A época 2008/2009 ainda não acabou. Não temos quaisquer dúvidas que a classificação final ainda não está decidida.
Alguns vão lutar, agora, ao nível dos regulamentos. Alterá-los será uma das próximas batalhas a que os dirigentes dos clubes ser chamados, tudo em nome do princípio da lealdade e da sã concorrência da competição. Alguns clubes vão ter a seu lado o sindicato dos jogadores, numa clara simbiose e "oportunismo" de ocasião. Os argumentos vão ser variados. Vamos assistir ainda a muita confusão e discussão. Os orgãos jurisidicionais vão ser chamados a intervir, vai haver recursos e mais recursos como é característica no futebol luso.
Só que, infelizmente, as soluções apontadas não resolvem o problema do futebol profissional - criação de deficite crónico do negócio futebol. Vejam-se os passivos dos clubes. Veja-se quem mais deve. Infelizmente o problema do nosso futebol não é, só, os salários em atraso dos jogadores. Esse é um dos problemas, mas os outros credores? Funcionários, treinadores, fornecedores, parceiros institucionais (sejam empréstimos de dirigentes, sejam quaisquer outros), instituições bancárias, orçamentos elaborados sabe-se lá com que bases (em função das receitas previstas ou antes em função das despesas? As equipas constroiem-se em função das receitas ou antes fazem-se orçamentos em função da equipa que se vai contratar?), etc.
O campeonato ainda não acabou.
Felizmente, e graças ao trabalho desenvolvido, o Rio Ave FC não entra, directamente, nesta guerra. Mas a sua opinião, o seu voto (dois na Assembleia Geral da LPFP) pode ser, ou antes, é decisivo para o futuro do futebol português.
1 comentário:
Tirou-me as palavras da boca.
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