O futuro do futebol profissional não se compadece com amadorismos, seja dos atletas, seja dos treinadores, seja dos funcionários, seja dos directores.
Não mais será possível fazer-se uma gestão casuística, em que uma ou duas horas por semana chegam para gerir o sector.
As reinvindicações são muitas e as obrigações não param de crescer.
Os directores terão de disponibilizar muito do seu tempo, normalmente a horas em que estão nos seus empregos, e isso exige ou flexibilização do horário de trabalho, ou perda de horas de trabalho, ou não se dar atenção às questões dos clubes.
Mas numa estrutura profisisonal, como já é a dos jogadores e treinadores, não se percebe porque é que só têm obrigação de estar nas instalações do clube uma parte do dia, ficando a outra livre para fazerem o que bem entenderem. Porque não terem de comparecer nas instalações do clube, preparando-se para um futuro melhor: obrigando-se a inscrever esses atletas e treinadores em cursos profissionais, e criando condições para que aí tenham as próprias aulas. De uma assentada dava-se-lhes formação (que mais tarde vão precisar) e ocupa-se-lhes o seu tempo livre de uma maneira positiva.
O futuro passa por uma maior formação, mas essa começa nos dias de hoje.
Sem comentários:
Enviar um comentário