segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Análise dos números ...

A postura do Rio Ave FC na Liga Sagres, nesta época, é possível de várias leituras.
Uma delas é a que se prende com o fim do mandato da anterior direcção e o início do mandato da actual direcção. Isto é, a prestação da equipa até 11 de Novembro e após o 11 de Novembro de 2008.
Vejámos:
  1. até 11 de Novembro de 2008: Empates em casa com o Benfica e Porto, fora com o Marítimo, Vitória em casa com o Paços de Ferreira, Derrotas em casa com o Sporting e fora com a Académica e Setúbal. Ao todo sete jogos, seis golos marcados e cinco sofridos, seis pontos conquistados. Quatro jogos em casa, três deles com Benfica, Porto e Sporting (cinco pontos conquistados, Paços de Ferreira);
  2. após 11 de Novembro de 2008: Empate fora com o Nacional, Vitória em casa com a Naval e Derrotas em casa com Leixões, Guimarães e Belnenses, e fora com Trofense e Braga. Sete jogos, cinco golos marcados e dez sofridos, quatro pontos conquistados. Quatro jogos em casa com Leixões, Naval, Guimarães e Belenenses (três pontos conquistados)

Se acrescentarmos a estes resultados a vitória sobre o Leixões (fora) e sobre o Braga (em casa)para a Taça da Liga (arrecadou-se cerca de cem mil euros), tivemos uma equipa competitiva até 11 de Novembro de 2008, aepsar da derrota com o Gil Vicente para a Taça de Portugal. A partir daí foi o descalabro.

João Eusébio nos últimos jogos, por diversas vezes, deu a entender que era tudo uma questão de competências. Todos pensavamos que se estava a referir à qualidade dos jogadores. Agora sabe-se, porque melhor explicado, que se referia a uma questão de liderança da Direcção. E disse-o ao Presidente da Direcção.

A verdade é que o último jogo foi, dos que vimos, o pior do Rio Ave FC na presente época desportiva. A verdade é que até 11 de Novembro de 2008 o Rio Ave FC estava a cumprir integralmente. A verdade é que o balneário (e não só) deixou de estar blindado a partir de 11 de Novembro de 2008. A verdade é que, tristemente para todos nós (a começar, naturalmente pela Direcção e pelo Presidente da Assembleia Geral - que em caso algum o merecia) estamos em último lugar.

Em vez de se estar a tentar a fuga para a frente, dizendo mal dos jogadores, devem-se procurar as raízes do problema e, depois, apresentarem-se as soluções, que até poderão passar pela aquisição de novos e muitos jogadores (pelo vistos o Rio Ave FC não tem problemas financeiros. Carlos Brito já proibiu os dois juniores de treinar com os séniores, e assim vai melhorando a nossa formação).

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