O Eng.º Mário Almeida, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral, em entrevistas dadas no início da época desportiva de 2008/2009, referiu (se bem que por outras palavras) que:
1. não estava preocupado com a sucessão de Paulo Carvalho;
2. na planificação do plantel, não se deveria entrar em loucuras, ter-se contenção, e simultaneamente constituir-se uma equipa competitiva.
A verdade é que o plantel do Rio Ave é dos mais baixos da Liga Sagres e os resultados alcançados têm sido excelentes - na verdade acima das previsões mais optimistas.
A passagem à fase seguinte da Carlsberg e os resultados alcançados na Liga Sagres são o exemplo da BOA GESTÃO de Paulo Carvalho e de Paulo Fangueiro.
Corresponderam ao que lhes foi pedido pelo Presidente da Assembleia Geral.
Mais não fosse, em fim de mandato, deveria ser publicamente relevado o excelente trabalho que ambos desenvolveram - o que parece, infelizmente, que não está a acontecer (basta ver o que hoje se passou na Tribuna Presidencial).
A ingratidão pode ser grande, mas todos os que sentem o clube e o vivem semana a semana, sabem que ele está bem melhor do que à quatro anos atrás.
4 comentários:
Parece que apenas apareceu uma lista concorrente ao próximo acto eleitoral.
A herança deixada pelo elenco directivo em fim de mandato - composto essencialmente por Paulo Carvalho, Alexandrina Cruz, Vítor Carvalho e Paulo Fangueiro - os restantes pouca ou nenhuma visibiliddae tiveram (talvez por pouco ou nada fazerem)- é enorme:
prestígio nas instâncias do futebol português, situação financeira bem melhor do que a que existia quando assumiram os destinos do clube, salários em dia, impostos pagos - pelo menos até Julho passado -, uma equipa barata a competir em pé de igualdade com os grandes emblemas nacionais, uma equipa técnica de Vila do Conde e com custos reduzidos, aumentaram o património do clube (sintético, balneários e gabinetes novos nas camadas jovens, cadeiras no estádio, carrinhas para transporte dos jovens atletas do clube, etc.).
Os candidatos ao próximo acto eleitoral - com uma grande percentagem de pessoas ligadas à construção civil - têm uma tarefa grande pela frente (não quereria estar na pele deles) - ainda por cima os resultados não têm ajudado nada (com excepção do da Taça de Portugal, prontamente aproveitado pelos detractores).
Por último uma simples pergunta (responda quem souber): porque razão os elementos mais preponderantes da actual Direcção saem, ficando apenas Alexandrina Cruz?
Paulo Carvalho foi o salvador do Engº Mário Almeida: pegou no clube quando todos fugiram, constitui uma equipa sólida, trabalhou diariamente no clube (era vê-lo no futebol profissional, nas camadas jovens, no futsal) e deixa o clube como um "brinco" (o sintético foi fundamental para o desenvolvimento dos jovens e da criação das escolinhas - grande sucesso), correspondendo às melhores expectativas de todos o sócios.
Saibam manter a estabilidade actual e temos equipa para não ter preocupações nesta época, e com activos possíveis de serem rentabilizados (Miguel Lopes e Sílvio, por exemplo).
Considerar-se o maior rioavista de todos, não é secar todas as plantas que vão surgindo no clube. É acarinhá-las, apoiá-las, ensiná-las, apará-las, deixá-las desenvolver-se e crescer.
Não é isto que se tem visto no último ano no Rio Ave.
O que acontecerá ao clube quando o maior rioavista, por qualquer razão, não poder colaborar com o clube?
Este filme que nos está a ser transmitido, é uma repetição (má) do passado.
só pena que tenham ganho na secretaria como escreve um conterraneo: http://avenidacentral.blogspot.com/2008/10/jogar-na-secretaria.html
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