A Direcção da LPFP aprovou os requisitos que deverão ser preenchidos para quem queira participar na próxima época nos escalões profissionais. Além dos já actualmente obrigatórios, será também requisito essencial não haver dívidas aos jogadores em Maio do ano de inscrição.
A medida parece-nos certa, trará mais verdade à competição, irá obrigar os participantes a pensarem duas vezes aquando das contratações. Por isso é de apoiar.
A questão que se nos coloca é se os salários em atraso apenas dizem respeito aos jogadores. Ou se também abrangem os treinadores e todos os demais assalariados dos candidatos à competição (treinadores das camadas jovens, médicos, fisioterapeutas, massagistas, roupeiros, motoristas, funcionários das secretarias, técnicos de conta, revisores oficiais de contas, demais funcionários).
É que se assim não for, a medida é discriminatória, injusta, violadora dos direitos dos trabalhadores ao privilegiar uns trabalhadores em detrimento de outros da mesma entidade patronal e que apenas serve os interesses de quem mais recebe e tem mais poder reivindicativo.
A questão que se coloca é: só deverão ser impeditivos de inscrição os salários em atraso que dizem respeito aos jogadores ou o de todos os outros trabalhadores dos candidatos a participar nos campeonatos profissionais?
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