segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Assembleia Geral ... "o que não vi ..."

Foi das Assembleias Gerais do Rio Ave FC das mais pacíficas a que assisti nos últimos quatro anos (terá sido pela ausência de associados que foram directores no mandato imediatamente anterior ?).
Face ao Plano de Actividades apresentado, que se limitava a descrever as carências do clube, apresentando uma radiografia das infra estruturas (o que será importante para os corpos sociais que porventura venham a ser eleitos no acto eleitoral de Novembro próximo), não havia motivo para grandes discussões. E assim sucedeu.
Quanto ao Orçamento para 2008/2009 o valor apresentado com os custos de pessoal, nomeadamente treinadores e jogadores, é baixo comparativamente com a maioria dos participantes na Liga Sagres. A única questão que se poderia colocar é se mesmo assim, as receitas vão corresponder ao previsto e chegarão para suportar as despesas, no valor global de cerca de três milhões de euros (muito longe dos, por exemplo, vinte e cinco milhões previstos pela Sporting, Sad).
O que não vi foi (pode ser impressão minha, reconheço) uma união entre o Presidente da Assembleia Geral e o Presidente da Direcção. Entraram separados, saíram separados (parece-me que nem se cumprimentaram). Será porque Paulo de Carvalho já afirmou que não se recandidata em Novembro? Será que o Engº Mário Almeida não concorda com o rumo que o clube levou nestes últimos quatro anos? Com a gestão implantada por Paulo Carvalho? Perante isto não foi de estranhar a intervenção na Assembleia Geral do associado 2259, João paulo Meneses (normalmente bem informado) que sentia um certo desânimo (referiu "pessimismo") quanto ao futuro da equipa (prontamente desmentido - verdade seja dito - pelo Presidente da Direcção e pelo Presidente da Assembleia Geral - este referiu, inclusivé, que se tivesse essa percepção, convocaria uma Assembleia Geral para tomar as medidas adequadas (passaria pela destituição da Direcção?).
O que gostaria de ter visto era mais associados, cerca de cinquenta, na Assembleia Geral e mais intervenções (aqui me penitencio por entrar mudo e sair calado, apesar de atento). Tal era sinal de vitalidade e de que os associados se estavam a movimentar para, em conjunto, encontrarmos soluções para o próximo futuro directivo do clube.

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