O jornal O Público traz um interessante artigo sobre os direitos televisivos relativos ao "mundo" do futebol português.
Do aí referido nota-se uma enorme disparidade entre as receitas que os vários clubes recebem. Todos percebemos que na partilha desse bolo tem de se ter em conta a grandeza dos clubes, as audiências, etc. etc.. Contudo não nos podemoes esquecer que os jogos dos "grandes" e dos "médios" só dão porque jogam com os "pequenos". Estes também fazem parte dos jogos com grande audiência. Então porquê manter-se a actual disparidade na distribuição dessas receitas? Em primeiro lugar porque os clubes não negoceiam os direitos televisivos num todo e fazem a distribuição internamente. Como bons portugueses que somos, cada clube/sad negoceia directamente. E aí, claramente, os clubes ditos "pequenos" ficam a perder.
Numa altura em que a LPFP anda a pugnar por campeonatos em que não haja distorção da concorrência (luta contra os salários em atraso, orçamentos de base zero e rigoroso cumprimento dos pressupostos financeiros, etc.) seria bom que se regulasse esta receita, que a mesma fosse negociada pela LPFP, nem que essa obrigatoriedade fosse só daqui a cinco, dez ou quinze anos (e isto porque como se sabe os contratos já existentes são de médio e longo prazo e existem emblemas que já receberam por conta de anos futuros).
Este raciocínio tanto vale para a Liga Sagres como para a Liga Vitalis.
No interesse da competição, de mais e melhor futebol profissional em Portugal haja coragem de mudar.
1 comentário:
O Benfica já veio afirmar que é contra a venda global dos direitos telivisivos. Por isso ...
Ass: Flávio Costa
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