terça-feira, 27 de abril de 2010

E não é que ...

Para se garantir a manutenção na Liga Sagres bastarão apenas 25/26 pontos. Dificilmente o Leixões ganhará os dois jogos que lhe resta fazer.
A ser assim, é um claro inequívoco que a competição foi fraca. O que não é de estranhar: a maioria dos clubes participantes praticou ao longo de toda a época um futebol pobre, demasiado pobre para profissionais pagos a preços elevados (comparativamente com outras actividades). E o resultado de tudo isto é a menor afluência de público nos estádios (com excepção do Braga - belíssimo campeonato - e do (justamente) eufórico Benfica ).
O público tinha razão em não assistir, ao vivo, à grande maioria dos jogos: má qualidade técnica e competitiva.
E a afluência do público ainda não é menor, porque muitos dos que assistem à maioria dos jogos não pagam: são borlas de patrocinadores, são borlas de dirigentes, são trocas de bilhetes, etc. Público pagante na maioria dos jogos praticamente não existe (são algumas dezenas de pessoas).
Como é possível a sobrevivência?
Todos nós, adeptos, os dirigentes, os treinadores e os jogadores temos que repensar rapidamente sobre o que pretendemos desta indústria do futebol. É que se continuar como esta época, o distanciamente entre quem compete e quem assiste poderá ainda aumentar mais. Futebol sem espectadores não é a mesma coisa.

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