar a sofrer os directores. Para todos eles uma palavra de conforto, bem a merecem.

Olé, Olé, Olé ...

Dentro de duas horas e meia deslocamo-nos para o Estádio (dos Arcos) para apoiar o Rio Ave FC neste importante jogo de futebol com o Marítimo.
Durante os 90 minutos, mais os do prolongamento concedidos pelo árbitro, independentemente do que se for passando no desenrolar do jogo, teremos apenas um objectivo: apoiar incondicionalmente a nossa equipa.
Negativismos serão deixados em casa. No Estádio apenas pensamentos positivos.
Na nossa opinião o Rio Ave FC é melhor do que o adversário e os jogadores que o mister destacar para o jogo vão prová-lo em campo.
Olé, Olé, Olá,
O Rio Ave é o melhor que há!
Rio Ave, joga p'ra frente,
Marca um golinho para animar a nossa gente!
Estes serão alguns dos cânticos de apoio.
Vamos ensaiar - não é difícil - e no jogo todos os adeptos deverão cantá-los a plenos pulmões.

quinta-feira, 5 de março de 2009

A pouco mais de 24 horas ...

Falta pouco mais de 24 horas para que o Rio Ave FC defronte o Marítimo em Vila do Conde.
Normalmente o Rio Ave FC tem conseguido, em Vila do Conde, resultados positivos perante o clube madeirense e este ano não fugirá à regra.
A Direcção do Rio Ave FC aprovou a entrada grátis para as senhoras, por neste fim de semana ser o dia mundial das mulheres. Boa iniciativa, pois elas são adeptas muito mais interventivas no apoio à equipa durante o jogo. Esperemos que o tempo ajude.
Todos juntos apoiaremos a equipa para que alcance a vitória e ficarmos acima da linha de água.
Vamos ao Estádio. Vamos apoiar o Rio Ave FC.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Quem sai aos seus ...

No JN de hoje (última página) destaca-se o nome de um vilacondense, enaltecendo a sua qualidade na actividade que exerce.
O Dr. João Bernardes, obstetra de profissão, é um vilacondense que está considerado como o melhor do mundo na área de cardiotocografia. Para muitos dos sócios e adeptos do Rio Ave FC este vilacondense nada lhes diz, mas se referirmos que é filho do ilustre sócio e médico do clube, Dr. Teófilo Bernardes, percebem facilmente o destaque aqui por nós dado.
Para nós, neste blogue, também o seu pai, Dr. Teófilo Bernardes, é o melhor (sem desprimor para todos os outros que serviram o clube) do mundo, pelo tempo que serviu e serve o Rio Ave FC altruisticamente, pelo que ao longo dos anos, e sempre que necessário, ajudou o clube (principalmente nos períodos de crise financeira e directiva), pela dedicação e carinho que nutre pelo Rio Ave FC.
Por tudo isto, aqui destacamos um vilacondense da raíz (filho) e outro por adopção (pai), como bons exemplos para Vila do Conde e o Rio Ave FC.

Pensar Rio Ave FC nove ...

Designa-se para hoje o tema: activos e passivos.
Fomos confrontados com notícias sobre a situação financeira dos tr~es principais emblemas do futebol nacional. Os respectivos administradores desvalorizaram os passivos apresentados, argumentando que os seus activos (valores dos jogadores e estádios) se avaliados à data de hoje são manifestamente superiores aos passivos.
A verdade é que esses emblemas, e outros, passaram de clubes a sad's (muitos por causa dos passivos que os clubes apresentavam e poderia haver dificuldades de inscrições), e estas rapidamentese endividaram.
Tudo se resume a engenharias financeiras.
O Rio Ave FC, que não se constituiu em sad, tem um passivo relativamente baixo (comparativamente com a maioria dos emblemas que disputam os campeonatos profissionais), honrando os seus compromissos (por vezes, é certo, com atrasos, mas acaba por cumprir).
A questão que se coloca é: vale a pena o Rio Ave FC aumentar o seu passivo (mesmo que a coberto de que os activos o cobrem) para consituir uma equipa que dispute os campeonatos profissionais sem as aflições de descida? (Como já aconteceu no passado) Ou é preferível manter um passivo baixo e ser-se um crónico candidato ao sobe e desce?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Pensar Rio Ave FC oito ...

O tema para se pensar é: como recuperar psicologicamente a equipa profissional.
O Rio Ave FC está a lutar titanicamente para se manter na Liga Sagres. Todos tinhamos e temos a consciência das dificuldades para se atingirem os objectivos. Cinco a seis equipas disputam semana a semana, ponto a ponto, a manutenção.
Numa semana é a euforia, na outra a tristeza. É dificilimo descolar do último pelotão. Ninguém dá tréguas a ninguém.
Por vezes não chega só treinar muito e bem. Por vezes é necessário que os jogadores acreditem no seu valor (que o têm, como já o demonstraram em alguns jogos). O que falta? Confiança?
Será que se deve caminhar no sentido de no grupo de trabalho se ter algum psicólogo, ou essa tarefa deve continuar a cargo das equipas técnicas?