Na Assembleia Geral do Rio Ave FC de aprovação do relatório e contas da época de 2007/2008, na qual o clube participou na Liga Vitalis assistiu-se à despedida, sentida, do Engº Paulo Carvalho da Direcção. Por seu lado o Engº Mário Almeida, Presidente da Assembleia Geral, enaltecendo o trabalho desenvolvido pelos dez elementos que saiem (mantendo-se na Direcção os restantes dezanove elementos), confessou que no último ano não tem estado em sintonia com as posições assumidas pelo Presidente da Direcção. (O que era visível a olho nu). O Engº Mário Almeida criticou não se ter constituído, ainda, a Comissão para a gestão do novo Estádio, aprovada em Assembleia Geral: um membro da Direcção, um membro da Assembleia Geral e três pessoas indicadas pelos sócios. (Sinceramente não percebi como se fará a escolha dessa comissão, quando e quem a constituirá, já que me parece que não é da competência da Direcção - não faria sentido que fossem pessoas da confiança da Direcção. Não o sendo, a competência é da Assembleia Geral, e, por isso mesmo, do Presidente da Assembleia Geral. A ser assim competia-lhe colocar um ponto na Ordem de Trabalhos e apresentar uma proposta para discussão e deliberação - terá dado um tiro no pé? Não acredito, eu é que terei percebido mal.)
Para além disto, aprovou-se com dois votos contra o relatório e contas e assistiu-se à intervenção de um sócio que entende que o clube está tecnicamente falido.
Carlos Costa, ex-presidente da Direcção, numa atitude surpreendente para quem tem assistido às Assembleias Gerais deste dois últimos mandatos, teve uma atitude conciliatória e declarou que é preciso que todos se saibam unir em torno do clube, pois sem o apoio de todos é muito mais difícil gerir os destinos do clube. Serão meras palavras? Ou antes é um apoiante incondicional dos novos corpos sociais?
O futuro o dirá.
O Presidente da Direcção, num discurso bem elaborado, despediu-se dos associados e agradeceu o apoio que ao longo da sua vida de dirigente teve, nomeadamente do Engº Mário Almeida e dos dirigentes que o acompanharam nos seus vários mandatos. Prometeu colaborar com a nova Direcção.
De salientar a presença de António da Silva Campos e de Henrique Maia, os dois homens fortes do futuro elenco directivo, que perante o que presenciaram (mais do que o que foi dito) têm razões para estarem preocupados: a ingratidão existente para com os ex-dirigentes tem sido no Rio Ave uma regra de ouro. Promessas no início e afastamento no fim.
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