domingo, 27 de setembro de 2009

Dois em um ...

Ontem o Rio Ave FC jogou em simultâneo dois jogos: os profissionais no relvado natural e os juniores (amadores) no relvado sintético. A opção pareceu-nos errada. Durante o jogo dos profissionais apercebi-me que foi a melhor decisão: tão fraco, péssimo foi o jogo entre profissionais que quem quisesse apreciar um bom jogo, pelo preço de um só bilhete, bastava ir para a bancada nascente e olha aqui, olha ali. E o que se viu? Muitos adeptos (pura e simplesmente) viraram as costas aos profissionais, foram apreciando o jogo dos juniores, que perante o Penafiel conquistaram os três primeiros pontos e marcaram três golos.
O jogo entre os profissionais (Rio Ave FC e Académica, refiro-me aos dois em simultâneo) envergonha quem o jogou, quem o orientou e até a quem assistiu ao mesmo. Perante o espectáculo produzido convém falar da arbitragem: foi a melhor equipa em campo (terá errado um vez (?), mas as outras erraram o tempo todo. Por isso ...
A opção dos dois jogos em um foi, por isso, uma boa opção.
Positivo mesmo foi o bom tempo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Obrigado ...

O Rio Ave FC ganhou ao Belenenses com um golo de Chidi.
O jogo teve noventa e poucos minutos que pareceram uma eternidade - nunca mais acabava.
Quando o árbitro apitou para o final, apesar de ter errado principalmente ao não marcar uma grande penalidade a favor do Rio Ave FC, mesmo a acabar o jogo, gritei bem alto: OBRIGADO!
Acabara-se-me o sofrimento. Dei por mim a pensar: aguentar um jogo destes até ao fim, noventa e tal minutos, só para masoquistas. Felizmente não fui o único, havia mais perto de mil que ali estavam (se era doença, era colectiva - senti-me bem melhor).
Ufa que ser adepto de futebol em Portugal, custa mesmo, tão maus espectáculos temos que assistir.
E ainda o passam na televisão em canal bloqueado. Não sei se a ERC não tomará alguma atitude (como fez ou ameaçou fazer com um programa da SIC).

domingo, 20 de setembro de 2009

Ilusões ...

A deslocação do Rio Ave FC a Paços de Ferreira saldou-se por um ponto, merecido e plenamente justificado. O Rio Ave FC soube aproveitar o desnorte que desde o início do jogo se apoderou dos pacenses - que em nenhum momento se encontrou - parecendo uma equipa à procura do seu fio de jogo.
O jogo, em si, como a grande maioria dos que se disputam em Portugal, foi fraco, sem emoção, poucos remates às balizas, os guarda-redes com pouco ou nenhum trabalho, sensaborão para quem está a assistir, apenas as "bocas" dos adeptos dão para animar a malta.
O Rio Ave FC no seu jogo calculista, mais vale um ponto do que nenhum, marcou por Adriano num livre (em tudo idêntico ao que marcou ao Setúbal), tendo perdido uma ou outra oportunidade (por Zé Gomes, Bruno Gama e Gaspar).
O Paços de Ferreira marcou numa grande penalidade (do local em que estava não dava para ver se a falta foi ou não bem marcada -estava do lado e na área contrário ao do lance), pouco fez para merecer sequer o empate (foi muito fraco).
Positivo: Fábio Faria (o melhor em campo, encheu o campo com a sua presença e eficiência), Wires e Vítor Gomes. O número de adeptos vilacondenses que se deslocaram a Paços de Ferreira. A conquista de mais um ponto.
Negativo: o futebol praticado por ambas as equipas(mau , muitas perdas de bola, futebol inconsistente com muito jogo a meio de campo, com poucos -raros - remates à baliza, com a maior responsabilidade a caber à equipa visitada).

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Doping ...

Infelizmente o desporto luso não se livra do clima de suspeição do doping.
Para os adeptos do futebol, felizmente, não se conhecem casos de atletas que tenham sido apanhados nas malhas desse flagelo.
O desporto rei em Portugal - o futebol - felizmente tem passado incólume de todas as suspeições: os tribunais vão chegar à conclusão que não há, nunca houve e concerteza nunca haverá - corrupção, as escutas são meios ilegais de prova, os clubes ou seus representantes não compram, nem vendem resultados (nem para ganharem, nem para perderem). Todos os jogos são de um clareza e limpeza a toda a prova. Andam aí uns detractores que só pensam em fazer mal ao futebol.
Tudo vai bem no reino dos deuses. Há "estrelas" no ar. Só não as vê quem não quer (basta ir para a beira mar durante as primeiras horas da noite e é tão fácil e bonito vê-las e apreciá-las. Só se tem de olhar para o ar).
Ainda bem que no futebol lusitano tudo vai bem.

domingo, 13 de setembro de 2009

Bom ...

O Rio Ave FC fez a melhor exibição desta época 2009/2010. O jogo começou com uma toada morna: o Nacional precisava de pontuar (de ganhar) e o Rio Ave FC sabendo disso, deu a iniciativa do jogo ao adversário e esperou, esperou até dar a estocada final. O jogo desenrolava-se a meio campo, sem espaços para uma e outra equipa, e parecia que ia continuar assim. Até que ...
na Bancada Central Coberta dá-se um sururo. Existem ameaças e quando todos os espectadores para aí apontavam o olhar, certamente esperando que os adeptos chegassem a vias de facto, eis que o Rio Ave FC aproveita a desatenção (certamente os jogadores do Nacional também estavam para aí a olhar) dos defesas alvinegros e João Tomás, sem ninguém por perto faz o primeiro golo. Muitos dos espectadores não viram o golo. Daí até ao fim da primeira parte, tudo na mesma. Na segunda parte o Nacional entra mais afoito e aproxima-se da baliza verde e branco, mas sem grande resultado. Até que, na mesma zona do estádio da bancada dá-se novo sururo. O árbitro assistente erra ao marcar um lançamento da linha lateral a favor do Nacional (pertencia ao Rio Ave FC). O jogador do Nacional quer fazer o lançamento rápido, coloca a bola ao alcande de Vítor Gomes que vai por ali fora, todos atónitos a olhar para ele, e perante o guarda redes dos visitantes marca um grande golo. O jogo podia ter acabado aí, não fosse a expulsão directa de André Vilas Boas. Mas mesmo assim o Nacional já não tinha qualquer capacidade de reacção.
Notas positivas: Vítor Gomes (de longe o melhor); Fábio Faria (cumpriu no seu lugar de defesa esquerdo e fez a dobra aos dois centrais, numa rara oportunidade do Nacional); João Tomás (pelo golo que marcou, soube estar no sítio certo, no momento certo).
Uma palavra para Carlos Brito: mestre no saber esperar pelo momento certo, leu bem o jogo, antecipou certeiramente o modo como o Nacional ia jogar em Vila do Conde.
Dúvidas: um lance na área vilacondense. Sidney atropela um adversário? Estava longe e, por isso, não tenho certezas, mas que pairaram dúvidas nos que estavam ao meu redor, lá isso é verdade.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Triste ...

Fui levantar o meu novo cartão de associado.
Gostei do design e combinação das cores. Bem concebido. Parabéns a quem os idealizou e concebeu.
Quando me entregaram o cartão fiquei, surpreendentemente, triste. Fiquei com um número inferior ao que tinha, aproximadamente mil números abaixo. Das três uma: ou faleceram muitos sócios (e isso deixa-me triste), ou pelo menos mil sócios desistiram/deixaram de pagar as quotas (e isso deixa-me igualmente triste); pode haver uma terceira explicação: um misto das duas situações (e também isso me deixa triste).
Mas parece que houve quem descesse mais. Ouvi falar de mais de dois mil e quinhentos a três lugares. Será verdade? Se for, arrisco-me a entrar em depressão.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sócios e sócios ...

O Rio Ave FC está a levar a cabo a actualização do número associados.
Estava previsto, pensamos que não foi alterado, o prazo até domingo para começarem a distribuir os novos cartões.
Vai ser interessante (esses dados a Direcção de certeza que já os possui) saber o número real de sócios, e entre esses quais os mais fieis, se os primeiro mil ou os que entretanto foram entrando.
Por cálculo dos sócios presentes nos jogos prevemos que o número não andará muito longe de dois mil a no máximo, dos máximos, dois mil e quinhentos.
Se assim for, várias questões se levantam, entre elas as seguintes:
1ª) quais as razões do distanciamento do clube com os vilacondenses (não só dos da sede, mas de todo o concelho)?;
2ª) um clube com cerca de dois mil a dois mil e quinhentos sócios pode sobreviver numa competição profissional, cada vez com custos mais elevados?;
3ª) de que tipo e onde se vão encontrar receitas para fazer face a orçamentos de vários milhões de euros?;
4ª) que futuro terá o clube?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Santa Casa nos valha ...

O Tribunal Europeu veio dar razão às pretensões da Santa Casa relativamente à promoção e publicidade sobre os jogos ditos de fortuna e azar, no diferendo que mantém com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (contrato de patrocinador oficial dos campeonatos profissionais).
Convém relembrar que também os tribunais portugueses têm vindo sitematicamente, tanto quanto se sabe, a dar razão à Santa Casa.
Se se confirmarem as notícias hoje divulgadas, parece-nos que os contratos que vários clubes celebraram nesta época com a Betclic, um dos quais o Rio Ave FC, poderão ser objecto de recurso à via judicial por parte da Santa Casa (segundo esta até já propôs uma providência cautelar).
Se assim for e os tribunais continuarem a dar razão às pretensões da Santa Casa, só a Santa Casa nos pode valer.
E já agora, o que irá a contecer aos campeonatos profissionais se a Santa Casa exigir indemnizações avultadas à Liga Portuguesa de Futebol Profissional?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Primeiro balanço ...

Ao fim das três primeiras jornadas o Rio Ave FC cumpriu amplamente os objectivos: uma vitória em casa e dois empates na qualidade de visitante. De permeio deslocou-se à cidade de Ferrol e venceu a competição. O Rio Ave FC tem cinco pontos, dois deles positivos por terem sido conquistados fora, ainda por cima com adversários directos, são elucidativos do bom momento que se vive em Vila do Conde.
O reinício do campeonato, após a paragem de duas semanas, prevista nos regulamentos da competição, e por isso mesmo contemplada na planificação da época, será um marco importante, pois poderá ser a força motora para uma época tranquila - aposta definida pelos dirigentes, treinadores e jogadores (alguns, Jefferson, Carlos, apostam em algo mais ...) para a época 2009/2010.
Revelações, pela positiva, neste início de época: Fábio Faria e Wires (pena a expulsão).
Confirmações do seu valor: Sílvio, Gaspar, André Vilas Boas e Bruno Gama.
Estranhamente no banco: Vítor Gomes (quando entra, notam-se melhorias no rendimento da equipa).
Jogadores que poderão trazer, se necessário, mais valias financeiras ao clube em Janeiro próximo: Sílvio (se mantiver a regularidade que tem patenteado), Fábio Faria (o seu empresário terá que trabalhar bem a sua promoção) e Bruno Gama (este o que poderá ter mais e melhores condições para sair).

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Algo de errado? ...

Ou a comunicação social está errada ou os serviços da LPFP não estão a funcionar correctamente.
A comunicação social refere que o Rio Ave FC inscreveu no último dia apenas o atleta Bruno Fogaça.
No site da LPFP no plantel do Rio Ave FC não aparece o nome do recém contratado Franco Parodi.
Portanto, ou o Rio Ave FC inscreveu os dois atletas no último dia de inscrições (e a informação dada pelos órgãos de comunicação social está errada) ou os serviços da LPFP não têm os dados actualizados (será que já foi inscrito e estão ainda à espera do certificado internacional e, por isso, não consta ainda da lista definitiva?).
Também poderá ser (o que não acreditamos de maneira alguma) que o Rio Ave FC acabou por não inscrever o atleta Franco Parodi.