O Rio Ave FC está a lutar titanicamente para se manter na Liga Sagres. Todos tinhamos e temos a consciência das dificuldades para se atingirem os objectivos. Cinco a seis equipas disputam semana a semana, ponto a ponto, a manutenção.
Numa semana é a euforia, na outra a tristeza. É dificilimo descolar do último pelotão. Ninguém dá tréguas a ninguém.
Por vezes não chega só treinar muito e bem. Por vezes é necessário que os jogadores acreditem no seu valor (que o têm, como já o demonstraram em alguns jogos). O que falta? Confiança?
Será que se deve caminhar no sentido de no grupo de trabalho se ter algum psicólogo, ou essa tarefa deve continuar a cargo das equipas técnicas?
3 comentários:
já tenho dito que mais do que tácticas ou treinos intensivos, uma boa preparação psicológica da equipa é hoje em dia essencial para vencer jogos. Mais vale uma equipa de jogadores medianos, motivados para dar tudo em campo do que uma equipa de estrelas sem motivação. Do meu ponto de vista o ideal é ser o próprio treinador a ter essa capacidade de liderança e motivação dos jogadores. Penso que ser outra pessoa que não o treinador, poderá também funcionar, mas não será tão fácil. No entanto, se eu fosse treinador do Rio Ave ou tivesse algum poder de decisão, experimentaria por exemplo por o plantel a ter umas aulas de Yoga. Consegue-se conciliar a parte física com a psicológica, e existem técnicas que permitem lidar com o stress, aumentar o espírito de grupo, aumentar a auto-motivação e consciencializar os jogadores que é possível alcançar os objectivos pessoais e colectivos.
Já na época passada com estes dois posts, penso ter contribuido para pelo menos alguém passar a acreditar:
http://rioavistas.blogspot.com/2008/04/j-s-faltam-2-finais.html
http://rioavistas.blogspot.com/2008/04/motivao.html
e o resultado aqui:
http://rioavefutebolclube.blogspot.com/
Todos reconhecem que a parte psicológica é muito importante e não deve ser descurada. Em princípio a motivação deve partir da equipa técnica, por conviverem todos os dias com os atletas, conhecerem-nos melhor que ninguém e saberem do que cada um necessita. Caso não consigam motivar os jogadores, não me repugna, desde que aceite sem reticências pela equipa técnica, a colaboração de profissionais dessa área.
Já há um profissional a trabalhar nessa área. Não me lembro onde li essa reportagem, mas foi há pouco tempo.
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