A Direcção do Rio Ave FC, no âmbito das comemorações do 70º aniversário, estipulou este dia para debater o futuro do clube. Iniciativa de louvar e a repetir no futuro.
Pelo que me apercebi a agenda é aberta, pelo que pode-se falar de tudo, o que poderá fazer com que não se fale de nada. Tudo depende da qualidade dos participantes e da informação que, pela Direcção, seja disponibilizada no momento.
Porque acredito na iniciativa e nos directores do Rio Ave FC, vou estar presente.
Mas para que possa ter uma participação activa será necessário que se preencham vários requisitos, nomeadamente que antes do debate sejamos informados:
1. se a direcção está coesa ou não;
2. da situação financeira do momento. Qual é o passivo actual;
3. de quais as receitas previstas para a próxima época desportiva;
4. quais são os activos do clube.
E estas informações são importantes porquê? Porque sem elas estaremos a construir castelos de areia, que aos primeiros ventos se desmoronam.
A vida ensinou-nos que o futuro começa com os primeiros e pequenos passos. E só devemos caminhar em frente quando estão alicerçadas as bases.
Falar-se-á, com toda a certeza, da formação (que é vital para o futuro), mas o problema é saber que formação e se o conceito que for estabelecido pode ser mudado ao sabor de futuras direcções. Falar-se-á do estádio, remodelação ou novo. Falar-se-á da necessidade da aproximação do clube aos vilacondenses (mas o problema é saber como, porque muito já foi tentado e pouco conseguido). Tudo isso é importante para o nosso ego. Mas sem termos uma base segura, o amanhã poderá ser (como noutros clubes tem vindo, infelizmente a acontecer) muito sombrio.
Vamos pensar Rio Ave FC.
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