Jogo grande em Vila do Conde, com a recepção do FC Porto, nada mais nada menos que o campeão em título. Mas grande em quê?
Os adeptos azuis e brancos em termos de quantidade foram uma desilusão - total fracasso dos seus adeptos no apoio à equipa. No final do jogo ouve aplausos para os jogadores e apupos para o treinador. Além disso eram poucas centenas. Atrevo-me a vaticinar que a será a quinta ou sexta assistência (Benfica, Guimarães, Sporting, Leixões, Braga e Trofense facilmente trarão mais apoio ao Estádio do Rio Ave).
A equipa, ou não analisou o jogo do Rio Ave com o Benfica, ou pensava que eram favas contadas. Em ambos os casos terá aprendido que a humildade, união, coesão e entreajuda podem valer mais que um conjunto de jogadores que valem (pelos menos pagaram por eles) milhões de euros. Um exemplo: Rodriguez custou cerca de sete milhões de euros - dava para pagar duas épocas a equipas do Rio Ave, e ainda sobravam euros para comprar um belo autocarro e carrinhas para as equipas jovens.
O zero a zero final premeia a atitude do Rio Ave e penaliza a do Porto.
Um lance deixou-me algumas duvidas, livre do Porto, bola no poste e Gaspar terá tocado a bola com o braço - mas isto não desculpa o empate, já que o Rio Ave mereceu-o, pelo que lutou, pelo empenho, pela qualidade de passe e posse de bola que apresentou, por nunca ter perdido o norte.
Meu destaque para os vilacondenses: Paiva, Sílvio, Gaspar, Bruno Mendes, Miguel Lopes, André Vilas Boas, Livramento, Delson, Niquinha, Evandro, Chidi, Tarantini, Semedo e André Carvalhas - todos os que jogaram, merecem destaque pelo seu colectivismo.
Sem comentários:
Enviar um comentário