sábado, 22 de novembro de 2008

Silêncio durante 24 horas ...

Propositadamente esperamos vinte e quatro horas sobre o jogo com o Leixões para debatermos o desenrolar da partida.
A arbitragem não esteve bem, com prejuízo para ambos os conjuntos, na primeira parte marcou um fora de jogo inexistente ao Ronaldo quando se dirigia isolado para a baliza adversária(estavamos em linha com o lance e não tivemos quaisquer dúvidas da legalidade do lance) e um penalti a favor do Leixões (falta cometida por Bruno Mendes - joga a bola com o braço - parece-nos que dentro da área). Na segunda parte fez uma arbitragem irritante, cortando os lances de ataque do Rio Ave e complicando o que era fácil.
O Leixões está confiante e soube aproveitar bem as bolas que teve dentro da área do Rio Ave, bem como alguns erros individuais dos vilacondenses. Mostrou porque é líder do campeonato (e merece-o).
O Rio Ave incompreensivelmente entrou nervoso, acusou em demasia a falta do Livramento, e demorou tempo a encontrar-se. Positiva a participação do Rogério Matias, chamado pelo que se ouviu no estádio à última hora (por lesão do Sílvio). Intranquilidade de Bruno Mendes e de Paiva. Gaspar esteve ao seu normal e Miguel Lopes tentou fazer o seu jogo, mas não o conseguiu. O meio campo (Delson, Tarantini, Evandro e André Vilas Boas) não conseguiu pegar no jogo durante a primeira parte, não conseguiu fazer as transições que se impunham, perante o meio campo adversário com três elementos mas mais poderosos e rápidos sobre a bola. O ataque ressentiu-se da prestação menos positiva do meio campo e por isso pouco perigo criou.
Os golos (três) foram por erros individuais e não por mérito colectivo - o que é mau para o espectáculo.
A assistência foi escassa para as expectativas criadas nos dias anteriores (oito a dez mil pessoas - casa esgotada), e afinal redundou em cerca de 25% da lotação do estádio.
O nervosismo da equipa estendeu-se aos bancos de suplentes do Rio Ave e no final do jogo, parece que houve algumas expulsões para os vilacondenses.
Este jogo não deve ser esquecido, antes pelo contrário deve ser recordado, para lembrar o que não se deve fazer.
Temos uma semana para nos prepararmos para o jogo com o Trofense, onde todos os sócios do Rio Ave devem estar presentes e apoiar a equipa que bem merece.

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