segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Quem com ferros mata ...

O Rio Ave FC no jogo com o Guimarães provou do seu próprio veneno. E quem com ferros mata, com ferros morre.
Ambas as equipas, como é apanágio do bom futebol lusitano, apostou no erro do adversário. E a equipa que primeiro errou foi o Guimarães. Normalmente essa situação é fatal, o Rio Ave FC não costuma desperdiçar. Só que existe sempre uma primeira vez e ela aconteceu contra um frágil, tímido e receoso Guimarães. Ao intervalo o Rio Ave FC merecia estar a ganhar, porque foi a equipa que menos errou nesse período de jogo, apesar de ter tido (pareceu-nos) muito pouca posse de bola. Na segunda parte a sorte bafejou o Guimarães, quer pelo lance fortuíto que deu o golo (de bola parada), quer por o árbitro não ter marcado uma grande penalidade (para nós indiscutível) a favor do Rio Ave FC, quer ainda pela bola ao poste enviada pelo Sílvio a dois minutos do final.
O resultado é, por isso mesmo, injusto para o Rio Ave FC, mas o que assistimos foi ao futebol português no seu estado puro: duas equipas que se preocuparam em não perder, esperar até à exaustão pelo erro adversário e aí tentar dar o golpe final. Foi mais feliz o Guimarães. A emoção, essa andou bem longe do estádio e o público bem merecia que ela existisse para poder aquecer, gritando e batendo palmas, dado o frio que estava (mas nem isso motivou as duas equipas).
Positivo: Fábio Faria, Sílvio, Wires e Chidi (o melhor avançado).
Negativo: a derrota (imerecida).

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